NO CORAÇÃO DE JESUS NÃO HAVIA ÓDIO Por Rui Leitao 

NO CORAÇÃO DE JESUS NÃO HAVIA ÓDIO Por Rui Leitao

Até porque Ele nos mandou amar até os inimigos. É normal que em alguns momentos da nossa vida experimentemos o sentimento da raiva. Inaceitável é transformar as circunstanciais raivas em rancor, ódio. Quando isso acontece as atitudes ocorrem por conta de uma cegueira emocional. Jesus falou isso quando estava na cruz, na hora da morte: “Pai, perdoai, porque não sabem o que fazem”.

Isso não quer dizer que apoiemos os que agem mal. Não devemos cruzar os braços quando eles praticam a injustiça e a maldade. O importante é fazer isso sem ódio no coração, sem espírito de vingança, sem ações de desumanização. O amor cristão trabalha no propósito de conquistar a conversão dos que estão no lado do mal.

Não há como conciliar o amor a Deus, com o ódio ao irmão. No coração de quem assim age está abrigada a falsidade. Não está na luz, está nas trevas. E as trevas provocam cegueira. A língua mentirosa concorre para o derramamento de sangue inocente. Aí o coração traça planos perversos, estimulando a discórdia entre pessoas que convivem no mesmo ambiente social.

Estamos vivendo um tempo de excesso do ódio. Faltam solidariedade e amor. Os pacificadores são vistos com maus olhos. Então, se vivesse hoje Jesus estaria sendo condenado por esses que se alimentam do discurso de ódio. Ou não reconhecemos nEle uma personalidade que dedicou sua vida a pregar a pacificação?

Claro que não precisamos gostar de todo mundo da mesma forma. Identificamos aqueles que tentam nos prejudicar e querem o nosso mal. No entanto, isso não nos dá o direito de odiá-los. No nosso coração não pode haver espaço para o rancor. Em Provérbios 10.12 a Bíblia diz: “O ódio excita conflito”. Então, evitemos que ele crie raízes em nossa alma.

A quadra presente da história brasileira tem sido marcada pelo discurso que prega a intolerância e a discriminação contra grupos vulneráveis, potencializando a capacidade de instigar a violência. Ele tem o caráter segregacionista, quando insulta e intimida. A verbalização opressiva dos intolerantes incita a prática de atos violentos. Estamos assistindo isso a todo dia.

Por isso não pode ser confundido o discurso do ódio com a mensagem cristã. Como compreender que da boca dos que se dizem cristãos seja destilado tanto ódio? Líderes políticos e religiosos promotores de agressões verbais, debochadas, escrachadas, humilhantes, que denigrem pessoas, demonstrando com isso que, verdadeiramente, não entenderam os ensinamentos das Escrituras. O ódio é uma marca do estado de depravação humana.

Rui Leitão- Advogado, jornalista, poeta e escritor




NO CORAÇÃO DE JESUS NÃO HAVIA ÓDIO Por Rui Leitao 

NO CORAÇÃO DE JESUS NÃO HAVIA ÓDIO Por Rui Leitao

Até porque Ele nos mandou amar os inimigos. É normal que em alguns momentos da nossa vida experimentemos o sentimento da raiva. Inaceitável é transformar as circunstanciais raivas em rancor, ódio. Quando isso acontece as atitudes ocorrem por conta de uma cegueira emocional. Jesus falou isso quando estava na cruz, na hora da morte: “Pai, perdoai, porque não sabem o que fazem”.

Isso não quer dizer que apoiemos os inimigos quando eles agem mal. Não devemos cruzar os braços quando eles praticam a injustiça e a maldade. O importante é fazer isso sem ódio no coração, sem espírito de vingança, sem ações de desumanização. O amor cristão trabalha no propósito de conquistar a conversão dos que estão no lado do mal.

Não há como conciliar o amor a Deus, com o ódio ao irmão. No coração de quem assim age está abrigada a falsidade. Não está na luz, está nas trevas. E as trevas provocam cegueira. A língua mentirosa concorre para o derramamento de sangue inocente. Aí o coração traça planos perversos, estimulando a discórdia entre pessoas que convivem no mesmo ambiente social.

Estamos vivendo um tempo de excesso do ódio. Faltam solidariedade e amor. Os pacificadores são vistos com maus olhos. Então, se vivesse hoje Jesus estaria sendo condenado por esses que se alimentam do discurso de ódio. Ou não reconhecemos nEle uma personalidade que dedicou sua vida a pregar a pacificação?

