CRM-PB suspende registro de pediatra indiciado por estupro de crianças em João Pessoa

Pediatra Fernando Cunha Lima é suspeito de estuprar uma paciente de 9 anos de idade durante uma consulta, em João Pessoa — Foto: TV Câmara/Reprodução

O Conselho Regional de Medicina na Paraíba suspendeu temporariamente, na sexta-feira (16), o registro profissional do pediatra Fernando Cunha Lima. O médico foi indiciado na terça-feira passada (13) por estupro de vulnerável de quatro crianças entre 4 e 13 anos de idade. A decisão ainda precisa ser referendada pelo Conselho Federal de Medicina.

Em nota, o conselho afirmou que uma plenária extraordinária foi convocada, responsável por decidir por unanimidade pela interdição cautelar do médico.

Ainda de acordo com o CRM-PB, a interdição é de inicialmente 180 dias, prorrogável por igual período, sendo necessário concluir o processo ético-profissional desse período.

Durante o processo, as partes serão ouvidas, tanto a que acusou como a que foi acusada. O conselho ainda destacou que depende também do trabalho do Ministério Público, da Polícia Civil e dos laudos periciais para tomar um juízo de valor, para verificar se pune ou não o médico.

O Conselho Regional de Medicina (CRM-PB) abriu no dia 7 de agosto a sindicância contra Fernando Cunha Lima. Segundo o presidente, Bruno Leandro, à TV Cabo Branco, o conselho recebeu uma denúncia formal, por meio do advogado da família de uma das vítima.

Ainda conforme informações do presidente do CRM-PB, as sindicâncias normalmente demoram 90 dias em fase de apuração, mas, pela gravidade da denúncia, houve uma celeridade.

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Brasil já registra 339 crimes eleitorais e 130 prisões

O número de crimes eleitorais contabilizados pela Operação Eleições 2022 aumentou para 339. Segundo o balanço divulgado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, até o momento 130 pessoas foram presas. Autoridades apreenderam R$ 1,911 milhão.

Rio de Janeiro e Amapá são os estados com mais registros: 28 e 27 casos, respectivamente. Acre e Sergipe anotaram 23 cada, seguidos de Goiás (22) e Roraima (21).

Entre os crimes, o mais comum é o de compra de votos/corrupção eleitoral: 106 registros, dos quais 19 foram no Amapá, 18 em Roraima e 9 no Rio de Janeiro.

O Ministério da Justiça contabiliza 19 flagrantes de boca de urna, sete casos de transporte irregular de eleitores e três ocorrências de violação ou tentativa de violação do sigilo do voto.

O Paraná foi o estado em que foi feita a maior apreensão de dinheiro: R$ 700 mil. O total apreendido no país é superior a R$ 1,9 milhão. Foi apreendido também dinheiro suspeito no Piauí (R$ 383,8 mil); Roraima (R$ 205,8 mil) e Paraíba (R$ 95,6 mil).

Mais números

A maior parte dos 58 crimes praticados contra candidatos ocorreu no estado do Rio de Janeiro, com 24 casos. Em segundo, aparece Goiás, com seis registros.

Segundo o ministério, até o momento 65 incidentes de segurança pública e defesa civil foram anotados. A maior parte está concentrada em Minas Gerais (35). Houve também 10 registros de falta de energia elétrica, sendo cinco em Minas Gerais.

A Operação Eleições conta com a participação de representantes das 27 unidades federativas; do Tribunal Superior Eleitoral (TSE); das Polícias Civis e Militar; da Polícia Federal; da Polícia Rodoviária Federal (PRF); dos Corpos de Bombeiros Militares; do Ministério da Defesa; da Agência Brasileira de Inteligência (Abin); das Secretarias de Segurança Pública e Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec).




TRE-PB indefere registro de candidatura a governador da Paraíba

O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) indeferiu o registro de candidatura a governador da Paraíba de Adriano Trajano (PCO). A Corte, no entanto, deferiu o registro de candidatura do seu vice, José Pessoa (PCO). Os julgamentos foram feitos na tarde desta segunda-feira (12), em sessão ordinária do TRE-PB.

Procuradora Acácia Suassuna apontou que Adriano Trajano teve as contas de 2020 julgadas como não prestadas e isso o impede de obter certidão de quitação eleitoral. O relator (foto) acompanhou o parecer ministerial e teve voto seguido pela Corte.

O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) indeferiu o registro de candidatura a governador da Paraíba de Adriano Trajano (PCO). A Corte, no entanto, deferiu o registro de candidatura do seu vice, José Pessoa (PCO). Os julgamentos foram feitos na tarde desta segunda-feira (12), em sessão ordinária do TRE-PB.

“Rejeitada a preliminar de intempestividade da ação de impugnação. Unânime. No mérito, por igual votação, julgou-se procedente a impugnação e indeferiu-se o registro de candidatura, nos termos do voto do relator”, registrou o Tribunal sobre o indeferimento do registro de candidatura de Adriano Trajano.

O relator do registro foi o juiz-membro Bianor Arruda Bezerra Neto. A procuradora regional eleitoral, Acácia Suassuna, apontou que Adriano Trajano teve as contas de 2020 julgadas como não prestadas e isso o impede de obter certidão de quitação eleitoral. A procuradora, então, opinou pela impugnação e indeferimento do registro de candidatura. O relator votou em acordo com o parecer ministerial, sendo acompanhado por unanimidade pelos demais membros da Corte.

O candidato a vice-governador pelo PCO na chapa de Adriano Trajano, José Pessoa, teve o registro de candidatura deferido. O relator do registro também foi o juiz-membro Bianor Arruda Bezerra Neto.