Justiça condena e Marcelo Queiroga perde tempo de propaganda eleitoral por vídeo que liga filha de Cícero a operação da PF

Justiça considerou o material ofensivo contra a moral de Cícero e condenou a campanha de Queiroga a perda de tempo de TV, totalizando 19 inserções de 30 segundos cada.

Marcelo Queiroga, Justiça, candidato

Marcelo Queiroga (Foto: TV Arapuan)

A Justiça Eleitoral  condenou a perda de inserções o candidato do PL a prefeito de João Pessoa Marcelo Queiroga. A decisão foi a denúncia contra Queiroga  feita pela coligação João Pessoa no Caminho Certo, de Cícero Lucena (Progressista).

Conforme o processo, a campanha de Marcelo Queiroga produziu peça publicitária induzindo a filha de Cícero, Janine Lucena, como alvo de uma operação da Polícia Federal. O material foi exibido nas inserções gratuitas que os candidatos têm direito na TV no dia 12 deste mês.

Ao analisar o caso, a Justiça considerou o material ofensivo contra a moral de Cícero e condenou a campanha de Queiroga a perda de tempo de TV, totalizando 19 inserções de 30 segundos cada.

Confira abaixo a decisão da Justiça:




PL exclui cabo Gilberto e Nilvan Ferreira de propaganda eleitoral do partido na televisão

Nilvan criticou, mais uma vez, a postura do presidente estadual do PL, Wellington Roberto, a quem tem considerado um verdadeiro coronel.

Nilvan criticou a decisão do PL e o presidente da legenda (Foto: Reprodução)

 

A direção do Partido Liberal, na Paraíba, excluiu o deputado federal cabo Gilberto e o ex-candidato a governador, Nilvan Ferreira, da propaganda eleitoral da legenda exibida na televisão. Em entrevista ao programa Arapuan Verdade, nesta segunda-feira (03), Nilvan lamentou a decisão

“Não recebi informação oficial, mas excluíram não apenas o cabo Gilberto e a mim, como também o deputado estadual Walber Virgolino, que precisaria estar nas propaganda duas vezes por ano”, falou.

Nilvan criticou, mais uma vez, a postura do presidente estadual do PL, Wellington Roberto, a quem tem considerado um verdadeiro coronel no comando do partido.

“Mais uma vez prova como Wellington Roberto quer comandar com coronelismo. As coisas estão sendo conduzidas de forma equivocada”, lamentou.

A decisão do PL dá continuidade a uma briga iniciada dentro do PL após a filiação do ex-ministro de Saúde, Marcelo Queiroga, que apareceu no programa eleitoral.




JORNALISMO OU PROPAGANDA IDEOLÓGICA? Por Rui Leitão

JORNALISMO OU PROPAGANDA IDEOLÓGICA? Por Rui Leitão

Não se pode generalizar, mas a quase totalidade da mídia corporativa tradicional brasileira, tem se dedicado muito mais a produzir propaganda política, movida por interesses ideológicos, do que o jornalismo sério e responsável. O ofício de reportar com sobriedade, lucidez e honestidade, fica prejudicado pelos estrategistas de marketing político, fomentando falsas polêmicas, estigmatizando personagens, disseminando boatos e versões, omitindo fatos e números, na conformidade do que é determinado pela bolha ideológica a que o veículo de comunicação está integrado.

Artigos e editoriais tendenciosos são facilmente identificados quando nos deparamos com o jornalismo praticado por essa mídia comprometida com a finalidade de assumir o monopólio da informação. A democracia fica, então, fortemente atacada por essa ideia de impor uma gestão das opiniões, buscando a adesão popular ao que intencionalmente se divulga, fabricando “falsas realidades”. Ainda que o homem seja uma criatura racional, nem sempre, ou raramente, se mostra capaz de se orientar para a verdade. A partir dessa compreensão, os empresários da comunicação julgam-se detentores do domínio público, no que diz respeito à formação de consciências coletivas.

Os fatos e ideias veiculados por essa imprensa corporativa escondem, propositadamente, suas fontes de origem, e se dedicam a produzir mensagens midiáticas que alcancem as massas, na perspectiva de mostrar eficácia no contexto social em que é trabalhado o efeito da propaganda ideológica. O controle da opinião envolve a necessidade do aproveitamento de uma realidade a ser construída, mesmo que contrariando verdades evidentes. Aí o jornalismo exercita o estelionato, uma malandragem ardilosa.

O jornalismo competente tem que ter a consciência de que desempenha papel importante no comportamento e percepção cognitiva do homem contemporâneo para encarar a realidade do dia-a-dia. Sem jamais desprezar a noção de ética, atento às responsabilidades civis, bem como aos direitos humanos e as individualidades. Não pode, nem deve, se restringir a construir consensos ideológicos na sociedade. Nem estou exigindo neutralidade ou imparcialidade absoluta, mas fidelidade aos fatos, que podem ser divulgados com as manifestações críticas que se determinem convenientes. Não há como ignorar, portanto, que, numa sociedade mediatizada, os grupos poderosos exercem mais influência na definição das pautas jornalísticas, objetivamente interessados no atendimento do que melhor lhes convêm polIticamente. E é aí onde reside o perigo. A produção jornalística é uma reconstrução da realidade, muitas das vezes manipulada.

www.reporteriedoferreira.com.br/ Rui Leitão- jornalista, advogado, poete e escritor.




