Trump continuará com plano de deportação em massa para novo mandato

Presidente eleito disse que seu governo não teria “nenhuma escolha” a não ser realizar plano sobre imigrantes ilegais

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GPS Brasília

|08/11/2024 14:49

Trump continuará com plano de deportação em massa para novo mandato
ESTADÃO CONTEÚDO

Trump continuará com plano de deportação em massa para novo mandato

O presidente eleito dos Estados Unidos , Donald Trump , disse à NBC News nesta quinta-feira (7), que uma de suas primeiras prioridades ao assumir o cargo em janeiro seria tornar a fronteira “forte e poderosa”. Quando questionado sobre sua promessa de campanha de deportações em massa, Trump disse que seu governo não teria “nenhuma escolha” a não ser realizá-las.

Trump disse que considera sua ampla vitória sobre a vice-presidente Kamala Harris um mandato “para trazer bom senso” ao país. “Obviamente, temos que tornar a fronteira forte e poderosa e, ao mesmo tempo, queremos que as pessoas entrem em nosso país”, disse ele à NBC.

“E você sabe, eu não sou alguém que diz: Não, você não pode entrar. Queremos que as pessoas entrem”, completou.

Sobre o investimento que precisará fazer para concretizar a política, o republicano respondeu que não é “uma questão de preço”. “Não temos escolha quando as pessoas têm matado e assassinado, quando traficantes poderosos têm destruído o país. Eles agora vão voltar para os seus países, não vão ficar aqui. Não é algo em que você coloque um preço”, afirmou.

Como candidato, Trump prometeu várias vezes realizar o “maior esforço de deportação da história americana”. Perguntado sobre o custo de seu plano, ele disse: “Não se trata de uma questão de custo. Não é – de fato, não temos escolha”.

Não se sabe ao certo quantos imigrantes sem documentos existem nos EUA, mas o diretor interino do ICE, Patrick J. Lechleitner, disse à NBC News em julho que um esforço de deportação em massa seria um enorme desafio logístico e financeiro.

Dois ex-funcionários do governo Trump envolvidos com a imigração durante seu primeiro mandato disseram à NBC News que o esforço exigiria a cooperação entre várias agências federais, incluindo o Departamento de Justiça e o Pentágono.

Na entrevista telefônica de quinta-feira, Trump creditou parcialmente sua mensagem sobre imigração como a razão de ter vencido a corrida, dizendo: “Eles querem ter fronteiras e gostam que as pessoas entrem, mas elas têm que entrar com amor pelo país. Elas têm que entrar legalmente”.

Trump também destacou a coalizão diversificada de eleitores que atraiu, apontando os ganhos que obteve entre os eleitores latinos, jovens, mulheres e asiático-americanos em 2020.

“Comecei a ver que o realinhamento poderia acontecer porque os democratas não estão alinhados com o pensamento do país”, disse Trump à NBC. “Não se pode tirar o dinheiro da polícia, esse tipo de coisa. Eles não querem desistir e não funcionam, e as pessoas entendem isso.”




Juíza publica quase 2 mil páginas de provas contra Trump por eleições de 2020

A magistrada Tanya Chutkan rejeitou um pedido dos advogados de Trump para manter os documentos sob sigilo até as eleições presidenciais

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AFP

|18/10/2024 16:04

Trump deveria ser julgado em março, mas o caso foi suspenso enquanto se aguarda a resolução da demanda de seus advogados sobre a imunidade presidencial
AFP

Trump deveria ser julgado em março, mas o caso foi suspenso enquanto se aguarda a resolução da demanda de seus advogados sobre a imunidade presidencial

A juíza federal que preside o caso contra Donald Trump pela suposta tentativa de alteração dos resultados das eleições de 2020 publicou, nesta sexta-feira (18), quase 2.000 páginas com provas contra o ex-presidente, a menos de três semanas das  eleições nos Estados Unidos.

A magistrada Tanya Chutkan rejeitou um pedido dos advogados de Trump para manter os documentos sob sigilo até 14 de novembro, nove dias após as eleições presidenciais nas quais Trump se apresenta novamente como candidato republicano.

