Hugo Motta rejeita pressão por anistia a golpistas e defende prioridade nas pautas sociais: “Momento de união”

Hugo Motta (Republicanos), Presidente da Câmara dos Deputados – Foto: Kayo Magalhães / Agência Câmara de Notícias.

O presidente da Câmara dos Deputados, deputado federal Hugo Motta (Republicanos), utilizou o seu perfil no Instagram nesta quarta-feira (2) para enviar uma mensagem clara aos parlamentares e grupos próximos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que têm pressionado pela votação de um projeto de anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

Através de uma postagem, Motta afirmou que o momento exige um foco em temas que realmente interessem à população. “Saúde, educação, segurança e redução da inflação. Essas são as pautas que o brasileiro quer discutir. O momento político do Brasil requer uma busca por pautas que tragam união à Câmara”, escreveu nas redes sociais, deixando claro que, por ora, a proposta de anistia não deve ser uma prioridade.

Sua manifestação foi uma reafirmação de sua posição contrária à votação da proposta de anistia no curto prazo, apesar da pressão crescente de setores ligados ao bolsonarismo. O presidente da Câmara dos Deputados defendeu que o Congresso Nacional deve se concentrar em questões que realmente atendem às necessidades da população.

Confira abaixo a publicação no perfil do Instagram de Hugo Motta:

 




A REFORMA TRIBUTÁRIA – EXPECTATIVA E ALERTA Por Francisco Nóbrega dos Santos

A REFORMA TRIBUTÁRIA – EXPECTATIVA E ALERTA

Por Francisco Nóbrega dos Santos

 

O Brasil já viveu e ainda vive momentos de incerteza e instabilidade sócio-econômica. E esse quadro tende a evoluir com os desacertos da política social no decorrer do tempo enquanto não se adotar medidas de impacto, muitas dessas, dolorosas, porém necessárias.

Reportamo-nos à complexidade reinante, secular e evolutiva na administração fazendária do País, que vive momentos de oscilação e insegurança em razão de uma política equivocada, fiscalista e anti-isonômica, tendente a agravar a incerteza e a descrença do povo para com seus governantes.

O País já houvera sinalizado com a vigência do Decreto-Lei 200/66 que introduziu medidas fortes, tidas como ditatoriais, porém de estabilidade financeira dos governados. Essa poderosa e impositiva legislação dera ensejo a outras normas regulatórias que, em tese, trouxeram mudanças necessárias, porém pouco aplicáveis.

Com o advento da Lei 5.172/66 – O código Tributário Nacional flexibilizou-se a oportunidade de se introduzir melhorias e efeitos benéficos para a população brasileira, que vem vivendo e sofrendo momentos de incerteza.

Agora, embora tardiamente, surgiu uma oportunidade de se ajustar as desigualdades sociais decorrentes de uma política centralizadora da UNIÃO, que, de forma divergente do princípio de isonomia preconizado na Constituição Brasileira, mantém uma cruel distribuição das rendas, de forma muito injusta e que penaliza os Estados e muito mais os Municípios.

É do conhecimento dos tecnocratas que sempre estiveram à frente da elaboração das normas constitucionais que versam sobre isonomia, princípios fundamentais norteadores das leis que traçam diretrizes sobre a aplicação das receitas da União, dos Estados e dos Municípios, carecem de uma visão mais voltada para um importante princípio – capacidade contributiva, essa reconhecida com uma visão extrafiscal, que sendo posta em prática, tornaria menos crucial a vida do contribuinte, notadamente a classe menos abastada.

É preciso ressaltar que o Município brasileiro, contemplado de autonomia em razão de sua forma constituída de integrante estatal da Federação e sendo essa peculiaridade só nossa, pois em nenhum estado soberano consta o Município como peça do regime federativo, constitucionalmente reconhecido. Dessa posição singular resulta em sua autonomia político-administrativa, diversamente do que ocorre em outras federações, onde os municípios são circunscrições meramente administrativas. Como é do conhecimento dos políticos – técnicos e tecnocratas onde estão asseguradas na Constituição Brasileira a autonomia para todos os assuntos de interesse local e se expressa no tríplice aspecto: político (composição eletiva do governo e edições de normas locais); administrativo (administração e execução dos serviços públicos locais); financeiro;(decretação,aplicação e arrecadação dos tributos locais).

