PT autoriza aliança com PL em 2024 e defende reeleição de Lula

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Lula. Foto: Reprodução

por CATIA SEABRA

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Por apenas dois votos, o comando petista decidiu, na última segunda-feira (28), não barrar alianças com o partido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições municipais de 2024. Pela decisão do diretório nacional do PT ficam permitidas coligações com candidatos do PL nos municípios, desde que apoiem o presidente Lula (PT).

Divulgada na quarta-feira (30), resolução do PT não cita o PL, limitando-se a proibir apoio a candidaturas identificadas com o bolsonarismo.

“É vedado apoio a candidatos e candidatas identificados com o projeto bolsonarista”, diz o documento.

Essa redação foi submetida à votação no diretório petista, tendo sido aprovada por 29 votos contra 27. Teve como base um texto apresentado pela corrente CNB (Construindo um Novo Brasil), tendência majoritária integrada por Lula.

A esse texto-base, tinha sido apresentada uma emenda que proibia expressamente aliança com o partido de Bolsonaro.

“É vedado apoio a candidatos e candidatas identificados com o projeto bolsonarista. Igualmente é vedado o apoio ou recebimento de apoio por parte do partido ao qual Bolsonaro é filiado”, dizia a emenda rejeitada.

Secretário de comunicação do PT, o deputado federal Jilmar Tatto (SP) diz não haver um impeditivo em relação ao PL, apenas ao projeto bolsonarista. “Se o candidato a prefeito declarar que estará conosco em 2026, mesmo estando no PL, é permitido [aliar-se]”.

Tatto afirma existirem ministros que votaram em Bolsonaro e diz haver candidatos a prefeituras que hoje estão com Lula, ainda que filiados ao PL. “Isso é permitido”, diz.

Em julho, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, havia dito em entrevista à Folha de S.Paulo que o governo Lula poderia dar a setores do PL cargos de segundo escalão nos estados.

Uma ala do partido de Bolsonaro é mais identificada com o centrão, grupo político que tem se aproximado de Lula no Congresso, do que com o chamado bolsonarismo raiz.

A resolução do PT desta semana defende explicitamente a reeleição de Lula. Segundo Tatto, essa é a primeira vez que o partido defende em documento a reeleição de Lula.

A proposta é mencionada em 3 dos 37 parágrafos. Já de início diz que “as eleições municipais de 2024 demarcam um momento estratégico para a construção de uma sólida aliança popular e democrática que promova a recondução do governo Lula em 2026”.

A hipótese de reeleição tinha sido rechaçada pelo próprio Lula durante a campanha do ano passado, mas, após a vitória, setores do novo governo passaram a defender publicamente uma nova candidatura do atual presidente, que está com 77 anos.

A defesa de um quarto mandato para Lula é citada pelo PT como um pacto de longo prazo para distribuição de renda no Brasil. A resolução é encerrada com a proposta de “mobilização social no maior número possível de municípios para a construção política de muitas vitórias eleitorais para mudar a realidade das cidades e localidades, contribuir com as transformações necessárias no país, para reeleger Lula em 2026 e fortalecer nosso projeto democrático e popular de país”.

O documento sugere a ampliação do leque de alianças nos municípios a partir de lideranças de partidos que compõem ou que expressam alinhamento ao governo Lula.

Petistas enxergam no texto uma gradação de prioridades para definição de política de alianças para 2024, tendo como ponto de partida a frente integrada pelo PT.

“A articulação eleitoral nacional do PT deve levar em conta sermos integrantes da Federação Brasil da Esperança, deve buscar o fortalecimento das relações com a federação PSOL-Rede, assim como buscar ampliar as relações com os partidos que apoiaram Lula no primeiro e no segundo turno das eleições de 2022”, diz.

A resolução lista uma escala, privilegiando aliados da disputa presidencial. “Acerca da política de alianças, o diretório nacional determina o seguinte: 1) para além da nossa federação, estão autorizadas alianças com a federação integrada por PSOL e Rede; 2) estão autorizadas alianças com partidos e lideranças que apoiaram Lula no primeiro turno das eleições de 2022; 3) não é necessária aprovação prévia no caso de receber apoios de partidos e lideranças que apoiaram Lula no segundo turno das eleições de 2022”, diz o texto.

A cúpula petista diz que é preciso organizar a batalha político-eleitoral desde já. Segundo petistas, essa proposta reflete um desejo do próprio presidente Lula, após ter sido convencido da necessidade de dar largada, ainda este ano, para a corrida municipal, evitando ser atropelado pelo avanço adversário.

