Novo PTB remarca ato de lançamento em João Pessoa para a próxima terça-feira (04)




Governo finaliza proposta de PEC que proíbe militar em cargo político

Minuta do texto fala sobre despolitização de Exército, Marinha e Aeronáutica, e mira neutralidade das Forças

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|30/08/2023 11:09

Atualizada às 30/08/2023 11:33

 

Os comandantes das Forças Armadas e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante cerimônia comemorativa do Dia do Exército, no Quartel-General do Exército, em Brasília
Ricardo Stuckert/PR – 19.04.2023

Os comandantes das Forças Armadas e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante cerimônia comemorativa do Dia do Exército, no Quartel-General do Exército, em Brasília

O  governo Lula (PT) decidiu enviar ao Congresso Nacional uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que cria novas regras para vedar a participação de militares da ativa das Forças Armadas nas eleições ou em cargos do primeiro escalão do Executivo.

O conteúdo da PEC foi definido na segunda-feira (28), após articulação do ministro da Defesa,  José Múcio Monteiro (PTB), com os comandantes Tomás Paiva (Exército),  Marcos Olsen (Marinha) Marcelo Damasceno (Aeronáutica).

Um parlamentar da base governista no Senado deve apresentar o conteúdo do texto para avaliação no Congresso como relator; Jaques Wagner (PT), que já foi ministro da Defesa no governo de  Dilma Rousseff, é o mais cotado.

Trechos do texto foram divulgados pela Folha de S. Paulo, nos quais se entende o esforço em despolitizar as Forças. A ideia é que, com a proibição de militares da ativa nas disputas de eleições ou cargos no primeiro escalão do Poder Executivo, seja necessário a ida para a reserva, caso queiram concorrer.

“Com esse objetivo, propõe-se que o militar em serviço ativo, estável, que queira se candidatar a cargo eletivo, seja transferido para a reserva no ato do registro da candidatura”, afirmam os ministros Múcio e  Flávio Dino (PSB), que assinam o documento. A minuta ainda pede a “vedação” para que militares da ativa ocupem cargos estratégicos do Executivo, como ocorreu no governo de Jair Bolsonaro (PL).

“O texto constitucional veda aos militares, por exemplo, a sindicalização e a greve, bem como a filiação a partido político enquanto estiverem na ativa. Além disso, tendo em vista a relevância da atividade militar, o ordenamento jurídico lhes impõe restrições à cumulação de cargos, bem como ao exercício de cargo, emprego ou função pública civil temporária”, lê-se em um dos trechos.

 




Deputado Wilson Santiago deixa o PTB rumo ao Republicanos

Ex-presidente do PTB na Paraíba, o deputado federal Wilson Santiago está deixando a legenda rumo ao Republicanos. O anúncio oficial da filiação está marcado para a próxima segunda-feira (14), durante encontro estadual do partido em João Pessoa.

Além do presidente do Republicanos na Paraíba, deputado federal Hugo Motta, a solenidade contará com a presença do líder nacional, o deputado Marcos Pereira, bem como integrantes do diretório estadual. Uma entrevista coletiva está programada para ocorrer durante o evento, com participação dos três parlamentares.

Wilson Santiago foi afastado da presidência do PTB na Paraíba pelo então presidente nacional, Roberto Jefferson, em 2021. Hoje, o comando está nas mãos do pré-candidato ao governo do estado, o apresentador Nilvan Ferreira.

Há ainda uma expectativa de que Santiago dispute a reeleição para Câmara Federal.




Líder do governo afirma que todos os prefeitos e vice do PTB na Paraíba devem deixar a legenda

Wilson Filho – (Foto: Sistema Arapuan de Comunicação)

O deputado estadual e líder do governo João Azevêdo na Assembleia Legislativa, Wilson Filho (PTB), durante entrevista ao Sistema Arapuan , afirmou que todos os prefeitos, vice-prefeito e pré-candidatos do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) na Paraíba vão deixar a legenda na próxima janela partidária que abre em fevereiro do próximo ano. A revelação acontece depois da troca de comando que ocorreu no Diretório Estadual.

