De Boulos a Paes: quem deve contar com apoio de Lula nas eleições 2024

Lula é visto como um importante cabo eleitoral


Reprodução/Instagram/@guilhermeboulos.oficial

Guilherme Boulos terá o apoio do PT em São Paulo

O PT está articulando alianças e definindo estratégias para as eleições municipais de 2024, utilizando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como seu principal cabo eleitoral.

Confira abaixo os nomes que Lula deverá apoiar durante o processo eleitoral:

Guilherme Boulos (PSOL) – São Paulo

Em um acordo firmado após as eleições de 2022, Guilherme Boulos retirou sua pré-candidatura para governador de São Paulo e apoiou Fernando Haddad (PT-SP). Como contrapartida, receberá o apoio do PT e de Lula na disputa pela prefeitura de São Paulo.

Eduardo Paes (PSD) – Rio de Janeiro

O prefeito do Rio de Janeiro, buscando a reeleição, espera contar com o apoio de Lula. Apesar de ter apoiado o atual presidente em 2022, não houve entrada do PT em sua coligação. Lula manifesta o desejo de estar ao lado de Paes, enquanto petistas na cidade avaliam outras opções, incluindo a possibilidade de apoiar Tarcísio Motta (PSOL-RJ).

Rogério Correa (PT) – Belo Horizonte

Inicialmente previsto para subir no palanque de Fuad Noman (PSD), que tenta a reeleição, Lula enfrenta descontentamento dos petistas locais devido à aproximação de Fuad com o governador Romeu Zema (Novo-MG). Como alternativa, o PT lançou Rogério Correia como pré-candidato a prefeito.

Maria do Rosário (PT) – Porto Alegre

Maria do Rosário, uma das deputadas mais conhecidas do PT, é a pré-candidata do partido à prefeitura de Porto Alegre. Contando com o apoio de Lula e da militância petista, ela busca vencer nas eleições e recuperar o poder na capital gaúcha.

O prefeito de Recife, João Campos, buscará a reeleição e a expectativa é que Lula esteja em seu palanque em 2024. Essa aliança busca restaurar a relação entre o PT e o PSB, que enfrentaram conflitos em 2020 durante a disputa pela prefeitura.

Por Ig



Senado adia votação da minirreforma e mudanças não valerão para Eleições 2024

BRASIL

O Senado Federal decidiu nesta terça-feira (3) adiar a votação da minirreforma eleitoral, o que impossibilita das novas regras entrarem em vigor no ano que vem. Para que o projeto valesse nas próximas eleições, a matéria teria que ser aprovada pelos senadores e sancionada pelo presidente Lula (PT) até esta sexta-feira (6).

As normas de uma eleição não podem ser alteradas antes de um ano do pleito — o primeiro turno será em 6 de outubro de 2024. A decisão pelo adiamento foi anunciada pelo senador Marcelo Castro (MDB-PI), apontado pelo presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), como futuro relator da proposta. Oficialmente, porém, a designação ainda não ocorreu.

“A minirreforma eleitoral não será votada pelo Senado nesta semana, o que inviabiliza sua aplicação para as eleições de 2024. O Senado preferiu se dedicar com mais profundidade ao Código Eleitoral, já sob minha relatoria, e fazer uma reforma eleitoral mais ampla e consistente”, escreveu em uma rede social.

A minirreforma tem como principais características: compartilhamento de campanhas entre partidos diferentes, proibição de candidaturas coletivas, obrigatoriedade de transporte público gratuito nas eleições, flexibilização do uso de recursos públicos pelos partidos, cotas para candidaturas de negros e mulheres, cotas para vagas de mulheres e negros no Legislativo e menos tempo de inelegibilidade para políticos condenados.




Bruno minimiza efeitos de uma possível saída de Romero para o Republicanos

Bruno Cunha Lima (PSD) minimizou os efeitos que a possível migração de Romero Rodrigues (Podemos) para o Republicanos poderá gerar no processo eleitoral em Campina Grande. Preferiu reportar-se às qualidades do deputado: “Qual o partido não vai querer um deputado federal relevante como ele é? Então, da minha parte, não há problema”, disse.

O prefeito de Campina Grande Bruno Cunha Lima (PSD), em entrevista durante solenidade na última quinta-feira (06), uma minimização sobre os efeitos de uma possível migração de Romero Rodrigues (Podemos) para o Republicanos que poderia gerar um concorrente para ele no processo eleitoral em Campina Grande. Bruno preferiu reportar-se às qualidades do parlamentar.




A prefeita de Bayeux, Luciene de Fofinho (PSD) deve ser julgada pelo TRE depois das festas juninas

A prefeita de Bayeux, Luciene de Fofinho (PSD) deve ser julgada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) depois das festas juninas. É que o relator de um recurso manejado pela gestora, cassada em primeira instância por abuso de poder político e econômico e conduta vedada nas últimas eleições municipais, o juiz Fábio Leandro de Alencar Cunha, pediu pauta para o julgamento.

O parecer do Ministério Público Eleitoral é pelo indeferimento do recurso, isto é, pela cassação da chapa pela conduta vedada configurada na distribuição gratuita de bens, mantendo a prefeita inelegível por 8 anos.

