Colisão entre trens mata 38 na Grécia
Comboios se chocaram em alta velocidade nos arredores de Larissa
Uma colisão entre um trem de carga e outro de passageiros deixou pelo menos 38 mortos e 85 feridos na Grécia na noite da última terça-feira (28).
O acidente ocorreu nos arredores de Larissa , no centro do país, na linha entre a capital Atenas e Tessalônica.
Dos 85 indivíduos feridos, 66 estão internados, sendo seis em unidades de terapia intensiva (UTIs).
No entanto, os socorristas temem que o número de vítimas ainda possa aumentar, uma vez que diversas pessoas ficaram presas nos primeiros vagões do trem de passageiros, que levava 350 viajantes.
As causas da colisão estão sendo investigadas, mas a polícia já prendeu o chefe da estação ferroviária de Larissa. O trem de passageiros viajava de Atenas para Tessalônica, enquanto o comboio de carga fazia o trajeto no sentido oposto.
Segundo a BBC, os dois trens trafegavam em alta velocidade porque não sabiam da presença um do outro, e o impacto foi tão forte que “não sobrou nada dos primeiros vagões”.
O primeiro-ministro grego, Kyriákos Mitsotákis, viajou para o local do acidente e decretou três dias de luto nacional em homenagem às vítimas.
Já a premiê da Itália, Giorgia Meloni, expressou “profundo luto e comoção” ao povo grego e enviou as “mais sentidas condolências às famílias das vítimas e o desejo de uma pronta recuperação a todos os feridos”.
Por sua vez, o papa Francisco mandou uma mensagem de condolências pelas vítimas do desastre ferroviário.
O documento, assinado pelo secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, diz que o pontífice ficou “entristecido ao saber da perda de vidas e dos feridos provocados pela colisão de trens perto de Larissa”.
“Ele assegura suas orações para todos os afetados por essa tragédia. Confiando as almas dos mortos à amorosa misericórdia de Deus, ele oferece sentidas condolências às famílias em luto por seus entes queridos”, afirma o telegrama. O Papa também abençoa “os feridos, socorristas e todos aqueles que prestam assistência” na tragédia.