Os advogados do magnata avaliam que a publicação dos documentos poderia ter uma “aparência preocupante de interferência” em uma eleição na qual seu cliente aparece empatado nas pesquisas de intenção de voto com sua adversária democrata, a vice-presidente Kamala Harris.

Chutkan considerou que, embora “sem dúvida haja um interesse público que os tribunais não se envolvam nas eleições”, reter os documentos também poderia ser interpretado como um ato de interferência na votação.

“Se o tribunal reteve informações às quais o público de outra forma teria direito de acesso apenas pelas possíveis consequências políticas de sua divulgação, essa retenção poderia constituir — ou parecer — uma interferência eleitoral”, argumentou.

“Portanto, o tribunal continuará mantendo as considerações políticas fora de sua tomada de decisões, em vez de incorporá-las como solicita o demandado”, conclui a magistrada.

Os documentos são um apêndice de uma apresentação judicial do procurador especial Jack Smith, em resposta à decisão da Suprema Corte de que um ex-presidente tem ampla imunidade por atos oficiais realizados no exercício do cargo.

Na apresentação, Smith disse que Trump fez um “esforço criminoso privado” para alterar as eleições de 2020 e não deveria estar protegido pela imunidade presidencial.

Trump, de 78 anos, deveria ser julgado em março, mas o caso foi suspenso enquanto se aguarda a resolução da demanda de seus advogados sobre a imunidade presidencial.

Chutkan não definiu uma nova data para o julgamento, mas este não ocorrerá antes das eleições de 5 de novembro.

Se Trump vencer, é muito provável que as acusações das quais é alvo sejam arquivadas.

Acusações contra Trump

O ex-presidente é acusado de conspiração para fraudar os Estados Unidos e para obstruir um procedimento oficial, a sessão do Congresso destinada a confirmar os resultados das eleições de 2020, que foi atacada por uma multidão de seus apoiadores em 6 de janeiro de 2021.

O republicano também é responsabilizado por tentar privar os americanos de seu direito ao voto com suas falsas alegações de que teria vencido as eleições.

Este é apenas um dos vários problemas legais de Trump, que em maio foi  condenado em Nova York por 34 acusações de falsificação de documentos comerciais para encobrir pagamentos feitos à atriz pornô Stormy Daniels para silenciá-la sobre um caso extraconjugal que ela afirma ter tido com o empresário.

O republicano também enfrenta acusações no estado da Geórgia por ter supostamente tentado alterar os resultados das eleições de 2020, que foram vencidas pelo democrata Joe Biden.




Troca de acusações e ataques sobre aborto: como foi 1° debate entre Trump e Kamala nos EUA

A democrata utilizou um tom agressivo e irônico diante do republicano

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|11/09/2024 00:05

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Kamala foi irônica e agressiva em seu primeiro debate contra Donald Trump
AFP

Kamala foi irônica e agressiva em seu primeiro debate contra Donald Trump

No primeiro debate entre Donald Trump e Kamala Harris , realizado nesta terça-feira (11), os dois candidatos se enfrentaram em um embate marcado por trocas de acusações , abordando temas cruciais como economia, imigração, aborto e conflitos internacionais . O encontro, transmitido pela rede ABC na Filadélfia, foi o primeiro cara a cara entre os dois, e teve Kamala Harris adotando uma postura assertiva, forçando o adversário à defensiva.

Kamala, conhecida por sua experiência como ex-procuradora-geral, não hesitou em atacar a gestão de Trump, destacando falhas durante a pandemia e criticando o aumento do desemprego sob sua administração. A vice-presidente também enfatizou a importância de manter o direito ao aborto, afirmando que seu rival apoiaria um plano nacional para bani-lo, algo que Trump negou.