Nas trocas, o deputado federal Wilson Santiago (sem partido) foi retirado do comando estadual pelo presidente Roberto Jefferson, que nomeou em seu lugar o comunicador Nilvan Ferreira. O petebista apontou, porém, que o pedido de saída partiu do próprio Santiago por não aceitar a nova versão ‘extremista’ que a legenda adotou em âmbito nacional.

“O PTB passou a ser extremista e a versão 2021 do partido não nos cabia mais e caminhamos pela saída. Então a decisão de sair partiu da gente e foi oficializado pela Direção Nacional. Após a nossa saída, a Nacional foi buscar quem teria haver com essa nova versão a achou o radialista Nilvan Ferreira, nada contra ele, e espero que o PTB continue forte, mas obviamente com a nossa saída, todos os prefeitos, vice-prefeito e até os candidatos para a próxima eleição anunciaram a saída também. Eles vão nos seguir nesse projeto’, afirmou o deputado estadual.

Wilson afirmou ainda que a debandada ocorre não somente em âmbito estadual, onde a legenda tem seis prefeitos eleitos, mas também na nacional. Ele apontou que todos os deputados federais do PTB na Câmara também devem sair do partido nos próximos meses. “O PTB já fez muito pelo Brasil, de forma respeitosa, mas essa versão nova e extremista não cabe mais, não só a mim, mas para se ter uma ideia, todos os deputados federais do PTB sairão do partido, todos os deputados do Brasil, porque tudo o que está acontecendo é sem a concordância”, disparou Wilson.

Futuro indefinido
“Depois que anunciamos a saída do PTB muitos convites chegaram. Convites dos mais variados partidos, estamos esperando a decisão do Congresso sobre as novas regras eleitorais e entendendo elas, fazer parte de uma nova agremiação com todos os prefeitos e vice que vão nos acompanhar”, afirmou o líder do governo João Azevêdo na Assembleia Legislativa




Paulo Ricardo é o novo presidente do PTB em Lucena Pb

Paulo Ricardo assume o comando da legenda no município após reunião com o presidente estadual, Nilvan Ferreira

Na tarde dessa segunda-feira (19), o presidente do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) na Paraíba, Nilvan Ferreira, esteve em Lucena para oficializar o novo presidente do partido no município. O escolhido para representar o grupo foi Paulo Ricardo, conhecido por todos na cidade como “PR”.

Criado em Lucena, Paulo Ricardo teve o gosto pela política despertado ainda muito novo, e cresceu tendo como referência o seu tio, o ex-prefeito da cidade, Lando Falcão. O jovem foi escolhido pelo presidente estadual, por que além de manterem um vínculo de amizade, Paulo Ricardo, vem se destacando nas articulações políticas, dentro e fora do município, bem como apresenta boas relações com representantes políticos em diversas cidades da Paraíba.

O novo presidente do PTB Lucena, falou da satisfação em poder representar o partido no município e destacou quais os primeiros passos a serem dados a partir de agora.

“Estou muito feliz por receber este convite vindo de um grande amigo, o qual posso chamar de irmão. É muito gratificante. Daqui pra frente a nossa missão é trabalhar e fortalecer ainda mais o partido em nosso município”, disse.

Após assumir a presidência estadual, em maio deste ano, Nilvan Ferreira vem buscando fortalecer e renovar os diretórios municipais.




Prioridade de Wilson Santiago é ir para um partido alinhado à base do governador João Azevêdo

Aliados do deputado Wilson Santiago (PTB) avaliam que ele se libertou do “fantasma do extremismo e do bolsonarismo”, adotado pelo presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson.

Sob o comando Jefferson, agora apaixonado pelo presidente, não haveria outro caminho a seguir. A “destituição” do paraibano do comando do partido na Paraíba saiu melhor do que encomenda.

Wilson foi contra o projeto apoiado por Jefferson, na CCJC. No fundo, Santiago queria e esperava por isso, quando foi para enfretamento.

Agora, vai aguardar a janela para se filiar a outra legenda. E o primeiro requisito da nova casa é o de que ela seja alinhada com governador João Azevêdo (Cidadania). Tem que estar na base. Na mais fiel. Esse é pensamento do grupo. Essa é a escolha definitiva para 2022.