À luz desses princípios norteadores e que regem os Municípios Brasileiros, não resta qualquer sombra de dúvida de que o poder municipal está arquitetado nas cláusulas sólidas da Carta Magna e por isso não deve curvar-se ao poder centralizador que a União impõe aos Municípios.

É por demais importante ressaltar que o País, atualmente, constituído em mais cinco mil e quinhentos municípios, o que representam, em sentido amplo as células “mater” de uma nação como a nossa, detentora um poder singular e inquestionável merecendo, pois, mais respeito institucional.

Devem, pois, Estados e Municípios, enquanto há tempo, formarem uma fortíssima corrente em defesa de uma reforma justa e igualitária, em tese de uma mudança que não venha trocar seis por meia dúzia, pois a omissão poderá inviabilizar a gestão pública de um importante e fortíssimo segmento político, já agonizando ante a injusta distr…

www.reporteriedoferreira.com.br  Por Francisco Nóbrega dos Santos- Advogado, jornalista, poeta e escritor




João Azevêdo dá a senha para disputar Senado: “Unidade da base e dos partidos”

Governador João Azevêdo (PSB) durante entrevista à imprensa em João Pessoa

O governador João Azevêdo (PSB) afirmou, na manhã desta sexta-feira (20) durante agenda em Cabaceiras, no Cariri, que espera união dos partidos e unidade da base para poder se desincompatibilizar do cargo e disputar o mandato se senador nas eleições de 2026.

“Tenho dito que esse é um processo natural, mas não é obrigatório. Espero que tenhamos um ambiente de unidade e união entre os partidos da base para montar uma grande chapa em 2026”, avisou.

Azevêdo, no entanto, disse que essa não tem sido a prioridade nesse momento. “Ninguém está tratando disso agora. Precisamos estar focados na gestão. Em 2024 temos que fortalecer os partidos da base e ver os nomes que vão ser colocados em 2026”, ponderou.

“Eu tenho dito que 2026 só vamos discutir em 2026. Vamos ter 223 candidatos a prefeitos. Em 2024 o foco político é esse. Não há como chegar em 2026 sem passar por 2026”

www.reporteriedoferreira.com.br/MaisPB




7 de setembro: boicote bolsonarista fracassa e desfile celebrará união

Tema do desfile será: “Democracia, soberania e união”; solenidade será iniciada às 9h de quinta-feira (7)

Desfile das celebrações de '7 de Setembro' (Dia da Independência do Brasil)
Arquivo – Governo Federal

Desfile das celebrações de ‘7 de Setembro’ (Dia da Independência do Brasil)

À medida que se aproxima o “Dia da Independência do Brasil” apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) usam as redes sociais para promover um boicote à solenidade. Contudo, o Governo Federal e as Forças Armadas garentem que as celebrações ocorrerão como programado, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro têm espalhado, em páginas das Forças Armadas nas redes sociais, pedidos para que o evento não conte com os tradicionais desfiles militares. Sem sucesso.

O início das festividades está previsto para às 9h desta quinta-feira (7). A solenidade deve durar cerca de duas horas e tem como tema “Democracia, soberania e união”.

Estão confirmadas as presenças do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e diversas outras autoridades governamentais e das Forças Armadas.

Inicio com a banda da Cavalaria

O evento terá abertura com apresentação da Fanfarra do 1º Regimento da Cavalaria de Guardas (1ºRCG), conhecidos como os Dragões da Independência, e o coral dos alunos do Colégio Militar de Brasília, que executarão os Hinos Nacional Brasileiro e da Independência.

Em seguida, o general de Divisão Ricardo Piai Carmona , comandante militar do Planalto, apresentará a tropa ao presidente e solicitará autorização para iniciar o desfile.

O desfile começará com o medalhista de ouro no boxe nas Olimpíadas de Tóquio-2020, o 3º sargento Hebert Conceição , conduzindo o fogo simbólico da Pátria, ao lado de esportistas e alunos dos colégios militares de Brasília.

O tema “Com Educação se constrói um país” será destacado no desfile escolar, com a participação de mais de 550 alunos de escolas públicas e projetos sociais do Distrito Federal.

