Um homem foi preso pela Polícia Civil após confessar que matou o professor Gilson Cruz Nunes, de 63 anos. O professor estava desaparecido desde o dia 4 de maio e a família e órgãos de Segurança Pública faziam buscas, principalmente pela Praia da Penha, em João Pessoa, após o assassino realizar uma denúncia falsa alegando que a vítima havia desaparecido na região. Na verdade, o corpo do professor já estava enterrado em Massaranduba.
A equipe da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Campina Grande iniciou as investigações, identificou o autor do crime e as circunstâncias do delito. O trabalho contou com o apoio da Delegacia de Crimes contra a Pessoa (DCCPES) da Capital, do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) e da Unidade de Inteligência da Polícia Civil (Unintelpol). O assassino confesso está preso e foi apresentado à Justiça.
O desaparecimento
O homem registrou boletim de ocorrência relatando que Gilson teria desaparecido na Praia da Penha, em João Pessoa, no dia 4 de maio, contando que estava na companhia do professor em viagens pelo Litoral da Paraíba. O Corpo de Bombeiros e o Grupamento Tático Aéreo (GTA) chegaram a fazer buscas por Gilson na Praia da Penha.
No andamento das investigações, a Polícia Civil constatou que o relato era uma farsa. O trabalho investigativo revelou que o próprio comunicante do suposto desaparecimento de Gilson foi quem matou o professor.
O crime foi cometido no dia 4, no bairro do Cuité, em Campina Grande. A vítima foi assassinada a golpes de faca e, depois, o assassino levou o corpo para a zona rural de Massaranduba, onde enterrou o cadáver no orquidário que pertencia a Gilson. O local estava concretado.
Diante das provas técnicas colhidas, o homem de 29 anos foi preso em flagrante na tarde desse sábado (10). Ele foi encaminhado à DHPP, onde foi ouvido e, na companhia do seu advogado, confessou o crime. Ele foi autuado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.