Horário de funcionamento da Justiça Eleitoral paraibana é alterado; confira

Publicada no Diário da Justiça Eletrônico (DJE), edição do dia 24 de julho de 2024, a Portaria nº243/2024, subscrita pela presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), desembargadora Agamenilde Dias Arruda Vieira Dantas, altera o expediente na sede da Secretaria do TRE-PB e normatiza os plantões voltados às eleições.

O ato administrativo diz que, a partir do dia 15 de agosto de 2024 até 31/10/2024, o horário de funcionamento da Secretaria do TRE-PB e Zonas Eleitorais, nos dias úteis, de segunda a sexta-feira, será das 12h às 19h.

A Secretaria do Tribunal e as Zonas Eleitorais permanecerão abertas aos sábados, domingos e feriados, em regime de plantão, das 15h às 19h.

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Viatura do 6º BPM estoura pneu e tomba na PB 393 no Sertão paraibano

Uma viatura do 6º BPM tombou no início da manhã desta sexta-feira (10) na rodovia estadual PB 393, que liga a cidade de Santa Helena ao município de São João do Rio do Peixe, próximo ao distrito de Melancias, no Alto Sertão paraibano.

Segundo informações do  sargento Diniz, o qual dirigia a viatura da polícia, um dos pneus traseiros estourou e o carro chegou a tombar, mas não capotou.

O Policial militar  relatou que um soldado também seguia com ele no veículo, mas ambos nada sofreram.

Os policiais que se encontravam no interior do veículo não sofreram graves ferimentos apenas escoriações.

 




CBF altera data e horário da partida entre Botafogo-PB e Amazonas pela Série C

A partida entre Botafogo-PB e Amazonas pela primeira rodada do quadrangular final do campeonato brasileiro da Série C, teve a data e horário alterados pela CBF.

Jogo foi remarcado para domingo dia (3) a partir das 18h, no estádio Almeidão, em João Pessoa. (Foto: Jadison Sampaio/Amazonas FC)

 

A partida entre Botafogo-PB e Amazonas pela primeira rodada do quadrangular final do campeonato brasileiro da Série C, teve a data e horário alterados pela CBF.

O jogo marcado para sábado (2) a partir das 19h passou para domingo (3) a partir das 18h. O local continua o mesmo, o estádio Almeidão, em João Pessoa, permanece.

As mudanças em favor do adiamento da partida foi em decorrência da falta de voos entre Manaus (AM) e João Pessoa (PB).

O Belo e o Amazonas fazem parte do grupo C do quadrangular final de acesso à Série B. O grupo C é composto ainda de Paysandu (PA) e Volta Redonda (RJ).




777 Partners tira Luiz Mello do comando da SAF do Vasco e anuncia CEO interino

Mello estava no cargo de CEO do Vasco desde janeiro de 2021, sob a gestão do presidente Jorge Salgado, antes de o clube virar SAF

Luiz Mello foi desligado de seu cargo após fase negativa com o Vasco. (Daniel Ramalho / CRVG)

Agência Estado

Em crise e flertando com a possibilidade de somar mais um rebaixamento no Brasileirão, campeonato no qual ocupa a última posição, com nove pontos, o Vasco teve uma troca no comando de sua SAF nesta terça-feira (25). A 777 Partners, acionista majoritária da sociedade anônima vascaína, anunciou que Luiz Mello foi removido do cargo de CEO e substituído interinamente por Lucio Barbosa, diretor financeiro da SAF desde 2022.

“Quero agradecer ao Luiz Mello por seus esforços nos últimos dois anos, principalmente durante a transição do clube para a SAF. Também quero agradecer a Lucio Barbosa, que terá todo o apoio de nossa equipe de profissionais de classe mundial para comandar a evolução do clube”, disse Josh Wander, fundador e sócio-gerente da 777 Partners, em comunicado divulgado pela empresa de investimentos.

“Como todos os que se importam profundamente com o Vasco da Gama, quero ver resultados melhores do que vimos até agora nesta temporada. Gostaria de garantir aos nossos incríveis torcedores que todos os envolvidos com o clube estão trabalhando duro todos os dias para deixá-los orgulhosos e estou confiante de que começaremos a mostrar melhores resultados em breve”, concluiu.

A empresa também informou que Luiz Mello iniciou um processo de transição para assumir um cargo executivo, em 1º de agosto, no 777 Football Group. Além do Vasco, pertencem ao grupo o Genoa (Itália), o Hertha Berlin (Alemanha), o Standard de Liege (Bélgica), o Red Star (França), o Sevilla (Espanha) e o Melbourne (Austrália).

