Índia pode ter perdido 10 vezes mais vidas para Covid-19 do que o divulgado

O governo da Índia aponta que o país teve cerca de 415 mil mortes em decorrência da Covid-19, ocupando o terceiro lugar do ranking mundial de óbitos, atrás dos Estados Unidos e Brasil

Índia pode ter perdido 10 vezes mais vidas para a Covid-19 do que o divulgado, diz estudo
Matheus Barros

Índia pode ter perdido 10 vezes mais vidas para a Covid-19 do que o divulgado, diz estudo

O governo da Índia aponta que o país teve cerca de 415 mil mortes em decorrência da Covid-19,  ocupando o terceiro lugar do ranking mundial de óbitos, atrás dos Estados Unidos e Brasil. No entanto, um estudo realizado pelo Centro para o Desenvolvimento Global relata que, na verdade, o número de mortes no país asiático pode ser 10 vezes maior.

Leia também:  Indonésia ultrapassa Brasil e Índia e é novo epicentro da pandemia

A pesquisa leva em consideração a grande alta no número de óbitos em abril e maio deste ano em decorrência do surgimento da variante Delta. Estima-se que desde o começo da pandemia da Covid-19 até junho, houveram entre 3,4 e 4,7 milhões de mortes na Índia.

Especialistas acreditam que a subnotificação no número de mortos no país aconteça devido ao grande colapso no sistema de saúde local e não à uma possível manipulação do governo. Há algumas semanas, estados indianos estão realizando novos balanços e somando diversos casos fatais atrasados.

“As mortes reais provavelmente estão em vários milhões, não centenas de milhares, o que transformaria está na maior tragédia humanitária da Índia desde a independência”, dizem os pesquisadores.

A subnotificação também pode estar ligada à escassez de recursos no interior da Índia, onde estão localizados cerca de dois terços da população de 1,3 bilhão de habitantes.

Também vale ressaltar que o governo do primeiro-ministro Narendra Modi não adotou medidas de isolamento social e permitiu a realização de eventos religiosos e comícios eleitorais, o que causou grandes aglomerações.

Em janeiro, Modi havia anunciado e comemorado o fim da pandemia no país asiático.

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Brasil tem 745 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas

Nesta segunda-feira (12) o país chegou ao número de 534.233 vidas perdidas para a Covid-19 segundo dados do Conass

O Brasil perdeu 745 vidas para a Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando a 534.233 óbitos pela doença desde o início da pandemia. Os dados foram divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) nesta segunda-feira (12).

Já o número de infectados está em 19.106.971, com 17.031 novos casos confirmados nas últimas 24 horas. A média móvel de óbitos está em 1.303 e a de casos está em 44.923.

O ranking de estados com mais mortes pela Covid-19 é liderado por São Paulo (132.205), Rio de Janeiro (56.848) e Minas Gerais (48.124). As unidades da Federação com menos óbitos são Acre (1.767), Roraima (1.785) e Amapá (1.870).

Em relação aos casos confirmados do novo coronavírus (Sars-Cov-2), São Paulo também lidera com mais de 3,8 milhões de casos. Minas Gerais, com mais de 1,8 milhão, e Paraná, com 1,3 milhão de casos, aparecem na sequência. O estado com menos casos de Covid-19 é o Acre (86.481), seguido por Roraima (115.419) e Amapá (119.078).

A contagem de casos realizada pelas Secretarias Estaduais de Saúde inclui pessoas sintomáticas ou assintomáticas — neste último caso, são pessoas que foram ou estão infectadas, mas não apresentaram sintomas da doença.

 

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“Fique em casa foi um erro”, diz ministro Luiz Ramos; dados mostram o contrário

Apesar da fala do ministro da Secretaria de Governo, dados mostram que há aumento de contágios e óbitos após relaxamento das medidas de distanciamento social

 

 

Ministro da Secretaria do governo, Luiz Ramos
Reprodução

Ministro da Secretaria do governo, Luiz Ramos

O ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, disse no domingo (14) em entrevista à Globonews que as orientações de distanciamento social foram um “erro mundial”.

“A gente começou a ver as notícias da Itália de idosos serem encontrados mortos nas casa, o tal do fique em casa que foi um erro, na Espanha… Então é uma doença que, desde o seu início, ainda não se tem até a data de hoje um completo conhecimento.”

Luiz Ramos admite que o governo pode ter cometido erros na gestão da pandemia, mas minimiza afirmando que ninguém sabia da gravidade da pandemia em seu começo. “Podem ter sido cometidos, porque perfeito só Deus”, disse.

Dados contradizem o governo

Apesar da fala do ministro, dados mostram aumento do contágio depois do relaxamento das medidas de contenção à disseminação dos vírus.

Segundo levantamento do site Poder360,  o registro de diagnósticos aumenta depois de feriados, quando pessoas reúnem-se em maior número apesar das recomendações de distanciamento social.

Foram considerados os feriados a partir de novembro de 2020 e os dois turnos das eleições. A menor variação foi de 10%, verificada 14 dias depois do Natal.




