CRM-PB suspende registro de pediatra indiciado por estupro de crianças em João Pessoa

Pediatra Fernando Cunha Lima é suspeito de estuprar uma paciente de 9 anos de idade durante uma consulta, em João Pessoa — Foto: TV Câmara/Reprodução

O Conselho Regional de Medicina na Paraíba suspendeu temporariamente, na sexta-feira (16), o registro profissional do pediatra Fernando Cunha Lima. O médico foi indiciado na terça-feira passada (13) por estupro de vulnerável de quatro crianças entre 4 e 13 anos de idade. A decisão ainda precisa ser referendada pelo Conselho Federal de Medicina.

Em nota, o conselho afirmou que uma plenária extraordinária foi convocada, responsável por decidir por unanimidade pela interdição cautelar do médico.

Ainda de acordo com o CRM-PB, a interdição é de inicialmente 180 dias, prorrogável por igual período, sendo necessário concluir o processo ético-profissional desse período.

Durante o processo, as partes serão ouvidas, tanto a que acusou como a que foi acusada. O conselho ainda destacou que depende também do trabalho do Ministério Público, da Polícia Civil e dos laudos periciais para tomar um juízo de valor, para verificar se pune ou não o médico.

O Conselho Regional de Medicina (CRM-PB) abriu no dia 7 de agosto a sindicância contra Fernando Cunha Lima. Segundo o presidente, Bruno Leandro, à TV Cabo Branco, o conselho recebeu uma denúncia formal, por meio do advogado da família de uma das vítima.

Ainda conforme informações do presidente do CRM-PB, as sindicâncias normalmente demoram 90 dias em fase de apuração, mas, pela gravidade da denúncia, houve uma celeridade.

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CRM explica arquivamento de processo contra médico flagrado agredindo mulher

O presidente do Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB), Bruno Leandro de Souza, explicou que o arquivamento do processo disciplinar instaurado para cassar o registro do médico João Paulo Casado, flagrado agredindo a esposa, ocorreu pelo fato da entidade não ter competência para julgar o caso.

“Significa dizer que nós não temos a competência legal par fazer o julgamento, mas não significa dizer que compactuamos com este tipo de atitude”, afirmou o presidente.

Ele afirmou ainda que o CRM condena e repudia qualquer tipo de violência e que a polícia deverá fazer a investigação necessária e, a justiça o julgamento civil, penal e criminal, considerando todas as atribuições.

“O Conselho Regional age no médico quando ele está na sua profissão, exercendo a medicina, ou seja, dentro do hospital, do seu consultório ou então quando ele se vale da sua profissão para obter algum tipo de vantagem. Embora repudiamos qualquer tipo de violência doméstica, o Conselho Regional de Medicina não é o fórum para fazer qualquer tipo de julgamento sobre esse ano”, disse o presidente.

Assista

O caso

O processo criminal contra o médico João Paulo Casado prossegue no Juizado de Violência Doméstica e Familiar de João Pessoa.

Em um vídeo, gravado em abril do ano passado, o médico está em um elevador e puxa o cabelo da mulher e a empurra várias vezes, na frente de uma criança. Já em outras imagens, de setembro de 2022, a vítima é agredida com socos dentro de um carro.

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Prefeito exonera médico filmado agredindo esposa em João Pessoa

Caso ganhou proporções quando imagens das agressões foram divulgadas durante o fim de semana. Exoneração foi assinada pelo prefeito Cícero Lucena

Médico foi exonerado do Trauminha (Foto: Reprodução)

Foi oficializada na tarde desta segunda-feira (11), no Diário do Município, pelo de prefeito João Pessoa, Cícero Lucena, a exoneração do médico João Paulo Casado, flagrado por imagens de câmeras de segurança agredindo a ex-mulher em um condomínio do Bairro dos Estados, em João Pessoa. Ele ocupava a diretoria técnica do Trauminha de Mangabeira.

Ocaso ganhou proporções quando imagens das agressões foram divulgadas durante o fim de semana. Em seguida, a secretária interina de Saúde da Capital, Janine Lucena, adiantou que João Paulo Casado seria exonerado.

