Bolsonaro sabia de plano para matar Lula, Alckmin e Moraes, diz PF

De acordo com a Polícia Federal, os indícios são fortes de que Bolsonaro tinha “pleno conhecimento” da trama golpista e homicida

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|21/11/2024 14:04

 

Jair Bolsonaro (PL) deve seguir inelegível para eleições de 2026
Agência Brasil

Jair Bolsonaro (PL) deve seguir inelegível para eleições de 2026

Polícia Federal (PF)  tem fortes indícios de que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)  sabia sobre o plano de assassinato do presidente Lula (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A informação deve ser incluída no relatório final do inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado no Brasil após as eleições de 2022, que deve ser concluído ainda nesta quinta-feira (21).

De acordo com informações da CNN Brasil, a PF descobriu que Bolsonaro tinha “pleno conhecimento” da tentativa golpista que pretendia a “eliminação” da chapa eleita em 2022 e do ministro do STF.

A expectativa é que Bolsonaro seja indiciado pela PF por crimes como tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa.

Possíveis indiciados

Além do ex-presidente, também deve haver pedidos de indiciamento contra outras 40 figuras importantes da ala bolsonarista, como o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa Walter Braga Netto, o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno, o delegado Alexandre Ramagem e o presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto.

Os nomes incluem tanto os envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, quanto os que participaram dos planos homicidas descobertos pela PF na Operação Contragolpe, deflagrada nesta terça (19).

O relatório será remetido ao ministro Moraes, relator do caso no STF, que em seguida o encaminhará para apreciação do procurador-geral da República, Paulo Gonet. A partir daí, Gonet decidirá se apresenta uma denúncia formal à Suprema Corte contra os envolvidos.




Bolsonaro, Braga Netto e mais 35 são indiciados pela PF por tentativa de golpe; veja lista

Lista completa inclui políticos, militares e assessores da gestão do ex-presidente

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|21/11/2024 15:20

Atualizada às 21/11/2024 15:40

Jair Bolsonaro (PL), ex-presidente, aparece em lista de indiciados pela PF
Agência Brasil

Jair Bolsonaro (PL), ex-presidente, aparece em lista de indiciados pela PF

Polícia Federal (PF) indiciou nesta quinta-feira (21) o ex-presidente Jair Bolsonaro  e aliados no âmbito do inquérito que apura a  tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. O ex-presidente foi indiciado por abolição violenta do Estado democrático de direito, golpe de Estado e organização criminosa.

A lista tem 37 nomes de indiciados, entre políticos, militares e ex-assessores de Bolsonaro, como o ex-ministro da Defesa e candidato a vice dele, Walter Braga Netto, o deputado federal  Alexandre Ramagem  (PL-RJ) e o presidente do Partido Liberal,  Valdemar Costa Neto.

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Em mais de 800 páginas, o relatório da PF reúne os cinco eixos da investigação:

– Ataques virtuais a opositores;

– Ataque às instituições, às urnas eletrônicas, ao processo eleitoral;

– Tentativa de golpe de Estado;

– Ataque às vacinas contra Covid-19;

– Uso da estrutura do Estado para obtenção de vantagens.

É por isso que os nomes incluem tanto os envolvidos nos  atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, quanto os que participaram dos planos homicidas descobertos pela PF na Operação Contragolpe, deflagrada nesta terça (19), que tinham como alvo o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

As provas foram obtidas por meio de diversas formas, ao longo de quase dois anos de investigação. A PF teve como base quebra de sigilos telemático, telefônico, bancário, fiscal, colaboração premiada, buscas e apreensões, entre outras medidas devidamente autorizadas pelo poder Judiciário.

O relatório será remetido ao ministro Moraes, relator do caso no STF, que em seguida o encaminhará para apreciação do procurador-geral da República, Paulo Gonet. A partir daí, Gonet decidirá se apresenta uma denúncia formal à Suprema Corte contra os envolvidos.

