Mourão diz que jamais receberia presente no valor das joias
Hamilton Mourão. Foto: Rafaela Felicciano
Por Thamirys Andrade
O senador e ex-vice-presidente da República Hamilton Mourão (Republicanos-RS) afirmou que “jamais receberia um presente do tamanho” das joias enviadas pela Arábia Saudita à família Bolsonaro. A informação é do colunista do portal UOL, Tales Faria.
O militar ainda avaliou que o ex-presidente está “entregando” o almirante e ex-ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque. O ministro foi o responsável por tentar liberar as joias que ficaram retidas pela Receita Federal.
– Eu disse, mas não vai sobrar para um almirante, um militar? E ele: “É isso que eu temo, porque a corda sempre arrebenta para o lado mais fraco”. Quer dizer, o grande temor que está no meio militar e que deve estar na cabeça do Bento Albuquerque é que vai sobrar para ele. Bolsonaro já está dizendo: “Não recebi e não pedi” e que teria achado estranho o comportamento de Bento Albuquerque. Ele está entregando o almirante – acrescentou.
No final de fevereiro, Mourão revelou também ao UOL que ele e o ex-presidente Bolsonaro não mantiveram contato depois do fim do governo.
– Não falamos mais. Último contato foi quando ele estava indo para o aeroporto, me mandou uma mensagem por WhatsApp, me pedindo para assinar uns decretos. Depois fui execrado, mas assinei dentro da lealdade que caracteriza o cargo – declarou.
Fora da mídia, Bolsonaro escala Mourão para encontro com embaixadores
Presidente tem evitado deixar o Palácio da Alvorada desde derrota na eleição
Foto: Isac Nóbrega/PR
Primeiro pronunciamento do Presidente Jair Bolsonaro após eleição de Luiz Inácio Lula da Silva como próximo mandatário da República
Desde que foi derrotado nas eleições presidenciais, o presidente Jair Bolsonaro se afastou de compromissos oficias. Desta vez, o presidente delegou ao vice, Hamilton Mourão, a tarefa de receber as cartas credenciais de embaixadores estrangeiros.
A cerimônia, que geralmente conta com a participação do chefe do Executivo, foi realizada na manhã desta quarta-feira no Palácio do Planalto.
Desde o resultado da eleição, no dia 30 de outubro, quando Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito, o atual presidente da República só esteve no Planalto duas vezes.
No Alvorada, o presidente tem recebido alguns ministros, assessores e políticos aliados. Nesse período, Bolsonaro fez apenas duas declarações públicas: um pronunciamento e um vídeo publicado em redes sociais.
Após a cerimônia, Mourão afirmou que Bolsonaro não participou porque está com uma ferida na perna que o impede de colocar uma calça.
“É questão de saúde. Está com uma ferida na perna, uma erisipela. Não pode vestir calça, como é que ele vai vir para cá de bermuda?”.
Na tradição diplomática, a apresentação da carta credencial formaliza o início do trabalho de um embaixador naquele país. Nesta quarta, um dos representantes estrangeiros recebidos no Planalto foi o embaixador da Argentina, Daniel Scioli.
Por
iG Último Segundo
Mourão afasta tese de ‘fraude’ na eleição: “Não adianta mais chorar”
Foto. Valter Capanato/Agência Brasil
“Não adianta mais chorar, nós perdemos o jogo”. A afirmação é do vice-presidente da República, Hamilton Mourão. Em entrevista ao jornal O Globo, Mourão afirmou nesta quarta-feira (02) que é preciso aceitar a derrota do bolsonarismo para o ex-presidente Lula (PT), eleito no último domingo (30) como presidente da República.
“Nós concordamos em participar de um jogo em que o outro jogador (Lula) não deveria estar jogando. Mas se a gente concordou, não há mais do que reclamar. A partir daí, não adianta mais chorar, nós perdemos o jogo”, disse Mourão.
Apoiadores de Bolsonaro bloqueiam rodovias desde a proclamação do resultado e apontam que a eleição foi fraudada. A tese é contestada pelo vice-presidente.
“Aceitamos participar do jogo. Não considero que houve fraude na eleição. Mas um jogador não deveria estar jogando. Essa é minha visão”, afirmou.
Mourão também fez uma avaliação sobre o pronunciamento do presidente sobre o resultado do pleito.
“Tranquilo, sereno. Ele não acusou o processo eleitoral, da forma que eu achei que acusaria, não acusou o opositor. Já está estendida a ponte para que a transição seja executada, pelo Ciro Nogueira e quem for de direito da chapa do Lula”, frisou.
