Jovem que morreu na Bica tinha problemas mentais e sonhava em cuidar de leões na África

Gerson de Melo Machado, de 19 anos, mais conhecido como “Vaqueirinho”, foi o rapaz que entrou na área dos leões do Parque Arruda Câmara, a Bica, o zoológico de João Pessoa. Ele tinha problemas mentais, já havia dado entrada 10 vezes em instituições onde cumpriu medidas socioeducativas e, depois que chegou à maioridade, foi preso seis vezes. A última delas se deu na semana passada depois de atirar uma pedra contra o vidro de uma viatura da Polícia Militar e por danificar um caixa eletrônico, em João Pessoa.

A conselheira tutelar Verônica Oliveira, que acompanhou Gerson em muitos momentos de sua infância e adolescência, compartilhou um texto tocante sobre o jovem, que tinha um histórico familiar de doença mental e sonhava em cuidar de leões na África. Por causa disso, já havia invadido o aeroporto Castro Pinto, na tentativa de viajar para o continente africano.

Confira o relato de Verônica:

“Gerson meu menino sem juízo, quantas vezes na sala do CT vc dizia a mim q ia pegar um avião p ir p um safari na África para cuidar dos leões… Vc ainda tentou, mas eu agradeçi a Deus quando fui avisada pelo aeroporto q vc tinha cortado a cerca , e tinha entrado no trem de pouso do avião da Gol, dei graças a Deus pq observaram pelas câmeras q havia um adolescente antes q uma desgraça acontecesse… Foram 8 anos acompanhando, lutando , brigando para garantir seus direitos, quando vc entrou na minha sala pela primeira vez tinha apenas 10 anos, eu e a conselheira Patrícia Falcão recebemos vc das mãos da PRF , pois vc foi encontrado na BR… Desde então, toda a Rede de Proteção passou a me procurar quando qualquer coisa acontecia com vc… Eu nunca consegui vê vc como as redes sociais te desenhavam, eu conheçi a criança, q foi destituído do poder familiar da mãe, e foi impedido de ser adotado como os outros 4 irmãos foram, e o q a responsável pela instituição de acolhimento justificou, foi q quem iria adorar alguém como vc… Vc só queria voltar a ser filho de sua mãe, q é esquizofrênica e não tinha condições nenhuma de cuidado… Sua avó tbm com problema mentais, mas a sociedade sem conhecer sua história preferiu te jogar na jaula dos leões…”

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Angela Ro Ro, voz marcante da MPB, morre aos 75anos

Artista marcou música brasileira pelo timbre rouco, canções viscerais e jeito autêntico dentro e fora dos palcos

Por

|Angela Ro Ro

Reprodução TV Globo/ Globoplay – “Conversa com Bial” – 21/07/2018

Angela Ro Ro

Angela Ro Ro,  uma das vozes mais autênticas da música popular brasileira, morreu nesta segunda-feira (08), aos 75 anos. Enfrentando problemas recorrentes no pulmão e rins, a cantora faleceu após mais de três meses internada Hospital Silvestre, no Cosme Velho, na Zona Sul do Rio, desde julho, quando passou por uma traqueostomia em decorrência de uma infecção pulmonar. Angela teve uma parada cardíaca após um procedimento cirúrgico.

Dona de um timbre inconfundível e conhecida pelas composições profundas e sentimentais, ela deixou um legado extenso na indústria fonográfica brasileira, sendo responsável por inspirar diversos músicos que se espelharam na carreira dela.

Popularmente conhecida pelo nome artístico  Angela Ro Ro, a vocalista nasceu no Rio de Janeiro, em 5 de dezembro de 1949. O apelido “Ro Ro”, inclusive, foi dado por amigos de infância graças ao timbre rouco da artista carioca.

Infância

Aos 5 anos, ela já demonstrava a afinidade com o meio musical e começou a estudar piano clássico. Em 1971, se mudou para  Londres e conciliou a carreira de pianista e cantora com o trabalho como garçonete e faxineira.

A consagração de Angela Ro Ro como cantora e compositora começou em 1976, quando participou do festival de rock Som, Sol e Surf, realizado em Saquarema (RJ) sob curadoria do jornalista e produtor musical Nelson Motta. No mesmo evento, subiram ao palco nomes como Raul Seixas  e  Rita Lee.

