PARAHYBA E SUAS HISTÓRIAS. A fascinante história da Rádio Tabajara Sérgio Botelho

JORNALISTAS IÊDO FERREIRA, JOELMA ALVES E SÉRGIO BOTELHO

PARAHYBA E SUAS HISTÓRIAS. A fascinante história da Rádio Tabajara

Sérgio Botelho
– Imagine um tempo em que as vozes e as músicas que emanavam dos aparelhos de rádio não apenas entretinham, mas construíam histórias, culturas e até a identidade de um povo. Assim foi a era de ouro do rádio, entre as décadas de 1930 e 1950, mais fortemente, quando o Brasil vibrava ao som de programas ao vivo, radionovelas e orquestras que se tornaram lendas. Na época, a Rádio Tabajara da Paraíba, inaugurada em 25 de janeiro de 1937, escreveu capítulos brilhantes dessa história.
Tudo começou em um prédio histórico na Praça João Pessoa, hoje não mais existente, que abrigava o jornal A União, herdando equipamentos e história construída pela Rádio Clube da Paraíba, a pioneira no setor. Logo, porém, ganhou casa própria, materializada num marcante edifício na Rua Rodrigues de Aquino. Ali, entre paredes que respiravam arte, sentou praça a PRI-4, ambiente de programas que misturavam música, humor e drama, com um auditório que se tornou símbolo de encanto e agitação cultural.
Nos anos 1940 e 1950, a Tabajara viveu seu auge. Com orquestra própria, a famosíssima Orquestra Tabajara, e programas de auditório que atraíam multidões, a emissora revelou talentos e recebeu estrelas nacionais e internacionais. O palco da Rodrigues de Aquino vibrou com vozes que definiram gerações: do rei do baião a divas do rádio, de cantores e cantoras locais a maestros globais, todos deixaram sua marca ali. A magia era conduzida por apresentadores carismáticos, cujas vozes e personalidades se tornaram lendas urbanas, inspirando até histórias entre o real e o imaginário…
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PARAHYBA E SUAS HISTÓRIAS. O velho prédio da PRI-4 e o sucesso de seu auditório

PARAHYBA E SUAS HISTÓRIAS. O velho prédio da PRI-4 e o sucesso de seu auditório
Por Sérgio Botelho
– Cerca de 15 anos depois da primeira transmissão brasileira de voz ao vivo por ondas de rádio, executada no Rio em 7 de setembro de 1922, pelo paraibano Epitácio Pessoa exercendo a presidência da República, foi que a Paraíba inaugurou sua primeira emissora radiofônica. O feito local se realizou por conta do governo Argemiro de Figueiredo, e o ato histórico aconteceu em 25 de janeiro de 1937, segundo aniversário de posse do governador. A Rádio Difusora da Parahyba (PRI-4) funcionou inicialmente nas dependências do jornal A União (prédio lamentavelmente derrubado no governo Ernany Sátiro, na década de 1970, para a construção do que atende hoje à Assembleia Legislativa da Paraíba), na Praça João Pessoa.
Meses depois foi transferida para um novo prédio, idealizado e construído pelo arquiteto Clodoaldo Gouveia (o mesmo do Lyceu e da Secretaria da Fazenda), na Rodrigues de Aquino. Finalmente, em 9 de agosto de 1985, o então governador Wilson Braga inaugurou o espaço que até hoje abriga a emissora, no Corredor Pedro II, quando o antigo foi derrubado para a edificação do Anexo Administrativo do Tribunal de Justiça da Paraíba. Na sequência do tempo, o governo José Maranhão inaugurou mais uma emissora Tabajara, no caso, a FM, de tanto sucesso, a partir de então. Enfim, o atual governador João Azevedo, além de criar a Empresa Paraibana de Comunicação, reunindo A União e Tabajara, sob a presidência da jornalista Naná Garcez, e tendo na Secretaria de Comunicação o jornalista Nonato Bandeira, inaugurará, proximamente, a nova Tabajara AM com tecnologia de FM, retomando o nome original de Parahyba, um passo significativo na consolidação da histórica rádio paraibana.
Contudo, o meu assunto de hoje refere-se justamente ao velho prédio da Rodrigues de Aquino, aproveitando para isso o Dia Nacional do Rádio, festejado neste 25 de setembro, e que coincide com a data de nascimento de Edgard Roquette Pinto, fundador da primeira rádio do Brasil, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, hoje Rádio MEC. A Tabajara viveu nas décadas seguintes à inauguração um período de enorme sucesso, com direito a orquestra e casting próprios. (Marcou época na história musical brasileira a Orquestra Tabajara, que nasceu e se criou no velho prédio da Rodrigues de Aquino sob a regência do maestro Severino Araujo,). Aproveitou-se bem de uma época, décadas de 1940, 1950 e 1960, em que o rádio brasileiro gestou os mais famosos cantores, compositores, orquestras, além de roteiristas, autores e atores de radionovela.
O sucesso das rádios se materializava em programas de auditório, e o prédio da Rodrigues de Aquino tinha o seu próprio espaço para shows, onde se apresentaram, ao longo do tempo, Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Ângela Maria, Cauby Peixoto, Nelson Gonçalves, Augusto Calheiros, Dalva de Oliveira, Carlos Galhardo, Vicente Celestino, Orlando Silva, Sivuca, a internacional Orquestra de Tommy Dorsey, o cantor mexicano Bievenido Grande, entre outros nomes da música brasileira e internacional. Época em que brilhou, na apresentação dos programas de auditório, o icônico radialista-apresentador Pascoal Carrilho, inspirador de tantas histórias que entre verdades e invenções o transformaram numa das figuras mais famosas da história da cidade de João Pessoa.
Na representação feminina, destaque para Ana Paula e Zélia Gonzaga, duas vozes marcantes na história da emissora. Nesses dias, em minhas pesquisas, li uma crônica deliciosa de se ler assinada pelo poeta amigo Saulo Mendonça, com o título “O radiante Pascoal Carrilho”, no Ambiente de Leitura Carlos Romero. Trata-se de texto altamente recomendável, como tudo o que escreve Saulo, no qual ele engrandece a memória de Carrilho. Saulo usa o escrito, ainda, para lembrar a performance de Eivaldo Botelho, no caso, do Repórter Tabajara, entre outras figuras como Geraldo Cavalcante e Paulo Rosendo, da época de ouro da PRI-4. Sobre Eivaldo, era meu primo em primeiro grau. Tempos depois, eu mesmo tive a honra de ancorar, na rádio, programas diários de notícias e debates nas luxuosas companhias de Linaldo Guedes, Lenilson Guedes, Josy Aquino e Ivando Oliveira, sob a direção, em momentos diferentes, de Rui Leitão e Genésio de Sousa Neto.
www.reporteriedoferreira.com.br Por Sérgio Botelho – Jornalista, poeta e escritor



Servidores do Estado da Paraíba recebem salários de julho a partir do dia 28

O anúncio foi feito pelo governador em exercício Lucas Ribeiro, nesta segunda-feira (24), no programa Conversa com o Governador, transmitido em cadeia estadual pela Rádio Tabajara.

Na sexta-feira (28), serão remunerados os aposentados, pensionistas e reformados. (Foto: Pixabay/Ilustrativa)

 

O Governo do Estado vai pagar os salários de julho aos servidores da Paraíba a partir da sexta-feira (28). O anúncio foi feito pelo governador em exercício Lucas Ribeiro, nesta segunda-feira (24), no programa Conversa com o Governador, transmitido em cadeia estadual pela Rádio Tabajara, diretamente do Escritório de Representação em Campina Grande.

Na sexta-feira (28), serão remunerados os aposentados, pensionistas e reformados. Na segunda-feira (31), serão pagos os salários dos servidores da ativa da administração direta e indireta.

O governador em exercício destacou a importância do pagamento em dia dos servidores públicos na gestão estadual. “É uma demonstração do equilíbrio das contas públicas, que nos permite honrar com os compromissos assumidos com os servidores estaduais, peças fundamentais no desenvolvimento e na prestação de serviços à população”.




Aos 82 anos Morre em João Pessoa radialista Carlos Antônio, da Rádio Tabajara

O radialista Carlos Antônio, um dos mais populares locutores da Rádio Tabajara de meados dos anos 1950 ao final dos anos 1990, faleceu nessa sexta-feira (15), por volta das 22h40, no Memorial São Francisco, em João Pessoa, vítima da Covid-19. O sepultamento ocorreu no Parque das Acácias, às 10 horas deste sábado, com restrições, seguindo os protocolos sanitários devido a pandemia. Nascido em João Pessoa, no dia 15 de novembro de 1939, Carlos Antônio tinha 82 anos. O ícone do Show das 13 deixa a esposa Lindinalva Barbosa Lucena e os filhos Werter Lucena, Wesley Lucena e Alessandra Lucena.