Mello estava no cargo de CEO do Vasco desde janeiro de 2021, sob a gestão do presidente Jorge Salgado, antes de o clube virar SAF. Em agosto do mesmo ano, ele liderou a transição para sociedade anônima após a aprovação da LEI da SAF. Quando o processo foi concretizado, a 777 decidiu deixá-lo no cargo.

Conforme a situação do clube foi piorando, Mello passou a ser alvo de questionamentos. O fato de ser mantido como CEO foi apontado como um conflito ético, por ter sido ele o intermediador da venda da SAF, mas 777 nunca viu a situação dessa forma. Além disso, conselheiros acusaram o dirigente de mentir ao assinar o termo de posse.




Sem acordo, Câmara vai mudar pontos da PEC dos Precatórios; entenda

Congresso Nacional
Divulgação/Câmara dos Deputados/Pablo Valadares

Congresso Nacional

Na reta final dos trabalhos no Congresso, os deputados querem modificar o texto da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que adia o pagamento de precatórios, decisões judiciais contra a União.

O movimento preocupa a equipe econômica, que teme não haver tempo suficiente para abrir espaço no Orçamento de 2022. A PEC é considerada fundamental para bancar o Auxílio Brasil de R$ 400.

Caso haja alterações, a proposta terá que ser apreciada novamente pelo Senado, mas as chamadas partes consensuais podem entrar em vigor.

Ou seja, o que for aprovado na Câmara com o mesmo teor do texto do Senado, pode ser promulgado. A expectativa é que a PEC seja votada pela Câmara nesta terça-feira.

Uma parte da PEC que foi consenso entre Câmara e Senado foi promulgada na semana passada pelas duas Casas. É o que trata da mudança no cálculo do teto de gastos, que limita o crescimento das despesas à inflação.

Essa medida abriu espaço no Orçamento em torno de R$ 62 bilhões, autorizando o governo a pagar o Auxílio Brasil de R$ 400.

Outros trechos aprovados pelo Senado, que tratam especificamente dos precatórios, retornaram para uma nova apreciação da Câmara. O governo tem pressa porque precisa abrir no Orçamento mais R$ 44 bilhões.

Por

Agência O Globo



De máscara, Bolsonaro muda postura sobre a Covid-19

BRASÍLIA — O presidente Jair Bolsonaro sinalizou nesta quarta-feira sua mudança de postura sobre a pandemia da Covid-19. Usando máscara, ele sancionou, em uma cerimônia no Palácio do Planalto, projetos que facilitam e aceleram a compra de imunizantes.

O gesto do presidente é uma tentativa de aplacar o desgaste com o avanço da nova onda do coronavírus — nesta terça-feira, 1.954 pessoas morreram em decorrência da pandemia, um recorde desde a chegada da Covid-19 no país.

A resistência à vacinação também está custando apoio no meio político a Bolsonaro. Em contraponto, o ex-presidente Luis Inacio Lula da Silva, que já se apresenta como presidenciável e potencial rival de Bolsonaro na eleição do ano que vem, defendeu a imunização e atacou seu rival em um discurso nesta quarta-feira: “Não siga nenhuma decisão imbecil do presidente da República ou do ministro da Saúde. Tome vacina”.

Bolsonaro sancionou três projetos. O primeiro texto autoriza a a União, estados e municípios a assumirem responsabilidades por eventuais efeitos colaterais das vacinas. O projeto também dá aval, com restrições, a compra de vacinas pelo setor privado.

Abertura para outras vacinas

Na prática, a proposta viabiliza a entrada no mercado brasileiro das vacinas da Pfizer, que já tem o registro definitivo aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e pressiona o órgão a aprovar produtos de outros laboratórios, como a Janssen e a Sputnik V.

A Anvisa vai se reunir na semana que vem com representantes da Janssen. Também já foram iniciadas as negociações com a russa Sputnik V. Na semana passada, governadores acenaram a possibilidade de comprar 50 milhões de doses do imunizante.

Bolsonaro também sancionou uma medida provisória que estabelece um prazo de sete dias úteis para a Anvisa analisar pedidos de registro emergencial de imunizantes. Outro projeto assinado foi a prorrogação até dezembro de 2020 da suspensão da da obrigatoriedade de cumprimento das metas quantitativas e qualitativas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

Bolsonaro afirmou que no Planalto que “o Brasil está fazendo a sua parte e o governo tem mostrado o seu trabalho”. Em seguida, defendeu a vacinação e lembrou que a sua mãe, Olinda, recebeu as duas doses do imunizante:

— Já foram entregues vacinas para 100% dos idosos acima dos 85 anos, entre eles a minha mãe, com 93 anos de idade. Até o final do ano teremos mais de 400 milhões de doses disponíveis aos brasileiros.