Orçamento secreto é manobra que beneficia apoiadores do governo, diz Mourão
Vice-presidente afirma também que o mensalão era ”dinheiro na mão’
Adnilton Farias/VPR – 21.05.2019
Hamilton Mourão (PRTB), vice-presidente da República
O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) disse nessa quarta-feira (17) que o ”orçamento secreto” são ”manobras em benefício daqueles que apoiam o governo”. A declaração foi dada durante entrevista para o portal UOL.
Mourão também afirmou que há diferença entre as emendas do relator, conhecido também como ”orçamento secreto”, e o esquema do mensalão , escândalo que ocorreu em 2005 e consistiu em compras de votos no governo Lula.
“É totalmente diferente. O mensalão era dinheiro, como dizia … Quando eu morei na Venezuela, eu era adido militar lá, havia o auxiliar do adido da República Dominicana que dizia que o Hugo Chávez comprava os parlamentares a “billete limpio”. Ou seja, colocava o dinheiro na mão”, comentou o general.
Durante a entrevista, Mourão também comentou sobre a candidatura do ex-juiz Sergio Moro à Presidência da República. De acordo com o general, Moro ”tem luz própria” e é o ”principal candidato da terceira via”.
“O doutor Sergio Moro, ele tem luz própria. É alguém que conquistou parcela da população brasileira como atuação dele como juiz principalmente no caso ali do petrolão. Ele tem esse espaço dentro do campo político. Eu o vejo hoje como a principal candidatura da assim chamada terceira via. ‘Agora, vai depender de ele conseguir empolgar a massa, né. O Moro, tenho certeza que empolga uma parcela esclarecida da população, mas hoje quem empolga a massa, na minha visão, são só duas pessoas… Bolsonaro e Lula”, afirmou Mourão.
Na semana passada, o STF suspendeu o pagamento do ”orçamento secreto” após o governo Bolsonaro empenhar R$ 909 milhões em emendas parlamentares dias antes da votação da PEC dos Precatórios, aprovada em segundo turno na Câmara e que segue para votação no Senado. Uma das principais críticas sobre o ”orçamento secreto” é a falta publicidade sobre os gastos.
Por
Agência O Globo
Mourão está ‘no limite da tolerância’ com Bolsonaro, diz colunista
Marcos Corrêa/PR
Presidente Jair Bolsonaro e o vice, Hamilton Mourão
O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) estaria “no limite” de sua tolerância com o presidente Jair Bolsonaro. Segundo o colunista Lauro Jardim, o general admitiu a insatisfação com o capitão da reserva em conversas reservadas nos últimos dias.
A relação entre os dois não é das melhores há um tempo. No final de julho, Bolsonaro comparou o papel de Mourão a um cunhado que “tem que aturar” e disse que o general “por vezes atrapalha” seu governo.
No dia seguinte, o chefe do Executivo recuou, alegando que o general “não tem atrapalhado em absolutamente nada”. Ele, porém, já disse publicamente que não deve contar com Mourão para compor a chapa que deve tentar a reeleição.
Mourão, por sua vez, evita entrar em conflito com o presidente. Após a declaração de Bolsonaro comparando-o a um cunhado, o vice disse ser leal ao presidente e que não comentaria suas falas. Ele também negou renunciar ao governo, dizendo que permanecerá até o fim.
Além das críticas de Bolsonaro a ele, o general também estaria incomodado com os ataques de Bolsonaro às instituições democráticas e a outros poderes. Após o desfile com tanques em frente à Esplanada dos Ministérios, o general se reuniu com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luis Roberto Barroso e descartou qualquer possibilidade de golpe.
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“Eu vetaria”, diz Mourão sobre fundo eleitoral de quase R$ 6 bilhões
Vice-presidente disse que valor “está exagerado”
Pablo Jacob/Agência O Globo/03-11-2020
Vice-presidente Hamilton Mourão
O vice-presidente Hamilton Mourão disse, nesta segunda-feira (19), que vetaria o aumento no Fundo Eleitoral , aprovado na Lei de Diretrizes Orçamentárias ( LDO ) de 2022 . Com o incremento, a verba dos partidos cresce para R$ 5,7 bilhões no ano que vem.
“Acho que está exagerado. É um valor exagerado, principalmente quando, há pouco, tivemos uma situação difícil no governo, de fazer um recall de R$ 1 bilhão para que as obras não parassem. Então, você tem uma gordura de uns R$ 3 bilhões que poderiam ser melhor empregados”, disse Mourão, de acordo com o Correio Braziliense.