Em depoimento no livro Rádio Tabajara – Patrimônio Cultural da Paraíba, publicado em 2016 pelo amigo jornalista e radialista Josélio Carneiro, Carlos Antônio revelou: “Nos meus 44 anos de Rádio Tabajara, atuei em três funções distintas: operador de áudio – à época chamava-se controlista -, radiator e locutor-apresentador-animador”. Na função de radiator, destacou: “Como novo componente do Rádio Teatro Tabajara, participei de várias novelas conhecidas, destacando-se “A vida que a gente leva”, Um Lírio na Correnteza”, “E agora, Senhor Juiz?” e a novela de minha estreia no Departamento: “A Casa dos Desesperados”, na qual interpretava um médico: Dr Caramujos”.

Seu depoimento para o Projeto Tabajara – Resgatando a Memória da Rádio da Paraíba, Carlos Antônio gravou em 15 de junho de 1996 e foi a primeira entrevista que Josélio Carneiro fez para o primeiro livro sobre a emissora oficial do governo “Tabajara – 65 anos – A Rádio da Paraíba”. Este livro, a Secom-PB publicou em 2002, na gestão do então secretário Luiz Augusto Crispim.

Desde criança, o sonho de Carlos Antônio era ser locutor da Rádio Nacional. Não se concretizou, mas se realizou profissionalmente na Rádio Tabajara para onde foi levado por seu amigo Walter Lins, parceiro da rádio artesanal “Guanabara”, em Cruz das Armas, na verdade um serviço de alto-falante. Nessa época, ainda adolescente, a emissora, após 30 dias, foi retirada do ar pelo comissário do bairro. A pressão, descobriu-se depois, vinha da direção da Tabajara, preocupada com o sucesso daquele grupo de jovens. Como empreendedor, teve em sociedade com outro grande comunicador da Tabajara, Paschoal Carrilho, a empresa Opção Publicidade.

No seu relato, Carlos Antônio destaca esse lembrete que marcou o programa – Olha a Hora: “13H13. Hoje, dia 13, você está ligado no Show das 13. O programa das 13 letras, na emissora das 13 letras, com o locutor das 13 letras – que dá sorte com 13. Agora, Roberto Carlos cantando o sucesso das 13 letras – Pássaro ferido.”

E assim Carlos Antônio encerrou seu depoimento: “e agora, como dizíamos antigamente, no final de cada programa, somos gratos pela atenção dispensada”.

O jornalista e radialista Josélio Carneiro também homenageou o colega. “Quando ingressei na Rádio Tabajara em janeiro de 1989, tive a satisfação de conhecer Carlos Antônio, uma das pessoas mais íntegras dessa Paraíba. Comunicador ímpar. Sucesso por 34 anos com seu programa Show das 13. Nos tornamos amigos. Foi o primeiro radialista que entrevistei para os livros sobre memórias da Tabajara, em 1996. Estou triste, impactado com sua partida para a outra dimensão da vida, a espiritual. Deus o acolhe como estrela de luz e caráter”, declarou Josélio Carneiro.

Em sua despedida, o filho Wesley Lucena assim escreveu:

Nada vai abalar a Fé, o Amor por Deus, pois Ele é o único conhecedor dos direcionamentos das nossas vidas.

Quis Ele em sua Glória agir abrindo o caminho para mais um filho usufruir da sua morada na plenitude do gozo da paz e do conforto do seu leito. Nem todos alcançaram esta benção.

Abençoado seja meu Pai, quem tanto amo e que tive a oportunidade de dizer.

Essa pessoa única que deixou grandes riquezas como honestidade, caráter, respeito e tantas outras qualidades.

Aqui estou para dizer com orgulho uma pequena lembrança da história de Antônio Lucena.

O Grande artista e locutor Carlos Antônio, o homem do Show das 13, as 13 horas e 13 letras, vai deixar muitas saudades.

Assim como ele fazia no seu programa toc, toc, toc, pedia licença para entrar em sua casa.

Comandou uma das maiores audiências do rádio AM.

Foi uma das vozes mais marcantes da radiofônia. Mesmo aposentado, nunca foi esquecido. Nesta sexta-feira saiu do ar para sempre, ficando apenas o silêncio.

