“MENINOS, EU VI” Por Gilvan de Brito
“MENINOS, EU VI” Por Gilvan de Brito
Vou fazer uso aqui de uma expressão cunhada pelo repórter Joel Silveira, que dava título a sua coluna, quando correspondente brasileiro da Segunda Guerra mundial para os jornais dos Diários Associados, na década de 1940, para dizer que tive o desprazer de ver no nosso país uma pandemia alastrar-se progressivamente (até agora perto de 200 mil mortes) e a tristeza de presenciar pela TV um genocídio brasileiro dentro dessa epidemia que atinge toda a Terra, neste fatídico ano de 2020.
Quero dizer com profundo pesar, como jornalista-observador, que pelo menos 90 mil dessas mortes poderiam ter sido evitadas através de uma ação eficiente dos governos, que incentivaram aglomerações, desacreditaram o uso de máscaras contra o vírus e agora não avançam sobra a vacinação do povo, criando espaços para outro genocídio.
Lamentável porque cada dia sem vacina representa centenas de mortes encomendadas. Enquanto isso, os nossos vizinhos do Continente já estão se vacinando. Aos que vem resistindo a tudo isso, quero expressar os meus sinceros votos de um suportável Natal e a esperança de um Ano Novo diferente.
www.repoteriedoferreira.com.br Gilvan de Brito-Jornalista, advogado e escritor