Postura de estadista por: Valter Nogueira
Pelo andar da carruagem, com base nas ações pertinentes em meio à pandemia em decorrência do novo Coronavírus (Covid-19), o presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), dá sinais de que poderá, em breve, alçar voos mais altos na carreira política. O senador mineiro tem postura de estadista.
Primeiro, e ante a inércia do presidente da República, o senador Pacheco enviou, no dia 19 de março, uma carta à vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, pedindo socorro com a vacinação no Brasil.
A iniciativa do presidente do Congresso tem a intenção de convencer autoridades daquele país a conceder uma “autorização especial para a aquisição, pelo governo brasileiro, de doses de vacina estocadas nos EUA e ainda sem previsão de utilização”.
Na carta enviada ao governo norte-americano, Rodrigo Pacheco lembra que o Brasil e os EUA são as duas nações mais atingidas pela pandemia. E admite, no documento, que, com o fim do governo Donald Trump, o combate nos Estados Unidos ganhou eficiência.
Não é a primeira vez que um representante de Poder que não o chefe do Executivo age para tentar garantir, em nome do governo federal, mais imunizantes à população brasileira. Todavia, a posição firme de Pacheco é emblemática.
Segundo Ato
Nesta quarta-feira (24) a figura política de Pacheco se agigantou, tomou dimensão de líder nacional. O senador, ciente de seu papel, tratou logo de convocar os governadores para uma primeira reunião após a criação do comitê anti-Covid. O encontro foi marcado para sexta-feira (26), às 8h, a ser realizado de forma virtual.
O presidente do Senado será o porta-voz dos governadores.
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