Bolsonaro ao falar de 100 mil mortes por Covid-19: “Vamos tocar a vida e buscar uma maneira de se safar”

 

247 – Perto de chegar ao registro de 100 mil mortos por Covid-19, o Brasil viu na noite desta quinta-feira (6) Jair Bolsonaro dizer mais uma atrocidade e demonstrar total desprezo às vítimas da pandemia do coronavírus no Brasil. Durante live transmitida nas redes sociais, ao lado do ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, Bolsonaro falou em “tocar a vida” e “buscar uma maneira de se safar” quando citou os óbitos.

“Lamento a todas as mortes, já tá chegando nos 100.000, talvez hoje. Vamos tocar a vida e buscar uma maneira de se safar desse problema”, declarou Bolsonaro, depois que Pazuello  comparou a Covid-19 com o HIV e disse que temos que nos adaptar ao coronavírus. “O HIV continua existindo, e a maioria se trata”, disse o ministro da Saúde. “E vida que segue”, completou.

Mais uma vez, Bolsonaro levou uma caixa de Cloroquina, medicamento cuja eficácia não é comprovada pela ciência no tratamento de Covid-19, para fazer propaganda na live.

Assista ao trecho:

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Estados Unidos atingem marca de 4 milhões de casos de Covid-19

 

País é epicentro da pandemia no mundo e passou de 3 a 4 milhões em apenas 15 dias

Por iG Saúde | 23/07/2020 19:02 – Atualizada às 23/07/2020 19:05

Reprodução Twitter @sebastianarcher

EUA chegaram a 4 milhões de casos de Covid-19

Nesta quinta-feira (23), os Estados Unidos chegaram aos 4 milhões de casos da Covid-19 , doença transmitida pelo novo coronavírus, segundo a Universidade Johns Hopkins. O país passou de 3 milhões a 4 milhões de casos em apenas 15 dias

O país segue como o epicentro da pandemia do novo coronavírus no mundo. O número de mortes já passa de 143 mil. Entre março e abril, mais de mil mortes aconteciam por dia.

Os Estados Unidos foram o primeiro país a alcançar 1 milhão de casos confirmados por Covid-19 em todo mundo.

O ranking de países mais afetados pela pandemia segue com o Brasil no segundo lugar, com 2.287.475 casos , e Índia em terceiro, com 1.238.798.

Hoje, a Califórnia ultrapassou o número de casos da Covid-19 de Nova York e se tornou o epicentro da doença no país . O estado do sul do país tem 421.286 casos, enquanto Nova York tem 408.886.

Os casos de Covid-19 também têm aumentado nos estados do Texas (363.615) e da Flórida (379.619).

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Brasil tem 59.594 mortes por coronavírus, diz Ministério da Saúde

 

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Brasil em 24 horas, registra 1.185 mortes por Covid-19; total é de 53,8 mil

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Covid-19: Mortes no Brasil chegam a 8,5 mil; casos confirmados são 125 mil

De acordo com os novos dados, número de contágios e mortes voltou a crescer. Atualização foi feita nesta quarta (6) pelo Ministério da Saúde

Enfermeiros atendendo paciente
Yan Boechat

Ministério da Saúde prevê que o pico da Covid-19 pode ocorrer até junho

O Ministério da Saúde atualizou os dados sobre a pandemia da  Covid-19  no Brasil nesta quarta-feira (6). Agora, segundo a pasta, subiu para 8.536 o número de mortes pela doença, sendo 615 novos óbitos confirmados nas últimas 24 horas. Dessas 615 mortes, 140 foram registradas nos últimos três dias. A alta corresponde a um crescimento de 7,8%.

Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, os novos casos confirmados de contaminação pelo  novo coronavírus  (Sars-CoV-2) no Brasil são 10.503, totalizando 125.218. O aumento foi de 9,2%. Já a taxa de letalidade foi de 6,9% para 6,8%.

Covid-19 número de casos e óbitos
Infogram

No levantamento da pasta desta terça-feira, o número de óbitos era de 7.921, enquanto o de pessoas com a doença era de 114.715.

São Paulo continua sendo o estado que tem mais mortes, com 3.045 das 8.536 ocorrências. A letalidade é de 8% no estado. Em segundo lugar vem o Rio de Janeiro, com 1.205 mortes e letalidade de 9,1%.

Tabela de mortes e casos confirmados da Covid-19 de 6 de maio
Divulgação/Ministério da Saúde

Tabela de mortes e casos confirmados da Covid-19 de 6 de maio

No quadro de casos confirmados, São Paulo também lidera a lista. O estado tem 37.853 pessoas infectadas pelo coronavírus. Em segundo lugar vem o Rio de Janeiro, com 13.295 vítimas de contaminação, sendo seguido por Ceará (12.304), Pernambuco (9.881) e Amazonas (9.243).

Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, há 1.643 óbitos em investigação, 65.312 pacientes com Covid-19 estão em acompanhamento e 51.370 estão recuperados.

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