TJPB começa a receber custas judiciais através do PIX a partir de novembro

A partir do dia 3 de novembro as custas judiciais na Paraíba poderão ser pagas por meio do Sistema PIX (transações financeiras instantâneas), iniciativa pioneira do Tribunal de Justiça no país. O anúncio foi feito pela Diretoria de Economia e Finanças do TJPB durante reunião dos Membros dos Comitês Orçamentários de 1º e 2º Graus e de Priorização do 1º Grau do Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba, realizada de forma virtual na manhã dessa sexta-feira (22).

A diretora de Economia e Finanças do TJPB, Izabel Vicente Izidoro da Nóbrega, ressaltou que o uso do PIX facilitará muito o pagamento das custas para as partes, que poderão fazê-lo em qualquer instituição bancária que integre o sistema, sendo mais de 700 instituições financeiras, ou seja, todas que aderiram a essa forma de pagamento. “É um meio de democratização do pagamento das custas, pois o PIX permite toda forma de facilidade, como, por exemplo, o parcelamento do pagamento por cartão de crédito”, ressaltou, enfatizando que a iniciativa é, também, fruto de uma demanda dos Comitês Orçamentários.

Os Comitês analisaram a evolução da execução orçamentária, referente ao período de janeiro a setembro/2021, que demonstrou um equilíbrio entre as receitas e despesas do Poder Judiciário estadual. A diretora de Economia e Finanças do TJPB, responsável pela apresentação da execução orçamentária, Izabel Izidoro, destacou que o Tribunal está economizando com as despesas de custeio (água, luz, combustível, material de expediente) e tem alcançado bons resultados.

Izabel Izidoro expôs aos Comitês a execução dos pagamentos dos precatórios, tendo em vista que na LOA (Lei Orçamentária Anual) os precatórios são consignados no orçamento do TJPB. “Achei importante demonstrar esse orçamento pelo fato de estarmos conseguindo pagar muitos precatórios este ano. Tivemos um aumento, com relação ao primeiro semestre, no pagamento dos precatórios, na ordem de 243%”, pontuou, enfatizando que a meta da gestão do Presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, Desembargador Saulo Henriques de Sá e Benevides, é pagar até final do ano todos os precatórios do período.

O presidente do Comitê Orçamentário do 1º Grau, Desembargador José Ricardo Porto avaliou como muito produtiva a reunião, realçando que todos ficaram muito felizes ao constatar o equilíbrio financeiro do Tribunal de Justiça. O magistrado destacou, como brilhante, a exposição feita pela diretora Izabel Izidoro, apresentando todos os aspectos e situações. “O Tribunal paraibano está no bom caminho, um equilíbrio financeiro bastante evidente. Temos que parabenizar a todos, notadamente, àqueles que participam diretamente da confecção do orçamento e do seu acompanhamento, os nossos parabéns”, enalteceu.

Por sua vez, o presidente do Comitê Orçamentário do 2º Grau, Desembargador João Benedito, enfatizou que todos prossigam com os trabalhos com o mesmo entusiasmo da formação inicial dos respectivos Comitês. “Que não paremos. Os debates aqui produzidos reafirmam a importância da atuação dos Comitês, em termos de vigilância permanente e oferecimento de sugestões para uma gestão cada vez mais dinâmica e profícua”, arrematou.

A gerente de Projeto e Estratégias do TJPB, Carol Leal evidenciou que a atuação dos Comitês Orçamentários, ao longo dos anos, denota uma melhora na gestão orçamentária financeira. “Na medida em que estes órgãos sempre contribuem com a gestão, sugerindo ferramentas que melhoram a arrecadação e mecanismos que aprimorem e reduzam as despesas, fazendo com que os resultados sejam positivos, de forma que o Tribunal possa aperfeiçoar a sua infraestrutura e, por consequência, ter uma prestação jurisdicional mais efetiva”, realçou.




