Melhor documentário - “Navalny”: O filme conta a história do líder da oposição ao governo Putin, Alexey Navalny. O político e ativista, que chegou a sofrer uma tentativa de envenenamento em 2020, foi condenado a nove anos de prisão na Rússia.
Reprodução: Flipar
Melhor documentário – “Navalny”: O filme conta a história do líder da oposição ao governo Putin, Alexey Navalny. O político e ativista, que chegou a sofrer uma tentativa de envenenamento em 2020, foi condenado a nove anos de prisão na Rússia.

Na manhã desta sexta-feira (16), foi confirmada a morte de Alexei Navalny, opositor do presidente da Rússia, Vladimir Putin. Segundo as informações da agência de notícias Reuters, o ex-advogado estava preso na prisão de Yamalo-Nenets há cerca de três anos.

Navalny ganhou fama há dez anos quando satirizou a elite do presidente Putin. Ele ainda fez acusações de corrupção do governo russo. Até o momento, não há informações da causa da morte do ex-advogado.

Entretanto, essa não é a primeira morte suspeita de um opositor do chefe do governo russo. Em agosto de 2023, um jato executivo do grupo mercenário Wagner caiu em Tver, matando o chefe do grupo, Yevgeny Prigozhin , e o comandante do grupo paramilitar, Dmitry Utkin . O grupo se manifestou fortemente contra Putin sobre o desenrolar da guerra na Ucrânia. Ao todo, 10 pessoas estavam na aeronave.

Em 2013, o magnata russo e ex-autoridade do Kremlin,  Boris Berezovsky , foi morto em Londres. O magnata era um dos críticos mais ferozes da Putin. Ele chegou a ser exilado em 2000 assim que Putin chegou ao poder. Ele foi encontrado morto no banheiro de sua residência, com sinais de enforcamento. Na época, o Kremlin informou que Berezovsky teria escrito ao presidente russo pedindo perdão.

Também no Reino Unido, o ex-espião russo Serguei Skripal e sua filha, Yulia, foram inicialmente contaminados com um agente tóxico em 2018. Ambos foram encontrados inconscientes no banco de um parque na cidade. Segundo as autoridades britânicas, a Rússia teria sido a culpada do ataque. A toxina utilizada foi a Novichok, foi concebido pelo setor militar soviético há décadas.

Vladimir Kara-Murza , um jornalista e ativista que é formado no Reino Unido, foi vítima de dois envenenamentos misteriosos. O primeiro em 2014 e o segundo em 2017. Ele ficou em coma por conta dos ataques. Kara-Murza liderou, em 2011, os esforços da oposição para garantir sanções internacionais contra pessoas que violem os direitos humanos no país.