Durval Ferreira lidera conquista histórica com leitura do projeto de lei que cria o Programa “Antes que Aconteça” para prevenção à violência contra a mulher em João Pessoa
Foi lido em plenário, nesta terça-feira, dia 19, o Projeto de Lei nº 410/2025, de autoria do vereador Durval Ferreira (PL), que institui no município de João Pessoa a Política Municipal Permanente de Prevenção à Violência Contra a Mulher – Programa “Antes que Aconteça”. A proposta segue agora para análise das comissões permanentes da Câmara Municipal, antes de ser votada em plenário.
A iniciativa visa transformar em política pública permanente um conjunto de ações articuladas de prevenção, proteção, acolhimento e fortalecimento da autonomia das mulheres, com base em tecnologias e protocolos integrados entre diferentes órgãos públicos. O projeto se inspira em experiências bem-sucedidas já adotadas em âmbito nacional.
Durante a apresentação, Durval Ferreira destacou o exemplo da senadora Daniella Ribeiro, idealizadora do programa nacional “Antes que Aconteça”, e reconheceu sua atuação no enfrentamento à violência de gênero. Ele citou como ações relevantes a implantação das Salas Lilás em João Pessoa e Campina Grande, bem como a criação de casas de acolhimento sigilosas.
“A Paraíba tem sido exemplo para o Brasil por meio dessas ações, e é com esse mesmo espírito que apresentamos esta política pioneira em João Pessoa. Vamos somar forças, unindo tecnologia, educação, acolhimento e responsabilidade social para proteger nossas mulheres — antes que aconteça”, afirmou o parlamentar.
Principais ações previstas no projeto
O PL nº 410/2025 propõe, entre outras medidas:
Implantação e manutenção de Salas Lilás em unidades públicas de atendimento;
Criação de núcleo técnico multidisciplinar para monitoramento de casos com medidas protetivas;
Desenvolvimento de aplicativo com botão do pânico, geolocalização e acesso à rede de apoio;
Parcerias com entidades como SEBRAE, SENAC, SENAI e empresas para fortalecimento da autonomia econômica feminina;
Criação de centros de acolhimento protegidos para mulheres e filhos;
Monitoramento e avaliação das políticas públicas com base em dados sigilosos e protegidos pela LGPD.
O projeto agora será discutido nas comissões temáticas da Casa antes de seguir para votação final. A expectativa é que a matéria receba amplo apoio, diante da relevância e do caráter preventivo da proposta.
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