Operações do Pix à noite terão limite de R$ 1 mil a partir de hoje

A partir de hoje (4), as transferências e pagamentos feitos por pessoas físicas entre as 20h e as 6h terão limite de R$ 1 mil. A medida foi aprovada pelo Banco Central (BC) em setembro, com o objetivo de coibir os casos de fraudes, sequestros e roubos noturnos.

As contas de pessoas jurídicas não foram afetadas pelas novas regras. A restrição vale tanto para transações por Pix, sistema de pagamento instantâneo, quanto para outros meios de pagamento, como transferências intrabancárias, via Transferência Eletrônica Disponível (TED) e Documento de Ordem de Crédito (DOC), pagamentos de boletos e compras com cartões de débitos.

O cliente poderá alterar os limites das transações por meio dos canais de atendimento eletrônico das instituições financeiras. No entanto, os aumentos serão efetivados de 24 horas a 48 horas após o pedido, em vez de ser concedidos instantaneamente, como era feito por alguns bancos.

As instituições financeiras também devem oferecer aos clientes a possibilidade de definir limites distintos de movimentação no Pix durante o dia e a noite, permitindo limites mais baixos no período noturno. Ainda será permitido o cadastramento prévio de contas que poderão receber Pix acima dos limites estabelecidos, mantendo os limites baixos para as demais transações.

Na semana passada, o BC estabeleceu medidas adicionais de segurança para o sistema instantâneo de pagamentos, que entrarão em vigor em 16 de novembro. Uma delas é o bloqueio do recebimento de transferências via Pix a pessoas físicas por até 72 horas, caso haja suspeita de que a conta beneficiada seja usada para fraudes.

www.reporteriedoferreira.com.br     Agência Brasil




TSE pode investigar atos pró-Bolsonaro por financiamento via Pix e bitcoin

Petição protocolada no TSE pede abertura de inquérito para investigar financiamento de protestos pró-Bolsonaro; documento cita pagamentos via Pix e criptomoedas como bitcoin

TSE pode investigar atos pró-Bolsonaro por financiamento via Pix e bitcoin
Bruno Ignacio

TSE pode investigar atos pró-Bolsonaro por financiamento via Pix e bitcoin

Deputados da oposição estão pedindo que se investigue como os protestos a favor do atual presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, foram financiados, sugerindo que manifestantes teriam sido premiados com valores enviados através de Pix e criptomoedas como o bitcoin (BTC). Uma petição foi feita para solicitar a abertura de um inquérito para apurar os fatos, que poderiam caracterizar uma série de condutas proibidas a agentes públicos.

às ruas protestar contra e a favor do atual presidente Jair Bolsonaro. Porém, a oposição questiona como os protestos pró-governo teriam sido financiados. O deputado do Partido dos Trabalhadores (PT) Rui Falcão fez uma petição junto ao advogado Marco Aurélio de Carvalho solicitando que o caso fosse investigado.

Conforme diz o documento protocolado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), há indícios que manifestantes poderiam ter sido pagos para participar dos atos a favor do presidente através de transferências via Pix e/ou de criptomoedas como o bitcoin.

Se confirmada a acusação, os fatos poderiam “caracterizar abuso de poder econômico, político, uso indevido de meios de comunicação social, corrupção, fraude, condutas vedadas aos agentes públicos e propaganda eleitoral antecipada em relação aos ataques contra as urnas eletrônicas e a legitimidade das eleições de 2022”, conforme aponta a petição.s

Vídeo mostra notas de R$ 100 sendo distribuídas

O documento descreve como apoiadores do governo teriam recebido uma espécie de incentivo financeiro para participar dos atos. “Aparentemente, há o uso de recursos provenientes do agronegócio, que estariam bancando caminhões em Brasília, e, ainda, o uso de recursos provenientes de doações feitas por Pix e até mesmo por criptomoedas.”