O presidente não citou que Olinda foi vacinada com a CoronaVac, a qual ele já criticou e se referiu no passado como “vacina chinesa” — Bolsonaro, inclusive, debochou da taxa de eficácia do imunizante, de 50,38%, e disse nas redes sociais em outubro do ano passado que ela não seria comprada pelo governo federal.

Em fevereiro, durante transmissão nas redes sociais, Bolsonaro disse que sua mãe havia recebido a primeira dose da vacina AstraZeneca/Oxford, principal aposta do Plano Nacional de Imunização. A CoronaVac, por sua vez, veio ao país com o apoio do governo João Doria, seu adversário político.

Sem críticas ao isolamento social

Bolsonaro não falou contra o isolamento social, evitou as críticas que costuma fazer ao lockdown e chegou a afirmar que a medida restritiva foi adotada no ano passado para dar tempo de preparar os hospitais para atender a população.

— Fomos e somos incansáveis desde o primeiro momento na luta contra a pandemia. Desde o início, do resgate de brasileiros que estavam em Wuhan, fomos um exemplo para o mundo. Várias medidas tomamos em 2020. A política de lockdown adotada no passado, o isolamento, o confinamento, visava tão somente dar tempo para que os hospitais fossem aparelhados com leitos de UTI e respiradores.

Ele voltou a defender o tratamento precoce contra a doença. Apesar de ele próprio admitir na sua fala que não há medicamentos com eficácia comprovada, o presidente alegou que há ‘tratamentos opcionais’ utilizados por médicos que devem ser buscados.

No mesmo evento, o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, que no início da pandemia chegou a participar de uma manifestação ao lado de Bolsonaro, recomendou nesta quarta-feira que as pessoas adotem medidas de isolamento para conter a propagação da doença.

— Durante muito tempo, ainda teremos de lançar mão das medidas que estão hoje ao nosso alcance (…) Use máscara, faça o isolamento social e tenha uma boa higiene — declarou.

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que as vacinas resultam em “tranquilidade para o povo”. Ele também enalteceu a produção de vacinas de instituições como a FioCruz e o Butantan – o último responsável pela CoronaVac.

— É importante que não possamos nunca deixar de compreender a necessidade de produção nacional. Sem a produção da Fiocruz e do Butantan nós hoje praticamente não teríamos vacinado ninguém. Essa é a realidade. E nós temos que investir cada vez mais nesse caminho — disse o ministro.

Pazuello citou como uma das estratégias da pasta a “vacinação em massa”:

— É isso que falamos há pouco, vacinar, vacinar muito e rápido.

Mudança de estratégia

Com a crise sanitária no Brasil em seu momento mais crítico e diante da pressão de governadores, Bolsonaro aposta na compra de vacinas e no fluxo da aplicação dos imunizantes para se blindar das críticas de sua condução ao enfrentamento à pandemia da covid-19. O presidente vai usar como argumento que, apesar das próprias declarações e atrasos na compra dos imunizantes, não se omitiu.

Na segunda-feira, Bolsonaro se reuniu, por teleconferência, com executivos da Pfizer, após ter se recusado a comprar os imunizantes da farmacêutica no ano passado. O presidente anunciou 14 milhões de dose da vacina até junho.

— Reconhecemos a Pfizer como uma grande empresa mundial, com grande espaço no Brasil também. Em havendo possibilidades, nós gostaríamos de fechar contrato com os senhores, até pela agressividade com que o vírus tem se apresentado no Brasil — disse.

Embora seja considerado por entidades de saúde como um dos itens essenciais para conter a propagação da Covid-19, Bolsonaro evita o uso de máscara em eventos fechados e até mesmo quando se aproxima da outras pessoas em aglomerações. O presidente também já criticou o equipamentos diversas vezes, colocando em dúvida sua eficácia.

A postura de Bolsonaro é compartilhada pela maioria dos ministros, que também não utilizam máscara. Há dois dias, ele e os outros ministros presentes estavam sem máscara durante a reunião com o presidente da Pfizer, Alberto Bourla, por videoconferência. A exceção foi o ministro da Economia, Paulo Guedes.

Em outro sinal de mudança de estratégia, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) pediu para os seus seguidores “viralizarem” uma imagem do presidente Jair Bolsonaro defendendo os imunizantes. Flávio compartilhou uma foto do seu pai acompanhada da frase “Nossa arma é a vacina”.

