Queiroga prevê desobrigar uso de máscaras até dezembro; Geraldo Medeiros diz que uso deve continuar na Paraíba

Marcelo Queiroga e Geraldo Medeiros divergiram sobre uso de máscaras (Foto: Arquivo / Montagem)

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse, nesta quarta-feira (10), que o uso obrigatório das máscaras deve ser abolido até o fim do ano. Segundo ele, o Ministério da Saúde vem trabalhando neste sentido para possibilitar que a população passe o Natal sem precisar utilizar o equipamento.

A declaração de Queiroga aconteceu durante entrevista à imprensa paraibana durante participação dele em evento na capital paraibana.

De acordo com Marcelo Queiroga, após desobrigar o uso de máscaras em todo o país vai “desmascarar os mascarados que sempre prejudicaram o Brasil”. “Estamos indo bem, a população acima dos 12 anos já está 70% vacinada, por isso vamos trabalhar firmemente para que tenhamos um Natal sem máscaras”, afirmou.

Por outro lado, o secretário de Estado da Saúde, Geraldo Medeiros, disse ser contra a medida e lembrou a importância que as máscaras representam para impedir a transmissão da Covid-19. “Somos contra a desobrigação do uso de máscaras, pois representam uma barreira importante para impedir a transmissão da doença. No que depender de mim o uso das máscaras vai continuar sendo obrigatório”, arrematou.

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Vídeo: Aziz chama Wagner do Rosário de ‘petulante para c…’ na CPI

Ministro da CGU presta depoimento nesta terça-feira para falar sobre possíveis irregularidades em contratos do governo federal

Rosário e Aziz durante sessão da CPI
Roque de Sá/Agência Senado

Rosário e Aziz durante sessão da CPI

O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), chamou o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, de “petulante para c…” durante a sessão desta terça-feira. A fala foi ouvida por todos devido a um vazamento do áudio do microfone de Aziz. O ministro da CGU prestou depoimento para falar sobre possíveis irregularidades em contratos do governo federal.

A sessão foi encerrada após o depoente chamar a senadora Simone Tebet (MDB-MS) de “descontrolada” . Depois de muita confusão,  Rosário se desculpou com a parlamentar.

O senador ficou incomodado após a resposta de Rosário sobre o período em que a CGU soube do envolvimento da empresa Precisa Medicamentos, responsável na época por representar o laboratório produtor da vacina indiana Covaxin, em possíveis irregularidades nos contratos de aquisição do imunizante.

Questionado sobre o início das investigações ter sido em setembro de 2020, mas as informações terem chegado à CGU apenas em junho deste ano, Rosário deu uma resposta atravessada ao presidente da CPI:

“Não sei se o senhor já participou de alguma investigação, você não passa um scanner na hora da busca e apreensão e sai os dados, não. Tem que ter análise, tem que levar tempo”, disse Rosário.

Logo em seguida, o senador Rogério Carvalho (PT-SE) aproveitou o comentário para criticar o depoente: “Se a petulância do depoente for do tamanho da competência, nós estamos muito bem servidos. Porque é muito petulante na forma de se dirigir”, ironizou.

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Agência O Globo



Nêumanne considera Bolsonaro “monstro” e Queiroga, “bestalhão”; assista

O jornalista paraibano José Nêumanne Pinto é conhecido por suas opiniões fortes e críticas contundentes. E em uma semana em que muitos políticos e produtores de conteúdo foram ameaçados de processo e até de prisão por chamarem o presidente Jair Bolsonaro de “genocida”, Nêumanne foi além. Disse que o capitão reformado é um monstro: “Ele imitou de forma irônica como uma pessoa perde o fôlego e morre. Dá para acreditar que esse canalha usa esse tipo de recurso cênico? Pois, acredite. Sabe por que? Porque ele é um monstro. Cheguei à conclusão que já não é mais no campo da psiquiatria, mas no campo da teratologia, o estudo das monstruosidades. Só um monstro perverso, assassino e criminoso pode fazer brincadeira do pior tipo de morte que é por sufocamento”.

No mesmo comentário, o paraibano detonou o conterrâneo Marcelo Queiroga, escolhido como sucessor de Eduardo Pazuello no ministério da Saúde: “Agora [Bolsonaro] encontrou um empregadinho vagabundo, fâmulo, vassalinho, infelizmente do meu estado natal, da Paraíba, um tal de Marcelo Queiroga, o ministro ‘Que droga’, e ele disse que quando assumir a primeira coisa que vai fazer é dar uma volta pelas UTIs para ver se estão morrendo mesmo de Covid. Olha, doutor Queiroga, trata de honrar teu juramento de Hipócrates, bestalhão, idiota! Você é uma vergonha para mim, para todo paraibano decente”.




Pazuello está “atrapalhando” e limitando ações de Queiroga, dizem aliados

Parlamentares e assessores presidenciais veem Pazuello restringindo ações de Marcelo Queiroga

Marcelo Queiroga, novo ministro da Saúde; cardiologista tem seguido cartilha semelhante à de Pazuello e alinhada ao discurso de Jair Bolsonaro
Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Marcelo Queiroga, novo ministro da Saúde; cardiologista tem seguido cartilha semelhante à de Pazuello e alinhada ao discurso de Jair Bolsonaro

Assessores presidenciais do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) avaliam que o ex-ministro da saúde, General Eduardo Pazuello, estaria atrapalhando o novo comandande da pasta , Marcelo Queiroga . O militar estaria “vigiando” Queiroga para que ele siga a mesma que estava sendo utilizada pela pasta. As informações são do colunista Valdo Gruz, da GloboNews .

A proximidade de Pazuello estaria tirando a liberdade do cardiologista Marcelo Queiroga de delinear seu próprio plano de combate à pandemia.

Congresso também não tem visto o início de gestão de Queiroga com bons olhos. Segundo apuração do colunista, paralmentares veem o novo ministro da Saúde com o “freio de mão puxado” em um momento em que medidas devem ser tomadas com rapidez em meio ao avanço alarmante da Covid-19.

Os parlamentares também estariam preocupados com a queda do apoio popular de Bolsonaro. Com a última pesquisa realizada pelo Datafolha que revelando que 54% dos brasileiros reprovam a atuação do presidente , congressistas acreditam que não adianta mudar o comandante da pasta, como também é preciso mudar as ações de combate à pandemia com rapidez

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