Confira a lista completa de indiciados:

  1. Ailton Gonçalves Moraes Barros
  2. Alexandre Castilho Bitencourt da Silva
  3. Alexandre Rodrigues Ramagem
  4. Almir Garnier Santos
  5. Amauri Feres Saad
  6. Anderson Gustavo Torres
  7. Anderson Lima de Moura
  8. Angelo Martins Denicoli
  9. Augusto Heleno Ribeiro Pereira
  10. Bernardo Romao Correa Netto
  11. Carlos Cesar Moretzsohn Rocha
  12. Carlos Giovani Delevati Pasini
  13. Cleverson Ney Magalhães
  14. Estevam Cals Theophilo Gaspar de Oliveira
  15. Fabrício Moreira de Bastos
  16. Filipe Garcia Martins
  17. Fernando Cerimedo
  18. Giancarlo Gomes Rodrigues
  19. Guilherme Marques de Almeida
  20. Hélio Ferreira Lima
  21. Jair Messias Bolsonaro
  22. José Eduardo de Oliveira e Silva
  23. Laercio Vergilio
  24. Marcelo Bormevet
  25. Marcelo Costa Câmara
  26. Mario Fernandes
  27. Mauro Cesar Barbosa Cid
  28. Nilton Diniz Rodrigues
  29. Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho
  30. Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira
  31. Rafael Martins de Oliveira
  32. Ronald Ferreira de Araujo Junior
  33. Sergio Ricardo Cavaliere de Medeiros
  34. Tércio Arnaud Tomaz
  35. Valdemar Costa Neto
  36. Walter Souza Braga Netto
  37. Wladimir Matos Soares

Segundo a PF, as investigações apontaram que os investigados se estruturaram por meio de divisão de tarefas, o que permitiu a individualização das condutas e a constatação da existência dos seguintes grupos:

– Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral;
– Núcleo Responsável por Incitar Militares à Aderirem ao Golpe de Estado;
– Núcleo Jurídico;
– Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas;
– Núcleo de Inteligência Paralela;
– Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas

O que quer dizer ser indiciado?

O indiciamento de um investigado quando o inquérito policial aponta pelo menos um indício de que ele cometeu certo crime.

A partir de evidências colhidas por diferentes meios de investigação – como depoimentos, laudos periciais e escutas telefônicas – o indiciamento é formalizado pelo delegado de polícia.

Quando o inquérito é concluído, a autoridade policial encaminha o documento ao Ministério Público que, se considerar que há provas contra o indiciado, apresenta uma denúncia à Justiça.

Mas, no caso de inquéritos que tramitam em tribunais superiores – como o de Bolsonaro, o relatório da Polícia Federal é enviado ao ministro relator do caso, o responsável por supervisionar a investigação. Nesta apuração, é o ministro Alexandre de Moraes.

Segundo as regras internas do Supremo, uma vez emitidas as conclusões da PF, o relator envia o caso à Procuradoria-Geral da República, que pode decidir por apresentar uma denúncia formal à Justiça. Se a denúncia for aceita, os denunciados se tornam réus e passam a responder a ações penais na Corte.




Agente da PF preso por plano golpista tenta esconder celular ao prestar depoimento

Wladimir também resistiu a falar com a PF, mas acabou prestando depoimento sobre o plano de golpe e assassinato de autoridades

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iG Último Segundo

|20/11/2024 15:00

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Wladimir Matos Soares, de 53 anos, foi preso nessa terça-feira (19) em operação da Polícia Federal
Reprodução/redes sociais

Wladimir Matos Soares, de 53 anos, foi preso nessa terça-feira (19) em operação da Polícia Federal

O agente da Polícia Federal preso nessa terça-feira (19) na Operação Contragolpe da Polícia Federal, por colaborar com um plano de golpe de Estado, tentou esconder o celular da corporação quando foi falar sobre o caso, mas não conseguiu.

Segundo informações do blog da Daniela Lima, do g1, o agente vazou informações sobre a segurança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante o período de transição de governos, após a vitória do petista nas eleições de 2022.

Wladimir Soares, conforme o blog, decidiu prestar depoimento à PF e, embora tenha tentado esconder o telefone celular , teve o aparelho apreendido e optou por falar sob mandado de prisão.

Ele prestou um depoimento longo e esclareceu pontos importantes da investigação, que já estava avançada, de acordo com fontes que acompanham o caso ouvidas pela jornalista.

Além dele, quatro militares do Exército ligados às forças especiais foram detidos no âmbito da operação, são eles: o general de brigada Mario Fernandes (na reserva), o tenente-coronel Helio Ferreira Lima, o major Rodrigo Bezerra Azevedo e o major Rafael Martins de Oliveira.

