João Azevêdo diz que Governo vai reparar danos materiais e que não havia sinais de rompimento em reservatório

Segundo o governador, a manutenção dos reservatórios é diária e não havia sinais que indicassem o risco de rompimento no reservatório. Ele contou que a Cagepa e o Governo do Estado vão apurar as causas do rompimento.
João Azevêdo também relatou que mobilizou a Defesa Civil, as Secretarias de Desenvolvimento Humano, de Infraestrutura e dos Recursos Hídricos, e outras pastas que tratarão do atendimento aos afetados pela destruição causada pela água. O governador disse que serão reparados todos os danos materiais.
O rompimento
Nas primeiras horas da manhã deste sábado, o reservatório localizado no bairro da Prata, em Campina Grande, se rompeu e a água tomou as ruas, destruindo casas, lojas e outras estruturas. Maria do Socorro Leal Teixeira de Araújo, de 62 anos, morreu e Maria Auxiliadora Queiroz da Silva e Alessandro Ferreira Braga, ambos com 50 anos, ficaram feridos e foram internados no Hospital de Trauma de Campina Grande. O quadro de saúde de ambos é estável.
O Governo do Estado e a Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) lamentaram a morte da dona Maria do Socorro, se solidarizaram com os familiares e colocaram à disposição todo o aparato da empresa e do Governo “para prestar o apoio necessário neste momento difícil.”
Segundo o Governo e a Cagepa, as circunstâncias do caso estão sendo apuradas. “Assim que o rompimento foi identificado, equipes técnicas e de assistência foram mobilizadas imediatamente, em parceria com a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros, para garantir a segurança das famílias afetadas e iniciar as medidas emergenciais. Equipes da Cagepa foram acionadas também para auxiliar na limpeza do local.”
O rompimento provocou suspensão no abastecimento de água em 40 bairros de Campina Grande e nos municípios de Lagoa Seca, Lagoa de Roça, Areial e Montadas. “A Cagepa já está trabalhando para que o fornecimento seja restabelecido ainda neste sábado (8) nessas localidades”, informou a Companhia.
“A Companhia e o Governo do Estado irão prestar toda a assistência necessária às vítimas e seus familiares, além de instaurar um processo interno de apuração para identificar as causas do rompimento”, informaram o Estado e Cagepa.
