Adolescente morre vítima de bala perdida durante perseguição policial em João Pessoa

Foto: Reprodução

Um adolescente de 16 anos morreu após ser atingido por uma bala perdida no bairro do Cristo, em João Pessoa. O garoto foi alvejado durante uma perseguição e troca de tiros entre suspeitos e policiais militares, que realizavam uma incursão na comunidade Bela Vista.

A perseguição e tiroteio aconteceram por volta das 22h desse domingo (23), na Rua Elias Cavalcanti de Albuquerque. De acordo com informações repassadas pela família, o menino teria saído de casa para ir a uma lanchonete com um amigo.

No momento da troca de tiros, o adolescente e o amigo teriam decidido correr para fugir dos disparos. A vítima ainda teria comunicado ao amigo que foi atingida. A própria Polícia Militar fez o socorro do menino, que foi levado para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, mas não resistiu aos ferimentos.

Polícia  está investigando o fato  a fim de esclarecimentos sobre a ação que resultou na morte de um menor, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.




A PERSEGUIÇÃO AOS SINDICALISTAS BANCÁRIOS por Rui Leitao

Publicado no jornal A UNIÃO edição de domingo

A PERSEGUIÇÃO AOS SINDICALISTAS BANCÁRIOS

Em 31 de maço de 1964 estoura o golpe que instalou no Brasil uma ditadura militar, afetando fortemente o movimento sindical. As entidades que representavam os trabalhadores brasileiros foram um dos principais alvos da perseguição do novo regime. Centenas delas sofreram intervenção governamental. Com a instalação da presidência golpista, entregue ao General Castelo Branco, se iniciou uma série de perseguições contra os trabalhadores e movimentos sociais de esquerda. Estabelecia-se um estado autoritário.

João Fragoso, então secretário do Sindicato dos Bancários da Paraíba, conta que: “na noite do golpe a gente estava reunido no sindicato, comandado por Luis Hugo, discutindo um problema que tinha havido com um delegado sindical de Alagoa Grande. Então chegou um irmão de Osmar de Aquino, e deu a notícia que o exercito tinha interrompido um comício em Cruz das Armas, quando foi encaminhado ao DOPS, um bancário do Banco Industrial da Paraíba, Boanerges Temóteo, permanecendo preso lá por uma semana. O delegado Silvio Neves o torturou tanto que ficou inutlizado, quebrou um braço e de lá saiu para um manicômio e rompeu os pontos de uma cirurgia de amígdalas que havia feito. Um dos companheiros da prisão, Guilherme Rabay conseguiu me enviar uma mensagem e fui visitá-lo alguns dias depois”.

Ao tomarem conhecimento do golpe, Fragoso, Aragão e Fernando Melo, decidiram ficar de plantão na sede do Sindicato que funcionava na Rua Eliseu César. Ao contrário do que declarou a Polícia, justificando a intervenção, a diretoria não abandonou o Sindicato, pois de lá foram expulsos. Luiz Hugo estava foragido. Passou os primeiros dias escondido na casa de um amigo. Foi incluído na primeira lista de cassação de direitos políticos por dez anos, na edição do Ato Institucional número 1. Em abril de 1964 foi transferido, com mais quatro companheiros para a Ilha de Fernando de Noronha, ficando lá até o mês de junho, onde dividiu espaço com Miguel Arraes, governador cassado de Pernambuco. Mas foi novamente preso em 25 de julho, em virtude da reabertura do Inquérito de Subversão pelo Major Cordeiro do 15 RI. Em setembro foi demitido do emprego de professor da UFPB.

Porém, antes desse episódio do fechamento do Sindicato, Fragoso relata: “fui procurado por minha irmã, Maria Madalena Fragoso, assistente social, casada com um sargento do exercito, que me mostrou uma carta assinada por 20 sargentos dispostos a resistir, contanto que Luis Hugo fosse o comandante, o líder. Procurei fazer contato com sua esposa Laís Peixoto e foi marcado um encontro na esquina da Rua Gama e Melo com a Avenida Almirante Barroso. Todos esperançosos de que desse certo. Ele leu a carta e disse: não tem mais jeito. Jango já saiu do Brasil. Ele leu e rasgou. Jogou os pedacinhos para o vento levar. Luis Hugo nunca falou sobre isso para preservar os resistentes”

Outro bancário a ser preso foi Derly Pereira, funcionário do Banco do Nordeste do Brasil, que viria a ser presidente do Sindicato dos Bancários da Paraíba anos depois. Quando ocorreu o golpe trabalhava em Fortaleza, mas dois meses depois foi transferido para o 15 RI na capital paraibana e depois levado para Recife, em Pernambuco, onde ficou por dois meses no CPOR, em Casa Forte. Foi demitido do Banco. Ao ser solto, passou a dar apoio a organizações que aderiram à luta armada, sendo preso em São Paulo e trazido de volta para Fortaleza.