O desfile também incluirá quatro eixos temáticos:

“Paz e Soberania” , com militares das Forças Armadas que participaram de missões de paz das Nações Unidas e membros de associações que preservam a memória da Força Expedicionária Brasileira;

“Ciência e Tecnologia” , com alunos dos Institutos Militares de Engenharia e Aeronáutica, além de engenheiros militares da Marinha do Brasil;

“Saúde e Vacinação”, representadas por profissionais de saúde das três Forças Armadas;

“Defesa da Amazônia” , com militares do Exército Brasileiro, incluindo soldados de origem indígena da 2ª Brigada de Infantaria de Selva, de São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas.

Participação das Forças Armadas

O desfile contará com a participação de cerca de 2 mil militares a pé, incluindo aproximadamente 600 da Marinha do Brasil, 1 mil do Exército Brasileiro e 400 da Força Aérea Brasileira.

Além disso, veículos e tropas de diversas organizações militares participarão do evento, que será comandado pelo general de Brigada Ricardo de Castro Trovizo, comandante da 11ª Região Militar.

A Marinha iniciará o desfile, seguida pela apresentação da Banda Marcial do Corpo de Fuzileiros Navais e outros destacamentos navais.

O Exército Brasileiro celebrará os 220 anos do nascimento de Luiz Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, com a participação de diversos grupos, incluindo cadetes da Academia Militar das Agulhas Negras e alunos do Colégio Militar de Brasília.

Desfile aéreo

O desfile aéreo contará com a presença de 12 aeronaves, incluindo helicópteros e aviões da Marinha e da Força Aérea Brasileira, destacando a atuação na defesa e integração do território nacional. A Esquadrilha da Fumaça também fará uma apresentação especial.

O evento será encerrado com o tradicional show aéreo da Esquadrilha da Fumaça da FAB e a apresentação da Pirâmide Humana do Batalhão de Polícia do Exército de Brasília (BPEB), seguida pela passagem do 1º Regimento de Cavalaria de Guarda




Sanny Japiassú disputará presidência da Associação dos Procuradores da Paraíba julho 20, 2023

A Procuradora do Estado Sanny Japiassú registrou nesta quarta, 19, a chapa – Aspas para Todos – União e Movimento, que irá disputar a eleição da Associação dos Procuradores do Estado da Paraíba. O pleito para definir o comando da Entidade para triênio 2023/2026 acontece no próximo dia 26 – das 09h00 às 17h00 – e terá votação híbrida. A votação será na sede Aspas, que está situada à rua Bancário Francisco Mendes, 86, Pedro Gondim, na capital.

Com a experiência de ter exercido a presidência da Aspas com grande êxito, Sanny destacou que vai trabalhar para apresentar à sociedade todas as informações acerca do trabalho relevante desenvolvido pelos procuradores de Estado, “somos defensores de toda a sociedade ao defender os interesses do Estado, porém nossa categoria vive a realidade de ter um dos piores salários do país, apesar de todos os ganhos que geramos para a Paraíba, declarou.

“São poucos dias de campanha e durante esse período vamos apresentar cada uma das 10 propostas para a categoria dos procuradores que consideramos essenciais para o bom desempenho das nossas funções com uma perfeita prestação de serviços à sociedade”, destacou Sanny Japiassú.

A chapa Aspas para Todos – União e Movimento, ficou definida da seguinte forma:
Diretoria Executiva:
Presidente: Sanny Japiassú
Vice-Presidente: Adriano Carvalho
Secretária-Geral: Silvano Simões
Diretora Administrativo – Financeira: Rachel Lucena
Diretor de Relações Institucionais: Ricardo Lucena
Diretora de Inativos: Walquiria Veloso
Diretor Acadêmico: Pablo Dayan

Conselho Deliberativo (Candidatas e Candidatos)
Solon Benevides
Carlos Arthur de Almeida
Paulo Renato Bezerra
Francisco Franca
Eliphas Toscano
Ligia Dantas
Glauberto Bezerra
Venâncio Viana

Conselho Fiscal (Candidatas e Candidatos)
Jaqueline Alencar
Nicolas Schuindt
Arthur Freire
Sancha Alencar
Adlany Alves




Candidaturas ao Senado de Alexandre Soares (PSOL) e Efraim Filho (União) são divulgadas em sistema do TSE

Nesta quinta-feira (11), o sistema de divulgação de candidaturas e contas da Justiça Eleitoral (Divulgacand) trouxe os nomes dos primeiros candidatos a solicitarem no Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) registro de candidatura ao Senado. Constam no sistema os nomes de Alexandre Soares (PSOL) e Efraim Filho (União).