Trump, por sua vez, utilizou o debate para reforçar temas de sua base eleitoral, como a imigração, repetindo em diversos momentos que os EUA estariam sendo “invadidos por criminosos”. Em meio a essas declarações, chegou a alegar que imigrantes estariam “comendo cachorros” de americanos, o que foi prontamente contestado pelos mediadores. Além disso, ele acusou Kamala de ser a responsável pelo aumento do número de imigrantes ilegais, visto que ela foi encarregada por Joe Biden de gerir essa política.

Ao discutir questões internacionais, Trump afirmou que, se estivesse no poder, o conflito entre Rússia e Ucrânia jamais teria começado, alegando que mantém boas relações tanto com Vladimir Putin quanto com Volodymyr Zelensky. Harris, por outro lado, defendeu a atuação do governo Biden na guerra, afirmando que, sem as ações do presidente, Putin teria tomado o controle da Europa.

O debate também abordou o polêmico tema da guerra em Gaza. Enquanto Kamala expressou apoio ao direito de defesa de Israel, também fez questão de salientar que “vidas inocentes demais foram perdidas” no conflito, defendendo um cessar-fogo e uma solução de dois Estados. Trump, mais enfático, afirmou que, sob sua liderança, a guerra não teria ocorrido.

Apesar das provocações, Harris focou sua estratégia em se desvincular da figura de Joe Biden, tentando se apresentar como uma nova opção de liderança para o país. “Eu não sou Biden, e certamente não sou Donald Trump”, declarou, propondo uma agenda voltada para a classe média, ao contrário de seu adversário, que, segundo ela, governa “apenas para si mesmo”.




EUA: Donald Trump e Kamala Harris aparecem empatados em nova pesquisa eleitoral

De acordo com a sondagem, o republicano Trump tem 48% dos votos, enquanto a democrata Harris possui 47%

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|08/09/2024 15:38

Fotomontagem de Kamala Harris e Donald Trump criada em 22 de julho de 2024
Brendan Smialowski

Fotomontagem de Kamala Harris e Donald Trump criada em 22 de julho de 2024

Uma pesquisa publicada neste domingo (8) pelo New York Times/Siena College mostra que os candidatos Donald Trump e Kamala Harris continuam empatados em uma semana crucial para as eleições americanas de novembro. De acordo com a sondagem, o republicano Trump tem 48% dos votos, enquanto a democrata Harris possui 47%, configurando um empate técnico dentro da margem de erro de três pontos percentuais. Este resultado é praticamente idêntico ao encontrado em uma pesquisa realizada no fim de julho, após a desistência do presidente Joe Biden de buscar a reeleição.

Os resultados da pesquisa estão alinhados com as sondagens nos sete estados-pêndulo que determinarão o resultado das eleições presidenciais. Nessas regiões, Kamala Harris aparece empatada com Donald Trump ou mantém uma pequena vantagem, conforme as médias de pesquisa do New York Times. Essas sondagens refletem uma disputa extremamente acirrada.

Os dois candidatos participarão na próxima terça-feira do primeiro — e possivelmente único — debate da eleição, que ocorrerá em Filadélfia, Pensilvânia, um dos sete estados decisivos. Kamala Harris chegou a Pittsburgh, na Pensilvânia, na quinta-feira para se preparar para o debate, enquanto Donald Trump intensificou suas aparições públicas recentemente. O debate de 90 minutos será transmitido pelo canal ABC a partir das 21h (22h de Brasília). Até o momento, não há outros debates agendados até as eleições de 5 de novembro.

A pesquisa revela que 28% dos prováveis eleitores afirmam precisar saber mais sobre Kamala Harris, enquanto apenas 9% disseram que ainda precisam conhecer as propostas de Donald Trump. Comparados aos 5% dos eleitores que estão indecisos ou não inclinados para nenhum dos candidatos, os dados sugerem um eleitorado que pode ser mais fluido do que aparenta.

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Alguns eleitores que consideram votar em Kamala Harris indicaram que esperam mais informações sobre suas políticas antes de tomar uma decisão final. Dawn Conley, uma empresária de 48 anos de Knoxville, Tennessee, expressou dúvidas sobre os planos de Harris, o que está influenciando sua decisão de votar em Trump.

