Vídeo: mercenários se rebelam contra Putin e ocupam cidades russas

O grupo mercenário acusa Moscou de atacar bases na linha de frente com a Ucrânia e convocou “insurreição armada” contra o comando militar nacional

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|24/06/2023 10:58

Atualizada às 24/06/2023 12:42

Grupo Wagner, mercenários seguem para Moscou
Stringer

Grupo Wagner, mercenários seguem para Moscou

O chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigojín, anunciou no sábado que conquistou a base militar do Exército russo e uma base aérea em Rostov sem nenhum tiro disparado, afirmando ter o apoio da população. O oligarca russo prometeu depor os principais comandantes militares.

Relatos da AFP mencionam a presença de sirenes de ambulâncias e carros de polícia nas ruas da cidade

“Por que o povo nos apoia? Porque estamos marchando em busca de justiça”, afirmou Yevgeny Prigojín, líder do Wagner, a quem o presidente russo, Vladimir Putin, acusou de “traição” em uma mensagem de áudio transmitida pelo Telegram.

Yevgeny Prigozhin é líder do grupo miliciano Wagner
Reprodução

Yevgeny Prigozhin é líder do grupo miliciano Wagner

“Entramos em Rostov e, sem um único disparo, ocupamos o prédio principal.”, disse.

Cidade russa estratégica

Rostov é uma cidade portuária localizada no sul da Rússia a aproximadamente 100 km da fronteira com a Ucrânia, possui importância estratégica , pois é de lá que o comando militar russo no sul do país coordena as operações do exército na nação vizinha.

Um veículo blindado equipado com uma metralhadora e cerca de doze homens uniformizados com braçadeiras prateadas foram avistados em um cruzamento no centro de Rostov, conforme relatado por vários jornalistas. Fontes também contaram que veículos blindados estão estacionados em outros locais da cidade.

Arquivo: Presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse estar aberto ao diálogo sobre a Ucrânia
Kremlin – 18.05.2023

Arquivo: Presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse estar aberto ao diálogo sobre a Ucrânia

Kremlin negou rumores de fuga de Putin de Moscou após insurreição paramilitar Pedestres observam a passagem de veículos militares e homens armados com espingardas, suas braçadeiras prateadas bem visíveis.

Prigojín declarou que suas tropas assumiram o controle do principal centro de comando militar da Rússia para operações na Ucrânia, além de uma base aérea na cidade e prometeu depor os principais comandantes militares, que segundo ele conta com o apoio de 25 mil combatentes.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou neste sábado (24) que a rebelião do Grupo Wagner foi uma “punhalada nas costas” e prometeu punir quem trair as forças armadas russas.

Líder de milícia rompe com Putin e cria tensão na Rússia
Durante o pronunciamento, Putin disse que as Forças Armadas já receberam as ordens necessárias para que todos os responsáveis pelo motin sejam exemplarmente punidos.

“É um golpe para a Rússia, para o nosso povo. E nossas ações para defender a Pátria contra tal ameaça serão duras.”

“Todos aqueles que deliberadamente pisaram no caminho da traição, que prepararam uma insurreição armada, que seguiram o caminho da chantagem e métodos terroristas, sofrerão punição inevitável, responderão tanto à lei quanto ao nosso povo”, afirmou o presidente.

O presidente assumiu que a situação em Rostov-on-Don, cidade tomada pelos mercenários, é complicada, e declarou que será necessário “unir forças” para deixar as diferenças de lado.

Entenda o caso
Yevgeny Prigozhin, chefe do grupo mercenário Wagner, que integra o grupo de apoio a Rússia na guerra, rompeu com o governo Putin  e expôs nesta sexta-feira (23). O posicionamento do líder fez com que os combatentes da organização se mobilizassem contra o presidente russo.

Segundo Prigozhin, o Ministério de Defesa da Rússia foi responsável pelos ataques contra acampamentos do grupo mercenário. Ele garantiu que o grupo irá contra-atacar.

Em sua resposta ao discurso de Putin, o oligarca mercenário acusou Moscou de corrupção e desvio de dinheiro por membros alto escalão do governo e do exército ligados à invasão russa na Ucrânia e agora segue em direção à Moscou.

