Ode a Tambaú Por Sérgio Botelho

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Ode a Tambaú
Por Sérgio Botelho
Eita Tambaú querida,
Quantos sonhos embalaste!
E em tua cama de areia
Quantos amores ligaste!
Ligaste na lua cheia,
Com teus sussurros ousados,
Transformando amores vãos
Em delírios impensados.
Delírios com procedência
Nesse teu jeitão selvagem,
Pois o progresso do entorno
Não te viola a paisagem.
Paisagem tão venerada,
Que até as ondas bravias,
Ao lhe tocarem a praia,
Tratam de ser mais macias.
Macias porque respeitam
Tua encantada beleza,
Que na orla da cidade
Te dá destaque e nobreza.
Nobreza feita de adornos
De barcos e pescadores
Que no teu largo sereno
Cultivam dores e amores.
Dores e amores herdados
Da terra e altos mares,
Da vida de todo dia,
De lidas peculiares
Peculiares segredos
De ordem santa e profana,
Preservados na memória
Da gente paraibana.
Por Sérgio Botelho- Jornalista, poeta, escritor