“Não sei quais são os planos de Kamala” disse ao New York Times. “É meio difícil tomar uma decisão quando você não sabe qual será a plataforma do outro partido.”

A vice-presidente Kamala Harris, a primeira mulher, negra e de origem asiática a ocupar o cargo, enfrentará o desafio de combater a percepção sexista que pode rotulá-la como “estridente” se se afirmar demais, segundo a professora Rebecca Gill.

Mark Feldstein, analista de mídia da Universidade de Maryland, observou que os riscos são maiores para Kamala Harris em comparação com Donald Trump, já que o ex-presidente é amplamente conhecido, enquanto Harris ainda precisa se apresentar para a maioria dos eleitores. Ela pode se beneficiar de sua experiência como ex-promotora, especialmente ao enfrentar um ex-presidente condenado por acusações criminais, aplicando uma abordagem que combine firmeza com imparcialidade.

“Os riscos são maiores para Kamala do que para Trump porque ele já é muito conhecido, enquanto ela ainda precisa explicar quem é para a maioria das pessoas”, afirmou à AFP Mark Feldstein, analista de mídia da Universidade de Maryland.




Kamala Harris supera Trump em intenções de votos e lidera com 45%

Donald Trump tem 41% de intenção de votos, e perde terreno diante dos 45% de Kamala Harris

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iG Último Segundo

|29/08/2024 14:27

Pesquisa anterior, de julho, mostrava candidatos em empate técnico e apenas 1% de diferença de votos
AFP

Pesquisa anterior, de julho, mostrava candidatos em empate técnico e apenas 1% de diferença de votos

Kamala Harris superou intenções de votos de Donald Trump para as eleições presidenciais dos Estados Unidos em 2024. As informações são da pesquisa da Reuters e Instituto Ipsos.

Harris apareceu com 45% da intenção de votos, e Trump com 41%. Foram ouvido apenas eleitores registrados. Na pesquisa anterior, a diferença entre eles era 1% e estava dentro da margem de erro.

Perfil de eleitores

A candidata democrata conseguiu vantagem no eleitorado geral – mas, principalmente, entre mulheres e eleitores latino-americanos.

O grupo étnico representa grande diferença: 49% vota em Harris, contra 36% de votos no Trump. É uma vantagem que mais que dobrou a diferença anterior, de seis pontos.

Trump lidera entre homens e eleitores brancos. As margens dele não tiveram grandes alterações desde a pesquisa anterior.

Quanto aos motivos de voto, 64% dos eleitores de Trump escolhem o candidato para apoiá-lo, e não para se opor a Harris.

É visível o apoio a Harris, também. Aimee Allison, fundadora do See The People (grupo político que trabalha para aumentar presença de mulheres pretas na política dos EUA), disse:

“Vemos nesta pesquisa que as pessoas estão mais motivadas sobre o futuro do que sobre o passado. Eles veem Kamala Harris como o futuro, e os republicanos veem esta eleição como apenas sobre Trump”.




Kamala aparece à frente de Trump em nova pesquisa eleitoral dos EUA; veja

Eleições nos EUA ocorrem dia 5 de novembro

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iG Último Segundo

|18/08/2024 14:36

Kamala Harris e Donald Trump são candidatos à Casa Branca
Brendan Smialowski/ AFP

Kamala Harris e Donald Trump são candidatos à Casa Branca

Na pesquisa eleitoral divulgada neste domingo (18) pelo The Washington Post-ABC News-Ipsos , a democrata  Kamala Harris aparece à frente do republicano  Donald Trump na corrida pela presidência norte-americana. A margem de erro é de 2,5%.

As  eleições dos Estados Unidos ocorrem dia 5 de novembro deste ano. A atual vice-presidente, que assumiu o posto de candidata do Partido Democrata após a desistência de Biden , aparece com 49% das intenções de voto no cenário de disputa direta. Enquanto isso, Trump tem 45%.

Cenário com três candidatos

Segundo o levantamento, em um cenário simulado com um terceiro candidato mostra que Kamala apareceria 3 pontos percentuais a frente de Trump.