O presidente Jair Bolsonaro tem até 15 dias úteis para sancionar a LDO, prazo que ele reiterou em conversa com apoiadores na manhã desta segunda-feira . “Vamos ver”, disse ele sobre vetar, ou não, o aumento do fundo.
O presidente ainda reclamou da imprensa. “Para você ver como é que a mídia trabalha. Nós aprovamos a LDO no ano passado. Tem que aprovar a LDO para a gente poder dar prosseguimento no orçamento. Agora, no meio da LDO, o relator botou lá R$ 6 bilhões, quase R$ 6 bilhões de fundo partidário. Mesmo que eu esteja hospitalizado, eu apanho. Agora, covardia de grande parte da mídia. Pega os nomes dos deputados que votaram a LDO”, disse.
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Mourão descarta lockdown nacional para conter Covid-19: “Vai ficar só no papel”
Segundo o vice-presidente, a medida não funcionaria no Brasil por se tratar de um país “desigual”
O Antagonista
Mais uma vez, o vice-presidente da República descartou a ideia da implementação de um lockdown nacional
O vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB) , descartou a ideia de implementar um lockdown nacional para frear a pandemia de Covid-19. Segundo ele, a medida não funcionaria, mas ficaria “só no papel”.
“País desigual como o nosso, [lockdown nacional] é impossível de ser implementado, vai ficar só no papel. Eu julgo que essas medidas restritivas têm que ficar a cargo dos governadores e prefeitos, que cada um sabe como é que está a situação na sua área”, disse Mourão.
“O governo federal tem que dar o apoio necessário em termos de recurso financeiro, de medidas na área econômica, como os que foram tomados no ano passado, no sentido de melhorar a situação da população”,
O vice-presidente participou na manhã desta quinta-feira (25) de reunião dos três Poderes. Após o encontro, Mourão disse que o número de mortes por Covid-19 “já ultrapassou o limite do bom senso” e afirmou que o novo ministro da Saúde vai atuar para para tentar “diminuir a quantidade de gente contaminada”.
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Mourão volta a destacar ações do Conselho da Amazônia Legal
O intuito é fazer com que a região receba desenvolvimento sustentável e preservação
O Antagonista
Mourão volta a ressaltar ações do Conselho Amazônia Legal
O vice-presidente da República, Hamilton Mourão , voltou a defender a importância do Conselho Nacional da Amazônia Legal para a proteção do bioma. Para Mourão, a recriação do órgão colegiado, que reúne representantes de 15 ministérios e que ele preside, permitiu ao governo federal implementar diversas ações conjuntas com o intuito de preservar e promover o desenvolvimento sustentável da região que compreende nove estados (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins).
“Várias medidas foram tomadas”, disse Mourão em entrevista. “A principal delas foi o lançamento da Operação Verde Brasil 2, em maio do ano passado”, acrescentou o vice-presidente, referindo-se à operação coordenada pelo Ministério da Defesa para coibir crimes ambientais em faixas de fronteira, terras indígenas e unidades federais de conservação ambiental.
A Operação Verde Brasil deve ser substituída, em breve, pelo chamado Plano Amazônia, que Mourão apresentou aos ministros que participaram da reunião do conselho que ocorreu hoje (11), em Brasília. Previsto nas ações estratégicas que o colegiado estabeleceu para 2021 e 2022, o Plano Amazônia estabelece as diretrizes para as ações de fiscalização e combate aos ilícitos ambientais e fundiários, elencando quatro eixos de atuação: priorização de áreas onde a ocorrência da ilicitude pode impactar de maneira mais decisiva os resultados da gestão ambiental; aumento da efetividade da fiscalização e o fortalecimento dos órgãos; contenção dos ilícitos e disponibilização de alternativas socioeconômicas à população dentro do princípio do desenvolvimento sustentável.
À EBC, Mourão ainda afirmou que, em suas ações, o conselho vem procurando contemplar não só as demandas dos governadores dos nove estados, mas também dos prefeitos dos maiores municípios da Amazônia Legal.
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“Também tivemos um diálogo aberto com a sociedade civil, buscando atrair não só organizações não governamentais, mas também diversos representantes dos setores produtivos, todos buscando as melhores ações para proteger, preservar e desenvolver nossa Amazônia”, comentou o vice-presidente, destacando ainda as conversas diplomáticas com representantes de outros países, organismos e investidores internacionais – o que, segundo ele, teve “o sentido de esclarecer a realidade sobre o que ocorre na Amazônia”.
