‘A PALAVRAS LOUCAS, OUVIDOS MOUCOS”! Por Rui Leitao 

‘A PALAVRAS LOUCAS, OUVIDOS MOUCOS”! Por Rui Leitao
Há momentos em que é preciso nos fazermos de desentendidos. Não darmos importância ao que se diz, porque não merecem acolhimento da nossa consciência. Tanto porque refletem informações inverídicas, quanto por conterem maledicências que não constroem.
Esse ensinamento está contido num velho ditado português que diz: “a palavras loucas, ouvidos moucos”. Ora, nada mais inconsequente do que ficar dando ouvidos a quem não merece crédito ou a quem não tem o mínimo senso de racionalidade no que fala.
Quantas coisas deixamos de fazer na vida por dar ouvidos a pessoas insensatas? As palavras têm força, tanto podem bendizer como maldizer. O importante é saber filtrar as mensagens que nos são enviadas verbalmente, selecionando as que são úteis ao nosso crescimento pessoal e ignorando aquelas que trazem carga negativa e que só contribuem para nossos insucessos.
Existem opiniões alheias que nos encaminham para o desencorajamento e nos desmotivam. Quase sempre são emitidas com o intuito proposital de nos levar ao fracasso em algo que tencionamos fazer. Elas representam enorme perigo para nossa vida pessoal. Temos que ter a lucidez de compreender o que é importante para ser ouvido e o que não merece a nossa atenção. Portanto, ouvidos surdos ao que poderá nos fazer mal.
Através das palavras pode se obter o domínio ou exercer influência. Se vêm contidas de energia negativa elas concorrerão certamente para que nos submetamos à submissão, dependência ou subserviência, e estejamos fadados a colher derrotas nos nossos projetos de vida.
Então, é válido que tenhamos sempre em mente a sabedoria desse ditado popular “a palavras loucas, ouvidos moucos”.
www.reporteriedoferreira.com.br   Por  Rui Leitão- Jornalista, advogado e escritor.