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Após Mauro Cid, CPMI do 8 de janeiro estuda propor acordo de delação premiada a outros investigados

A ideia dos integrantes que estão à frente da comissão e que são aliados ao Palácio do Planalto é que quem colaborar com informações e provas receba, em troca, uma possível redução de eventuais penas.

Além de Mauro Cid, outros investigados pela CPMI dos atos golpistas são: a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), o ex-ministro Anderson Torres e o hacker Walter Delgatti Neto. (Foto: Reprodução )

A cúpula governista da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro estuda propor um acordo de delação premiada a qualquer investigado que queira contribuir com o trabalho do colegiado. A ideia dos integrantes que estão à frente da comissão e que são aliados ao Palácio do Planalto é que quem colaborar com informações e provas receba, em troca, uma possível redução de eventuais penas no fim das investigações da CPMI.

Segundo informação da coluna “Painel”, do jornal Folha de S.Paulo, a cúpula da comissão mista está articulando a proposta de um acordo de delação premiada ao tenente-coronel Mauro Cid.Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), Cid é investigado no suposto envolvimento nos atos golpistas, quando bolsonaristas radicais invadiram as sedes dos Três Poderes, em Brasília.

O militar também é alvo de operação da Polícia Federal (PF) que apura a inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 no sistema do Ministério da Saúde.

As conversas sobre um eventual acordo de delação premiada com os investigados continuam no início e só devem avançar após um parecer favorável da Advocacia do Senado Federal, consultada sobre o assunto.

Além de Mauro Cid, outros investigados pela CPMI dos atos golpistas são: a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), o ex-ministro Anderson Torres e o hacker Walter Delgatti Neto.




CPMI acata acesso a dados de Zambelli e Delgatti e reconvocação de Cid

Decisão foi tomada durante sessão desta quinta-feira (24) da comissão

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iG Último Segundo

|24/08/2023 10:41

Atualizada às 24/08/2023 11:33

CPMI aprovou quebra de sigilos de Zambelli e Delgatti e reconvocação de Cid
Montagem iG / Imagens: Lula Marques/ Agência Brasil

CPMI aprovou quebra de sigilos de Zambelli e Delgatti e reconvocação de Cid

Na manhã desta quinta-feira (24), a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro aprovou a quebra de sigilos bancário e telemático da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e do hacker Walter Delgatti Neto. A comissão ainda aprovou a reconvocação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL).

Hoje, a CPMI aprovou:

  • Quebra de sigilo telefônico e telemático de Zambelli;
  • Relatório de Inteligência Financeira (RIF) da deputada;
  • Quebra de sigilo telefônico e telemático de Bruno Zambelli, irmão de Zambelli;
  • Quebra de sigilo telefônico e telemático de Tércio Arnaud Tomaz, ex-assessor de Bolsonaro;
  • Quebra de sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático de Delgatti;
  • Reconvocação de Cid;
  • Convocação de Osmar Crivelatti;
  • Pedido para que o Exército forneça processos, sindicâncias e inquéritos instaurados para investigar militares que deveriam ter feito a proteção do Palácio do Planalto no dia dos ataques do 8 de janeiro de 2023.

Nesta quinta, a CPMI  ouve o depoimento do sargente do Exército Luís Marcos dos Reis, ex-assessor de Bolsonaro , em investigação que apura a possível participação de agentes públicos em uma tentativa de golpe de estado, após derrota de Bolsonaro nas últimas eleições.

A quebra de sigilos de Zambelli começou a ser defendida após ela ter sido apontada como a responsável por ordenar uma invasão aos sistemas do Poder Judiciário pelo hacker Walter Delgatti.

À Polícia Federal, o hacker disse que a  deputada pediu que ele invadisse as urnas eletrônicas, além de contas de e-mail e o celular do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com ele, a parlamentar teria pago a ele uma quantia de R$ 40 mil para invadir o sistema do Judiciário.

A quebra de sigilo foi motivo de discussão entre os parlamentares na última terça-feira (22). Aliados de Bolsonaro se mostraram contra a medida e pediram somente a convocação de Zambelli à comissão — debate que levou ao cancelamento da sessão dessa terça.

No dia seguinte, porém, o presidente da CPMI, deputado Arthur Maia (União-BA), decidiu pautar o requerimento. “Eu penso que, depois daquele depoimento do hacker, é importante que isso seja colocado, né? Havia vários requerimentos nesta direção [de quebra de sigilo da deputada]”, afirmou Maia.