Carreira

Angela Ro Ro no
Reprodução TV Globo/ Globoplay

Angela Ro Ro no “Conversa com Bial”

Em 1979, Angela Ro Ro estreia em disco com o álbum homônimo lançado pela gravadora PolyGram. Com arranjos do pianista Antônio Adolfo em várias faixas, o trabalho marca sua entrada no cenário fonográfico. A canção “Tola Foi Você” é a primeira a tocar nas rádios. Já “Amor, Meu Grande Amor”, parceria com Ana Terra, foi seu primeiro grande hit.

Representatividade

Angela Ro Ro
Reprodução/Instagram

Angela Ro Ro

Reconhecida como uma das vozes pioneiras na defesa dos direitos da comunidade  LGBTQIAPN+, Angela Ro Ro assumiu publicamente sua homossexualidade ainda na década de 1970.

Último projeto

Recentemente, Angela Ro Ro  cuidava do lançamento de “Planos do Céu”, single que contou com arranjo e teclados assinados por Marcio LoMiranda. A canção marcava mais um capítulo na trajetória da cantora, compositora e pianista carioca.

Mesmo enfrentando  dificuldades financeiras e problemas de saúde, a musicista que marcou a música popular brasileira nunca abandonou o ofício que a alçou ao estrelato. Nas redes sociais, mantinha o contato com a base fãs que a acompanhou nos últimos anos.




Morre José Maria Marín, ex-presidente da CBF, aos 93 anos

Ex-governador de São Paulo faleceu, na madrugada de hoje (20), na capital paulista

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Morre José Maria Marín, ex-presidente da CBF
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Morre José Maria Marín, ex-presidente da CBF

José Maria Marín morreu, na madrugada de hoje (20), em São Paulo, aos 93 anos. O velório deve acontecer na capital paulista. A informação foi divulgada pelo jornal O Globo. 

O ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol(CBF) tinha o estado de saúde delicado. Em 2023, Marín precisou ser internado depois de sofrer um acidente vascular cerebral (AVC).

Preso na Suiça

José Maria Marín chegou a ser preso pelo FBI, em 2015, na Suiça, por participação em um esquema de lavagem de dinheiro na FIFA. Ele ficou detido em Zurique, mas foi transferido para os Estados Unidos. Em função da condição de saúde, foi liberado para voltar ao Brasil, em 2020, onde cumpria pena domiciliar.

 




38 anos sem Enock Pelágio do Carmo ” O Homem da Verdade”; morte nunca esclarecida

Repórter iêdo Ferreira – Há 38 anos vítima de trágico acidente automobilístico, em uma madrugada do mês de fevereiro de l987, ocorrido na ladeira do Conjunto residencial do Castelo Branco, morria o radialista e jornalista Enock Pelágio do Carmo ” O Homem da Verdade “, quando retornava de uma festa de aniversário ocorrido  na residência do então Prefeito de João Pessoa, Carneiro Arnor.
Está exarado em nossa Constituição, que toda morte violenta tem que ser apurada rigorosamente pela polícia, através de investigações e consequentemente instauração de inquérito policial, não foi o caso da morte de Enock Pelágio do Carmo.
O exame cadavérico procedido no corpo do radialista foi realizado no Departamento de Medicina legal ( DML ) e remetido a 4ª Delegacia Distrital , área circunscricional do local do acidente o que  misteriosamente não aconteceu.
Em sendo assim, se passaram 38 anos que o radialista Enock Pelágio do Carmo, tragicamente e misteriosamente morreu.

Enoque Pelágio do Carmo

Ele foi a maior audiência no que fez na antiga rádio Arapuan AM, Eu Sou Eu programa que ia ao ar às l7 horas diariamente e comédias da cidade.  Ele foi o fenômeno da comunicação Paraibana, fazia o programa com o parceiro (Cardivando de Oliveira) foi época auria do radio paraibano e pessoense. Radio Arapuan  Am a emissora do bom gosto… 1340 kts. E ficava no centro da cidade de João Pessoa,mas precisamente na  rua Duque de Caxias, segundo andar.   Enoque Pelágio Do Carmo, morador do Bairro de cruz das armas mais precisamente na Rua Abel da Silva.

Enoque Pelágio faleceu em 1987, aos 53 anos, em um acidente automobilístico envolto em mistérios, ocorrido no Conjunto residencial Castelo Branco, quando retornava da festa de aniversário do Prefeito Arnoul Carneiro.  O carro que dirigia perdeu o freio em uma descida e colidiu com um poste de iluminação pública. Sua morte interrompeu uma carreira brilhante na Rádio Arapuan, onde trabalhou sob a direção de Orlando Vasconcelos, Otinaldo Lourenço e Aluízio Moura.

O funeral de Pelágio foi um marco na história de João Pessoa, atraindo multidões em uma despedida comparável apenas aos sepultamentos do médico Napoleão Laureano e do padre Zé Coutinho.