Por Ig




Rússia ataca Kiev com drones durante madrugada, diz Ucrânia

Casas e prédios comerciais foram danificados na ação; Kiev diz ter abatido maioria dos drones, mas Rússia não mencionou baixas nos ataques

Autoridades ucranianas disseram que Kiev foi atingida por ataques a drones durante a madrugada
Reprodução / Reuters – 20/06.2023

Autoridades ucranianas disseram que Kiev foi atingida por ataques a drones durante a madrugada

Durante a madrugada desta terça-feira (20), a  Rússia realizou ataques a alvos militares e contra a infraestrutura ucraniana, inclusive na capital, Kiev, e na cidade de Lviv, informaram as autoridades da Ucrânia.

O país disse ter abatido 32 dos 35  drones de fabricação iraniana usados nos ataques. De acordo com os oficiais, eles foram lançados da região russa de Bryansk e do Mar de Azov.

O governador regional Maksym Kozytskiy, membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), disse que mais uma “instalação extremamente importante” foi atingida em Lviv. Ele, porém, não deu maiores detalhes sobre qual infraestrutura foi afetada, segundo a agência de notícias Reuters .

As autoridades russas não mencionaram baixas durante os ataques aéreos noturnos. No Telegram , a Força Aérea do país disse que as defesas aéreas estiveram em ação na maior parte das regiões da Ucrânia.

“No entanto, a principal direção de ataque dos drones iranianos foi a região de Kiev. Mais de duas dúzias de Shaheds foram destruídos aqui”, afirmou no aplicativo de mensagens.

Conforme a Reuters , o gabinete do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que os drones atacaram a região de Kiev em várias ondas, com o alerta durante mais de quatro horas.

Segundo os relatos, diversos prédios comerciais e administrativos, além de casas particulares, foram danificados no ataque.

Além disso, o Ministério da Energia do país informou que os destroços da queda dos drones danificaram as linhas de eletricidade em Kiev e na região de Mykolaiv, deixando centenas de moradores sem luz.

O chefe da administração militar de Zaporizhzhia, Yuriy Malashko, disse que a Rússia tinha como alvo a infraestrutura de telecomunicações e as propriedades agrícolas.

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Explosão de barragem na Ucrânia deixou ao menos 500 mortos, diz Kiev

Vítimas viviam em área ocupada pelas forças russas

Explosão de barragem na Ucrânia deixou ao menos 500 mortos, diz Kiev

Por

Ansa

Vídeo publicado pelo presidente da Ucrânia, Zolodymye Zelensky mostra partes da barragem da usina hidrelétrica de Nova Kakhovka foram destruídas.
Reprodução/Twitter – 06.06.2023

Vídeo publicado pelo presidente da Ucrânia, Zolodymye Zelensky mostra partes da barragem da usina hidrelétrica de Nova Kakhovka foram destruídas.

Pelo menos 500 pessoas morreram na  explosão que destruiu parcialmente uma importante barragem na Ucrânia, informou nesta segunda-feira (19) o Centro Nacional de Resistência (CRN).

Mencionado pela rádio RBC-Ukraine, o CRN informou que as vítimas seriam de Oleshky, em Kherson. Elas viviam na margem esquerda do rio Dnipro, que é ocupada pelas forças russas.

“Os ocupantes se recusaram a evacuar aqueles sem passaporte russo”, denunciou o centro ucraniano.

Em meio a um conflito de versões, a dinâmica exata da explosão ainda é incerta, mas o incidente abriu um grande buraco na barragem de Kakhovka.

Diversas ruas de cidades foram tomadas pela água do rio Dnipro.

Ucrânia acusa a Rússia  de ter explodido parte da barragem de propósito para impedir que suas tropas atravessassem o local. Moscou, por sua vez, diz que Kiev provocou o incidente.




