ELEIÇÃO DA ACADEMIA PARAIBANA DE LETRAS: Escrito Por Gilvan de Bito

ELEIÇÃO DA ACADEMIA PARAIBANA DE LETRAS: Escrito Por Gilvan de Bito

Estou publicando neste FACE, diariamente, a capa de cada um dos 140 livros de minha autoria (com a respectiva sinopse), até a data da eleição. Quero mostrar a minha intimidade com as letras, exigência da Academia, para justificar a candidatura.

5º livro: “NÃO ME CHAMEM VANDRÉ”, 270p, Editora Patmos (pode ser encontrado na livraria Leitura, do shopping Manaíra).

Breve resumo:

QUEM VEM LÁ?

Este é um livro sobre o silencio, um livro que não emite qualquer som, de tão calado e de tão cabisbaixo, de tão triste e sombrio de choro, que vive a delirar sobre sua vida e até mesmo sobre seu nome, se camarada. “Quem sou eu?, o que estou fazendo aqui, para onde quero ir?” Um livro de perguntas sem respostas. Um livro que se propõe a perguntar sobre sua vida às paredes, quatro paredes de um apartamento no centro de São Paulo, numa penumbra em poeira, livros e jornais velhos, de quartos silenciosos e um fantasma que perambula pela casa como se nada fosse, um advogado aposentado, talvez, um artista desconhecido de si mesmo, em seu país, talvez. Um artista que “resolveu” quebrar todos os espelhos da casa para que nunca mais fosse encontrado. Um livro sobre o silencio guardado numa gaveta da história, história que começa em 12 de setembro de 1935 em João Pessoa e termina em 1968 em São Paulo, quando resolve mudar de nome, passando a se chamar Geraldo Pedrosa de Araujo Dias, um nome que até então ninguém sabia oficialmente existir. O artista Geraldo Vandré está situado nesse tempo quebrado, retempo, distempo por onde a cabeça de uma pessoa não consegue mais penetrar.

“NÃO ME CHAMEM VANDRÉ”, é um livro escrito pelo jornalista e escritor paraibano Gilvan de Brito, que ousa acender a luz sobre a história de um dos artistas paraibanos mais importantes e incisivos do Brasil nos últimos tempos, reconhecido em sua época (anos 60) até à atualidade, e que mesmo distante do cantor, compositor e advogado Geraldo Pedrosa (a quem, inclusive não conhece pessoalmente), consegue perceber e entender como personagem da história política e cultural do país, para sentar junto com ele, num encontro fictício (e todas as biografias não autorizadas soam como algo de “fronteira” entre a verdade dos fatos vividos publicamente e registrados pela história (imprensa, indústria cultural) , e a verdade de quem se deixa viver atrás da porta da história, e de como ele quer ser tratado, mesmo que contradiga o interesse popular formado e montado pela indústria cultural em tantas décadas.

www.reporteriedoferreira.com.br  Por Gilvan de Brito, Jornalista, advogado e historiador.