Assim registrou Luiz Hugo Guimarães os acontecimentos que envolveram os sindicalistas na Paraíba: “O Golpe de 1964, para todos nós atingidos, continuou por longos 21 anos, com toda sorte de discriminação, marginalização, perseguição. Foram anos difíceis, em que muitos se tresmalharam nos caminhos, foram presos, massacrados, desajustaram-se, entraram na clandestinidade permanente, amargaram o exílio, tiveram os lares destroçados, morreram. Não é fácil contar isso tudo sem ódio e sem rancor. Esquecer, ninguém esquece”.

Rui Leitão- advogado, jornalista, poeta escritor




Polícia prende suspeitos de assaltos no Valentina de Figueiredo,um foi baleado


Uma perseguição policial após assalto a um mercadinho, terminou com dois homens presos e um baleado, no início da tarde de hoje (28), entre os bairros do Grotão e Colinas do Sul, em João Pessoa. De acordo com a Polícia Militar (PM), o assalto aconteceu no bairro do Valentina Figueiredo.

Segundo informações da polícia, após assaltar o estabelecimento comercial, os bandidos fugiram em um carro em direção ao bairro do Grotão. Uma viatura do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran) deu ordem de parada, mas os suspeitos não obedeceram. Houve perseguição e troca de tiros.

A polícia disse que um dos suspeitos do assalto foi baleado nas costas. Os outros dois foram presos com um revólver calibre 38 e um simulacro. O celular da vítima e o dinheiro levado no assalto foram recuperados. O suspeito ferido foi levado para o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena. A dupla presa foi encaminhada para a Central de Polícia, no bairro do Geisel.

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Ação policial e troca de tiros resulta em morte e prisões

Após perseguição policial e troca de tiros, na noite dessa quarta-feira (10), um dos suspeitos morreu e os outros três foram detidos por guarnições do BEPMotos com o apoio da Companhia Especializada em Apoio ao Turista (CEATUR). O caso aconteceu no bairro do Bessa, Zona Norte de João Pessoa, ao lado de um centro comercial.

Conforme informações da Polícia Militar, os três suspeitos tinham acabado de roubar o carro do motorista de transporte por aplicativo, no bairro de Manaíra. A prisão aconteceu após um cerco realizado pelos policiais. Com os suspeitos, a polícia recuperou o veículo e apreendeu um revólver.

Durante a perseguição, os suspeitos chegaram a atirar contra os policiais, que também atiraram. A perseguição terminou quando um dos suspeitos colidiu o veículo no muro de um prédio.

Os dois suspeitos presos foram encaminhados para a Central de Flagrantes, em João Pessoa.

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Brasil pode entrar na lista suja da ONU por perseguir opositores políticos

 

O motivo é o dossiê contra antifascistas, pessoas de espírito democrático, que se opõem ao fascismo, preparado pelo ministro André Mendonça, do governo Bolsonaro

Ministro da Justiça, André Mendonça, e Jair Bolsonaro (Foto: Marcello Casal Jr – Agência Brasil)

 

247 – O Brasil pode ser colocado em uma espécie de lista suja de governos que promovem intimidações a opositores.O Itamaraty ainda não comentou o fato de o gesto do governo ter entrado no radar dos relatores da ONU .

As informações chegaram de maneira discreta à ONU – as pessoas que levaram a informação temem represálias do governo brasileiro, aponta o jornalista Jamil Chade em sua coluna no UOL..

Em Genebra, fontes do alto escalão da ONU revelaram que pelo menos dois relatores especiais de direitos humanos estão cientes da situação e do comportamento do governo, além da cúpula da organização mundial. As informações chegaram às instâncias internacionais por fontes que, por temer represálias, preferem se manter no anonimato.

Uma das relatoras que foi informada é Agnes Callamard, encarregada de investigar a morte do jornalista saudita Jamal Khashoggi. No início do ano, ela já havia tecido duros comentários contra o governo de Jair Bolsonaro. “No Brasil, as autoridades políticas parecem estar virando as costas para alguns princípios chave, relacionados com a proteção dos direitos humanos”, disse em entrevista à coluna.

Callamard pediu, naquele momento, uma autorização do governo para fazer uma missão ao país e investigar execuções e assassinatos sumários no Brasil.

O dossiê produzido pelo ministério tem nomes e, em alguns casos, fotografias e endereços de redes sociais das pessoas monitoradas. A atividade contra os antifascistas é realizada por uma unidade do ministério pouco conhecida, a Seopi (Secretaria de Operações Integradas).