Claro que não precisamos gostar de todo mundo da mesma forma. Identificamos aqueles que tentam nos prejudicar e querem o nosso mal. No entanto, isso não nos dá o direito de odiá-los. No nosso coração não pode haver espaço para o rancor. Em Provérbios 10.12 a Bíblia diz: “O ódio excita conflito”. Então, evitemos que ele crie raízes em nossa alma.

A quadra presente da história brasileira tem sido marcada pelo discurso que prega a intolerância e a discriminação contra grupos vulneráveis, potencializando a capacidade de instigar a violência. Ele tem o caráter segregacionista, quando insulta e intimida. A verbalização opressiva dos intolerantes incita a prática de atos violentos. Estamos assistindo isso a todo dia. Como justificar esse ataque insano a uma creche matando quatro crianças inocentes e indefesas no interior do estado de Santa Catarina? Essa é uma manifestação explicitamente odiosa que tem origem nos discursos motivados por ideologias racistas, sexistas, antissemitas ou homofóbicas.

Por isso não pode ser confundido o discurso do ódio com a mensagem cristã. Como compreender que da boca dos que se dizem cristãos seja destilado tanto ódio? Líderes políticos e religiosos promotores de agressões verbais, debochadas, escrachadas, humilhantes, que denigrem pessoas, demonstrando com isso que, verdadeiramente, não entenderam os ensinamentos das Escrituras. O ódio é uma marca do estado de depravação humana.

www.reporteriedoferreira.com.br/ Rui Leitão- jornalista, advogado, escritor e poeta




O GABINETE DO ÓDIO E A ALA IDEOLÓGICA: Escrito Por Rui Leitao 

O GABINETE DO ÓDIO E A ALA IDEOLÓGICA: Escrito Por Rui Leitao

 

Desde o início do ano passado o Brasil vem experimentando uma forma de governar inédita na sua história republicana. As decisões são tomadas por influência de integrantes de um chamado “gabinete do ódio” e uma ala ideológica de extrema direita, instalados nas dependências do Palácio do Planalto. Ao que se noticia, comandados pelos filhos do presidente e o autoproclamado filósofo Olavo de Carvalho, ora residindo nos Estados Unidos.

São escritórios que se dedicam exclusivamente a elaborar dossiês com o propósito de macular a honra e a moral dos que elegem como adversários do bolsonarismo, produzir notícias falsas e divulgar com utilização de robôs na internet “fazendo a cabeça” da militância, as fakenews, estimular posições beligerantes nas redes. Nomeiam e exoneram quem eles querem, sempre na conformidade da identificação ou não com o pensamento político que assumiram e que definiram como cartilha a ser obedecida por quem fizer parte da equipe de governo.

Abrigam um núcleo de assessores remunerados pelo poder público que têm como tarefas produzir relatórios diários com suas interpretações sobre fatos do Brasil e do mundo e são responsáveis pelas redes sociais da presidência da república. Definem as estratégias para as mídias digitais, defendendo sempre a tática do confronto ideológico. Emitem opiniões polêmicas e criam narrativas com memes, prints e vídeos, visando apresentar os inimigos do presidente, contra os quais disseminam ataques irresponsavelmente. Agridem todos os que pensam diferente.

É uma estratégia planejada, apoiada unicamente nos objetivos mesquinhos do poder, Funcionam como se fossem uma ABIN paralela, Só que voltados para a desinformação que interessa ao governo. Uma estrutura oficial que se beneficia da ascensão do poder cibernético para instrumentalizar o projeto político da extrema direita. São hábeis em não deixar as impressões digitais em suas ações inflamadas, agressivas e fanáticas.

Esses influenciadores digitais têm a missão de resultar engajamentos populares aos seus interesses políticos. Buscam capturar os genuínos bolsonaristas para reforçar a imagem do Bolsonaro como alguém que se coloca contra tudo e contra todos, o “outsider”., o único capaz de dar jeito na “podridão de Brasília”. Sua biografia de inépcia esquecida em favor de uma causa ideológica. Se apressam em desmentir toda e qualquer acusação contra o presidente, mesmo que não tenham argumentos convincentes para isso. Mas se prevalecem do fanatismo já conquistado.

Chegam ao absurdo de estimular o enfoque midiático para as patetices articuladas do presidente, na intenção de desviar a atenção para a pandemia do coronavírus. Até porque o presidente se posta na contramão do que tem atuado todas a lideranças políticas do mundo. Mas a sua preocupação não é essa. Seu foco é a eleição de 2022. O discurso negacionista tentando convencer a opinião pública de que a pandemia é uma falsidade, não passa de uma gripezinha.

Até quando teremos que nos submeter a essa ação dolosa do gabinete do ódio e da ala ideológica repercutindo na vida nacional?

Rui Leitão