Pollyanna diz que sua principal missão será estreitar os laços entre João e Lula

Segunda colocada na disputa pelo Senado nas eleições, a parlamentar revelou que já tem um encontro marcado com a senadora Simone Tebet (MDB)
Pollyanna
Pollyanna Dutra (Foto: Divulgação)

A deputada estadual Pollyanna Dutra (PSB) revelou que sua principal missão neste momento será auxiliar o processo de reconstrução do Brasil estreitando os laços entre o governador João Azevêdo (PSB) e o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segunda colocada na disputa pelo Senado Federal nas eleições 2022, a parlamentar revelou que já tem um encontro marcado na próxima semana com a senadora Simone Tebet (MDB). “Porque o futuro pede a determinação da mulher”, disse.

As revelações da deputada Pollyanna aconteceram durante entrevista concedida a uma emissora de rádio, na tarde dessa terça-feira (8). Na oportunidade, ela destacou a trajetória dela na campanha ao lado do governador João Azevêdo.

“Não fui à imprensa após o término da minha jornada rumo ao Senado porque a campanha ainda não tinha acabado, eu fazia parte desse projeto e minha missão só terminou com a vitória do nosso governador, que tinha e tem o melhor projeto para o nosso estado. Agora, venho aqui para dizer que sigo com a missão de completar o meu mandato com muita honra, representando todos os paraibanos e, então, seguir em frente junto de João e Lula nesse processo de reconstrução do nosso país. Essa é nossa maior missão nesse momento”, pontuou.

Pollyanna, que desponta hoje como uma das maiores lideranças progressistas no estado da Paraíba, após conquistar quase 500 mil votos em sua candidatura ao Senado Federal, revela que já iniciou um trabalho de unificação das forças progressistas no estado em torno de um projeto do país. “Trabalharei para unificar o campo progressista em torno da governabilidade e estar junto de pautas necessárias. Eu sempre fiz uma ótima articulação na Assembleia e seguirei cumprindo esse papel, entendendo que todos se juntam em prol de projetos relevantes para o nosso povo”, afirmou.

Ainda a respeito de sua reunião já nos próximos dias com a senadora Simone Tebet, Pollyanna revelou que não irá se furtar dos desafios que já aparecem em seu futuro. “Se eu, uma prefeita, em uma cidade tão pequena no Sertão do estado, consegui ir à ONU, a convite do presidente Lula, para representar o Brasil como exemplo de gestão, imagine então ao lado de um governador como João Azevêdo, disposta a melhorar a realidade do nosso povo nesse novo projeto de país. Irei, ao lado de Tebet, estabelecer esse diálogo. Ela teve um protagonismo importante, eu também, então iremos dialogar contribuindo com a restauração do nosso país. Essa é a principal missão nesse momento: restabelecer essa relação e garantir avanços para o nosso estado e o nosso Brasil”, completou.

*Conteúdo de responsabilidade da deputada estadual Pollyanna Dutra




“CALA A BOCA, BATISTA”: Escrito Por Gilvan de Brito 

“CALA A BOCA, BATISTA” : Escrito Por Gilvan de Brito

Estamos retrocedendo aos tempos de Chico Anísio, nos programas de humor da TV. O triste episódio registrado ontem, no “chiqueirinho” do palácio da Alvorada, quando o presidente Bolsonaro mandou, aos gritos, os jornalistas calarem a boca, ao deixar de responder uma pergunta que lhe fora feita, têm sido corriqueiros e pontuais. O desafogo presidencial foi feito após a cobrança dos motivos que o levaram a insistir com tanta ênfase na mudança do delegado da PF, no Rio de Janeiro. Como o jornalista é o porta-voz da notícia para atender aquelas pessoas da sociedade que pretendem saber alguma coisa dessas particularidades que envolvem o governo, a reação mostrou-se extemporânea. E isso não foi novidade porque o fato vem se repetindo quase todos os dias, quando os jornalistas, de alguma forma, são agredidos apenas por tentarem ouvir da autoridade máxima, reproduzindo perguntas que não querem calar.

 

E isso está repercutindo, também, entre os fiéis seguidores do chefe da Nação, porque essas agressões estão passando para o terreno do corpo físico dos jornalistas, como ocorreu anteontem, durante uma dessas desconfortáveis “coletivas à imprensa”, quando um fotógrafo foi agredido, pisoteado e teve o seu equipamento danificado pelos escudeiros presidenciais de plantão. E não só na porta do palácio. Agora está extrapolando para todos os seguimentos da vida nacional, onde algumas pessoas desse grupo passaram a agredir os profissionais da imprensa, nas redes sociais. Ontem foi a minha vez, ao mostrar o meu ponto de vista a respeito de uma discussão que se fazia sobre questões do governo. Fui chamado de comunista, por conta dessa intervenção (como acontecia na ditadura quando eu reclamava qualquer coisa dos militares).

 

E ainda mais: fui orientado a aposentar-me para assistir de longe os novos tempos (novos?) que se mostram. Algumas pessoas não entendem a função do jornalista, cuja única missão é informar aquilo que o distinto público quer saber. O médico não se aposenta; o advogado também, assim como os representantes de outras categorias. O mesmo ocorre com o jornalista, que segue nessa profissão, muito mais como uma devoção, atendendo a uma força impiedosa, interior, chamada vocação. Eu só vou parar de escrever quando não mais tiver força para distribuir os dedos sobre um teclado e imprimir as letras que me interessam. E todas as vezes em que eu fizer isso estarei, com certeza, defendendo direitos alienados e pensamentos positivos.

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www.reporteriedoferreira.com.br  “CALA A BOCA, BATISTA”: Escrito Por Gilvan de Brito  Jornalista-advogado e escritor