Juíza afasta Raíssa Lacerda da CMJP; MP diz que vereadora tenta “tumultuar investigação”

A juíza Maria Fátima Ramalho, da 64ª Zona Eleitoral de João Pessoa, determinou, na noite desta sexta-feira (18), afastamento da vereadora Raíssa Lacerda (PSB) do cargo. A decisão atende à manifestação encaminhada pelo Ministério Público Eleitoral. Mais cedo, o presidente da Câmara Municipal, Dinho Dowsley (PSD), também foi afastado.

O órgão apontou que as medidas cautelares hoje impostas à parlamentar, como uso de tornozeleira eletrônica, “não se revelam aptas e suficientes para inibir a prática de outras infrações penais, assim como tumultuar a investigação global desenvolvida pela Polícia Federal”.

Ao determinar o afastamento de Raíssa da Câmara Municipal, a magistrada apontou a necessidade de “assegurar a ordem pública, ordem econômica, a instrução criminal ou de garantir a aplicação da lei penal”.

‘Verifico que a representada aparenta não compreender a magnitude dos seus atos criminosos e atenta, frontalmente, a autoridade das decisões judiciais. Nesse contexto, cabe consignar que, após ter sua prisão preventiva substituída por medidas cautelares diversas da prisão foi determinado por este Juízo a proibição da representada RAISSA LACERDA de adentrar e frequentar órgãos públicos ligados ao município de João Pessoa”, assinalou.

No despacho, Fátima Ramalho também, apontou a presença de Raíssa durante a sessão da última terça-feira (15) da CMJP, onde ela usou a tribuna para proferir discursos inflamados às investigações

“Assim, a medida de afastamento do exercício do cargo de Vereadora se mostra cabível sempre que houver que o cargo seja empregado para a prática de infrações penais. Desse modo, quanto a representada, verifica-se que todo o apanhado investigatório, bem como, o Relatório Final confeccionado pela Autoridade Policial, ilustra o ajuste entre a representada e a facção criminosa e que o apoio político escuso somente foi viável diante do exercício do cargo na vereança, aliada ao Prefeito Municipal candidato à reeleição”, decidiu.

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TRE rejeita recurso de Raíssa Lacerda e mantém uso da tornozeleira eletrônica

Raíssa Lacerda é suspeita de coagir eleitores em bairros carentes de João Pessoa

O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) rejeitou, na tarde desta sexta-feira (04), por unanimidade, o recurso impetrado pela defesa da vereadora Raíssa Lacerda (PSB) e manteve a obrigatoriedade do uso de tornozeleira eletrônica à parlamentar.

Raíssa tentava derrubar a decisão que impôs monitoramento eletrônico, medida cautelar imposta a ela em troca da revogação da prisão preventiva.

O procurador-regional Eleitoral, Renan Paes Félix, deu parecer contra a concessão do habeas corpus. Ele apontou que na sessão de quarta-feira (02) o colegiado já havia deliberado sobre o tema relacionado, quando determinou o retorno do uso da tornozeleira à primeira-dama Lauremília Lucena.

“Esse tema foi debatido e a Corte entendeu que havia razão de todas as cautelares, inclusive à monitoração eletrônica. A nossa manifestação é de que a decisão seja na mesma linha na decisão da corte, pela manutenção de todas as cautelares impostas”, argumentou.

O relator do recurso, juiz federal Bruno Teixeira de Paiva, votou pelo desprovimento da ação. Ele foi seguido por todos os membros do Tribunal.

Lacerda foi presa na segunda fase da Operação Território Livre, da Polícia Federal, sob a suspeita de aliciamento violento de eleitores da capital. A vereadora ficou detida até a última terça-feira (01) na Penitenciária Júlia Maranhão, no bairro de Mangabeira.

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TRE-PB nega habeas corpus e mantém prisão da vereadora Raíssa Lacerda

maurílio júnior

O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) manteve nesta segunda-feira (23) a prisão da vereadora Raíssa Lacerda (PSB), detida na semana passada na segunda fase da operação ‘Território Livre’, que investiga a suspeita de aliciamento violento de eleitores em João Pessoa.

A Procuradoria Regional Eleitoral se manifestou contra a soltura da parlamentar. O procurador Renan Paes Felix afirmou que as provas do suposto envolvimento de Raíssa com o crime organizado são “estarrecedoras”.

O juiz relator Bruno Teixeira de Paiva abriu a votação e foi contra a concessão do HC a Raíssa. Os outros 5 julgadores também seguiram o voto da relatoria.




MDB vai filiar Raíssa Lacerda e Toinho Pé de Aço; partido quer ampliar bancada na CMJP

A suplente de vereadora Raissa Lacerda (Avante) vai se filiar no MDB, na próxima semana. Foi o que garantiu ao Blog do Anderson Soares o presidente do MDB de João Pessoa, Mikika Leitão. Ele também afirmou que o vereador Toinho Pé de Aço (PMB) vai ingressar no partido, no entanto, só quando abrir a janela partidária, prevista para abril de 2024.

O MDB hoje conta com dois vereadores na Câmara de João Pessoa (Mikika e coronel Sobreira). A meta, segundo o presidente municipal da legenda, é eleger quatro vereadores. “Na última eleição conseguimos eleger dois vereadores sem ter uma boa calda. Vamos para esta eleição mais fortes e pretendemos eleger quatro vereadores”, destacou.