Enoque Pelágio deixou um legado de coragem e dedicação ao jornalismo policial e à comunicação popular, sendo lembrado como uma das vozes mais influentes da radiodifusão paraibana.

 

Seu programa Dramas e Comédias da Cidade, transmitido às 21 horas, alcançou grande popularidade ao abordar temas policiais e questões relacionadas à moral e aos bons costumes. Muitas vezes polêmico, Enoque usava o microfone para denunciar crimes e irregularidades, enfrentando ameaças e até atentados à sua vida. Como jornalista policial, foi detido uma vez e sofreu duas tentativas de assassinato em razão de suas denúncias contundentes.

Enoque também teve uma breve incursão na política. Em 1972, foi eleito vereador em João Pessoa pelo partido Aliança Renovadora Nacional ( Arena ) , sendo o mais votado naquela eleição. Em 1974, tentou se eleger deputado estadual, mas não obteve sucesso. Em l972, Enock Pelágio, era o repórter policial da Rádio Arapuan Am e do Jornal O Norte ( na Duque de Caxias ), tendo substituido pelo repórte iêdo ferreira, por indicação de Otinaldo Lourenço, junto a Teoclito Leal à época Editor Geral do Jornal O Norte.

Enoque Pelágio do Carmo, foi um jornalista e radialista brasileiro, radicado em João Pessoa, Paraíba. Reconhecido por seu estilo polêmico e combativo, construiu uma trajetória marcante na comunicação paraibana, dedicando mais de três décadas de sua vida à Rádio Arapuan AM, onde comandou o célebre programa Dramas e Comédias da Cidade. Com a participação dos radialistas iêdo Ferreira, Cardivando de Oliveira, em idos de 1967.

Enoque iniciou sua trajetória no jornalismo em 1963, aos 19 anos, como coletor de notícias na Rádio Arapuan. Antes disso, teve uma breve passagem pela Rádio Tabajara, de onde foi demitido por não falar inglês. Sem formação acadêmica em jornalismo, Pelágio destacou-se por sua atuação prática e pelo exercício garantido por décadas de trabalho na área. Sua contribuição ao jornalismo paraibano foi reconhecida com homenagens, como o troféu da Associação Paraibana de Imprensa.

Antes de adentrar o radialismo, trabalhou como leiturista de medidor no Departamento de Serviços Elétricos da Capital (DESEC) e locutor de carro de som, além de possuir formação técnica em marcenaria, que nunca exerceu profissionalmente.

 ENOCK PELÁGIO DO CARMO

Naturalidade: Timbaúba-PE / radicado em João Pessoa – PB

Nascimento: 24 de fevereiro de 1934 / Falecimento: 1987

Atividade profissional: Radialista/Jornalista

www.reporteriedoferreira.com.br / informações Maria Clara Marques




Vital Farias foi grandioso demais Por Sérgio Botelho

Vital Farias foi grandioso demais
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Sérgio Botelho – A Paraíba perdeu, nesta quinta-feira, 06 de fevereiro, um de seus maiores gênios musicais, nascido em Taperoá, nos idos de 1943: Vital Farias. Fomos amigos nos idos da primeira metade década de 1970, especialmente na Universidade do Ponto de Cem Reis, também ocupado por um seu parceiro e amigo, o renomado Livardo Alves, onde corria solto os lamentos contra a ditadura brasileira.
Em João Pessoa, ainda, Vital Farias foi uma das figuras mais emblemáticas do velho Boiadeiro, de Bento da Gama, no Baixo Tambaú, que o inspirou na composição de uma de suas músicas, não muito divulgada, mas tão bela quanto todas as que fez, em letra e melodia.
No Sul, como não poderia deixar de ser, ele se transformou num dos nomes mais importantes da música brasileira – ganhando destaque, em memoráveis trilhas de novelas da Globo -, pela sua profunda ligação com a cultura popular e capacidade de traduzir, em versos e melodias, as paisagens, histórias e sentimentos do povo nordestino.
Vital Farias se notabilizou por um trabalho que valoriza a oralidade, a memória e a musicalidade do sertão. Suas composições trazem influências da cantoria de viola, do repente, do coco de roda e do forró, sempre com um refinamento poético emocionante.
A canção “Saga da Amazônia”, uma de suas obras mais emblemáticas, virou hino de denúncia contra o desmatamento e a exploração da Amazônia, sendo reconhecida como uma das mais impactantes composições sobre a questão ambiental no Brasil. Com versos fortes e uma narrativa dramática, a música reforça a preocupação do artista com temas sociais e ecológicos.
Seu estilo refinado no violão, aliado a letras poéticas e engajadas, faz dele um dos compositores mais respeitados da MPB. Apesar de ter mantido uma trajetória discreta nos últimos anos, sua obra continua a ser referência para novas gerações de músicos nordestinos e estudiosos da música popular brasileira.
Na Paraíba, Vital Farias deve ser lembrado como um dos artistas mais autênticos da terra, um defensor da cultura sertaneja e um narrador das belezas e desafios do Nordeste. Sua produção musical não apenas resgata e preserva as tradições populares, mas também dialoga com questões contemporâneas, mantendo sua relevância ao longo das décadas.
Seu nome está definitivamente inscrito entre os grandes da música brasileira, consolidando um legado que transcende o entretenimento, e também o episódico, e se firma como patrimônio cultural, representando o Nordeste em sua essência mais profunda.
Sua ida deixa em todos nós uma profunda saudade e um irreparável sentimento de perda!
Siga em paz velho trovador!
www.reporteriedoferreira.com.br Por Sérgio Botelho- Jornalista, poeta, escritor