Bruno Kelly/Amazônia Real
Incêndio Amazônia
De acordo com o Ministério da Defesa, entre 11 de maio de 2020, quando a missão foi deflagrada, e meados do mês passado, foram aplicados mais de R$ 3,3 bilhões em multas e termos de infração. No mesmo período, militares das Forças Armadas, servidores de agências ambientais e agentes de segurança pública apreenderam ao menos 329 mil metros cúbicos de madeira, 1.602 embarcações e 513 veículos, além de 474 quilos de drogas e 123 mil armas e munições.
Estes números, contudo, não param de crescer, já que a operação segue em curso até 30 de abril. No último dia 2, três embarcações foram autuadas e uma apreendida o que corrobora com o aumento dos indicadores de desmatamento na região.Entre agosto de 2019 e julho de 2020, o desmatamento na Amazônia Legal foi 9,5% maior que no período anterior (entre agosto de 2018 e julho de 2019).
Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais ( Inpe ), do Ministério da Ciência e Tecnologia, o desmate totalizou uma área degradada de 11.088 quilômetros quadrados – o equivalente a quase duas vezes a extensão do Distrito Federal. Recriação de conselho completa 1 anoA recriação do Conselho Nacional de Amazônia Legal, por meio de decreto presidencial, completa um ano nesta quinta-feira (11).
Instituído em 1993, durante o governo Itamar Franco, o colegiado estava até então subordinado ao Ministério do Meio Ambiente . Ao assumir a coordenação do conselho, Mourão enfatizou o objetivo de integrar as ações governamentais, bem como as iniciativas da sociedade civil e do setor privado.
“É [uma ação] multidisciplinar. É um tema transversal. Temos a questão do desenvolvimento que abrange o governo como um todo. O que foi observado pelo governo é que existem várias políticas públicas de vários ministérios que atuam praticamente independentes, sem haver uma integração das mesmas. Isso leva ao desperdício de recursos e leva também à perda da eficácia das ações. A criação do Conselho é para que a gente consiga ter um comando e um controle dessas atividades. Agora, compete a mim fazer com que isso funcione”, disse Mourão, na época.
www.reporteriedoferreira.com.br Por Agência Brasil
Mourão diz que tomará vacina da Covid-19 e pode ‘furar fila’ para servir de exemplo
Curado da Covid-19, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, comentou nesta segunda-feira (11), que, diferente do presidente Jair Bolsonaro, vai tomar a vacina contra a Covid-19, mas não vai “furar a fila” para receber o imunizante antes das pessoas que têm prioridade, segundo os critérios definidos pelo Ministério da Saúde, a não ser para servir de exemplo, em ação propagandística.
O vice-presidente ficou 12 dias em isolamento no Palácio do Jaburu para o tratamento da doença e defendeu que a imunização é uma questão coletiva, e não individual.
“[Pretendo tomar a vacina] dentro da minha vez. Eu sou grupo dois de acordo com o planejamento [do Ministério da Saúde]. Não vou furar a fila, a não ser que seja propagandística”, disse o vice-presidente se referindo à possibilidade de tomar vacina ante do prazo para incentivar outras pessoas a aderirem à campanha de imunização.
Enquanto isso, o presidente Jair Bolsonaro disse que não tomaria o imunizante, porém o Palácio do Planalto pediu sigilo de 100 anos para a carteira de vacinação do político.
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‘Para o governo não tem impacto nenhum’, diz Mourão sobre prisão de Crivella
Brasília — O vice-presidente Hamilton Mourão declarou nesta terça-feira que a prisão do prefeito do Rio, Marcelo Crivella, aliado do presidente Jair Bolsonaro, não tem nenhum impacto no governo federal.
— Isso aí é questão policial, segue o baile aí, investigação, acabou. Para o governo, não tem impacto nenhum, pô. Não tem nada tem a ver com a gente. Sem impacto, zero impacto — comentou.
Ao ser lembrado que o presidente Bolsonaro apoiou a candidatura de Crivella à reeleição no Rio, nas eleições municipais realizadas no mês passado, Mourão desconversou:
— Isso aí, pô, a gente apoia tanta candidatura aí, pô. Não tem nada a ver.
As declarações foram feitas pela manhã, na chegada do vice-presidente ao seu gabinete no Palácio do Planalto.
Bolsonaro está desde sábado em Santa Catarina, onde está pescando e descansando. Até o momento, ele não se manifestou sobre a prisão do aliado.