Segundo as investigações, o veículo estava no nome de Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos. De acordo com o Boletim de Ocorrência da Polícia Civil, o homem morto é o dono do carro.
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Segundo as investigações, o veículo estava no nome de Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos. De acordo com o Boletim de Ocorrência da Polícia Civil, o homem morto é o dono do carro.

Polícia Federal (PF) segue, nesta sexta-feira (15), a extração de dados do celular de Francisco Wanderley Luiz , autor dos ataques com bombas contra o Supremo Tribunal Federal (STF) na noite de quarta-feira (13). O aparelho foi apreendido na manhã de quinta-feira (14), dentro de um trailer de Wanderley, localizado em um estacionamento nas proximidades do STF e da Câmara dos Deputados.

A perícia do celular está sendo realizada no Instituto Nacional de Criminalística (INC) da PF, e já foram analisadas as primeiras mensagens. Segundo fontes próximas à investigação, as informações extraídas do aparelho poderão esclarecer se Wanderley contou com apoio de outras pessoas e quais eram seus planos detalhados para o ataque.

Investigações preliminares indicam que uma das últimas mensagens enviadas por Francisco Wanderley foi para seu filho, que está em viagem no Paraná. O filho prestou depoimento à PF e relatou que recebeu uma mensagem de despedida do pai, mas só compreendeu o significado dela após o atentado ser noticiado.

Além disso, a ex-mulher de Wanderley também foi ouvida pela Polícia Federal. Ela afirmou que o plano de Francisco Wanderley era assassinar o ministro Alexandre de Moraes, do STF, e qualquer outra pessoa que estivesse presente no momento do ataque.

“[Ele] queria matar o ministro Alexandre de Moraes e quem mais estivesse junto na hora do atentado”, relatou a ex-mulher aos agentes.

A investigação está sendo conduzida pela divisão antiterrorismo da PF, que agora foca na análise dos dados extraídos do celular para entender melhor o contexto do ataque e possíveis conexões com grupos ou ideologias extremistas.