 




Partidos começam a negociar cargos e ministérios com PT

MDB, PSD, PSB, PSOL e Rede já aparecem como prováveis ocupantes de cadeiras no governo petista

Simone Tebet, Marina Silva e Marcio França
Montagem iG – 05.11.2022

Simone Tebet, Marina Silva e Marcio França

Diversos partidos que irão compor a base do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva ( PT ) já começaram a levar às negociações ps ministérios que gostariam de assumir. Tudo isso, antes mesmo do início oficial da transição do governo federal. Até o momento, aparecem como prováveis ocupantes de cadeiras na Esplanada MDB, PSD, PSB, PSOL e Rede.

A partilha de ministérios é importante para o governo Lula e está diretamente relacionada ao apoio no Congresso que as legendas garantirão ao presidente da República pelos próximos anos.

O MDB tenta emplacar a ex-presidenciável Simone Tebet no Ministério da Cidadania. O cargo é um dos mais cobiçados por ter um orçamento bilionário e comandar programas sociais, em especial o Auxílio Brasil. Outro nome do partido é o do senador eleito Renan Filho (AL). Ex-governador e filho do senador Renan Calheiros, no entanto, a aliança pode se abalar caso o PT decidir apoiar a reeleição de Arthur Lira (PP-AL) à presidência da Câmara.

O ex-governador do Maranhão Flávio Dino, senador eleito pelo PSB é cotado para o Ministério da Justiça. No entanto, o PSB elegeu apenas 14 deputados e já tem o vice-presidente Geraldo Alckmin. Além disso, há outros nomes da legenda como o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, e o candidato derrotado ao Senado por São Paulo Márcio França. O PSB já definiu ministérios de interesse: Indústria; Ciência e Tecnologia; e Turismo.

Já o PSD é considerado estratégico e também deve se sentar à mesa. O partido conta com uma representação importante no Congresso. Eles elegeram 42 deputados e 11 senadores, segunda maior bancada da Casa. O foco da sigla é a pasta da Agricultura e o indicado pode ser o senador Carlos Fávaro (MT).

A Rede provavelmente ficará com o Ministério do Meio Ambiente, pasta que a deputada eleita pelo partido em São Paulo Marina Silva já acupou durante o primeiro governo Lula. Caso Marina não vire ministra, o senador Randolfe Rodrigues (AP) surge como um segundo nome para a vaga. A Joenia Wapichana é vista como opção para o Ministério dos Povos Originários, que será criado pelo petista. A deputada Sônia Guajajara (SP) do PSOL também já foi sondada pelo PT para a pasta.

O delegado Andrei Passos é apontado como favorito para assumir a Polícia Federal, com o cargo mais alto da corporação, o de diretor-geral. Andrei começou a trabalhar com Lula após a convenção que oficializou sua candidatura em julho. Passos conquistou a confiança de Lula e de integrantes do time jurídico.

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iG Último Segundo



Prefeito do PSD declara apoio à reeleição do governador João Azevêdo

O prefeito de Dona Inês, Antônio Justino (PSD), que está em seu quarto mandato, declarou, nesta sexta-feira (18), apoio à reeleição do governador João Azevêdo (Cidadania).

“Dona Inês irá marchar junto com o governador porque o nosso povo sabe valorizar os investimentos e nossa parceria continuará com o reconhecimento da nossa parte e da nossa cidade”, assegurou Antônio Justino.

O gestor municipal também agradeceu ao chefe do Executivo estadual pelas obras e ações que têm chegado ao município. “Dona Inês já foi contemplada com a obra da estrada que almejávamos desde criança, muitos passaram e prometerem, mas o governador chegou e fez, e estamos agradecendo com palavras e gestos”, acrescentou.




Governador João Azevêdo recebe apoio de prefeitos do PSD

O anúncio ocorreu após reunião com o chefe do Executivo estadual que contou com as presenças da vereadora de Campina Grande e secretária Executiva de Articulação Política do Governo, Eva Gouveia, e do presidente estadual do Cidadania, Ronaldo Guerra.

O gestor esteve acompanhado da vice-prefeita, Maria Lenira, e dos vereadores Carlindo Cabral, Vando de Bá, Nuel Neves, Flaviano, Mário Romero, Da Paz e Marleide Quintino. (Foto: Reprodução)

 

Os prefeitos de Salgado de São Félix e de Alcantil, Dr. Joni e Cícero do Carmo, respectivamente, declararam, nesta quarta-feira (26), apoio ao governador João Azevêdo (Cidadania). O anúncio ocorreu após reunião com o chefe do Executivo estadual que contou com as presenças da vereadora de Campina Grande e secretária Executiva de Articulação Política do Governo, Eva Gouveia, e do presidente estadual do Cidadania, Ronaldo Guerra.

Na oportunidade, o prefeito Dr. Joni evidenciou sua decisão política. “Nós estamos nos somando a essa conjuntura, já era uma pretensão particular nossa, a administração do governador João Azevêdo é muito boa e mostramos a nossa força política dentro do município”, disse.