O segundo requisito é ser um partido que facilite o projeto de reeleição de Santiago, na Câmara Federal, e de Wilson Filho, na ALPB. Por isso, não será um partido pequeno, nem necessariamente será uma legenda para ele comandar.

A avaliação é que não adianta ser “cacique” sem tribo competitiva nas próximas eleições.

Em outros tempos, o comando de um partido bastava na negociação de alianças eleitorais. Era fácil “vender” apoio e unir forças. Com a mudança na legislação, é preciso mais. A força precisa estar na própria legenda.

Por isso, do mesmo jeito que Wilson vai buscar partido grande, quem sonha com reeleição e precisa de um nome forte, busca o capital eleitoral de Santigo.

Não por acaso, Julian Lemos (PSL) já fez o convite a Santiago. Aliás, Julian já está até “afinado” com Azevêdo.

Wilson no MDB 

Não duvide, por exemplo, do retorno de Wilson Santiago ao MDB, hoje comandado pelo senador Veneziano Vital. Ele volta para uma antiga casa. Levará lideranças e pode fortalecer a legenda, como deseja Vené. De quebra, pode construir uma base para disputa de 2022. Sem falar que o MDB está alinhadíssimo com o governador.

Vale lembrar que na lista de convites de dirigentes nacionais estão o PSD, Cidadania, o MDB e pelo menos outras cinco legendas, segundo apurou o Conversa Política. 

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Com Centrão, Bolsonaro tem base de 206 deputados para barrar impeachment

Ao fechar acordo com o Centrão, Bolsonaro garantiu uma base governista de 206 deputados na Câmara dos Deputados. Eles são suficientes para barrar um eventual processo de impeachment. Com 172 votos, ele já fica livre do processo

Jair Bolsonaro e Câmara dos Deputados
Jair Bolsonaro e Câmara dos Deputados (Foto: Marcos Corrêa/PR | Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados)

247 – Com a entrega de cargos ao Centrão, Jair Bolsonaro tem uma base de pelo menos 206 aliados na Câmara, o que representa 40% do total de deputados. Juntos, os parlamentares são suficientes para barrar um eventual processo de impeachment ou uma denúncia contra ele -uma base de 172 deputados é suficiente para isso. Só não teriam capacidade para aprovar reformas sem o apoio de outros partidos ou de correligionários que resistem em apoiar o Executivo.

O líder do PP, deputado federal Arthur Lira (AL), arregimentou 129 parlamentares de dez partidos, de acordo com levantamento feito pelo jornal Valor Econômico. O parlamentar é cotado para substituir Rodrigo Maia (DEM-RJ) na presidência da Câmara a partir de 2021.

A base de Bolsonaro, com 206 deputados, é composta por 129 integrantes de partidos do Centrão, 43 parlamentares de sete partidos alinhados com Rodrigo Maia e 34 filiados ao PSL.

Desde março, o presidente da Câmara e líderes partidários estão cumprindo um acordo de priorizar a votação de propostas sobre o combate ao coronavírus. São pautas com voto favorável até da oposição. Mas ainda não há consenso, por exemplo, sobre por quanto tempo e qual deve ser o valor das novas parcelas do auxílio emergencial criado para combater os efeitos da crise. Maia demonstrou ser favorável a prorrogar o benefício por dois meses, com duas parcelas de R$ 600. O governo quer uma redução escalonada, com três parcelas, de R$ 500, R$ 400 e R$ 300.

Ao todo, 73 parlamentares querem independência em relação ao Palácio do Planalto nesses partidos. Eles fazem parte dos seguintes partidos: PP, PSD, Solidariedade, Republicanos, PTB, PL, Pros, PSC, Patriota e Avante. Já deputados do MDB, do DEM e do PSDB, por exemplo, sinalizam alinhamento ao governo.

A aproximação entre Bolsonaro e os partidos do Centrão ocorre em meio às dificuldades de governabilidade e de retomada do crescimento econômico. Também vale ressaltar que avançaram envolvendo Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).

O Supremo Tribunal Federal investiga, ainda, acusações do ex-ministro Sérgio Moro de que Bolsonaro tentou intervir na Polícia Federal. Outra linha de investigação é o inquérito das fake news, que tem como um dos principais alvos o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).

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