“O prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, resolve exonerar João Paulo Souto Casado do cargo em comissão de diretor técnico do Complexo Hospitalar de Mangabeira, professor Tarcísio de Miranda Burity”, diz a exoneração

 

Também nesta segunda-feira, o governador João Azevêdo determinou a exoneração do médico de um cargo que ele ocupava no Hospital de Emergência e Trauma da Capital.

O crime

As agressões do médico vieram à tona após a divulgação de imagens de câmeras de monitoramento de um condomínio do Bairro dos Estados, que flagrou os atos criminosos do médico.

Nas imagens, é possível ver o médico agredindo a companheira em dois momentos: um, na chegada ao condomínio, dentro de um veículo. Outro momento é dentro do elevador. Neste último momento, chama atenção a brutalidade da ação e que enquanto agride a esposa o médico está com uma criança, que seria filho do casal, no braço.

De acordo com a Polícia Civil, João Paulo Casado será ouvido e a delegada Paula Monalisa não descartou a possibilidade de solicitar à Justiça um pedido de prisão preventiva.

“Para solicitar a prisão é necessário mais elementos para fortalecer o pedido ao judiciário, é assim, a justiça conceder a ordem de prisão. Algumas testemunhas estão sendo ouvidas para sustentar a investigação”, disse a delegada em entrevista à Arapuan FM.




[VEJA VÍDEO] Médico usa criança para atirar ovos e pedras em manifestantes presentes na carreata pró-impeachment, em João Pessoa

Um homem foi flagrado atirando ovos em carros que participavam do protesto contra o presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido), que ocorreu neste domingo (31), em João Pessoa. As agressões foram denunciadas nas redes sociais pelo presidente estadual do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), Tárcio Teixeira.

No vídeo [assista abaixo], o homem, que estava na cobertura de um prédio na orla do Cabo Branco, atira ovos com a ajuda de duas crianças. Ele segura bandeira do Brasil e estava vestido com uma camisa com o rosto de Bolsonaro. Ainda é possível identificar o agressor fazendo gestos obscenos contra os participantes da carreata.

Ainda segundo Tárcio, moradores do prédio identificaram o agressor como médico. A conduta do mesmo foi denunciada ao Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB).

Confira os vídeos:

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Aos 51 anos o médico Jorge Genuíno do Nascimento morreu vítima de acidente automobilístico

Médico pré-candidato a prefeito morre durante colisão entre dois veículos quando retornava para casa

O medico Jorge Genuíno do Nascimento morreu, aos 51 anos, vítima de um acidente automobilístico, na manhã desta terça-feira (21), entre as cidades de Flores e Serra Talhada, no estado do Pernambuco. Jorge Genuíno trabalhou na cidade de Conceição, onde deixou vários amigos.
De acordo com informações preliminares, o médico retornava da cidade de Custódia, onde teria trabalhado no final de semana, para a cidade de Milagres, no Cariri cearense, onde ele residia, quando o veículo em que ele estava se chocou uma um caminhão com uma prancha. Na colisão, o médico ficou preso às ferragens e morreu no local.
Jorge Genuíno era pré-candidato a prefeito na sua terra natal, Milagres, cidade localizada no cariri cearense. A notícia abalou a população milagrense, onde o médico tinha muitos familiares e amigos.

 

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Ministro Gilmar Mendes volta a associar militares a genocídio

 

Foto: STF/Divulgação

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, voltou a criticar, nesta terça-feira (14), o envolvimento das Forças Armadas na gestão da saúde pública do país.

Apesar da reação do governo, o magistrado não recuou sobre a declaração de que o Exército pode estar se associando a um genocídio por ter integrantes nos principais cargos do Ministério da Saúde durante a pandemia do novo coronavírus.

Para o ministro, o debate sobre a responsabilidade das Forças Armadas na crise sanitária está posto e é necessário evitar que a instituição caia “nos triques que são naturais da política”.

Na segunda-feira (13), o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, e os chefes do Exército, general Edson Leal Pujol, da Marinha, almirante Ilques Barbosa Junior, e da Aeronáutica, brigadeiro Antonio Carlos Bermudez, rebateram o ministro e anunciaram que irão acionar a Procuradoria-Geral da República contra Gilmar.

