PATRULHAS IDEOLÓGICAS: Escrito Po Gilvan de Brito
PATRULHAS IDEOLÓGICAS: Escrito Po Gilvan de Brito
Lendo ontem na Folha de S. Paulo, comentário sobre livros, de João Pereira Coutinho – escritor e cientista político pela Universidade Católica Portuguesa – que considera as patrulhas ideológicas muito parecidas e até semelhantes àqueles a quem combatem, logo transportei-me para este Facebook. É a pura verdade, e estão disseminadas neste espaço.
Não é difícil identificá-las, diante da agressividade e da forma como premiam aqueles com quem não concordam, utilizando-se de todos os adjetivos existentes nos dicionários populares de gírias e da linguagem chula. Isso é desestimulante. Quando alguém leva um assunto sério a debate, nesta mídia, e espera que outras pessoas venham enriquecer o tema, e apontar saídas, eis que, algumas vezes, surgem os agressores que não concordam com aqueles argumentos e passam a contestá-los, radicalizando de forma pejorativa, desagradável e às vezes, obscena.
Muitos utilizam, por exemplo, o termo “fascista”, mas poucos sabem a etimologia (vocábulos que originam outros), conceito, definição e significado desta palavra (como surgiu e o que representa), quando classifica o autor de um comentário, usando a mesma linguagem e costumes com a qual pretende enquadrá-lo. Enfim, vestindo a carapuça, aquelas pessoas de acentuado extremo (direita ou esquerda), que sentem o prazer ignóbil e perverso de chamar gratuitamente alguém de fascistas, são bem parecidas com elas. Chegam no ponto onde os ideologicamente mais extremados se aproximam, se tocam e se confundem. Foto: em tempos de fascismo (Mussoline) e nazismo (Hitler).
www.reporteriedoferreira.com.br Por Gilvan de Brito- Jornalista, advogado e escritor