Depois de Twitter e Instagram, YouTube também bane Sara Winter
O encerramento se deu na madrugada desta terça-feira (18) dois dias depois de ela ter feito uma postagem em redes sociais expondo o nome de uma menina de 10 anos de idade que foi estuprada pelo tio
A militante fascista Sara Giromini foi presa pela Polícia Federal (Foto: Reprodução)
247 – O jornalista Lauro Jardim, em sua coluna no jornal O Globo, “informou que o YouTube encerrou a conta da militante extremista Sara Giromini na plataforma”.
“O encerramento se deu na madrugada desta terça-feira, dois dias depois de ela ter feito uma postagem em redes sociais expondo o nome de uma menina de 10 anos de idade que foi estuprada pelo tio e que teve a gravidez interrompida por determinação da justiça. De acordo com a plataforma, a conta de Giromini foi encerrada por ‘violação dos termos de serviço do YouTube’. Procurado,o YouTube ainda nãos e pronunciou sobre as razões que levaram ao encerramento da conta”, acrescentou Jardim.
www.reporteriedoferreira.com.br / Brasil 247
Ativista bolsonarista Sara Winter é presa pela Polícia Federal em Brasília
Ativista bolsonarista já tinha sido alvo de mandados de busca e apreensão em inquérito das Fake News e chegou a ameaçar ministro do Supremo
Instagram / Reprodução
Sara Winter foi presa pela Polícia Federal
Investigada no inquérito das Fake News, a ativista bolsonarista Sara Winter, líder do movimento 300 do Brasil, que acampava em Brasília até o último sábado (13), foi presa pela Polícia Federal na manhã desta segunda-feira (15) em Brasília.
Segundo informações iniciais da PF, a prisão de Sara foi feita a pedido do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, e teria relação com o inquérito das Fake News.
Logo após ser um dos membros bolsonaristas alvos dos mandados de busca e apreensão do STF, no fim do mês de maio, a ativista usou as redes sociais para ameaçar o ministro Alexandre de Moraes. Na ocasião, ela afirmou que ele “nunca mais teria paz” e que contaria com ajuda para descobrir onde ele mora e quem trabalha na casa dele. Em seguida, Moraes pediu à Procuradoria Geral da República “providências” sobre as ameaças .
Poucos minutos após a confirmação da prisão de Sara Winter, políticos se posicionaram nas redes sociais. O deputado Arthur do Val (Mamãe Falei) disse que a prisão da ativista era “tudo que ela queria”; a deputada Carla Zambelli se solidarizou. “Corro o risco de ser presa também? (…) Onde estão os movimentos defensores de mulheres?”, questionou.
www.reporteriedoferreira.com.br Por Ig
Governo do DF fecha acampamento pró-Bolsonaro, e Sara Winter apela a presidente
A ação fez parte do programa DF Legal, promovido pela Secretaria de Estado de Proteção da Ordem Urbanística do Distrito Federal, para fiscalizar e combater construções ou estabelecimentos ilegais.
A secretaria afirmou que os manifestantes ocupavam área pública na Esplanada dos Ministérios, o que não é permitido, e em acampamentos irregulares. (Foto: Reprodução)
SÃO PAULO, SP (UOL-FOLHAPRESS) – Um acampamento a favor do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na região central de Brasília foi desmontado na manhã deste sábado (13) pelo governo do Distrito Federal. A ativista do movimento 300 do Brasil Sara Winter pediu uma “reação” do mandatário.
A ação fez parte do programa DF Legal, promovido pela Secretaria de Estado de Proteção da Ordem Urbanística do Distrito Federal, para fiscalizar e combater construções ou estabelecimentos ilegais.
A secretaria afirmou que os manifestantes ocupavam área pública na Esplanada dos Ministérios, o que não é permitido, e em acampamentos irregulares. “Houve diversas tentativas de negociação para a desocupação da área, mas, infelizmente, não houve acordo. Os acampamentos foram desmontados sem confronto”, informou.
A pasta citou ainda decreto que estabelece medidas para combater a pandemia do coronavírus e que proíbe aglomerações com mais de cem pessoas em eventos que precisam de autorização prévia do GDF.
Nas redes sociais, Sara Winter disse que a Polícia Militar do Distrito Federal e a Secretaria de Segurança Pública chegaram no local às 6h desmontando barracas e geradores com “gás de pimenta e agressões”. “A militância bolsonarista foi destruída hoje. Presidente, reaja”, escreveu.
Em seguida, ela alegou que uma pessoa que estava orando e cantando o Hino Nacional foi atingida por gás de pimenta para que uma “carreata do PT” passasse no local. Um grupo contra Bolsonaro e favor da democracia fez ato pela manhã na região da Esplanada dos Ministérios, mas só chegou próximo de onde estava o acampamento cerca de três horas depois.
Procurada pelo UOL, a Polícia Militar informou que prestou apoio a uma ação desencadeada pela Secretaria de Segurança Pública e não houve registro de ocorrências. O Corpo de Bombeiros também esteve presente para apoio.
Apoiadores e pessoas no acampamento gritaram palavras de ordem contra o desmonte, classificando a situação como ditatorial, e ministros do STF (Supremo Tribunal Federal). Vestindo roupas em verde e amarelo, e com bandeiras do Brasil, eles ainda chamaram o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), de “fascista” e “comunista”.
Os manifestantes estavam acampados há semanas na Esplanada dos Ministérios, por vezes mudando de local. Em determinado momento, chegaram a ficar ao lado da sede do Ministério da Justiça e do Supremo. Em entrevista à BBC Brasil, Sara Winter, cujo sobrenome verdadeiro é Geromini, confirmou que havia pessoas armadas em um dos acampamentos. Ela justificou que as armas eram para a proteção dos próprios membros e não tinham relação com a militância.
A ativista é investigada no âmbito do inquérito das fake news do STF e foi alvo de mandado de busca e apreensão em operação da Polícia Federal no final de maio. Ela teve celular e computador apreendidos pela corporação.
Após a ação, ela falou em “infernizar” a vida de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo que autorizou a ação, e em ‘trocar socos’ com ele.
Procurador diz que, ao ameaçar Moraes, Sara Winter ‘pediu para ser presa
O procurador Vladimir Aras, da Procuradoria Regional da República da 1ª Região, escreveu hoje à tarde em rede social que Sara Winter, ao divulgar um vídeo ameaçando o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, estava pedindo para ser presa. A ativista foi um dos alvos da operação da Polícia Federal referente ao inquérito das fake news.
“As reações a ilegalidades têm de observar os limites da lei. Com tais declarações, esta investigada pediu para ser presa. Situação do artigo 312 do CPP, para prisão preventiva”, escreveu o procurador no Twitter.
No vídeo divulgado por Vladimir Aras, Winter diz que vai infernizar a vida de Moraes, ministro que assinou a autorização para a operação policial de hoje. “Juro por Deus, eu queria trocar soco com esse filho da puta desse arrombado. Infelizmente eu não posso. Mas eu queria. Ele mora lá em São Paulo, né? Você me aguarde, Alexandre de Moraes. O senhor nunca mais vai ter paz na vida do senhor”, diz ela nas imagens.
O artigo 312 do Código de Processo Penal, citado por Vladimir Aras, prevê prisão preventiva em “garantia da ordem pública”. O procurador-geral da República, Augusto Aras, chefe do MPF, pediu ao STF a suspensão do inquérito das fake news.