Justiça determina retirada de postagens ofensivas contra Ricardo e Cícero

 

Candidatos alegam ataques à honra para pedir a retirada dos conteúdos negativos das redes sociais

A Justiça entende que houve abuso por parte dos autores das denúncias. Foto: Divulgação

A Justiça eleitoral determinou a retirada de publicações nas redes sociais com conteúdo ofensivo aos candidatos a prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP) e Ricardo Coutinho (PSB). A determinação foi expedida nesta segunda-feira (12) pela juíza Cláudia Evangelina Chianca Ferreira de França, da 1ª Zona Eleitoral das capital. Nos dois casos, os suspeitos publicaram vídeos que faziam ataques aos postulantes.

No caso de Coutinho, o suspeito de ter divulgado o vídeo é o Sargento Sosteni (Patriota), candidato a vereador pelo Patriota. A determinação é para que ele remova de suas redes sociais postagens de conteúdos “difamatórios” e ”injuriosos” em desfavor do candidato a prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho (PSB).

De acordo com a representação de Ricardo, em vídeo postado nas redes sociais, Sósteni realizou “diversas acusações que buscavam demonstrar, a todo momento, que o candidato à prefeitura de João Pessoa, Ricardo Coutinho, não merecia a confiança do eleitorado, porque seria um canalha, um bandido que assaltou os cofres públicos da Paraíba, e que agora é candidato para roubar os cofres públicos do Município de João Pessoa (…)”.

Cícero Luena

A coligação “Pra Cuidar de João Pessoa” teve o pedido de tutela de urgência contra o ex-proprietário do Golfinhos Bar e Restaurante, Luiz Ramos Cavalcanti, deferido pela 1ª Zona Eleitoral de João Pessoa. O documento solicitava a suspensão da divulgação de vídeo ofensivo, compartilhado no WhatsApp, que atenta contra a honra do candidato a prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (Progressistas).

De acordo com o documento, Luiz teria publicado o material no grupo denominado “Agronordeste Cliente”, que tem cerca de 250 pessoas, com uma montagem atacando a honra, imagem e dignidade, vinculando o candidato progressista a bandidagem e criminalidade.

“Na imagem aparece o candidato Cícero Lucena correndo ao lado de uma pessoa com algemas como se tivesse preso e vinculando sua imagem a criminalidade”, destaca trecho.A Justiça Eleitoral determinou a retirada imediata do conteúdo, sob pena do pagamento de multa diária no valor de R$ 500,00, limitada ao valor de R$5.000,00.

www.reporteriedoferreira.com.br Fonte; Suetoni Souto Maior




Empresários amigos de Bolsonaro lucram com propaganda de cloroquina

Segundo o Sindusfarma, consumo de cloroquina cresceu 358% no Brasil desde o início da pandemia. Laboratórios que produzem o medicamento no país pertencem a amigos de Jair Bolsonaro, que se tornou uma espécie de garoto propaganda da substância

(Foto: YouTube/Reprodução)

247 – A propaganda feita por Jair Bolsonaro em defesa do uso da cloroquina no tratamento da Covid-19 alavancou os negócios das cinco empresas autorizadas a produzir o medicamento no Brasil. Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, dados o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma) apontam que o consumo de cloroquina cresceu 358% desde o início da pandemia. A droga, porém, não tem eficácia comprovada contra o coronavírus.

Ainda conforme a reportagem, o laboratório Aspen, pertencente ao empresário Renato Spallicci, triplicou a produção do medicamento Reuquinol, que tem a cloroquina como base à base da substância. No dia 26 de março, uma caixa do remédio produzido pelo laboratório foi mostrada por Bolsonaro durante um encontro virtual de líderes do G-20.

Nesta semana, após afirmar ter sido diagnosticado com Covid-19, Bolsonaro voltou a exibir uma caixa de hidroxicloroquina, produzida pela SEM, que integra o grupo empresarial de Carlos Sanchez, que também é dono do laboratório Germed e que também possui autorização da Anvisa para produzir o medicamento.

“Por volta das 17h (de terça-feira) tomei um comprimido de cloroquina. Recomendo que você faça a mesma coisa. Sempre orientado pelo médico. É um testemunho meu: tomei e deu certo, estou muito bem”, disse Bolsonaro durante sua live semanal, visualizada por cerca de 1,6 milhão de pessoas. “No meu caso deu certo. Não estou ganhando nada com isso. Não tenho nenhum negócio com essa empresa”, completou.

Sanchez é apontado pela  Forbes como o 16.º homem mais rico do Brasil, com um patrimônio estimado em cerca de U$ 2,5 bilhões, e já teve ao menos duas reuniões com Bolsonaro desde o começo da pandemia.

O laboratório Cristália, do empresário Ogari de Castro e segundo-suplente do líder do governo no Senado, Eduardo Gomes (MDB-TO) também foi beneficiado pela propaganda feita pro Bolsonaro, assim como a empresa francesa Sanofi-Aventis, que tem entre seus sócios o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

www.reporteriedoferreira.com.br    Brasil 247