Campanha “Meu corpo não é sua folia” é lançada na Paraíba
Trata-se de uma campanha de conscientização e educativa que visa alertar a população sobre as violências e que ocorre há três anos.
A campanha “Meu corpo não é sua folia”, que é geralmente lançada no período de Carnaval por conta das aglomerações em blocos e aborda a questão da importunação sexual, será diferente este ano por conta da pandemia do novo coronavírus. Em vários municípios paraibanos, os eventos foram cancelados assim como o ponto facultativo do período suspenso como medida de prevenção a covid-19. Parte da população deve ficar em casa assistindo as lives que estão programas. Serão nessas programações em que haverá a inserção da campanha.
Este ano, devido o distanciamento social será a medida recomenda para prevenção do coronavírus, a campanha visa abordar todos os tipos de violêncio, tendo em vista que vítima e agressor poderão estar na mesma casa. De acordo com a coordenadora da Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher, a delegada Maísa Félix, a campanha é educativa e de consciencialização da população sobre a necessidade de denunciar.
“Nós sabemos que as festas de momo é uma das mais populares, apesar do momento de pandemia, o bom senso pede que fique em casa, é exatamente aí que não poderíamos de deixar de fazer a campanha porque vai ser casa, no sábado e no domingo, que é o sábado de Zé Pereira e o domingo de Carnaval que nós vamos ter live dentro de casa”, comentou em conversa ao ClickPB, destacando que há ainda diversas mulheres que não conseguiram denunciar a violência: “não tiverem essa oportunidade, esse
A coordenadora da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), juíza Graziela Queiroga, reforçou que apesar do momento pandêmico se fez necessário fazer a campanha, que chega ao terceiro ano consecutivo. O foco sempre foi a questão da importunação sexual, mas que este ano irá abordar todas as formas de violência. “A violência domestica é crime e é cometida nos ambientes familiares, a partir do momento que a gente pede fique em casa, a gente também traz a discussão de que as mulheres não hesitem e peçam ajuda”, ressaltou
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