A petição cita a reportagem “Quem Paga os atos de 07/09”, criada pelo canal do YouTube “Meteoro Brasil”. O vídeo mostra apoiadores do governo federal recebendo bonificações por estarem ali participando dos atos. “Há chocantes cenas divulgadas a partir de 3:57 (do vídeo) em que, dentro de um ônibus, há a distribuição de camiseta e da quantia de R$ 100,00 (cem reais) para os participantes dos eventos bolsonaristas do dia 07.09.2021.”

Trata-se ainda de uma solicitação para a abertura de uma investigação sobre o assunto, portanto os fatos são no mínimo subjetivos e pouco apurados. Caso julgado relevante, o processo poderá evoluir para o início de um inquérito formal sobre o financiamento dos atos de 07 de setembro.

www.reporteriedoferreira.com.br    Por Ig




Paraíba e mais 10 estados poderão pagar conta de energia via Pix

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Consumidores de 11 estados começarão a pagar contas de energia pelo Pix, sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central (BC). A novidade vale para clientes das distribuidoras do grupo Energisa e foi desenvolvida em conjunto com o Banco do Brasil (BB).

O código QR (versão avançada do código de barras) será incluído nas faturas físicas. Bastará o consumidor abrir o aplicativo do seu banco, apontar a câmera do celular e fazer o pagamento.

Inicialmente, a novidade estará disponível apenas para clientes selecionados. Nos próximos três meses, o pagamento via Pix será expandido até atingir os 8 milhões de clientes das distribuidoras da Energisa. O grupo opera nos seguintes estados: Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

Apesar de o Banco do Brasil ter desenvolvido a solução tecnológica, a ferramenta estará disponível para clientes de qualquer banco, mesmo os não bancarizados. Como o Pix funciona 24 horas por dia, o pagamento poderá ser liquidado imediatamente, inclusive em fins de semana e feriados.

Whatsapp

Desde novembro, os clientes do Banco do Brasil podem usar o Whatsapp para cadastrarem chaves Pix e fazerem pagamentos e recebimentos pelo sistema. No caso dos pagamentos, basta o correntista enviar a foto do código QR para o aplicativo de mensagens que o assistente virtual do BB lê a imagem e completa a transação.

Em dezembro, o BB e a Receita Federal iniciaram o pagamento de alguns tributos federais via Pix. A autarquia passou a inserir o código QR nos novos modelos de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf). Neste ano, a novidade deverá ser estendida aos pagamentos do Simples Nacional, regime próprio para micro e pequenas empresas.

www.reporteriedoferreira.com.br   /Agência Brasil




Pix: sistema de pagamentos começa fase de testes nesta 3ª feira; saiba como será

Primeira fase dura até o dia 15 de novembro. A partir do dia 16, ferramenta funcionará plenamente

Pix
Luciano Rocha

Mudanças no PIX, Banco Central divulga novo regulamento

Pix , novo método de pagamentos on-line criado pelo Banco Central , fica ativo a partir desta terça-feira (3). Porém, essa atividade é, a princípio, de forma limitada em relação a volumes e horários, para que instituições financeiras e clientes comecem a usar a plataforma.

Sendo uma nova forma de transferir dinheiro, de forma instantânea, o Pix enfrenta este primeiro momento de limitações até o dia 15 de novembro . Já no dia 16, o sistema passa a funcionar da maneira máxima, disponível 24 horas por dia durante todos os dias do ano.

Banco Central , em entrevista coletiva, explicou o funcionamento do Pix. Primeiramente, a fase chamada de operação restrita, possuirá limitações por volume de transações e por horários de funcionamento. Entretanto, de acordo com o chefe adjunto do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central, Carlos Eduardo Brandt, as transações serão reais, com valores e clientes movimentando dinheiro.

O Pix entra em operação com 762 instituições financeiras autorizadas a operar a plataforma. O número de chaves Pix cadastradas, segundo o BC, é de 55,5 milhões, segundo último levantamento feito.