Alexandre Soares de Melo tem 44 anos e é professor universitário. Segundo o pedido de registro, seu primeiro suplente é Celso Batista, que declarou como ocupação “serventuário da Justiça”. Já o segundo, é Sizenando Leal que atua como professor de ensino médio. 

Efraim de Araújo Morais Filho é advogado e deputado federal pelo estado da Paraíba. Morais disputa o senado na coligação Coragem Para Mudar. O primeiro suplente é André Amaral, empresário e ex-deputado federal. O segundo é o empresário Erik Marinho.

DivulgaCand

Toodos os pedidos de registros de candidatura são divulgados no sistema DivulgaCand, que é atualizado várias vezes ao dia pelo TSE, segundo informou Anália Nóbrega, secretária judiciária e da informação do TRE-PB.

Prazo

O prazo para solicitar registro de candidatura á Justiça Eleitoral termina no próximo dia 15, às 19h.




STF obriga União a compensar quatro estados por perdas de arrecadação do ICMS

As decisões liminares (provisórias) autorizam os governos de Alagoas, Maranhão, Piauí e São Paulo a suspender, de forma imediata, o pagamento das dívidas que têm com a União.

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux e Alexandre de Moraes concederam, nos últimos dias, quatro decisões beneficiando estados que tentam obter compensação financeira do governo federal por perdas de arrecadação do ICMS.

As decisões liminares (provisórias) autorizam os governos de Alagoas, Maranhão, Piauí e São Paulo a suspender, de forma imediata, o pagamento das dívidas que têm com a União e de contratos que têm a União como fiadora. O governo federal pode recorrer em todos os casos.

No fim de junho, o presidente Jair Bolsonaro sancionou lei aprovada pelo Congresso que limitou o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrado sobre itens como diesel, gasolina, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo. A arrecadação desse imposto vai para os cofres de estados (75%) e municípios (25%).

A lei define que um dos mecanismos para compensar as perdas de ICMS é deduzir esses valores das parcelas que os governos locais repassam à União, mês a mês, para pagar dívidas. Esse mecanismo, no entanto, só vale para as perdas que ultrapassarem o percentual de 5% em relação ao que foi arrecadado em ICMS no ano passado.

O governo de Alagoas, por exemplo, argumenta na ação ao STF que esse mecanismo de compensação já deveria ter sido definido – e que o efeito deveria ser imediato. Já o estado do Maranhão diz que, com a redução do ICMS, ficou impossibilitado de honrar um empréstimo contraído em 2013 e que tem a União como garantidora.



COISAS DO JORNALISMO: Por Gilvan de Brito

COISAS DO JORNALISMO: Por Gilvan de Brito

 

Quem não tem seus momentos sublimes na vida jornalística, sempre ao lado de Inteligências brilhantes que incentivavam a desenvolver os conhecimentos e mergulhar no infinito, muitas vezes, e só depois é que nos damos conta. Os grandes lances da convivência sadia e elevada surgiu quando fui trabalhar na sala de imprensa do governador Ernani Sátyro, ao lado de Biu Ramos, Jório Machado, Barreto Neto, Martinho Moreira Franco, Luis Augusto Crispim, Frank Ribeiro, Luis Ferreira, equipe constituída por Noaldo Dantas, reunindo a nata do jornalismo paraibano de então. Cada um tinha a sua redação dos jornais de João Pessoa:

Correio, Norte, A União, Jornal da Paraíba, O Momento, Diário da Borborema (que era feito na Capital, e algumas publicações alternativas, chamadas de ocasionários. Chegávamos no começo da noite, saído das redações de cada profissional, subíamos as escadas do prédio de A União, do lado Leste, entrávamos na sala à direita e começávamos a conversar descontraidamente sobre o sexo dos anjos. Depois entrava Noaldo com alguns papéis contendo um roteiro com as notícias das atividades do Governo em todos os campos de atividades.