Já em relação a Mauro Cid, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro já foi chamado para depor na CPMI, mas ficou em silêncio. Depois, surgiram novas acusações contra ele, de que  Cid teria atuado para tentar vender presentes recebidos pelo governo brasileiro de líderes de outros países durante viagens oficiais.

Com isso, integrantes da CPMI passaram a defender que ele fosse reconvocado e comparecesse novamente para prestar depoimento.




Bolsonaro é intimado a depor à PF sobre empresários que tramaram golpe

Defesa do ex-presidente quer ter acesso aos autos do processo antes do depoimento, que está marcado para o dia 31 deste mês

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iG Último Segundo

|22/08/2023 15:55

Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)
Valter Campanato/Agência Brasil – 12/07/2023

Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)

A Polícia Federal (PF) intimou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a depor sobre o caso de empresários que discutiram um golpe de Estado via WhatsApp. O depoimento está marcado para o dia 31 deste mês, mas a defesa do ex-chefe de Estado quer ver os autos da investigação antes de ele ser ouvido.

  • O ex-presidente já depôs à Polícia Federal em pelo menos outras quatro ocasiões:
  • Investigação sobre a venda de joias sauditas — 5 de abril;
  • Inquérito dos altos golpistas de 8 de janeiro — 8 de janeiro;
  • Suposta fraude em cartões de vacina — 16 de maio;
  • Suposta trama golpista, após denúncia do aliado do ex-presidente, o senador Marcos do Val (Podemos-ES).

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou na segunda-feira (21) que seja arquivada a investigação contra seis dos empresários envolvidos na trama. Eles foram alvos de mandado em agosto do ano passado, após revelação do caso pelo portal Metrópoles .

Nas conversas dos empresários, apoiadores de Bolsonaro defenderal um golpe de Estado caso Lula (PT) vencesse as eleições à Presidênte




Bolsonaro preso amanhã? Aliados avaliam situação do ex-presidente

Ex-presidente Jair Bolsonaro enfrenta uma série de processos na Justiça

Bolsonaro preso amanhã? Aliados avaliam situação do ex-presidente

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|19/08/2023 16:54

Jair Bolsonaro chorou ao lado dos apoiadores
Reprodução

Jair Bolsonaro chorou ao lado dos apoiadores

No círculo próximo ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ), há uma perspectiva de que a prisão do capitão da reserva não seja uma medida iminente nos próximos dias. Segundo essa visão, os recentes escândalos relacionados a joias e ao hacker Walter Delgatti estão sendo amplificados pela mídia, gerando um ambiente de incerteza em relação às acusações.

Os aliados de Bolsonaro argumentam que a Lava Jato, que já foi visto pela sociedade com um papel significativo no combate à corrupção, evoluiu para um cenário midiático onde a Polícia Federal e a Justiça, possivelmente influenciadas pelo apoio popular, extrapolaram limites legais em suas ações. O grupo afirma que essa postura da operação durante o período em que o ex-juiz Sergio Moro estava à frente da operação é diferente do que tem ocorrido contra o ex-presidente.

Uma pessoa próxima ao ex-chefe do Executivo federal observou que figuras como Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes e Edson Fachin, entre outros ministros, possuem abordagens distintas das adotadas por Moro. A fonte ressaltou que esses magistrados tendem a agir de forma mais prudente e em conformidade com a lei, o que sugere uma menor probabilidade de decisões precipitadas em relação a Bolsonaro.

Apesar da crença de que a Justiça exigiria evidências substanciais antes de solicitar a prisão, o entorno de Bolsonaro reconhece que o ex-presidente vive com o receio de ser detido. Essa apreensão é uma constante, mesmo que o grupo acredite que a prisão não seja iminente.




Polícia Federal tem elementos para indiciar Michelle Bolsonaro

Investigadores devem analisar os dados bancários da ex-primeira dama para confirmar se ela foi ou não beneficiária de supostos desvios no caso das joias

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iG Último Segundo

|14/08/2023 09:59

Michelle Bolsonaro e o ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL)
Alan Santos/PR

Michelle Bolsonaro e o ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL)

A Polícia Federal (PF) diz ter elementos suficientes para indiciar Michelle Bolsonaro no esquema das joias. Ela deve ser ouvida, porém sem pressa na convocação, visto que existem elementos suficientes para iniciar seu indiciamento. As informações são da jornalista Andréia Sadi.

