Jean Nunes diz que recusa de vacina por policiais preocupa Segurança e fará diagnóstico

O secretário de Segurança do Estado, Jean Nunes, disse nesta quarta-feira (7) que a Secretaria vai aguardar o final do processo de vacinação dos integrantes das forças policiais para então diagnosticar os casos de policiais militares, civis e bombeiros que não tomaram a vacina contra a Covid.

Com o fim da vacinação, que deve ocorrer no próximo final de semana será feito um diagnóstico para ver o que aconteceu, quantos foram imunizados, quantos deixaram de tomar a vacina.

A gente precisa finalizar o processo de vacinação, que deve acontecer neste final de semana, para, a partir daí, diagnosticar o que de fato aconteceu, identificar os casos de recusa. Isso a gente só vai saber ao final do processo de vacinação.

Jean Nunes disse que a recusa da vacinação preocupa a Secretaria. “Há um esforço do governo do Estado para vacinar toda a população e falo da Segurança Pública também, de vacinar todos os que estão prestando serviço na Segurança Pública.

O secretário ressaltou que desde o início da campanha de vacinação o governo do estado feito um trabalho de conscientização sobre a importância da vacinação contra a Covid, com o objetivo de atingir toda a população, incluindo os integrantes das forças de segurança, policiais militares, civis e bombeiros.

“A gente precisou fazer intervenções junto ao governo federal, Ministério da Saúde, até que a gente pudesse ter as vacinas para imunizar 100% daqueles que estão no enfrentamento à Covid.

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) abriu investigação para apurar a recusa de vacinas por cerca de 400 policiais militares, civis e do Corpo de Bombeiros no Estado.

O coordenador do Núcleo de Controle externo da Atividade policial (Ncap), promotor Guilherme Lemos, vai avaliar se existem medidas legais a serem tomadas contra os agentes que se recusaram a tomar a vacina.

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Secretário Fábio Rocha avalia barrar quem escolher vacina em João Pessoa

Diante de episódios de pessoas que teriam agendado, mas se recusado a tomar a vacina porque não era da marca do imunizante que desejava, algumas prefeituras, em outros estados, resolveram adotar uma estratégia radical. Quem fizer isso vai para o final da fila, ou seja, vai ter que esperar todo mundo tomar a vacina para só então ter direito à imunização. Em outros casos, tem o aplicativo de agendamento bloqueado por um tempo.

Em João Pessoa, o secretário de Saúde, Fábio Rocha, disse que a prefeitura está analisando adotar tal estratégia para coibir a prática. “Vamos evitar essa palhaçada de selecionar vacinas”, disse

Algumas cidades em que o recurso foi adotado tem apresentado resultado positivos, a exemplo da prefeitura de São Bernardo do Campo, em São Paulo, que afirma queda de 90,99% das recusas da vacina apenas no primeiro dia das novas regras. A abordagem vem sendo adotada também pela vizinha Recife.

Geraldo é contra punição

Apesar disso, o secretário de estado da Saúde, Geraldo Medeiros, foi enfático hoje ao ser totalmente contrário à estratégia. Para o gestor, esse confronto não é pertinente. “Nós devemos convencer a população através de vocês da imprensa, que tem que se vacinar, explicar a segurança das vacinas e não estipular qual vacina a pessoa deve se vacinar”, disse.

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Ministério da Justiça se recusa a entregar dossiê dos antifascistas ao STF

 

“A atividade de Inteligência dedica-se a produzir conhecimentos para assessorar o processo decisório das autoridades públicas. Assim, é dever dizer que não há qualquer procedimento investigativo instaurado contra qualquer pessoa específica no âmbito da Seopi”, informou o ministério, que se recusou a entregar os dossiês sobre “movimentos antifascistas” ao STF

André Mendonça e Carmen Lúcia (Foto: Agência Brasil)

 

247 – Em informe endereçado à ministra do STF Carmen Lúcia nesta quinta-feira (6), o Ministério da Justiça além de não negar a existência de dossiês sobre os “movimentos antifascistas”, se recusou se recusou a enviar ao STF (Supremo Tribunal Federal) cópia dos tais dossiês feito pelo setor de inteligência da sua pasta sobre os policiais antifascismo e quatro “formadores de opinião”.

A pasta justificou não poder compartilhar dados de inteligência produzidas pela sua Secretaria de Operações Integradas (Seopi). “Não seria menos catastrófico abrir-se o acesso ao Poder Judiciário a relatórios de inteligência”, alega o ministério.

O ministro André Mendonça anexou pareceres que falam na suposta necessidade de preservar o sigilo de documentação produzida pelo Ministério – novamente, sem negar nem confirmar a existência do relatório.

“A mera possibilidade de que essas informações exorbitem os canais de inteligência e sejam escrutinadas por outros atores internos da República Federativa do Brasil – ainda que, em princípio, circunscrito ao âmbito do Supremo Tribunal Federal – já constitui circunstância apta a tisnar a reputação internacional do país e a impingir-lhe a pecha de ambiente inseguro para o trânsito de relatórios estratégicos”, diz um dos documentos encaminhados por Mendonça.

“A atividade de Inteligência dedica-se a produzir conhecimentos para assessorar o processo decisório das autoridades públicas. Assim, é dever dizer que não há qualquer procedimento investigativo instaurado contra qualquer pessoa específica no âmbito da Seopi, muito menos com caráter penal ou policial. Noutras palavras, não compete à Seopi produzir ‘dossiê’ contra nenhum cidadão e nem mesmo instaurar procedimentos de cunho inquisitorial”, reforçou a pasta.

O comunicado ainda afirma que a produção de relatórios é “atividade essencial para a segurança do Estado e dos cidadãos”, mas que nenhuma secretaria do órgão “se coloca à serviço de grupos, ideologias e objetivos mutáveis e sujeito às conjunturas político-partidárias”.

O recado enviado ao Supremo foi feito em resposta ao pedido de esclarecimentos por parte da ministra Carmen Lúcia sobre um dossiê elaborado pela Seopi contra 579 servidores federais e estaduais.

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