Vereadores de JP aprovam prorrogação de impostos a empresas de ônibus

Câmara Municipal de João Pessoa (Foto: divulgação/CMJP)

A Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) aprovou nesta quinta-feira (18) uma Medida Provisória que irá prorrogar o pagamento de impostos a empresas de ônibus da capital. A proposta foi enviado aos vereadores pelo prefeito Cícero Lucena (PP) em fevereiro deste ano, pedindo a isenção do Imposto sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISS) até o fim do ano.

A oposição ao mandato do prefeito questionou a transparência das empresas, em relação às condições para a isenção existir, como qualidade do serviço, redução de frotas, suspensão de linhas e outros tipos de problemas enfrentados pelos pessoenses. Por conta das discordâncias, houve muitos debates sobre o tema, entre os parlamentares.

O líder da base governista, Bruno Farias (Avante), por exemplo, argumentou sobre melhorias na qualidade dos ônibus de João Pessoa. Ele citou a entrega de 35 novos ônibus desta semana, que possuem internet, carregador USB e menos poluentes. Assim, ao final da votação, a Medida Provisória foi aprovada.

Os vereadores Milanez Neto (MDB), Carlão do Bem (PL), Bispo José Luiz (Republicanos), Marcos Henriques (PT), Junior Leandro (PDT) e Coronel Sobreira (MDB). O vereador Coronel Kelson (PP) pediu abstenção por não ter segurança sobre a matéria.




Sindipetro diz que não houve repasse integral de redução de impostos

O Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Derivados de Petróleo na Paraíba (Sindipetro-PB) revelou, em nota, que as companhias distribuidoras ainda não fizeram o repasse integral da redução da alíquota do ICMS sobre os combustíveis, que desde a última sexta-feira (dia 1º de julho), passou de 29% para 18% sobre a gasolina, por exemplo. A entidade alega que não pode ser penalizada pela não efetivação dos novos parâmetros tributários, e cobrou transparência por parte das distribuidoras em relação aos valores com base nos atuais índices praticados pelos governos federal e estadual.

Na nota, assinada por Omar Hamad Filho,, o sindicato lembra que a não efetivação até o momento como deveria tem gerado muitas cobranças aos postos revendedores, que são o último e o mais visível elo da cadeia de abastecimento.

Por outro lado, registra que no Brasil o mercado é livre, bem como os preços praticados em todos os elos da cadeia, produtores, distribuidores e postos revendedores, mas registra o compromisso social que todos precisam ter com a sociedade, sobretudo diante dos esforços dos governos federal e estadual na redução da alta carga tributária sobre o setor.

O Sindipetro-PB lembra que são as distribuidoras responsáveis pelo repasse das reduções dos impostos federais e estaduais, a exemplo do ICMS. “Em virtude disso, a entidade apela aos órgãos fiscalizadores, para que cobrem com urgência dessas companhias o repasse aos postos essas reduções, para assim chegar ao consumidor”, diz a nota.

Confira íntegra da nota:

Prezados Revendedores, Revendedoras e a Sociedade em Geral,

Temos acompanhado os esforços dos governos Federal estadual na equalização da alta carga tributária sobre os combustíveis. Da parte dos postos, por intermédio do seu sindicato, temos orientado à revenda, para que o empresário varejista, que representa o último e o mais visível elo da cadeia de abastecimento, possa tomar suas decisões de forma rápida, assertiva e segura, fazendo com que todo este esforço governamental vire realidade, nas bombas de combustíveis de todo o estado da Paraíba.

Desde a última sexta-feira, dia 1º de julho, o Sindipetro-PB tem acompanhado as compahias distribuidoras repassado, de forma gradativa, as referidas reduções aos seus revendedores, contudo esta demora no repasse tem gerado muitas cobranças e desconforto enorme aos postos, já que os consumidores, na expectativa de pagar por um combustível a preço mais razoável, ainda não conseguiram até aqui sentir todo esse esforço na prática.

O Sindipetro-PB lembra que são as distribuidoras responsáveis pelo repasse das reduções dos impostos federais e estaduais, a exemplo do ICMS. Em virtude disso, a entidade apela aos órgãos fiscalizadores, para que cobrem com urgência dessas companhias o repasse aos postos essas reduções, para assim chegar ao consumidor.

João Pessoa, 05 de julho de 2022.

Omar Hamad Filho
Presidente




Desconto de 15% no pagamento do IPTU de João Pessoa vai até dia 8 de março

 

PMJP

Os Contribuintes que se anteciparem no pagamento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e da Taxa de Coleta de Resíduos (TCR) garantem um desconto de 15% nos valores devidos. A taxa de cota única já pode ser paga e a redução no valor do tributo acontece para quem pagar até dia 8 de março. Como acontece todos os anos, o pagamento também pode ser parcelado em dez vezes, com a primeira parcela paga em 8 de março ou em cota única, porém sem desconto, com vencimento em 8 de abril.

