Azul culpa piloto por permitir que Bolsonaro entrasse em avião sem máscara
Empresa diz ter aplicado “medidas cabíveis” a ele e ao copiloto
A empresa aérea Azul deu explicações à CPI da Covid-19 por permitir que o presidente Jair Bolsonaro entrasse num avião apenas para cumprimentar a tripulação. Segundo a empresa, o culpado foi o piloto da aeronave, e afirma ter punido tanto ele quanto o copiloto. Documento foi obtido pela revista Veja.
“Nota-se que o comandante da aeronave estava fazendo uso da máscara facial de forma adequada, uma vez que estava ciente de sua obrigatoriedade, contudo, diante da presença atípica e inesperada do presidente da República, deixou de conter o ímpeto de manter-se com a máscara no local adequado, no momento em que tirou uma foto”, diz a nota.
Sem entrar em detalhes, afirma ter tomado as “medidas cabíveis” para punir o piloto. Fez questão de ressaltar que o mesmo usava máscara. Afirmou também que caberia ao GSI (Gabinete de Segurança Institucional) a orientação ao presidente para cumprir as recomendações sanitárias.
Bolsonaro entrou no avião e ouviu desde apoio a gritos de “genocida” no dia 11 de junho, em Vitória (ES). Após o ocorrido, senadores pediram explicações da companhia, por deixar o presidente entrar sem máscara e provocar aglomeração.
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