“Com toda certeza vai ser indiciada. Sem dúvida alguma”, diz uma fonte da PF. Na sexta-feira (11), a polícia realizou uma operação para investigar o suposto desvio de presentes oficiais recebidos pelo governo Bolsonaro. A suspeita é que pessoas ligadas ao ex-mandatário tenham vendido ilegalmente esses itens, que pertencem à União, e depois recomprado.

Os investigadores brasileiros estão trabalhando em parceria com o FBI, dos Estados Unidos, e aguardam o resultado das diligências iniciadas pelos norte-americanos. O serviço de inteligência dos EUA integra as investigações porque as vendas das joias teriam sido feitas no país. A PF já solicitou a quebra dos sigilos bancários de Michelle e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).Estão sob investigação o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel do Exército,  Mauro Cid; seu pai, o general da reserva do Exército,  Mauro Cesar Lourena Cid; o também ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e tenente do Exército  Osmar Crivelatti; e o advogado Frederick Wassef, que já integrou a defesa de Bolsonaro, sua família e amigos, como Fabrício Queiroz, em outros processos na Justiça.

Ainda na sexta-feira (11), quando a PF cumpriu os mandados de busca e apreensão contra militares ligados ao ex-presidente, Michelle Bolsonaro e seu maquiador,  Agustin Fernandez, reagiram às provocações sobre o assunto feitas por uma mulher, que perguntava “cadê as joias?”.

O maquiador que a acompanhava jogou um copo de gelo contra a mulher que os filmava, proferindo palavras de baixo calão. Michelle se aproximou da mulher e disse “você é tão mal informada que sabe onde estão as joias”.




URGENTE: Mauro Cid decide confessar e apontará Bolsonaro como mandante no caso das joias

A revista Veja publicou na noite desta quinta-feira (17) que o tenente-coronel Mauro Cid decidiu confessar participação em um suposto esquema de venda ilegal de joias recebida pelo governo brasileiro e vai apontar Jair Bolsonaro (PL) como mandante do caso. A informação foi confirmada pelo advogado de Cid à revista.

Conforme publicado pela revista, o tenente-coronel deve dizer que providenciou a transferência do dinheiro conseguido com a venda das joias para o Brasil, entregando o montante em espécie para o ex-presidente.

Ele também irá pontuar às autoridades, ainda de acordo com a Veja, que fez a venda e entrega do dinheiro a mando de Bolsonaro. Além disso, a revista pontua que ficaria evidente que o ex-presidente teria conhecimento que ao menos alguns procedimentos da venda seriam irregulares.

O advogado de Cid também teria confirmado à Veja que irá se reunir com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para tratar da confissão.

www.reporteriedoferreira.com.br/PorRedação F5




Tarcísio se mostra gigante; Bolsonaro perde prestígio até dentro do PL

Tarcísio se mostra gigante; Bolsonaro perde prestígio até dentro do PL

Por Valter Nogueira

Entre tantas leituras acerca da aprovação da PEC da Reforma Tributária, destaca-se a articulação direta do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Seu empenho garantiu o apoio de três em cada quatro deputados federais paulistas a favor da proposta.

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A grande imprensa classificou o esforço de Freitas como seu “batismo político nacional”.

A posição de Tarcísio foi divergente do seu mentor político, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Parece que o governador de São Paulo já sinaliza que irá trilhar pelo caminho da personalidade – não como um pau mandado!

O fato de ajudar um colega a chegar a um cargo público eletivo majoritário (prefeito, governador, presidente) não dá direito ao mentor querer guiar os passos do eleito, muito menos interferir em assuntos políticos e administrativos.

São Paulo tem a maior bancada na Câmara Federal: 70 deputados. Do total, 53 parlamentares paulistas votaram a favor, 16 contra e, apenas, uma abstenção, da deputada Sâmia Bomfim (PSOL). Em números redondos, 75% dos votos possíveis favoráveis à reforma.

Tarcísio de Freitas reuniu, em jantar no Palácio dos Bandeirantes, parte da bancada paulista no domingo passado. Em seguida, viajou a Brasília onde se reuniu com governadores, com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Na quinta pela manhã, no encontro do PL, Freitas chegou a ser hostilizado e até chamado pelo ex-presidente de “inexperiente politicamente”.

O empenho pessoal de Tarcísio foi reconhecido antes e depois da votação, quando recebeu uma série de desagravos e elogios, inclusive de Lira, com quem conversou várias vezes nos últimos dias, segundo fontes dos dois lados.