No cenário em que Robert F. Kennedy Jr. é o terceiro candidato, Kamala Harris lidera com 47%, enquanto Donald Trump tem 44% e Kennedy Jr., 5%. No início de julho, com Joe Biden no lugar de Harris, a situação era diferente: Trump tinha 43%, Biden 42% e Kennedy 9%.

A vantagem de três pontos percentuais de Harris, em uma disputa que conta com outros candidatos, é um pouco menor do que a margem de 4,5 pontos percentuais de Biden nas eleições de 2020, que garantiu a ele a vitória na corrida eleitoral.

De acordo com a pesquisa mais recente do The New York Times, Harris continua à frente, com uma vantagem de 3 pontos percentuais sobre Trump, obtendo 49% contra 47% para o ex-presidente.

Segundo os jornais norte-americanos, a eleição será acirrada, e a decisão pode ficar com os estados de Michigan, Pensilvânia, Wisconsin, Carolina do Norte, Geórgia, Arizona e Nevada.




Donald Trump sofre atentado em comício na Pensilvânia: dois mortos e um ferido

Ex-presidente levou um tiro de raspão na orelha e foi levado ao hospital; atirador foi abatido

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iG Último Segundo

|13/07/2024 20:12

Donald Trump é retirado de palco após sons de tiros em comício na Pensilvânia
Divulgação

Donald Trump é retirado de palco após sons de tiros em comício na Pensilvânia

O candidato republicano  Donald Trump  sofreu um atentado durante um comício na Pensilvânia, nos Estados Unidos, na tarde deste sábado (12). A confirmação foi feita pelo jornal The Washington Post. O jornal informa que o ex-presidente levou um tiro de raspão na orelha e foi rapidamente escoltado por agentes do Serviço Secreto Americano. O atirador foi abatido, e um espectador morreu, enquanto outro está em estado grave.

O ocorrido começou quando houve sons de três tiros, seguidos por gritos. Trump então colocou a mão direita no ouvido direito, onde foi atingido e se agachou antes de ser escoltado pelos agentes.

Richard Goldinger, promotor distrital do condado de Butler, no estado da Pensilvânia, informou que o atirador responsável pelo atentado foi abatido. Além do atirador, uma pessoa na plateia foi morta e outra está em estado grave.

O porta-voz de Trump afirmou que o ex-presidente está bem e está sendo examinado em um centro médico local. Imagens do incidente mostram Trump com a orelha sangrando e levantando o punho para seus apoiadores enquanto era retirado do local.

Um helicóptero médico chegou por volta das 18h30 para levar Trump em direção ao sul, conforme divulgado pelo jornal The New York Times.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, comentou sobre o atentado no X (antigo Twitter): “Fui informado sobre o tiroteio no comício de Donald Trump na Pensilvânia. Estou grato em saber que ele está seguro e bem. Estou rezando por ele e sua família e por todos aqueles que estiveram presentes no comício, enquanto aguardamos mais informações. Jill e eu estamos gratos ao Serviço Secreto por tê-lo colocado em segurança. Não há lugar para esse tipo de violência na América. Devemos nos unir como uma nação para condená-lo.”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também se pronunciou: “O atentado contra o ex-presidente Donald Trump deve ser repudiado veementemente por todos os defensores da democracia e do diálogo na política. O que vimos hoje é inaceitável.”

O ex-presidente Jair Bolsonaro disse: “Nossa solidariedade é o maior líder mundial no momento. Esperamos sua pronta recuperação. Nos veremos na posse.”

O vice-presidente Geraldo Alckmin também se manifestou: “Lamentável o atentado contra o ex-presidente Donald Trump. A democracia se faz com ideias, debates e votos, nunca com tiros e violência.”

O ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, comentou: “Não há absolutamente nenhum lugar para violência política na nossa democracia.”