Zelensky diz esperar visita de Lula à Ucrânia após ida de Amorim

Declaração se deu após ucraniano se reunir com Celso Amorim nesta quinta-feira (11), em Kiev

Por

iG Último Segundo

Por instrução do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, o chefe do Gabinete da Presidência, Andriy Yermak, participou de um briefing de segurança para uma delegação do Brasil chefiada pelo assessor-chefe do presidente da República Federativa do Brasil, Celso Amorim
Presidencia Ucrania – 11.05.2023

Por instrução do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, o chefe do Gabinete da Presidência, Andriy Yermak, participou de um briefing de segurança para uma delegação do Brasil chefiada pelo assessor-chefe do presidente da República Federativa do Brasil, Celso Amorim

Nesta quinta-feira (11), o  presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse esperar uma visita do  mandatário brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ao país para “continuar o diálogo” sobre a guerra.

A declaração do ucraniano se deu após o  assessor da Presidência da República para Assuntos Internacionais, Celso Amorim, viajar até o país e reunir-se com Zelensky para debater as declarações de Lula sobre o conflito e as negociações de paz.

Nas redes sociais, Zelensky afirmou que teria enfatizado a Amorim que a única forma de impedir os ataques russos seria por meio de um plano de paz formulado pelo próprio país.

O ucraniano ainda disse que, no encontro, eles discutiram a possibilidade de se realizar a “Cúpula Ucrânia-América Latina”. “Espero continuar o diálogo com o Presidente Lula e dar-lhe as boas-vindas à Ucrânia “, afirmou Zelensky.

Em conversa com a Folha de S. Paulo e o jornal O Globo , Amorim disse que o encontro foi positivo para estreitar laços e avançar na tentativa de criar um ‘clube da paz’, um desejo do presidente brasileiro para liderar um acordo entre ucranianos e russos. Entretanto, Celso Amorim reafirmou a necessidade de Ucrânia e Rússia cederem para se chegar a um acordo.

“Não será fácil chegar a uma confluência. Será necessário que os 2 lados cheguem à conclusão de que o custo da guerra é maior do que o custo de certas concessões”, disse Amorim.

Uma visita de Amorim a Kiev passou a ser cobrada após o assessor viajar a Moscou e se reunir com o presidente da Rússia ,  Vladimir Putin, no mês passado.




Guerra: China e Bielorrússia se posicionam em conjunto por cessar-fogo

Presidentes Xi Jinping e Lukashenko apoiaram negociações de paz e se posicionaram contra a politização do conflito

Xi Jinping e Lukashenko se reuniram em Pequim nesta quarta-feira (2)

Reprodução/CCTV

Xi Jinping e Lukashenko se reuniram em Pequim nesta quarta-feira (2)

Xi Jinping e Alexander Lukashenko, presidentes de China e Bielorússia, respectivamente, se posicionaram em conjunto nesta quarta-feira (1) para pedir um cessar-fogo na guerra da Ucrânia,  que já dura mais de um ano desde a invasão da Rússia.

O posicionamento dos dois países aconteceu durante uma reunião realizada em Pequim ente os líderes, e contou ainda com uma solicitação para que haja um acordo político para a resolução do conflito.

“O cerne da posição da China é pedir paz e encorajar negociações, e que as legítimas preocupações de segurança de todos os países sejam respeitadas”, disse Xi, de acordo com a CCTV, emissora estatal chinesa.

O presidente chinês ainda fez claras referências aos Estados Unidos e seus aliados que estão apoiando os ucranianos, pontuando que essas nações devem parar de “politizar” a guerra entre Rússia e Ucrânia.

“Países relevantes devem parar de politizar e usar a economia mundial como sua ferramenta, e devem tomar medidas que realmente promovam um cessar-fogo e parem a guerra”, complementou Xi.

Lukashenko, por sua vez, endossou os posicionamentos chineses em relação ao conflito e afirmou ser de suma importância buscar mecanismos para resolver essa crise diplomática internacional.

[Belarus]  “concorda plenamente e apoia a posição e as propostas da China sobre uma solução política para a crise na Ucrânia, disse o líder bielorusso, segundo a emissoa de TV estatal chinesa.

China pediu negociações de paz no aniversário da guerra

Em um documento divulgado no dia 24 de fevereiro, data em que a guerra entre Rússia e Ucrânia completou um ano, a China pediu aos países em combate que começassem as negociações de paz o mais rápido possível. A nação chinesa pede ainda que armas nucleares deixem de ser usadas no conflito.

“Todas as partes devem apoiar a Rússia e a Ucrânia a trabalhar na mesma direção e retomar o diálogo direto o mais rápido possível”, declarou o Ministério das Relações Exteriores chinês.