Derrota que poderia ser evitada

Após insucesso na Justiça Eleitoral, Jair Bolsonaro decidiu se envolver diretamente na reforma tributária, posicionando-se contra a PEC. Mais do que isso, tentou, sem sucesso, adiar sua votação na reta final.

A posição de Bolsonaro pareceu como uma tentativa/oportunidade desesperada de medir a sua força política junto à Direita.

Esqueceu, talvez, da máxima: rei morto, rei posto! Novos atores já se apresentam como possíveis lideranças da Direita. Enfim, Bolsonaro perde prestígio até mesmo dentro do seu partido, o PL.

Última

Bolsonaro amargou uma derrota que poderia ter evitado.

www.reporteriedoferreira.com. br




Deputado Wallber Virgolino diz que situação no PL da Paraíba está insustentável

 

O deputado estadual Wallber Virgolino (PL) confirmou, nesta sexta-feira (21), que a situação dentro do Partido Liberal na Paraíba está “insustentável” mas que, mesmo assim, está impossibilitado de sair da legenda sob perigo de perder o mandato.

De acordo com Wallber, o culpado por tal situação é o presidente do partido no estado, deputado Wellington Roberto.

“Tá ficando insustentável eu e o Cabo Gilberto temos o mandato vinculado ao PL, não podemos sair sob pena de perdermos o mandato. A gente está dialogando com o presidente Valdermar para sermos expulsos do partido já que o partido na Paraíba não coaduna com os pensamentos da gente” revelou.

 

www.reporteriedoferreira.com.br/Com Fonte83




TRE cassou 17 vereadores por fraude na cota de gênero na Paraíba só neste ano

14/07/2023 07:45
Suetoni Souto Maior

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) pôs um ponto final na situação de quatro vereadores nesta quinta-feira (13), sendo três da cidade de São José dos Cordeiros e uma de São Bento. O ponto comum entre eles é a acusação de fraude na cota de gênero nas eleições de 2020, um pecado que tem feito muita gente perder o cargo nos últimos anos após análise da Justiça Eleitoral. Só na Paraíba, já foram 17 parlamentares mirins excluídos do convívio legislativo justamente pela prática, contabilizando-se apenas os casos registrados neste ano.

No caso mais recente, o desta quinta, a agora ex-vereadora Joyciene Lúcio (PROS) foi o alvo da decisão, justamente por causa de candidaturas laranjas bancadas pelo partido dela. O mesmo foi constatado em São José dos Cordeiros, em julgamento ocorrido na mesma data, com maior abrangência no número de vereadores. Na cidade do Cariri, perderam os mandatos Luan Queiroz (PCB), Epifânio Lira (PCB) e Adiel (PCB). No caso destas duas cidades, não haverá eleições suplementares. A definição de quem assumirá os cargos dependerá da retotalização dos votos.

O caso é diferente de Boqueirão, onde vários vereadores perderam o mandato no dia 3 deste mês, após julgamento do TRE. Lá, eles vão esperar as novas eleições no cargo, já que não haveria condições de o Legislativo ficar sem os representantes no período. O julgamento resultou na cassação de Josinaldo Porto (PSD), Teta (PSD), Fábio Rodrigues (PSD), Lito Durval (PSD), Paulo César (PSD), Mikael Leal (PP), Tácio (PP) e Luciano LGA (PP). Como os direitos políticos deles foram mantidos, todos poderão concorrer novamente no pleito.

Em Santa Rita, as cassações ocorreram em dois momentos. Em julgamento mais recente, no dia 19 de junho, a Corte entendeu que houve fraude na cota de gênero e cassou os mandatos de Kinho de Lerolândia (Avante) e Jardel de Pinto (Avante). A medida atinge também os suplentes do partido. Antes deles, em 10 de abril, já havia sido cassado o mandato de Fidélis (PL) também por fraude em cota de gênero.

O primeiro caso do ano de cassação de mandato de vereador teve como alvo uma integrante da Câmara de Guarabira, com a cassação do diploma de Rosane Emidio (PROS). De acordo com a denúncia, até uma parente dela foi candidata no pleito e não teve nenhum voto, o que foi considerado indício de candidatura fantasma. A lei determina uma representação mínima de 30% de cada um dos gêneros. Ou seja, o número de postulantes homens ou mulheres, não pode superar 70%. O rigor do TRE serve como alerta para os candidatos a vereador para o ano que vem.

Por Suetoni Souto Maior – Jornalista