Em meio a tosses, Biden volta a dizer que não vai desistir: “Estou em boa forma”

Ao longo do evento, Biden precisou interromper sua fala inúmeras vezes para recuperar a voz

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|11/07/2024 21:07

Atualizada às 11/07/2024 21:40

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Joe Biden voltou a dizer, nesta quinta-feira (11), que não vai desistir de concorrer à presidência dos EUA
Reprodução / Youtube Casa Branca

Joe Biden voltou a dizer, nesta quinta-feira (11), que não vai desistir de concorrer à presidência dos EUA

Nesta quinta-feira (11), o  presidente Joe Biden afirmou novamente que não vai desistir de concorrer à reeleição para a presidência dos Estados Unidos.  Em entrevista coletiva, o líder norte-americano demonstrou fragilidade ao tossir várias vezes, mas garantiu que é a melhor escolha para representar o Partido Democrata.

Ao longo do evento, Biden precisou interromper sua fala inúmeras vezes para tossir e também recuperar a voz. Porém, mesmo demonstrando dificuldades, ele garantiu que continuará como candidato para enfrentar o ex-presidente Donald Trump.

“Acho que sou a pessoa mais qualificada para concorrer à presidência. Eu o venci uma vez e o vencerei novamente”, declarou. Ele também pontuou que quer “concluir o trabalho” que começou e que não está na disputa apenas pelo seu “legado”, citando inúmeras vezes dados da economia dos Estados Unidos.

Porém, mesmo tentando demonstrar força, Biden foi questionado pelos jornalistas sobre sua saúde. Uma das repórteres relatou que o presidente precisa dormir às 20h e perguntou como ele continuaria o trabalho à frente da Casa Branca “nessas condições” caso vença as eleições, mas ele negou a informação. “Em vez de começar todos os meus dias às 7h e ir para a cama à meia-noite, seria mais inteligente eu me controlar um pouco mais”, ironizou.

O líder estadunidense ainda falou que seus exames estão em dia. “Fiz três exames neurológicos significativos e intensos com um neurologista”, disse Biden, sendo o mais recente em fevereiro, segundo ele. “E eles dizem que estou em boa forma.”

Joe Biden volta a trocar nomes

O presidente dos Estados Unidos voltou a cometer uma gafe. Durante o discurso, ele trocou os nomes da vice-presidente Kamala Harris com o de Donald Trump. “Veja, eu não teria escolhido o vice-presidente Trump para ser vice-presidente se ela não fosse qualificada para ser presidente”, afirmou.

 




Somente Michelle Obama poderia derrotar Trump nas eleições, de acordo com pesquisa

A ex-primeira-dama dos Estados Unidos Michelle Obama é a única que poderia bater Trump em corrida à Presidência, nas eleições de novembro, segundo pesquisa – Matthew Stockman – 28.ago.23/Getty Images via AFP

Michelle Obama, esposa do ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama, superou Donald Trump por 11 pontos percentuais em uma possível disputa, marcando 50% contra 39% de acordo com uma pesquisa da Reuters/Ipsos. A ex-primeira dama já disse várias vezes que não pretende concorrer à Presidência.

A mesma pesquisa mostra que um em cada três democratas acha que o atual presidente, Joe Biden, deveria encerrar sua candidatura à reeleição após o debate da semana passada contra Trump.

O levantamento revelou que tanto Trump, 78, quanto Biden, 81, marcam 40% entre eleitores registrados para votar, sugerindo que o atual presidente dos EUA não perdeu terreno desde o debate.

Entretanto, uma pesquisa divulgada na quarta (3) pelo jornal The New York Times aponta o cenário oposto: de acordo com esse levantamento, o republicano ampliou sua vantagem sobre o democrata para nove pontos percentuais depois do confronto na televisão —agora, Trump marca 49% das intenções de voto entre eleitores registrados, e Biden, 41%. Quando se considera os eleitores que o jornal considera “prováveis votantes”, o resultado é de 49% para Trump e 43% para Biden.

A piora de Biden nas pesquisas também foi capturada pelo jornal The Wall Street Journal, cujo levantamento mostra Trump na frente, com 48% das intenções de voto, e Biden perdendo espaço, com 42%.