Ele também destacou os pleitos que levou ao governador em diversas áreas, como infraestrutura e mobilidade urbana. “Nós apresentamos o asfaltamento da estrada que liga Salgado a Mogeiro; a PB-082 a Timbaúba, muito importante do ponto de vista econômico; a estadualização de uma rodovia municipal; melhorias no abastecimento de água; e construção de escola”, citou.

O gestor esteve acompanhado da vice-prefeita, Maria Lenira, e dos vereadores Carlindo Cabral, Vando de Bá, Nuel Neves, Flaviano, Mário Romero, Da Paz e Marleide Quintino.

Por sua vez, o prefeito Cícero do Carmo afirmou sua disposição de apoiar a reeleição do governador João Azevêdo. “Nós vamos trabalhar juntos para que tenhamos sucesso”, disse ao agradecer ao chefe do Executivo estadual pelas demandas atendidas para a construção de travessia urbana e de obras de abastecimento de água. Ele esteve acompanhado do vice-prefeito Noval Alves.




De olho em 2022: José Dirceu retoma articulações políticas e prega união com Centrão e igrejas

José Dirceu

No momento em que as pesquisas indicam alta intenção de voto no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para as eleições de 2022, o ex-ministro José Dirceu, todo-poderoso no início do primeiro governo petista, retomou as articulações políticas e tem realizado encontros com sindicalistas, prefeitos e caciques partidários.

Nos últimos meses, Dirceu se reuniu com a cúpula da Força Sindical, com o ex-presidente José Sarney (MDB), com o presidente do PSD, Gilberto Kassab, e com o prefeito de Diadema, José de Filippi Júnior, entre outros.

Além disso, recentemente, o ex-ministro da Casa Civil participou de atos contra o presidente Jair Bolsonaro em Brasília e em São Paulo. Na última semana, anunciou que entrou para o TikTok, aplicativo de vídeos curtos. Dirceu está com os direitos políticos suspensos por causa das condenações judiciais que o enquadram na Lei da Ficha Limpa e, por isso, não pode disputar eleições.

Apesar de manter contato com as mais diferentes figuras do PT, o ex-ministro, segundo petistas, não tem mais o capital político interno que já teve. Ainda assim, é uma figura respeitada. Um líder de outro partido avalia que Dirceu ainda influencia posições assumidas pelo PT. No fim do ano passado, quando tentava obter o apoio dos petistas par sua candidatura à Presidência da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) procurou o ex-ministro.

Dirceu disse que faz “visitas para agradecer o apoio e solidariedade” que recebeu no período em que esteve preso. “Não tenho mandato nem sou da direção do PT e não tenho delegação para tanto”, afirmou.

Na conversa com a cúpula da Força Sindical, em São Paulo, no dia 13, aconselhou os dirigentes a buscarem alianças fora do campo da esquerda nas manifestações contra o governo. Enfatizou a necessidade de união das forças democráticas para retirar Bolsonaro da Presidência e disse que as eleições são assunto para 2022.

Segundo o secretário-geral da Força, João Carlos Gonçalves, o Juruna, Dirceu defende uma mobilização que inclua partidos de centro, adversários como o PSDB, o movimento estudantil e entidades como a OAB.

“Ele (Dirceu) disse que a esquerda não vai resolver as coisas sozinha. Falou de fazer uma aliança forte e abrir diálogo com outros campos. Também frisou que temos que procurar não só o apoio da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), mas encontrar entendimento com os evangélicos”, disse Juruna.

Alvo da Lava Jato
No dia 18 de maio de 2016 Dirceu foi condenado pelo juiz federal Sergio Moro, a 23 anos e três meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva, recebimento de vantagem indevida e lavagem de dinheiro na operação Lava Jato.

Em março de 2017, ele foi condenado novamente a 11 anos e três meses agora pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A soma das condenações no esquema de corrupção da Petrobras, investigados pela Operação chegam a 31 anos.

Em maio de 2017, a segunda turma do STF composta por Edson Fachin (relator), Celso de Mello, Gilmar Mendes, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski decidiu por 3 votos a 2 conceder liberdade ao José Dirceu, preso preventivamente e condenado a mais de 30 anos pelo juiz Sérgio Moro.




 Maranhão tentou trocar apoio do MDB e PSD com Romero em CG e JP

 

O senador José Maranhão não dorme. E sabendo da força que tem o PSD no estado tentou trocar o apoio do MDB com o prefeito Romero Rodrigues em Campina Grande e João Pessoa, conforme informação exclusiva do Fonte83.

A proposta de Maranhão para Romero foi simples, segundo o pensamento do cacique emedebista. O MDB apoiaria Bruno Cunha Lima para prefeito de Campina Grande e o PSD, como ‘recompensa’, daria seu apoio total e irrestrito a Nilvan Ferreira, em João Pessoa.

Maranhão, contudo, não conseguiu separar o PSD do PSDB e Romero decidiu que em João Pessoa o partido fica com Ruy Carneiro, pré-candidato tucano a prefeito da cidade.

www.reporteriedoferreira.com.br     Por Fonte83