CFO da PMPB com 30 vagas tem edital divulgado

O edital para o Curso de Formação de Oficiais (CFO) da Polícia Militar da Paraíba (PMPB) foi publicado neste sábado (19) através do Diário Oficial.

O certame oferece 30 vagas no total, sendo destas 20% reservadas para negros.

O concurso é dividido em quatro etapas: a primeira etapa, o exame intelectual, será realizada através da nota do Enem do ano de 2024, a segunda etapa será realizada através de exame psicológico, em seguida do exame de saúde, para terceira etapa, e a última etapa é realizada pelo teste de aptidão física.

Para o cargo o candidato deve preencher os seguintes requisitos: diploma de ensino superior devidamente registrado em qualquer curso reconhecido pelo MEC; completar, no ano da inscrição do concurso, no mínimo 18 anos e no máximo 32 anos para civis, ficando o limite de 40 anos para militares da polícia militar da Paraíba.

As inscrições complementares para o cargo acontecerão a partir do dia 4 de novembro e vão até o dia 20 do mesmo mês, através do site da instituição.

O valor da taxa de inscrição deverá ser pago até o dia 21 de novembro para a confirmação da participação do candidato.




Candidata cotista excluída de concurso da PMPB consegue reverter na Justiça

Tribunal de Justiça da Paraíba (Foto: divulgação/TJPB)

A Justiça da Paraíba manteve a classificação de uma candidata cotista aprovada no concurso da Polícia Militar do estado e que por causa da falta de comprovação de imposto de renda teve sua inscrição indeferida.

Em sua decisão, o desembargador do TJPB, Ricardo Porto, entendeu que, embora candidata não tenha apresentado cópias das duas últimas declarações do IRPF, a apresentação do comprovante de inscrição no Cadastro Único no governo federal já demonstraria que a faixa de renda familiar total é de até meio salário-mínimo.

“Em que pese o Estado arguir que o cadastro em programas sociais federais (CADÚNICO) não é apto a demonstrar a situação econômica do grupo familiar, fato é que a prova contrária compete a quem alega, o que não ocorreu na espécie, de modo que em se tratando de mandado de segurança de primeiro grau, entendo que a impetrante comprovou através dos documentos acostados à exordial, sem necessidade de dilação probatória, a probabilidade do seu direito a garantir a concessão da tutela de urgência”, pontuou.

O desembargador acrescentou que a exigência prevista no edital está, a princípio, revestida de caráter discriminatório e excludente, “pois é irrazoável, e até mesmo abusivo, que se exija dos candidatos que estão concorrendo à vagas por meio de cotas raciais a comprovação de renda bruta de todos os membros da família, o que fere o princípio da dignidade da pessoa humana e os ditames constitucionais de que todos são iguais perante a lei sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”.

Da decisão cabe recurso.




Integrantes da Polícia Militar da PB em atos de Brasília têm nomes revelados

Foto: Lucas Neves/Enquadrar/Estadão Conteúdo

Polícia Militar da Paraíba (PMPB) investiga dois integrantes da corporação suspeitos de participação nos atos de vandalismo ocorridos na sede dos Três Poderes da da República, em Brasília, em 8 de janeiro deste ano. A reportagem teve acesso aos nomes e aos postos dos servidores públicos por meio da LAI (Lei de Acesso à Informação).

A Corregedoria Auxiliar da PMPB tomou conhecimento dos seguintes policiais militares:

 – Major Onilda Patrícia de Medeiros Silva, da Reserva Remunerada;

 – Sargento Rogério Caroca Barbosa, da Guarda Militar da Reserva.

A Corregedoria Auxiliar da PMPB disse que investiga os servidores por meio de uma sindicância acusatória disciplinar. A corporação ainda informou que os documentos da investigação foram encaminhados à Diretoria de Gestão de Pessoas para publicação das respectivas portarias, que contém instruções acerca da aplicação de leis ou regulamentos.

Ex-primeira-dama investigada

Na última semana, a Procuradoria-Geral da República (PGR) demandou aprofundamento da investigação quanto ao envolvimento de Pâmela Bório (PSC), ex-primeira-dama da Paraíba, no núcleo de executores materiais desses atos criminosos.

Pâmela é militante bolsonarista e esteve na Esplanada dos Ministérios, no Distrito Federal (DF). Ela gravou e postou nas redes sociais vídeos durante os atos. Em outro procedimento jurídico, o ex-governador Ricardo Coutinho (PT), pediu na Justiça a guarda do filho dele com Pâmela justificando a participação da mãe nas ações na capital federal.

 

No mesmo documento assinado pelo subprocurador-geral Carlos Frederico dos Santos, foi emitido parecer contrário ao pedido de prisão de Pâmela e dos integrantes do Partido Liberal: Wallber Virgolino, Cabo Gilberto, Eliza Virgínia e de Nilvan Ferreira, além da suspensão imediata de acesso a perfis em redes sociais registradas em nome deles.

Para Cabo Gilberto, eleito deputado federal, a PGR indicou o encaminhamento de cópia da representação ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados.