Festival de Quadrilhas Juninas de João Pessoa ganha novo cenário em 2024

O tradicional Festival de Quadrilhas Juninas de João Pessoa e a etapa estadual do evento terão o cenário à beira mar, em 2024

 

Quadrilhas Juninas (Foto: Reprodução)

O tradicional Festival de Quadrilhas Juninas de João Pessoa e a etapa estadual do evento terão o cenário à beira mar, em 2024. A Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), em acordo com a Liga de Quadrilhas Juninas, decidiu transferir a festa para o Busto de Tamandaré, na praia do Cabo Branco.

A mudança de local foi orientada pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) durante uma reunião que contou com a participação de vários órgãos, incluindo a Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Secretaria de Meio Ambiente (Semam) e Desenvolvimento Urbano (Sedurb). O MPPB recomendou que o evento não ocorresse no estacionamento do Almeidão, conforme um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado com o governo do estado. Com isso, a Funjope decidiu realizar o evento deste ano para a praia.

O diretor executivo da Funjope, Marcus Alves,  destacou que a estrutura planejada para o Almeidão será mantida, garantindo conforto para todos os participantes. “As quadrilhas juninas terão uma estrutura coberta e bem montada, assim como seria na Arena Almeidão. Tudo o que planejamos fazer lá, faremos na praia”, assegurou.

Edson Pessoa, presidente da Liga das Quadrilhas Juninas de João Pessoa, comemorou a mudança e destacou a expectativa de um público maior. “O movimento de quadrilhas atrai um público periférico, formado por torcidas e admiradores das quadrilhas. Na praia, além desse público, teremos os turistas. A expectativa é muito positiva para um grande evento”, relatou.

Programação 

O Festival Municipal de Quadrilhas Juninas acontecerá de 10 a 13 de junho, com uma média de cinco apresentações por noite. Assim como em 2023, João Pessoa também irá sediar a etapa estadual. No dia 14, haverá desfiles dos destaques juninos, incluindo casais de noivos, rainhas e casais juninos.

As campeãs do Grupo A receberão R$ 10 mil, R$ 8 mil e R$ 6 mil para o primeiro, segundo e terceiro lugares, respectivamente. No Grupo B, as premiações serão de R$ 8 mil, R$ 6 mil e R$ 4 mil para os três primeiros colocados.

A etapa estadual começa dia 15 e vai até 18 de junho, com premiações de R$ 12 mil, R$ 10 mil, R$ 8 mil, R$ 6 mil e R$ 4 mil para os cinco primeiros lugares, respectivamente. As quadrilhas classificadas do sexto ao trigésimo lugar irão receber R$ 2 mil cada uma.

 




Proibição de fogueiras e fogos em 43 municípios terá fiscalização, alerta Ministério Público da Paraíba

A queima de fogueiras e de fogos de artifício polui as cidades e pode causar e agravar problemas de saúde, como síndromes respiratórias agudas graves.

Pelo menos 43 municípios terão fiscalizações intensificadas para coibir a queima de fogueiras que é considerada crime, por poluir o meio ambiente e, para além disso, causar prejuízos à saúde da população. A recomendação do Ministério Público da Paraíba (MPPB) é de combater o crime ambiental, orientando órgãos públicos que fiscalizem e apliquem as medidas necessárias para garantir a preservação do meio ambiente e o bem-estar da coletividade.

Em algumas recomendações, os promotores, recomendam aos órgãos de fiscalização que proíbam e removam todo material encontrado nos passeios públicos, inclusive, àqueles destinados à venda e/ou comercialização. Outros recomendam aos gestores públicos a adoção das medidas necessárias para a proibição, especificando o “uso de fogos de artifício de efeito sonoro ruidoso; de fogueiras nos logradouros públicos ou nas proximidades de áreas de matas, florestas e preservação ambiental, de áreas habitadas ou locais que ofereçam risco à população”.

Os promotores também destacam os prejuízos à saúde pública, considerando, inclusive o cenário epidemiológico atual, com o aumento de casos e óbitos por síndromes respiratórias causadas por influenza, vírus sincicial respiratório (VRS) e rinovírus. Ao expedir as recomendações, eles alertam que a não adoção das medidas recomendadas poderá ensejar na proposição das medidas judiciais cabíveis, dentre elas, a ação civil pública em face das autoridades às quais as recomendações foram destinadas.

Os promotores de Justiça destacam a necessidade de se compatibilizar as tradições culturais relacionadas aos festejos juninos com os direitos à saúde, à vida e ao meio ambiente, aos quais deve ser atribuído maior peso em ponderação, à luz dos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, bem como da precaução e da prevenção.

No âmbito estadual, estaria em vigor ainda a Lei 11.711/2020, que proíbe fogueiras e fogos na pandemia. Alguns municípios editaram legislação própria, como Campina Grande (Lei Complementar 042/2009, que veda o acendimento de fogueiras em logradouros públicos com pavimentação asfáltica e até 200 metros de estabelecimentos públicos ou privados de uso coletivo) e Bananeiras (Decreto Municipal 25/2022, que proíbe fogueiras na zona urbana).

Independente de haver legislação local, a atuação ministerial está respaldada na Constituição Federal, mais especificamente nos artigos 225 (que versa sobre o direito ao meio ambiente equilibrado); 6º e 196 (que garantem o direito à saúde). Os promotores de Justiça também se valem da Lei 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais), a qual, em seu Artigo 54, estabelece que “é crime causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora”; no Decreto-Lei 4.238/42 (que dispõe sobre a fabricação, o comércio e o uso de artigos pirotécnicos) e na Resolução 491/2018, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conanda), sobre padrões de qualidade do ar.

A atuação do Ministério Público também está fundamentada em pesquisas sobre os impactos negativos das poluições atmosféricas e sonoras na saúde das pessoas e na fauna e em dados epidemiológicos sobre síndromes gripais nesse período do ano na Paraíba, com destaque para o adoecimento de crianças. Baseiam-se, ainda, no entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), segundo o qual a proibição da soltura de fogos de artifício que produzam barulho protege o meio ambiente e a saúde, sobretudo das pessoas com hipersensibilidade auditiva no transtorno do espectro autista (TEA), crianças, idosos e pessoas com deficiência, assim como à vida animal em geral.

Entre os promotores que expediram recomendações, estão: Hamilton de Souza Neves Filho (aos municípios de Campina Grande, Lagoa Seca e Massaranduba) Henrique Morais (Solânea, Arara e Casserengue); Leonardo Cunha Lima de Oliveira (Serra Branca, Parari, Coxixola, São José dos Cordeiros, Gurjão, Caraúbas e São João do Cariri); Izabella Maria de Barros Santos (Sousa, Uiraúna, São Francisco, São José da Lagoa Tapada, Joca Claudino, Lastro, Vieirópolis, Marizópolis, Aparecida, Nazarezinho, Poço Dantas e Santa Cruz); Danielle Lucena Rocha (Guarabira, Araçagi, Cuitegi, Pilõezinhos, Pirpirituba, Sertãozinho, Duas Estradas, Serra da Raiz e Pilões); Miriam Vasconcelos (Caaporã e Pitimbu); Ernani Neves Rezende (Alagoa Nova e Matinhas); Cláudia Cabral Cavalcanti (Ingá, Itatuba, Riachão do Bacamarte e Serra Redonda) e Marinho Mendes (Pedras de Fogo).
Saúde e meio ambiente.

 

MPPB




Festival de Quadrilhas de JP começa hoje,12 e vai premiar três primeiros lugares dos grupos A e B

A abertura do XXVI Festival de Quadrilhas Juninas de João Pessoa acontece neste domingo (12) na área ao lado do Estádio Almeidão, no bairro do Cristo. O espaço será um grande arraiá com direito a apresentações das quadrilhas e shows. Realizado pela Liga das Quadrilhas de João Pessoa, com apoio da Prefeitura da Capital, por meio da sua Fundação Cultural (Funjope), o evento, que começa às 19h, segue até a quinta-feira (16).

“É realmente grande a expectativa e a emoção das quadrilhas e dos quadrilheiros em torno desse Festival, não só pela estrutura e pela tranquilidade e segurança que a Funjope e a Prefeitura oferecem para as quadrilhas, mas sobre tudo pelo fato de ser o primeiro após dois anos de pandemia”, declarou o diretor executivo da Funjope, Marcus Alves.

Ele disse que as quadrilhas têm se preparado de maneira muito forte e estão trazendo temas muito ligados às nossas identidades culturais, às raízes do forró, à formação do São João. Eles estão com a expectativa e o desejo de fazer um grande Festival de Quadrilhas, forte, que fique na história e que marque do ponto de vista da emoção, da força e da vitalidade das quadrilhas”, acrescentou.

O presidente da Liga das Quadrilhas, Edson Pessoa, disse que os integrantes das quadrilhas juninas estão nos últimos preparativos para o Festival. “Eu estou com o coração hoje batendo forte, com um pouco de ansiedade, que é normal. Fazemos isso há mais de 40 anos, mas sempre tem aquele friozinho na barriga”, admitiu.

As quadrilhas- As três quadrilhas juninas que mais se destacarem nos grupos A e B serão premiadas. No grupo A, os prêmios são de R$ 8 mil, R$ 6 mil e R$ 4 mil para as três melhor avaliadas. Para as quadrilhas do grupo B, a premiação do primeiro lugar é de R$ 5 mil, R$ 3 mil para o segundo e R$ 2 mil para a terceira colocada.

No dia 12, acontece o I Concurso de Rainhas Juninas, Rainhas da Diversidade, Casais de Noivos e Casais Juninos. As quadrilhas entram em cena a partir da segunda-feira (13), com cinco representantes do grupo A. A Junina Flor do Mandacaru, do bairro homônimo, será a primeira; Em seguida, a Junina Tiko Mia, do bairro de Mangabeira I; Logo depois, Zé Monteiro, do Cristo; Sacode Poeira, do Treze de Maio. Para fechar a noite, a Junina Paraíba, do Roger.

Para a terça-feira (14), a programação tem a Junina Botijinha, de Cruz das Armas; Só Risos, do José Américo; Fogueirinha, de Cruz das Armas; Sanfona Branca, de Mangabeira I; e Lageiro Seco, do bairro do Roger. Já na quarta-feira (15), a sequência tem Junina Babado de Xita, do Cristo; Linda Flor do Sertão, de Mangabeira VIII; Ubando, de Mangabeira I; e a Junina Lampião, também de Mangabeira I.

A quinta-feira (16), último dia do Festival de Quadrilhas, começa com a Junina Xamego Caipira, do Colinas do Sul – Gramame; Em seguida, a Junina Aconchego, de Cruz das Armas; Pindura Saia, de Mangabeira Prosind; encerrando com a Junina Mangue Seco, da Comunidade São José.

Shows – Festival de quadrilhas

12 – (Abertura) – Osmídio Neto e Felipe Alcântara

13 – Os Gonzagas e Felipe Santos

14 – Banda Torpedo e Vinícius Mendes

15 – Alberto Bakana e Os 3 do Nordeste

16 – Demétrio Elitizado e James Sousa

 

Da Redação com Assessoria