“As armas nucleares não devem ser usadas e as guerras nucleares nunca devem ser travadas. A ameaça ou uso de armas nucleares deve ser combatida”, diz a China em documento.

A nação chinesa é uma aliada da Rússia. Ela ofereceu apoio diplomático e financeiro a Putin, mas não teve envolvimento militar nas invasões na Ucrânia.

Por Ig




Rússia e Ucrânia libertam 220 soldados capturados em troca de Ano Novo

Foto: Leon Klein/Anadolu Agency via Getty Images

Por Victor Fuzeira

Rússia e Ucrânia realizaram, no sábado (31/12), uma troca de mais de 220 soldados capturados desde o início do conflito no Leste Europeu, que perdura por 10 meses.

Do total, 82 soldados são russos libertos pela Ucrânia, enquanto 140 militares ucranianos voltarão ao país natal após serem libertados.

A prática de troca de prisioneiros da guerra tem sido recorrente entre os países do Leste Europeu.




Otan diz que se Rússia vencer guerra contra Ucrânia ‘não haverá paz’

Segundo Stoltenberg, a “opressão e a autocracia prevalecem sobre a liberdade e a democracia” com uma derrota dos ucranianos

Por

iG Último Segund

Secretário-Geral da OTAN Jens Stoltenberg
NATO North Atlantic Treaty Organization – 12.10.2022

Secretário-Geral da OTAN Jens Stoltenberg

O secretário-geral da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) , Jens Stoltenberg, disse nesta sexta-feira (25) que se a  Rússia vencer a guerra contra a Ucrânia , “não haverá paz duradoura”.

Segundo Stoltenberg, a “opressão e a autocracia prevalecem sobre a liberdade e a democracia” com uma derrota dos ucranianos.

Em relação a um possível acordo entre as duas nações, o secretário-geral afirmou que depende das negociações “nos campos de batalha”.

“Portanto, a melhor maneira de aumentar as chances de uma solução pacífica é apoiar a Ucrânia”, afirmou. Alguns países como os Estados Unidos ofereceram mais equipamentos modernos e treinamentos militares aos ucranianos.

Stoltenberg informou a jornalistas que se reunirá com os ministros das Relações Exteriores da Bósnia e Herzegovina, Geórgia e Moldávia nos próximos dias. Segundo ele, os países “enfrentam a pressão russa de muitas maneiras diferentes” e a encontro servirá para tomar “medidas para ajudá-los a proteger sua independência e fortalecer sua capacidade de se defender”.

Ataques em Kiev

capital da Ucrânia tem cerca de 70% das residências sem energia por conta de uma série de ataques com mísseis russos . Os bombardeios têm atingido infraestruturas de energia e estão prejudicando o abastecimento de água nos imóveis, nos maiores estragos na região em nove meses de guerra.

De acordo com a prefeitura, as equipes de reparação e emergência estão trabalhando arduamente para restaurar os sistemas de aquecimento.

“Os russos estão intensificando o bombardeio de bairros residenciais de Kherson. Depois dos mísseis de ontem, hoje eles atacaram 13 vezes, um dos bairros mais populosos, Tavriyskyi, na parte norte da cidade foi atingido”, disse o conselheiro regional Sergii Khlan.

A situação na capital ucraniana tem se agravado desde o último sábado (19), quando o território começou a enfrentar apagões.

Para atender a população, que precisa lidar com temperaturas abaixo dos 0ºC em meio ao inverno, foram disponibilizados “centros de aquecimento” movidos a geradores.

 




Zelensky diz que Ucrânia vai começar a exigir visto de cidadãos russos

A medida entrará em vigor no próximo dia 1º de julho

Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky
Reproducao / CNN

Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky

O presidente Volodymyr Zelensky anunciou nesta sexta-feira (17) que a  Ucrânia vai passar a exigir visto de cidadãos russos a partir de 1º de julho.

A medida chega cerca de quatro meses depois do  início da invasão promovida por Moscou e vai encerrar o regime de acesso livre para russos iniciado com a independência da Ucrânia, em 1991.

“A Ucrânia vai introduzir um regime de vistos para cidadãos da Federação Russa”, declarou Zelensky em seu canal no Telegram, acrescentando que o requisito entra em vigor em 1º de julho.