Operação restrita

  • Prazo: de 3 de novembro a 15 de novembro
  • Operações: todas as funcionalidades

Horários

  • Regra geral: das 9h às 22h

Exceções

  • 5ª feira: das 9h às 24h
  • 6ª feira: 0h às 22h (para testar dinâmica do sistema)
  • 16/11: abre a partir das 9h, e passa a funcionar por 24h

Restrição de volumes:

  • De 3 a 8 de novembro: 1% a 5% da base de clientes
  • 9 a 15 de novembro: aumento gradual

Escolha dos 5% dos clientes

De acordo com o BC, cabe a cada instituição financeira escolher os clientes que aptos a participar dessa primeira etapa. Mas esse universo deve respeitar o perfil da própria instituição financeira .

Por exemplo, se uma instituição possui 20% dos seus clientes de uma determinada faixa de idade ou tipo (empresa, pessoa, etc.), deverá manter essa proporção de 1% a 5% da fase inicial.

Estabilidade do sistema

O serviço pode apresentar certa instabilidade para algumas das instituições nos primeiros dias de funcionamento, segundo o chefe do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central, Ângelo Duarte.

Entretanto, ele afirma que essa instabilidade no começo é normal, além de reforçar que os sistemas são seguros e que todas as instituições financeiras estão preparadas para operar na plataforma.

O chefe adjunto afirma que 95% dos clientes não serão escolhidos para essa fase. Dessa forma, muitos não conseguirão fazer operações antes de 16 de novembro.

“Então, se não conseguir fazer a operação, a primeira coisa a fazer é checar com a instituição financeira se ele está nessa fase de testes”, disse Brandt.

www.reporteriedoferreira.com.br Por Ig

 




Entenda como vai funcionar o Pix, que deve substituir as atuais transferências bancárias

A expectativa do Banco Central é que o sistema PIX seja o grande substituto de DOCs e TEDs, por ser gratuito e estar disponível a qualquer hora, sete dias por semana. Cadastro de informações de clientes interessados em usar o PIX começa nesta segunda

(Foto: Reprodução)

247 – O cadastro de informações de clientes interessados em usar a “chave PIX”, o novo sistema de transações financeiras criado pelo Banco Central, começa nesta segunda-feira (5).

Segundo o Banco Central, o PIX é a realização de transferências monetárias eletrônicas na qual a transmissão da ordem de pagamento e a disponibilidade de fundos para o usuário recebedor ocorre em tempo real.
A diferença do novo sistema para o habitual “DOCs e TEDs” é que o serviço está disponível durante 24 horas por dia, sete dias por semana e em todos os dias no ano.

As transferências irão ocorrer diretamente da conta do usuário pagador para a conta do usuário recebedor, sem a necessidade de intermediários, o que propicia custos de transação menores.

A previsão é que o serviço propriamente dito será ativado no dia 16 de novembro em todo o país, mas a partir do dia 3 de novembro o PIX começará a ser disponibilizado para alguns clientes selecionados para fase de testes.

Como aderir ao PIX? 

Para usar o serviço, bastará ter uma conta corrente, conta poupança ou uma carteira digital de uma instituição financeira com cadastro no PIX. A opção estará dentro do aplicativo bancário e no internet banking do cliente, assim como já estão outras funcionalidades, como DOC e TED.

Segundo reportagem do portal G1, as transações pelo PIX poderão ser feitas também por meio de QR Code, o que permitirá que o cliente tanto efetue um pagamento no comércio ou gere um código próprio para receber uma transferência, podendo inclusive já definir o valor do depósito.

As transações funcionarão de duas formas: Estática, que poderá ser utilizado para transferências ou compras no comércio e Dinâmica, que poderá ser utilizado quando as informações para pagamentos muda.

Exemplificando, o cliente poderá pagar por um produto usando o QR Code disponibilizado pelo vendedor, através do seu celular ou pela internet.

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