“DELÍRIOS DA VAGINA” Por: Gilvan de Brito
“DELÍRIOS DA VAGINA”
Quando escrevi o livro “Delírios da Vagina”,esgotado em 15 dias, resolvi incluir uma prosa poética falando de mim próprio, numa singela homenagem:
NÃO TE ESQUEÇAS
Gilvan de Brito
Sou como um rio
Que desce a serra
Ganha a planície
E segue garboso
Pelas curvas ensaiadas
Fluindo até o mar.
Quando a chuva cai
Intensamente
E aumenta meu volume
Corro indomável
Devastando barreiras
Pelos velhos caminhos.
E de outras vezes
A falta de chuvas
Deixa-me magro
Domado, empossado
Quase parado
Triste e amargurado.
Mas é bom ser um rio
Onde uma bela mulher
Toma banho todas as tardes
E lava a xereca
No espelho d´agua
Enquanto conversa comigo.