O vice-presidente, general Hamilton Mourão, disse que Gilmar deveria se retratar.

O ministro tentou amenizar a situação e disse que a declaração dada no sábado (11) ocorreu em um “contexto puramente acadêmico”. Apesar disso, ele manteve a mesma posição.

“São 28 militares nos cargos da cúpula do ministério, dificuldade de executar o orçamento, colapso portanto do serviço de saúde”, listou.

O ministro disse que participou recentemente de uma videoconferência com o fotógrafo Sebastião Salgado e que a ameaça aos índios é uma realidade do país.

– Participamos recentemente de um webinar com Sebastião Salgado e a temática foi toda de ameaça aos povos indígenas. Salgado liderou um grupo apontando que o Brasil pode estar cometendo genocídio. Então, é esse debate. A responsabilidade que possa ocorrer – disse.

Ele lembrou que o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e o médico Dráuzio Varella participaram da mesma videoconferência no sábado e também seguiram esse raciocínio.

“O ministro Mandetta inclusive usou uma expressão dizendo que se o general que lá está (Eduardo Pazuello, ministro interino da Saúde) e que é especializado em logística, talvez fosse mais especializado em balística, tendo em vistas o número de mortes que ele conseguiu. Portanto, foi nessa conversa que se desenvolveu”, disse o ministro em videoconferência transmitida ao vivo.

Gilmar soltou uma nota oficial nesta terça para comentar o tema. O ministro reafirmou “o respeito às Forças Armadas”, mas ressaltou que é preciso fazer uma “interpretação cautelosa do momento atual”.

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Ministério Público vai investigar criminalmente festas em condomínios de Bananeiras

A promotora de Justiça de Bananeiras, Ana Maria Pordeus Gadelha, decidiu abrir um Procedimento Investigatório Criminal para apurar as denúncias de descumprimento das medidas restritivas decretadas para o combate ao coronavírus. A providência se deveu à repercussão em redes sociais e sites de notícias a respeito de festas realizadas em condomínios privados da região, resultando em aglomeração e risco maior de contágio da Covid-19. Ao final do PIC, pode ser adotada uma medida administrativa ou judicial adequada ao caso em concreto.

O episódio mais rumoroso envolveu o médico Edvan Benevides Júnior, que chegou a ser levado à delegacia de Solânea no domingo por causa de um evento com um trio de forró que foi filmado e denunciado às autoridades como um ato de desrespeito às medidas de prevenção ao novo coronavírus.

Em um vídeo divulgado nas redes sociais, a promotora explicou as providências adotadas em Bananeiras para evitar o aumento de casos da doença e admitiu que os condomínios têm sido reportados como ambiente de descumprimento das medidas restritivas: “Temos recebido informações de que os que estão vindo para os condomínios, ocupando casas próprias ou mesmo alugadas, o que é proibido pelo decreto, estão promovendo festas, realizando encontros ou reuniões, com aglomeração de pessoas e sem obedecer as normas reguladoras de saúde. Chegaram informações e baseada em vídeos e fotografias remetidos ao MP pelo aplicativo WhatsApp foi instaurado um procedimento investigatório criminal para apuração dessas práticas inadequadas e que afrontam as normas estabelecidas nos decretos municipais”, explicou a promotora.

Ana Maria acrescentou que não visitou os condomínios, mas um deles foi objeto de averiguação pela Polícia Civil que confirmou a irregularidade e levou os responsáveis à delegacia.

“O que me deixa muito triste é saber que existem pessoas com um grau de insensibilidade tão grande que comemoram o que? a morte de milhares de pessoas? e vêm para um município como Bananeiras onde há um grande número de moradores carentes dependentes exclusivamente do serviço público de saúde, dos amparos sociais, das cestas básicas, da assistência social, numa época de pandemia.. e isso nos deixa indignados. São pessoas abastadas que têm dinheiro para gastar com festas, manter casas em condomínios e são indiferentes a esta situação, aos profissionais de saúde que estão arriscando suas vidas para salvar vidas”.

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