UM BARCO FURADO: Por Rui Leitao
UM BARCO FURADO: Por Rui Leitao
A sensação é de que estamos num barco furado, no Brasil de hoje. E o pior, sem rumo, e prestes a afundar. Quem está no comando do barco, não se dá conta de que concorre para o que o buraco aumente cada vez mais. O que nos dá ainda algum ânimo é vislumbrarmos terra no horizonte. Não há outra alternativa, a não ser pularmos desse barco, antes do naufrágio coletivo, e nadarmos em direção à terra firme.
Lamentável que alguns passageiros do barco, continuem acreditando que ele não corre risco de afundar. E continuam confiando no comandante da embarcação, mesmo com as evidências de que todos estão próximos de um iminente naufrágio. Não percebem a incompetência de quem delegaram a responsabilidade de conduzi-los e permanecem como se não estivessem em perigo.
Continuar no barco furado, em meio a essa tempestade que nos assusta, é cometer suicídio político. Sem alguém que saiba remar com rapidez, antes que ele seja submerso pelas águas, só nos resta saltar e nadar com coragem até que alcancemos o solo que representa a nossa salvação. E aí, se precisarmos navegar em outros mares, ainda que enfrentando ondas bravias, escolhamos alguém que tenha domínio da embarcação. Seja experiente para enfrentar crises, porque soube vencê-las em outras oportunidades em que comandava o barco. Assim, não viveremos a intranquilidade das incertezas do futuro, causadas por timoneiros despreparados.
O buraco que se abriu nessa nau desgovernada, não nos permitirá chegar a um porto seguro. Se estivermos em alto mar, nademos guiados pelas estrelas para encontrarmos o caminho certo a ser seguido. As estrelas sempre foram os sinais que oferecem as chances de nos guiar quando nos encontramos na escuridão. Que fiquem no barco furado, aqueles que não têm a coragem de nadar em direção
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