No total, cinco pessoas foram presas com autorização do Supremo Tribunal Federal (STF).

A operação

A  operação da PF foi deflagrada nessa terça e teve como alvo a organização criminosa responsável por planejar um golpe de Estado e os assassinatos do presidente Lula, do vice-presidente Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após as eleições de 2022.

A operação investiga a atuação de militares das Forças Especiais do Exército, os chamados “kids pretos” , no plano golpista . Segundo a PF, o  grupo elaborou um “detalhado planejamento operacional, denominado ‘Punhal Verde e Amarelo'”, para assassinar Lula, Alckmin e Moraes.

esquema foi discutido em 12 de novembro daquele ano na casa do general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e candidato a vice na chapa de Jair Bolsonaro . Os planos foram traçados para serem executados ainda em 2022, logo após Lula ter ganhado a eleição contra Bolsonaro e antes da posse do petista, que ocorreu em janeiro de 2023.




Acusado de assassinar a tiros a frentista Raissa Raiara é preso pela polícia

Acusado de matar frentista em Bonito de Santa Fé é preso

Acusado de matar a frentista Raissa Raiara a tiros, no último sábado (2) em um posto de combustíveis em Bonito de Santa Fé, Francisco Dunga Sousa, acabou se entregando a polícia na noite desta segunda-feira (5) na zona rural do município, mas precisamente na comunidade de Campo Alegre.

Após um cerco policial, ele resolveu colaborar com os policiais que estavam em diligência., disse um sargento.

De acordo com a Polícia Militar, Francisco Dunga, foi encaminhado para delegacia na cidade de Cajazeiras.

Ainda de acordo com a PM, testemunhas relataram que Francisco Dunga foi namorado de Raissa há cerca de três meses, e não aceitava o fim do relacionamento.




Brasileiro tenta matar vice presidente da Argentina

Um homem foi detido na noite desta quinta-feira (1°) após tentar assassinar Cristina Kirchner, vice-presidente da Argentina, em Buenos Aires. Segundo o ministro da Segurança, Aníbal Fernández, o homem seria Fernando Andrés Sabag Montiel, um brasileiro de 35 anos.

 

A arma de calibre .38 estava carregada com cinco balas, mas falhou na hora do disparo e a vice-presidente não foi ferida. O atentado aconteceu quando Kirchner, que também é a presidente do Senado argentino, acenava para apoiadores na frente de sua casa, no bairro da Recoleta. A motivação do atentado é desconhecida.

No momento da tentativa de assassinato, ele levanta a mão esquerda, que está com a arma, e tenta atirar. No vídeo, é possível ver que ele chega a engatilhar a pistola, que falha. A Polícia Federal argentina, que estava cuidando da segurança de Cristina, o deteve rapidamente.

“Agora a situação tem que ser analisada pelo nosso pessoal da (polícia) Científica para avaliar os rastros e a capacidade e disposição que essa pessoa tinha”, disse Aníbal Fernández.




 Empresário é preso acusado de matar estudante de medicina em João Pessoa

O crime teria acontecido na noite desta sexta-feira (11), mas o corpo da jovem de 22 anos foi encontrado hoje.

Johannes Dudeck foi preso neste sábado em João Pessoa (Foto: Reprodução)

 

O jovem empresário Johannes Dudeck, de 31 anos,  acusado de matar uma estudante de medicina foi preso neste sábado(12), em João Pessoa. A prisão foi confirmada pela Superintendente da Polícia Civil, Maísa Félix .

O crime teria acontecido na noite desta sexta-feira (11), mas o corpo da jovem de 22 anos foi encontrado hoje. De acordo com as informações  o suspeito tem histórico de agressões e violência doméstica.

O corpo de Mariana Thomas foi encontrado com sinais de estrangulamento dentro do apartamento do acusado no bairro do Cabo Branco, em João Pessoa.

Mariana Thomas Oliveira, de 22 anos, era natural do Ceará e cursava o 6° período de Medicina na Famene.

O caso segue sendo investigado.

Estudante de medicina é encontrada morta dentro de apartamento em João Pessoa

De acordo com as primeiras informações obtidas pelo ClickPB, Mariana Thomás de 22 anos, teria sido estrangulada.