Para mim eternizado com excelentes lembranças.

Temos nossa querida mãe que amamos para dar continuidade ao ciclo. E assim será: Juntos, fortes, e unidos.

Que Deus abençoe todos e que a Graça e a Paz dele estejam com todos.

www.reporteriedoferreira.com.br / Parlamentopb



Radialista Walter Cartaxo um dos fundadores da Difusora Radio Cajazeiras morre aos 72 anos em João Pessoa

Aos 73 anos de idade, o radialista, jornalista e bacharel em direito e administrador,  José Walter Vieira Cartaxo morreu, na madrugada deste sábado (9). Ele tinha problemas cardíacos e estava internado em um hospital de João Pessoa, mas a causa da morte não foi divulgada pela família

Em virtude da Covid-19, não haverá velório evitar aglomeração de pessoas. O corpo de Walter Cartaxo será levado de João Pessoa para direto para o cemitério Nossa Senhora Aparecida, em Cajazeiras. O corpo foi trasladado para Cidade de Cajazeiras na manhã deste sábado(09).

Walter Cartaxo nasceu no dia 12/05/1947 na cidade de Cajazeiras e foi um dos primeiros locutores de rádio da cidade, onde trabalhou nas rádios Difusora e Alto Piranhas. Em João Pessoa, atuou na Rádio Tabajara, e em Recife, na TV Diário de Pernambuco. Walter Cartaxo, é um dos fundadores da Difusora Radio Cajazeiras, foi Coordenador de Comunicação da Delegacia Regional do Trabalho.

 

Nota da API

Associação Paraibana de Imprensa (API) divulgou uma nota de pesar pela morte do radialista e jornalista cajazeirense Walter Cartaxo. Leia abaixo na íntegra.

NOTA DE PESAR

A diretoria da Associação Paraibana de Imprensa (API) vem de público manifestar sua solidariedade aos familiares e amigos do jornalista e radialista Walter Cartaxo, em razão do seu falecimento ocorrido na madrugada deste sábado (9), em um dos hospitais de João Pessoa.

Com atuação marcante em diversos programas da radiofonia paraibana, entre eles o Revista Estadual, produzido para todo o Estado através da Rádio Tabajara, Walter Cartaxo também teve passagem brilhante e destacada no Comitê de Imprensa da Assembleia Legislativa do Estado, do qual foi fundador.

Walter Cartaxo nasceu em 12 de maio de 1947, na cidade de Cajazeiras (PB). Ele foi um dos primeiros locutores de rádio de Cajazeiras, trabalhou na Difusora Rádio Cajazeiras e Rádio Alto Piranhas, na Tabajara em João Pessoa e na TV Diário de Pernambuco, em Recife. 

Por onde atuou profissionalmente, sempre mereceu o respeito e o carinho de todos, construindo uma legião de amigos, companheiros, que nesse momento se associam à dor de todos que integram a diretoria desta entidade. 

A DIRETORIA




Vítima de Infarto morre Wilson Terroso de Sousa, ex-presidente da antiga ARENA e diretor da Rádio Tabajara

WILSON TERROSO DE SOUSA, JUNTO A SUA FAMÍLIA.

 

Faleceu neste sábado ( 25 )  Wilson Terroso de Sousa, vítima de infarto fulminante, segundo informações de amigos e familiares, o velório vai acontecer no Parque das Acácias, no Conjunto José Américo de Almeida e, o sepultamento vai acontecer as l5 hs.

QUEM FOI WILSON TERROSO DE SOUSA

Na década de 70 Presidente Municipal da extinta Arena ( Aliança Renovadora Nacional ) hoje PSDB
Trabalhou como Diretor de transportes na empresa DER-PB

 

Trabalhou como Secretário Chefe de Gabinete na empresa Prefeitura de João Pessoa

 

Trabalhou como Presidente Conselho na empresa Cinep – Companhia de Desenvolvimento da Paraíba

 

Trabalhou como Presidente CONSELHO ADMINISTRATIVO na empresa Rádio Tabajara

 

Trabalhou como Gerente Administratikvo na empresa Jornal A União

 

Trabalhou como sec. chefe de gabinete na empresa Prefeitura de João Pessoa

 

Estudou Economicas na instituição de ensino UFPB

 

Frequentou Lyceu Paraibano

 

Frequentou UFPB

 

Mora em João Pessoa

 

De João Pessoa

 

Casado

Mais informações em instantes

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