A entrega dos carnês nas residências dos contribuintes já está sendo concluída, mas as guias de pagamento também podem ser emitidos através do Portal do Contribuinte, no endereço https://www.joaopessoa.pb.gov.br/pc/. No Portal, o cidadão deve informar o número de inscrição do imóvel ou a localização cartográfica (estes dados podem ser verificados em carnês de anos anteriores) para ter acesso às informações dos valores dos tributos.

Os valores lançados de IPTU para o exercício de 2021 totalizam R$ 150.424.376,00. Caso todos os contribuintes optem pelo pagamento em cota única com 15% de desconto, a previsão de arrecadação do exercício é de R$ 127.860.719,00. Já da TCR, o valor lançado é de R$ 53.562.269,00 e de R$ 45.527.928,00 com desconto de 15% em cota única.Conforme as datas estabelecidas pela Secretaria da Fazenda, o calendário de pagamentos fica da seguinte forma:

CALENDÁRIO DE VENCIMENTOS DOS PAGAMENTOS:

08/03 – Cota Única com desconto;

08/04 – Total do exercício sem desconto;

Parcelamento em 10 vezes, com vencimentos em:

1ª parcela: 08/03;

2ª parcela: 08/04;

3ª parcela: 07/05;

4ª parcela: 08/06;

5ª parcela: 08/07;

6ª parcela: 10/08;

7ª parcela: 08/09;

8ª parcela: 08/10;

9ª parcela: 08/11;

10ª parcela: 07/12.

www.reporteriedoferreira.com.br     Secom-JP

 




Mansão de Edir Macedo de 18 suítes não paga IPTU por estar em nome da Igreja Universal

 

O bispo Edir Macedo tem uma casa de quase 4000 metros quadrados de área construída. O imóvel está isento de IPTU por estar em nome da Igreja Universal. O Congresso perdoou R$ 1 bilhão em dívidas de igrejas

 

Edir Macedo (Foto: Reprodução)

 

247 – Após o Congresso Nacional perdoar dívidas de R$ 1 bilhão de igrejas, Edir Macedo chegou ao Trending Topics do Twitter com mais de 3000 tweets. O bispo tem uma casa de quase 4000 metros quadrados de área construída. Conforme o Diario do Centro do Mundo, o imóvel fica isento de IPTU por estar em nome da igreja Universal.

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A mansão teria pelo menos quatro andares, 18 suítes e elevador panorâmico na estância turística de Campos do Jordão, em São Paulo. A casa foi avaliada em cerca de R$ 4 milhões.

Leia a íntegra no DCM

 

Essa casa de 18 suítes em Campos do Jordão não paga 1 centavo de IPTU. É do bispo Edir Macedo, tá em nome da igreja.

Eu não queria passar essa raiva sozinho. https://t.co/F7zLe8DkvV pic.twitter.com/rz8qz7sECQ

— lazzin (@lazzin_) September 9, 2020

www.reporteriedoferreira.com.br     Brasil 247




Reforma de Guedes reduz imposto de bancos e mantém isenção dos templos

Novo imposto sugerido pelo governo Bolsonaro terá alíquota menor para bancos, enquanto templos religiosos continuam isentos. Apresentada como se fosse a expressão de entendimento entre o Executivo e o Legislativo, a reforma tributária de Guedes não terá tramitação fácil, pois pode se chocar com projetos que já estão sendo apreciados pela Câmara e o Senado

Guedes leva proposta de reforma tributária ao Congresso
Guedes leva proposta de reforma tributária ao Congresso (Foto: Pedro França)

247 – O ministro da Economia, Paulo Guedes, entregou nesta terça-feira (21) ao Congresso Nacional uma proposta do governo federal com parte da reforma tributária estudada pela área econômica. O projeto foi entregue aos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

O setor financeiro será beneficiado com alíquota menor da nova Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS) proposta pela equipe econômica.

O projeto apresentado nesta terça-feira (21) pelo ministro da Economia, Paulo Guedes ao Congresso prevê uma cobrança de 12% sobre produtos e serviços, e uma alíquota de menos da metade (5,9%) para bancos, informa O Estado de S.Paulo.

Receitas não operacionais – como dividendos (pagamento que os acionistas de uma empresa recebem pelo lucro gerado), rendimentos de aplicações financeiras e juros sobre capital próprio – não serão atingidas pelo novo tributo que deve substituir PIS/Cofins.

Os templos religiosos e empresas que não realizam atividade econômica ficarão isentos. As entidades beneficentes continuam imunes à tributação e também não será cobrada CBS sobre as receitas recebidas do SUS por hospitais particulares.

Segundo anunciado pelo ministério, essa primeira proposta trata apenas da unificação de PIS e Cofins, os dois tributos federais sobre o consumo. Temas mais complexos, como a inclusão de tributos estaduais nesse imposto único, mudanças no Imposto de Renda e alteração da carga tributária devem ficar para uma segunda fase, ainda sem data para ser protocolada.

Alcolumbre afirmou que a proposta do governo federal para a reforma tributária será aperfeiçoada no Congresso. Segundo ele, as mudanças serão discutidas na comissão mista formada por deputados e senadores no Legislativo.

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