O corpo de Mariana foi encontrado em um apartamento em João Pessoa (Foto: Reprodução )

Uma estudante de medicina foi encontrada morta neste sábado (12), em um apartamento no bairro do Cabo Branco, em João Pessoa. De acordo com as primeiras informações constam que  Mariana Thomás de 22 anos, teria sido estrangulada.

Testemunhas informaram que a vítima tinha marcado um encontro com uma pessoa que conheceu pela internet.

O local foi isolado para realização de uma perícia para investigar a real causa da morte da jovem.

Mariana Thomás Oliveira era natural do Ceará e cursava o 6° período de Medicina na Famene.

A Polícia já iniciou as investigações e, pessoas que tomaram conhecimento do fato ,alguas já foram ouvidas e outras intimadas.

www.reporteriedoferreira.com.br / clickpb




Marcada audiência de instrução de suspeito de executar Expedito Pereira ex-prefeito de Bayeux.

A juíza Andréa Carla Mendes Nunes Galdino marcou a audiência para o dia 10 de junho, audiência de instrução de suspeito de executar Expedito Pereira ex-prefeito de Bayeux.

Foi marcada a audiência de instrução do acusado de assassinar o ex-prefeito de Bayeux, Expedito Pereira. A juíza Andréa Carla Mendes Nunes Galdino marcou para o dia 10 de junho.

A audiência de instrução e julgamento é de Leon Nascimento dos Santos, apontado como executor do crime. Ele negociou com o Ministério Público um acordo de delação premiada, no qual confirmou que executou Expedito a mando de Ricardo Pereira, sobrinho do ex-prefeito. O crime repercutiu bastante em todo estado da Paraíba.
O depoimento de Leon foi divulgado na no dia 19 de Fevereiro. Ele disse que foi acuado a cometer o crime pelo sobrinho da vítima, José Ricardo. Ele disse que Ricardo era resposável por administrar as finanças do tio e estaria fazendo mal uso desse dinheiro, inclusive prática de agiotagem. A motivação, narrada por Leon, é que Ricardo não queria ser descoberto pelo tio. Leon relatou ainda que ele e sua família receberam ameaças caso não executasse o crime.
A defesa de Ricardo Pereira disse na época que o depoimento de Leon não passa de uma “encenação”. Falou ainda que o sobrinho de Expedito não é o mandante do crime e nega qualquer envolvimento de Ricardo na morte do ex-prefeito. A defesa nega também as ameaças e que ele teve desavenças financeiras com o ex-prefeito. A defesa de Jean informou que só vai se pronunciar após ter conhecimento do vídeo.

As prisões dos dois acusados de envolvimento no assassinato do ex-prefeito de Bayeux, Expedito Pereira, passaram de temporária para prisão preventiva no dia 12 de Fevereiro. O sobrinho de Expedito, José Ricardo, é apontado como mandante, já Leon Nascimento dos Santos é apontado como executor do crime.
Jean Carlos da Silva Nascimento, que está foragido, também seria uma idealizador do crime. Expedito Pereira foi baleado quando caminhava perto de casa no bairro de Manaíra, na capital paraibana, em dezembro do ano passado. A motivação do crime teria sido financeira.

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Jornalista João Costa pede socorro a polícia, bolsonaristas querem matá-lo

 

Capturar 3 - João Costa revela que sofre ameaça de morte de bolsonaristas e diz que prestou queixa na polícia 

O radialista a e produtor, João Costa, demitido recentemente do Sistema Correio, revelou nessa segunda-feira (01), durante uma live com o editor do Turismo em Foco, Fábio Cardoso, que está sofrendo ameaça de morte por fazer comentários contra o governo do  presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Durante comentário sobre a sua postura nos programas de rádio em que já atuou, João Costa afirmou que nos últimos meses começaram a se intensificar essas ameaças de morte, sempre pelo MSN, e revela que  procurou o coronel da Polícia Militar, Euller de Assis Chaves. Em seguida, prestou queixa das ameaças na Polícia Civil, tendo já conversado com dois delegados aos quais preferiu não informar os nomes.

www.reporteriedoferreira.com.br / Polêmica Paraiba