Dias depois, quatro parlamentares ouvidos pelo UOL indicaram que o ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, confirmou que a Seopi realizou um relatório de inteligência sobre o grupo Policiais Antifascismo. Mas insistiu que não é uma investigação.

No que se refere ao dossiê, fontes indicam que um dos caminhos avaliados é de que relatores enviem uma carta oficial ao governo brasileiro cobrando esclarecimentos. O gesto seria uma forma de indicar ao país que o caso está sendo acompanhado e colocar pressão. Depois, a comunicação pode ser tornada pública e circulada entre todos os governos, como maneira de constranger o país envolvido.

Outra consequência prática da chegada do caso à ONU é que ele pode entrar em um informe que a secretaria-geral produz a cada ano sobre governos que adotaram medidas de intimidação contra ativistas, professores, funcionários ou qualquer cidadão que tenha colaborado com o sistema internacional, seja prestando informação sobre as práticas do governo, submetendo evidências ou denunciando abertamente violações de direitos humanos.

 www.reporteriedoferreira.com.br  / Brasil 247




Suspeitos armados são perseguidos pela polícia em João Pessoa, depois de tomar carro por assalto

 

Imagem reprodução/Foto: Whatsapp

 

Uma perseguição policial acabou em capotamento na noite dessa sexta-feira (19), no bairro do Cuiá, Zona Sul de João Pessoa. O acidente ocorreu na ladeira que liga  ao  Conjunto  Residencial Valentina Figueiredo.

Segundo as primeiras informações, indivíduos armados, que tomaram por assalto  um carro em Cabedelo, foram surpreendidos pela polícia  nas imediações do José Américo, daí, começou  a perseguição, já na ladeira que liga os bairros do Cuiá e Valentina, eles perderam o controle do veículo, colidiram com um poste e capotaram o veículo.

em decorrência do acidente  fios ficaram espalhados pela viam porquanto  uma guarnição da Polícia ficou presa no local,tendo os policiais solicitado por reforços, vez que  não tinham como sair do veículo em virtude da corrente elétrica.

Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e do Corpo de Bombeiros retiraram todos os ocupantes de dentro da viatura. Nenhum policial ficou ferido.

Já os suspeitos conseguiram se evadir adentrando na mata que fica circunvizinha ao local. Rondas extensivas foram feitas nas proximidades, porém, até o fechamento desta matéria, ninguém foi preso.

Vejam  vídeo publicado em redes sociais:
https://youtu.be/Pei08cW6C4Y

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Acidente em Alagoa Seca; um morto e outro ferido, tiroteio termina com morte e ferido

Trabalhador fica preso às ferragens de caminhão em acidente na PB

O motorista não teve ferimentos graves e informou à polícia que perdeu o controle da direção

Foto: Márcio Rangel

Um caminhão de carga tombou na manhã desta quarta-feira (10), na zona rural do município de Lagoa Seca, no Agreste paraibano. Um dos ocupantes do veículo ficou preso às ferragens e foi socorrido por equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

O ajudante do condutor do veículo ficou inconsciente segundo os socorristas. O motorista não teve ferimentos graves e informou à polícia que perdeu o controle da direção, capotando o caminhão.

Até a publicação desta matéria, às 8h40, socorristas ainda trabalhavam na remoção da vítima de dentro do veículo.

Perseguição e ataque a tiros deixa um morto e um ferido no Varjão, em João Pessoa

O crime aconteceu na ​Avenida Antônio Silva Melo, mais conhecida como “Rua da Mata”, no Varjão

Foto: Verinho Paparazzo/ RTC

Um motociclista foi morto e o garupa ferido após um ataque tiros, na tarde desta terça-feira (9), em João Pessoa. O crime aconteceu na Avenida Antônio Silva Melo, mais conhecida como “Rua da Mata”, no Varjão.

De acordo com informações levantadas no local, a dupla que estava na moto teria sido perseguida e alvejada pelos atiradores, que fugiram logo em seguida. O condutor da motocicleta morreu ainda no local. Ele foi identificado como Wilson Luís, de 26 anos, e tem passagem pela polícia por tráfico e porte de arma.

Foto: Verinho Paparazzo/ RTC

Após o crime, foi registrada uma grande aglomeração de pessoas em torno do corpo do motociclistas. Muitos dos que observavam a cena de violência estavam sem máscaras.

O homem que seguia na garupa saltou na moto, correu e conseguiu se esconder. Apesar disso, ele foi atingido e conseguiu pedir  ajuda em uma comunidade próxima. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), foi chamado e socorreu o baleado para o hospital de trauma da Capital.

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