Justiça manda soltar vereadora Raíssa Lacerda, mas impõe medidas cautelares

Vereadora Raíssa Lacerda foi presa em operação da Polícia Federal

A juíza Maria Fátima Ramalho, da 64ª Zona Eleitoral de João Pessoa, determinou, na tarde desta terça-feira (01), a soltura da vereadora Raíssa Lacerda (PSB). A parlamentar foi presa no dia 19 de setembro no âmbito da Operação Território Livre, que apura o aliciamento violento de eleitores da capital.

Na decisão, Fátima Ramalho determinou a imposição de medidas cautelares. São elas:

1º) proibição de acessar ou frequentar o bairro São José, em especial a ONG Ateliê da Vida, bem como órgãos públicos ligados ao Município de João Pessoa, em especial a prefeitura municipal (inciso II);

2º) proibição de manter contato com os demais investigados (inciso III);

3º) proibição de ausentar-se da Comarca de João Pessoa por mais de 8 (oito) dias sem comunicação prévia a este juízo (inciso IV);

4º) recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga, das 20 horas às 6 horas da manhã (inciso V);

5º) monitoração eletrônica (inciso IX).

Na decisão, a juíza destacou que Raíssa, em tese, “teria ligações com o crime organizado, atuando junto a traficantes no Bairro São José, com o propósito de arregimentar eleitores cooptados pelos traficantes, em contrapartida, a agora ex candidata mas vereadora, ainda, indicaria nomes para assumirem cargos comissionados na Prefeitura de João Pessoa, atuando, a princípio, com o auxílio de outros investigados, como dito alhures”.

Mas, a magistrada argumenta que apesar da gravidade das acusações, não se observa “grau elevado de periculosidade por parte de Raíssa”, já que ela renunciou disputar à reeleição.

“Não subsistem, pelo menos por agora, motivos que possam sustentar a prisão preventiva da investigada, em razão do exaurimento do objeto em que se fundamentou a segregação cautelar, fato que, ao meu sentir, é modificativo do status quo e demonstra a boa-fé , bem como o desejo de cooperação com a justiça, circunstância que permite ao juízo o reexame dos fundamentos que autorizaram a decretação da prisão preventiva da investigada”, argumentou.

“É preciso asseverar que a investigada constituiu defesa e tem colaborado efetivamente com as autoridades, fato que deve ser levado em conta, como cooperação em atendimento ao princípio da lealdade processual e boa-fé. Tais premissas são indispensáveis para a flexibilização de medidas cautelares mais gravosas, a exemplo da prisão preventiva”, concluiu.

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Pedido de habeas corpus de Raissa Lacerda será julgado em sessão do TRE-PB na próxima semana

A decisão de habeas corpus para Raissa Lacerda será tomada pelo colegiado

Pedido de habeas corpus de Raissa Lacerda será julgado em sessão do TRE-PB na próxima semana

Foto: Reprodução

O relator do processo de habeas corpus para soltura da vereadora Raissa Lacerda (PSB)intimou os advogados de defesa para sessão da Corte Eleitoral na próxima semana. Raissa foi presa, na quinta-feira (19), pela Polícia Federal durante a operação Território Livre,  em consulta no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o relator intimou a defesa da vereadora, neste sábado (21), para próxima sessão da Corte Eleitoral para que o habeas corpus seja julgado pelo colegiado.

A decisão será tomada pelo colegiado.

A próxima sessão da Corte Eleitoral acontece na segunda-feira (23) e o julgamento já foi incluído na pauta do dia.

Operação Território Livre

A operação ‘Território Livre’, que tem como objetivo combater os crimes de aliciamento violento de eleitores e organizações criminosas.

ClickPB:




Defesa alega que Raíssa Lacerda sofre de síndrome do pânico e pede revogação de prisão

maurílio júnior

A defesa da vereadora Raíssa Lacerda (PSB) protocolou nesta sexta-feira (20/09) à Justiça Eleitoral um pedido de revogação da prisão da parlamentar, alvo da operação Território Livre, da Polícia Federal, que mira crimes de aliciamento violento de eleitores e organizações criminosas em comunidades de João Pessoa.

Conforme apurou o @blogmauriliojunior, os advogados de Raíssa alegam que ela é ré primaria, possui boa conduta social e bons antecedentes, tem residência fixa e exerce o cargo de vereadora de João Pessoa, de modo que não há qualquer risco a devida persecução criminal no presente caso.

Além disso, a equipe jurídica de Raíssa argumenta que ela possui Síndrome do Pânico, Transtorno de ansiedade generalizada e depressão. A defesa também informou que Lacerda é curadora e representante do seu irmão, pessoa inimputável e com deficiência mental.

O pedido será analisado pela juíza da 76ª Zona Eleitoral, Virgínia Gaudêncio de Novais.




Raíssa Lacerda é alvo de operação contra aliciamento violento de eleitores em João Pessoa

A Polícia Federal realizou, nesta terça-feira (10), a Operação Território Livre, focada no combate ao aliciamento violento de eleitores e na atuação de uma organização criminosa em João Pessoa. Durante a operação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão na casa do conselheiro tutelar Josevaldo Gomes, no Bairro São José e na residência da vereadora e candidata Raíssa Lacerda (PSB), no Bairro dos Estados.

Na casa da vereadora, a Polícia Federal apreendeu dinheiro em espécie, celulares e contracheques de servidores da prefeitura de João Pessoa. Segundo a PF, os investigados são suspeitos de exercer influência no processo eleitoral por meio de controle territorial, cometendo crimes como a formação de organização criminosa e o uso de violência para coagir eleitores.

Raíssa Lacerda, que recentemente assumiu a vaga deixada pelo vereador Professor Gabriel, falecido em maio deste ano, ocupava antes de retornar à Câmara o cargo de secretária-executiva de Direitos Humanos e Cidadania da Prefeitura de João Pessoa.

Até o momento, a vereadora não se pronunciou sobre o caso.

Em nota, a Prefeitura de João Pessoa informou que nenhum imóvel ou repartição do município foi alvo de busca e apreensão, e que nenhum servidor público municipal nomeado ou contratado está entre os alvos da operação. A Prefeitura também disse que lamentava “a tentativa de utilização de tais fatos para insinuar o envolvimento de qualquer autoridade do Executivo municipal com eventos dessa natureza”.

Parlamentopb




TRE decidirá quem deve substituir o vereador Professor Gabriel

Quem vai assumir a cadeira na Câmara Municipal de João Pessoa com a vacância após o falecimento do vereador Professor Gabriel, ocorrido esta semana? A decisão caberá a Justiça Eleitoral.

Neste sentido, o legislativo municipal oficiou o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PB), pedindo para que informe quem dos suplentes deve assumir, se Raíssa Lacerda (PSB) ou Renato Martins (Avante).

Assina o documento o presidente Dinho Dowsley (PSD), encaminhado a desembargadora Agamenilde Dias, presidente do TRE, que já solicitou a Secretaria Judiciária informações sobre o status partidário dos suplentes.

O impasse surgiu a partir do momento em que o presidente estadual do Avante, Vitor Hugo, requereu a vaga para seu filiado Renato Martins, quando a beneficiária é Raíssa Lacerda, primeira suplente.