As notícias brutas trazidas pelos repórteres durante a tarde eram copidescadas com um texto final primoroso que depois eram juntadas as fotos colhidas por Bezerra, Antônio David e distribuídas nas redações. Os editores aproveitavam tudo que se mandava e o governador adorava a seleta equipe, pelo que produzia de boa qualidade. De posse a matérias os jornalistas começavam a copidescar, às vezes conversando entre si a respeito de assuntos que sempre envolvia a todos. Então quando não sabíamos de uma coisa qualquer, perguntávamos em voz alta e aquele que soubesse, daria a resposta: Martinho Moreira Franco perguntava: “Quem sabe o plural de blitz?” Frank Ribeiro respondia de lá, sem levantar a cabeça: “blitzen”. Nunca ficou uma dúvida para o dia seguinte.

Um dia Martinho foi fazer uma reportagem do governador em Brejo das Freiras, e produzia uma matéria inusitada sob o título “Não é brejo nem tem freiras” outro dia Noaldo pediu-me uma matéria sobre a Assembleia e eu escrevi: “Legislativo, a essência orgânica da democracia”. Quando Noaldo gostava muito da matéria publicava-a na revista ”Extraordinária”, que também produzíamos. Nós iamos de vento em popa quando Noaldo caiu em desgraça e foi demitido por Ernany Sátyro depois que o jornal A União trocou os nomes do presidente da República escolhido: Ernesto Geisel pelo irmão também general Orlando Geisel. Ernany, cativo dos militares, precisava de uma resposta á altura para acalmar a ditadura e demitiu o secretário da comunicação e toda a diretoria de A União. A equipe esfacelou-se. Não sei por que eu me lembrei dessas coisas hoje de manhã, antes de levantar-me.

www.reporteriedoferreira.com.br   Por Gilvan de Brito, Jornalista, advogado e escritor.




MP 936: Bolsonaro sanciona projeto que autoriza redução de jornada e salário

Decreto que prorroga os prazos máximos dos acordos por mais 60 dias no caso da suspensão e mais 30 dias, de redução salarial, já está pronto

O presidente Jair Bolsonaro sancionou a medida provisória ( MP ) 936 , que autoriza as empresas a negociarem com seus empregados acordos de suspensão temporária do contrato de trabalho e redução de salário, durante a pandemia do novo coronavírus (Sars-Cov-2).

Segundo técnicos do governo, já está pronto o decreto que prorroga os prazos máximos dos acordos por mais 60 dias no caso da suspensão e mais 30 dias , de redução salarial .

MP 936: Bolsonaro sanciona projeto que autoriza redução de jornada e salário

Pablo Jacob / Agência O Globo

MP 936: Bolsonaro sanciona projeto que autoriza redução de jornada e salário

A expectativa é que o decreto seja publicado no mesmo dia da sanção. O presidente anunciou a sanção em suas redes sociais.

As empresas interessadas na prorrogação terão que renegociar com os funcionários acordos já fechados e assegurar estabilidade temporária no emprego por igual período. Editada no início de abril, a MP autoriza a suspensão do contrato de trabalho por 60 dias e redução de salário e jornada, por 90 dias.

A ampliação dos prazos dos acordos por decreto foi incluída na proposta pelo Congresso Nacional , obedecido o limite do período de calamidade pública de 31 de dezembro.

De acordo com a MP , as empresas podem reduzir salários em 25%, 50% ou 70%. Segundo balanço do governo, já foram oficializados 12 milhões de acordos de suspensão de contrato e redução salarial.

Durante a vigência desses acordos, a União entra com uma contrapartida do seguro desemprego para ajudar a complementar a renda dos trabalhadores. A estimativa é de um gasto total de R$ 51,2 bilhões e até agora foram desembolsados R$ 13,9 bilhões.

Senado concluiu a votação da MP no dia 16 de junho, mas a sanção acabou atrasando devido a questões burocráticas na redação final do texto encaminhado ao Planalto . Havia também uma discussão sobre a mudança de mérito na proposta aprovada pela Câmara .

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Ministro suspende dívida da Paraíba com a União em função do coronavírus

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, concedeu mais uma liminar e, desta vez, liberou a Paraíba de pagar por seis meses sua dívida com a União. O ministro determinou que os recursos sejam investidos no combate ao coronavírus.

O Estado informou ao STF que suas dívidas com o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), de abril a dezembro, somam R$ 193,2 milhões.

O ministro já interrompeu temporariamente a quitação dos débitos de São Paulo, Bahia, Paraná e Maranhão com a União.

 

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