O Brasil soma mais de 268 mil óbitos pela doença. Na terça-feira, a média móvel de mortes bateu o recorde pela 11ª vez consecutiva, chegando a 1.572, de acordo com o boletim do consórcio dos veículos de imprensa.

O Globo Online




PGR vai investigar motivos para troca no comando da PF do Rio

Mudança será apurada no inquérito já aberto pelo STF sobre pressões de Bolsonaro na Polícia Federal

Novo diretor-geral da PF, Rolando Alexandre de Souza é

Reprodução/PF

Novo diretor-geral da PF, Rolando Alexandre de Souza é “braço-direito” de Alexandre Ramagem

A Procuradoria-Geral da República ( PGR ) vai investigar se há motivos indevidos para a troca no comando da Superintendência da Polícia Federal do Rio, realizada como um dos primeiros atos do novo diretor-geral da Polícia Federal, Rolando Alexandre de Souza. O caso será analisado no inquérito já aberto pelo ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal ( STF ), que apura as acusações do ex-ministro Sergio Moro de que o presidente Jair Bolsonaro tentou realizar interferências indevidas na PF.

Bolsonaro deu posse ao novo diretor-geral da PF ontem, em uma rápida cerimônia, depois que o ministro Alexandre de Moraes, do STF, barrou a nomeação de Alexandre Ramagem para comandar a PF , devido à sua proximidade com a família do presidente e sob as suspeitas de que haveria desvio de finalidade nessa nomeação. Ainda durante a segunda-feira, Rolando convidou o superintendente da PF do Rio, Carlos Henrique Oliveira, para assumir o cargo de diretor-executivo, o número dois da corporação em Brasília, abrindo espaço para nomear outra pessoa para comandar a PF fluminense.

A rápida troca na PF do Rio chamou atenção dos investigadores, porque o ex-ministro Sergio Moro reforçou diversas vezes em seu depoimento que o principal interesse de Bolsonaro era mudar o comando da PF do Rio e indicar uma pessoa de sua confiança. Ainda não foi divulgado o novo nome escolhido.

A avaliação na PGR é que a tentativa de troca na Superintendência da PF no Rio já é objeto do atual inquérito em andamento e, por isso, a atual troca também deve ser esclarecida. Em seu depoimento, Moro não soube explicar as razões pelas quais Bolsonaro gostaria de indicar um nome de sua confiança para a PF do Rio e disse que esta pergunta deveria ser direcionada ao presidente.

Diligências

Ontem, o procurador-geral Augusto Aras enviou ao ministro Celso de Mello uma lista de diligências a serem realizadas no próximo dia para o esclarecimento dos fatos.

Dentre elas, está prevista a tomada de depoimentos de delegados da PF que acompanharam o imbróglio no Rio, como o ex-diretor-geral Maurício Valeixo e os dois últimos superintendentes do Rio, Ricardo Saadi e Carlos Henrique Oliveira, além do delegado Alexandre Saraiva, que havia sido o nome escolhido anteriormente por Bolsonaro para comandar a PF do Rio. Essas diligências também buscarão esclarecer os motivos da realização desta troca neste momento.

As diligências serão realizadas por procuradores da PGR e por investigadores do Serviço de Inquéritos Especiais (Sinq) da PF, responsável pelos casos envolvendo políticos com foro privilegiado.

A mudança também provocou mal-estar dentro da PF. Como mostrou a colunista Bela Megale, a Associação Nacional de Delegados da Polícia Federal (ADPF) recuou da intenção de divulgar uma nota de apoio a Rolando depois de saber da imediata troca na PF do Rio. Apesar de significar uma promoção para Carlos Henrique, que terá um cargo com mais poder dentro da estrutura da PF, a promoção foi vista como uma tentativa de apaziguar os ânimos internos para permitir a nomeação de um nome de interesse do presidente no Rio.

Bolsonaro nega interferência

Nesta terça-feira, o presidente Jair Bolsonaro deu declarações públicas na saída do Palácio da Alvorada, sua residência oficial, confirmando a troca na PF do Rio, apesar de ela não ter sido oficializada ainda, mas negou que fosse uma interferência sua.