De acordo com a pesquisa da Reuters, entre os democratas entrevistados, 32% afirmaram à pesquisa que Biden deveria desistir de sua candidatura à reeleição após o debate, no qual o presidente gaguejou, não concluiu frases e se demonstrou confuso e vacilante frente a Trump.

O New York Times obteve respostas ainda piores para Biden: 47% dos democratas ouvidos pelo jornal acham que o partido deveria trocar de candidato, número que sobre para 72% quando a pergunta é feita a eleitores independentes.

Trump enfrenta suas próprias vulnerabilidades políticas, embora os casos criminais relacionados às suas tentativas de reverter sua derrota em 2020 estejam suspensos.

Os eleitores democratas sempre tiveram dúvidas sobre a candidatura de Biden. Em uma pesquisa da Reuters/Ipsos realizada em janeiro, enquanto a disputa pela indicação do partido ainda estava em andamento, 49% dos democratas disseram que ele não deveria concorrer novamente em 2024.

Biden prometeu permanecer na corrida. Se ele sair, contudo, os democratas cujos nomes surgem como possíveis substitutos tem resultados apenas um pouco melhores, com exceção de Michelle Obama.

A vice-presidente Kamala Harris, por exemplo, ficou atrás de Trump por um ponto percentual, 42% a 43%, uma diferença que estava dentro da margem de erro de 3,5 pontos percentuais da pesquisa da Reuters. Vale lembrar, entretanto, que as pesquisas foram feitas sem que haja uma campanha aberta a favor de Harris.

Kamala Harris saiu da sombra de Biden nos últimos meses, tornando-se uma voz importante no governo em defesa dos direitos ao aborto. A pesquisa da Reuters/Ipsos revelou que 81% dos eleitores democratas tinham uma visão favorável de Harris, em comparação com 78% que viam Biden da mesma forma.

Biden foi considerado muito velho para trabalhar no governo por 59% dos democratas, uma leitura semelhante aos resultados de uma pesquisa de janeiro.

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, uma estrela em ascensão no Partido Democrata que muitos observadores esperam que possa buscar a Presidência em uma eleição futura, teve um desempenho ligeiramente pior, ficando atrás de Trump por 39% a 42%.

A governadora do Michigan, Gretchen Whitmer, ficou atrás de Trump por 36% a 41%, enquanto o governador de Illinois, J.B. Pritzker, teve 34% de apoio em comparação com os 40% de Trump.

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Trump chama condenação de “farsa”; pena não deve incluir cadeia

“O veredito verdadeiro será em 5 de novembro”, disse ele em referência às eleições estadunidenses

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Ansa

|30/05/2024 18:42

Donald Trump foi condenado por 34 crimes
AFP

Donald Trump foi condenado por 34 crimes

Após  ser considerado culpado por unanimidade nesta quinta-feira (30) por 34 crimes, em um julgamento histórico, o ex-presidente americano Donald Trump chamou o caso de “farsa”.

O processo diz respeito à acusação de fraudes para encobrir um suborno de US$ 130 mil à ex-atriz pornô Stormy Daniels , feito para esconder um relacionamento extraconjugal.

O caso ocorreu durante a campanha de 2016, quando Trump se elegeu derrotando a democrata Hillary Clinton. O julgamento marca a primeira vez em que um ex-presidente americano é acusado e condenado criminalmente.

Reação de Trump

O magnata ficou impassível diante da decisão do júri. “Foi um processo farsa, é uma vergonha. Sou um homem inocente”, disse, já fora do tribunal, acrescentando que “continuará lutando”.

“O veredito verdadeiro será em 5 de novembro”, concluiu, em referência à data das eleições, quando deve enfrentar o atual presidente, Joe Biden.

Pena

A dosimetria da pena será definida pelo juiz Juan Merchan nos próximos dias. Como todas as acusações foram por crimes considerados leves, a pena não deve passar de quatro anos de prisão. No entanto, a expectativa é de que o candidato a retornar à Casa Branca não chegue a ir para a cadeia.

Embora não haja precedentes, especula-se que, se for eleito presidente, Trump possa dar um indulto presidencial a si mesmo.