Já o chefe de gabinete do mandatário, Andriy Yermak, ressaltou a necessidade de o país fortalecer o controle sobre a entrada de cidadãos russos devido à “guerra de larga escala” lançada por Moscou. “A segurança é a prioridade”, disse.

Além de 2,3 mil quilômetros de fronteiras, os dois países compartilham profundos laços históricos e culturais, e não é raro que pessoas tenham familiares de ambos os lados da divisa.




“OS EXTREMOS SE TOCAM” Por Gilvan de Brito

“OS EXTREMOS SE TOCAM” Por

Gilvan de Brito

O francês André Gide, jornalista e escritor, do alto do seu consagrado prêmio Nobel de Literatura em 1947, dizia que ”Os extremos se tocam”. E não faltavam exemplos para essa afirmação: no ano de 1938 o extremado da direita Adolf Hitler, no comando da Alemanha, anexou o seu país natal – a Áustria – com 200 mil homens armados, iniciando a sua política expansionista na tentativa de dominar o mundo.

Depois de invadir vários países com o apoio do esquerdista Joseph Stalin, Hitler quebrou o pacto de não agressão com a União Soviética e tentou tomar Leningrado (hoje São Petersburgo, onde nasceu Wladimir Putin). Foi uma guerra suja onde o nazifascista Hitler praticou o genocídio contra mais de um milhão de habitantes. Hoje é o esquerdista extremado Putin que invade a Ucrânia, um país livre, para matar civis, num novo exemplo de extermínio da sociedade civil.

Isso nos traz de volta à cena o criador da editora Galimard, André Gide: esquerda extremada é igual à direita extremada, quando “os extremos se tocam”. A ideologia não pode ser alimentada pelo ódio, que leva aos excessos. Espera-se, porém, que a história se repita: depois que a Alemanha tomou Leningrado, foi derrotada, pelo…inverno.

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União Europeia anuncia 500 milhões de euros em ajuda militar à Ucrânia

Bloco enfatiza que valor será usado para financiar a compra de armas

Valor será usado para financiar a compra de armas
Reprodução/Flickr

Valor será usado para financiar a compra de armas

A União Europeia (UE) fornecerá mais 500 milhões de euros em ajuda militar para a Ucrânia , informou o Alto Comissário para a Política Externa do bloco, Josep Borrell, à margem da reunião do G7 na Alemanha, nesta sexta-feira (13).

“A UE fará uma contribuição adicional de 500 milhões de euros à Ucrânia para financiar a compra de armas”, disse ele, especificando que o dinheiro será utilizado para comprar “tanques, munições, blindados, artilharias pesadas e tudo o que é necessário para combater esta guerra”.

Desta forma, a UE contribuirá com um total de 2 bilhões de euros para combater a guerra russa na Ucrânia. “Tenho certeza de que deste G7, o sétimo desde o início da guerra, virá uma mensagem forte, que é sempre a mesma: mais apoio à Ucrânia, inclusive militar”, acrescentou Borrell.

De acordo com a ministra britânica das Relações Exteriores, Liz Truss, os países devem “manter a pressão sobre a Rússia e continuar a fornecer armas à Ucrânia”.

Na reunião, os ministros do G7 apoiaram o fornecimento de mais ajuda e armas ao governo de Volodymyr Zelensky, decisão classificada pela Alemanha como um “poderoso sinal de unidade” para intensificar o isolamento mundial da Rússia.

Segundo Borrell, “o caminho diplomático para alcançar um cessar-fogo na Ucrânia não existe, não porque os parceiros não o queiram, mas porque [Vladimir] Putin foi claro como cristal”.

“Ele não quer parar a guerra porque tem objetivos militares e até alcançá-los vai continuar lutando”, acrescentou o chefe da Política Externa da UE.
Por fim, Borrell disse estar confiante de que um embargo da UE ao petróleo russo possa ser acordado nos próximos dias.

“Devemos desistir da dependência do petróleo bruto de Moscou, se não houver acordo no nível dos embaixadores, os chanceleres, na próxima segunda-feira, terão que dar um novo impulso político e eu farei minha parte”, concluiu.

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