“Não tem nenhum parente meu investigado pela Polícia federal (no Rio), nem eu nem meus filhos, zero. É uma mentira que a imprensa replica o tempo todo, dizendo que meus filhos querem trocar o superintendente (do Rio). Para onde está indo o superintendente do Rio? Para ser o diretor-executivo da PF. Eu estou trocando ele? Estou tendo influência sobre a Polícia Federal? Isso é uma patifaria. Cala a boca, não perguntei nada (quando repórteres perguntaram se ele havia pedido a troca) – disse o presidente, em tom irritado, e acrescentou: – (O delegado Carlos Oliveira) vai ser diretor-executivo a convite do atual diretor-geral. Não interferi em nada. Se ele for desafeto meu e se eu tivesse ingerência na PF, não iria para lá. Não tenho nada contra o superintendente do Rio de Janeiro e não interfiro na Polícia Federal”, afirmou Bolsonaro.

www.reporteriedoferreira.com.br  Por Agência O Globo 




Bolsonaro ataca imprensa, manda jornalistas calarem a boca e chama folha de jornal patife-Veja Vídeo

Jornal Folha de S. Paulo, que ainda não fez sua autocrítica por ter apoiado o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff e a prisão política de Lula, foi mais uma vez agredido por Jair Bolsonaro, que questionou a manchete sobre a mudança promovida na Polícia Federal | 5 de maio de 2020 | 09:57

(Foto: Reprodução (Facebook)

 247 – Jair Bolsonaro voltou a agredir a imprensa e, por duas vezes, gritou aos jornalista “cala a boca!”, diante dos portões do Palácio do Alvorada na manhã desta terça-feira (5).

Ele negou interesse na troca do superintendente da Polícia Federal do Rio de Janeiro. “Vai sair da superintendencia para ser diretor-executivo da PF. Eu não to trocando ele, isso é uma patifaria, cala a boca não perguntei nada, jornal patife e mentirosa, cala a boca. Se eu tivesse ingerência para a PF ele não iria para lá”, disse ele, após se reunir com apoiadores. “Canalha é elogio para a Folha de S.Paulo”, afirmou aos berros.

De acordo com Bolsonaro, “grande parte [da imprensa] só publica patifaria”. “Passem bem”, bradou mais uma vez, deu meia volta e entrou no carro oficial

Bolsonaro fez referência ao fato de que o novo diretor-geral da Polícia Federal, Rolando Souza, trocou a chefia da superintendência do Rio de Janeiro. Carlos Henrique Oliveira, atual comandante do estado, foi convidado para ser o diretor-executivo, número dois na hierarquia da PF (em nível nacional).

Assista ao vídeo postado na página de Bolsonaro no Facebook:

 

www.reporteriedoferreira.com.br     Fonte: Brasil 247  




Jair Bolsonaro estuda renomear Ramagem para a chefia da PF, diz jornal

Presidente também avalia trocar comando do exército, afirma reportagem; nomeação de Ramagem foi barrada pelo STF na semana passada

jair bolsonaro

Reprodução Twitter

Bolsonaro publica vídeo de manifestação realizada neste domingo

O presidente Jair Bolsonaro avalia nomear novamente o delegado Alexandre Ramagem para diretor-geral da Polícia Federal nesta segunda-feira (4) e também retirar  do Comando do Exército o general Edson Leal Pujol.  As informações são de reportagem do jornal “Folha de S.Paulo” e assinada pelo jornalista Igor Gielow.

Uma segunda indicação de Ramagem pode aumentar a tensão entre o governo e o Supremo Tribunal Federal (STF) que barrou a nomeação do delegado próximo à família Bolsonaro na semana passada. A decisão de impedir a posse de Ramagem foi do ministro do STF Alexandre de Moraes.

A demissão do antigo diretor-geral da PF, Maurício Valeixo causou a saída do então ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro , do governo de Bolsonaro. No seu discurso de demissão, Moro acusou Bolsonaro de tentar interferir em investigações da PF.

Mudança nas Forças Armadas

Outra informação trazida pela reportagem é que Jair Bolsonaro estaria disposto a retirar o general Edson Leal Pujol do comando do Exército. Pujol, diz a matéria, tem divergências com Bolsonaro no desenvolvimento do combate à pandemia da Covid-19.

O nome para assumir o comando do exército seria o do atual secretário de Governo general Luiz Eduardo Ramos, aliado fiel do presidente. No sábado (2) Bolsonaro se reuniu com a cúpula militar, incluindo os comandantes das forças armadas.

No domingo (3), Bolsonaro participou de uma manifestação de apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada. Em um vídeo divulgado em sua conta no Twitter, o presidente afirmou que as forças armadas estão ao seu lado e pediu a “Deus para não ter problema essa semana”, disse. “Chegamos no limite, não tem mais conversa” acrescentou.

www.reporteriedoferreira.com.br  Por Ig