Em carta de Natal, Secretários de Saúde defendem que vacina para crianças contra a covid-19 não precise de prescrição
Contrariando a fala do Ministro da Saúde, Marcelo Queiro, o Conass alerta que não cumprirá a exigência de receita médica para vacinar crianças, e revela indignação com o posicionamento do governo acerca do tema.
Em carta de Natal enviada às crianças publicada nesta sexta-feira (24), o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) disse, que não irá exigir prescrição médica para vacinação infantil contra a Covid-19.
Contrariando a fala do Ministro da Saúde, Marcelo Queiro, o Conass alerta que não cumprirá a exigência de receita médica para vacinar crianças, e revela indignação com o posicionamento do governo acerca do tema.
“Infelizmente, há quem ache natural perder a vida de vocês, pequeninos, para o coronavírus. Mas com o Zé Gotinha já vencemos a poliomielite, o sarampo e mais de 20 doenças imunopreveníveis. Por isso, no lugar de dificultar, a gente procura facilitar a vacinação de todos os brasileirinhos”, diz a carta.
Os secretários também avaliam que não há necessidade da exigência e estudam uma posição oficial com foco em fazer as vacinas chegarem aos municípios.
“Eu sei que ninguém gosta de agulhas, mas vocês não precisam ter medo! Os cientistas do mundo inteiro apontam a segurança e eficácia da vacina para crianças! Ela inclusive já começou a ser a aplicada em meninos e meninas de vários países. Infelizmente há quem ache natural perder a vida de vocês, pequeninos, para o coronavírus. Mas com o Zé Gotinha já vencemos a poliomelite, o sarampo e mais de 20 doenças imunopreviníveis. Por isso, no lugar de dificultar, a gente procura facilitar a vacinação de todos os brasileirinhos”, disse na carta, o presidente do Conselho, Carlos Lula.
A Agência Naconal de Vigilância Sanitária (Anvisa), autorizou a vacinação infantil com o imunizante Pfizer no dia 16 de dezembro. Mas, o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, declarou que só recomendará a vacinação para crianças de 5 a 11 anos com prescrição médica e consentimento dos pais ou responsáveis.
O ministério também afirmou que uma consulta pública será feita para que a sociedade se manifeste sobre o assunto. A pesquisa ficará aberta até o dia 2 de janeiro de 2022.
A carta dirige-se às crianças em forma de mensagem de Natal. Confira:
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