Policial militar morre em colisão durante operação de trânsito em João Pessoa

 




Radialista Elias Cavalcanti morre aos 83 anos em João Pessoa

Morreu na noite dessa terça-feira (20) Elias Cavalcanti, morador histórico do bairro de Mandacaru, em João Pessoa.

O velório acontece na Central de Velórios São João Batista e o sepultamento será no final da manhã desta quarta-feira (21) no Cemitério Boa Sentença.

Seu Elias, como era conhecido, teve na sua trajetória influência na política local e marcou gerações através do serviço de som que conduzia na transmissão de rádio de poste, com o Sistema ECSom de Comunicação, trabalhou na Rádio Tabajara , era radialista

Elias Cavalcanti deixa a esposa, dona Ivonete, filhos e netos.




Familiares de paraibanas mortas em acidente aguardam liberação de corpos para sepultamento

As três paraibanas estavam vindo passar o São João do Sertão

Familiares das três paraibanas que morreram em um grave acidente no Km 40 da BR-116 em Chorrochó, na Bahia, na manhã desta segunda-feira (10), estão aguardando a liberação dos corpos as mulheres para sepultamento.

Auricélia Guimarães, empresária de Itaporanga, Alessandra Barreiro, funcionária de Auricélia e Maria de Lourdes Barreiro, mãe de Alessandra, estavam vindo passar os festejos juninos em Itaporanga, no Sertão do estado, quando o carro que elas estavam se envolveu em um acidente.

As três haviam contratado um motorista para dirigir e trazê-las para a Paraíba.

No percurso, o grupo se envolveu em um acidente com três caminhões. O motorista e as paraibanas não resistiram e morreram no local.

Os corpos de duas mulheres ficaram presos às ferragens, por isso foi preciso o trabalho do Corpo de Bombeiros para retirar as vítimas, conforme apurou o Notícia Paraíba.

Os condutores dos caminhões não se feriram e realizaram o teste do bafômetro. O resultado foi negativo para a presença de álcool em todos eles.

Os corpos das vítimas ainda estão no IML de Paulo Afonso, na Bahia e a família aguarda liberação para realizar velório e sepultamento, que deverá ocorrer na Paraíba. Porém, ainda não há previsão para liberação dos corpos.

O acidente está sendo investigado pela Polícia Rodoviária Federal.




Quatro dias após morte de Gabriel, João Pessoa perde ex-vereador Benilton Lucena

Quatro dias após morte de Gabriel, João Pessoa perde ex-vereador Benilton Lucena

O ex-vereador de João Pessoa, Benilton Lucena faleceu. A informação foi dada pelo vereador Bruno Farias, líder do bloco governista na Câmara de João Pessoa. parlamentar estava debilitado e sofria de problemas cardíacos. “Bena do Povo” como também era conhecido foi vereador da capital da Paraíba por três mandatos e sua bandeira, assim como a do Professor Gabriel, falecido no último dia 27, era a educação.

Bruno Farias lamentou a morte do colega, a quem tinha feito visita recentemente. No que seria a última conversa, Benilton não quis tratar de política partidária, mas se emocionou ao falar do casamento do filho e da possibilidade de não estar presente em momentos importantes do cotidiano da família.

www.reporteriedoferreira.com.br/ Parlamentopb




MPPB decreta luto oficial pela morte do procurador de Justiça e ex-delegado da polícia civil José Roseno Neto