UFPB, UFCG e IFPB retomam aulas nesta segunda-feira( 01) após fim da greve

A Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e Instituto Federal da Paraíba (IFPB) retomam as aulas na próxima segunda-feira, 1º de julho. A retomada acontece após o fim da greves nas universidades e institutos federais.

O fim de greve ocorreu após a assinatura do acordo entre o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) e o Governo Federal. Os professores e outros servidores reivindicavam melhores salários e condições de trabalho, além de investimentos nas instituições de ensino superior por causa dos orçamentos precarizados.

UFCG

A UFCG informou em nota sobre a retomada no dia 1º de julho e detalhou que “serão publicados os calendários acadêmicos retificados, para o melhor planejamento pelas coordenações administrativas e de cursos.”

UFPB

A UFPB está dividida entre os professores que continuaram dando aulas e os que aderiram à greve. Dessa forma, a Pró-reitora de Graduação (PRG) informou “que submeterá proposta de reposição das aulas dos componentes curriculares afetados pelo movimento paredista para apreciação do Consepe. A reunião em que os conselheiros debaterão o assunto está prevista para a quinta-feira (4).”

IFPB

No maior campus do IFPB, o de João Pessoa, as atividades acadêmicas e administrativas serão retomadas na segunda-feira (1º), assim como também no Campus Mangabeira e na Reitoria.

“Temos 21 unidades, cada campus tem a prerrogativa de decidir quando retorna as atividades e como se dará o calendário acadêmico”, explicou o pró-reitor de Ensino, Neilor César, que se reunirá com os diretores de ensino (DDEs) na próxima semana em Campina Grande.




IFPB confirma a situação caótica que enfrenta depois do corte orçamentário

Nessa segunda-feira, 28, enquanto o país inteiro acompanhava o jogo da seleção brasileira contra a Suíça, na Copa do Mundo, o governo federal fazia novo corte de R$ 1,68 bilhão no orçamento do MEC (Ministério da Educação), sendo R$ 220 milhões das universidades públicas e institutos federais de educação. Segundo vários reitores, a decisão torna ainda mais dramática a situação das instituições, que ficarão sem dinheiro para pagar serviços básicos, como limpeza e segurança.

0 Instituto Federal da Paraíba (IFPB) emitiu uma nota na qual confirma a situação caótica que enfrenta depois do corte orçamentário.

“Na prática, o bloqueio orçamentário representa um novo revés para o IFPB. Tal medida compromete ainda mais as ações da instituição, que sofreu um corte orçamentário no valor de R$ 5.667.938 em junho deste ano. Com esse segundo bloqueio, no montante de R$ 4.488,090,41 o IFPB fica bastante prejudicado. Somando-se os dois cortes, a retirada de recursos do IFPB chega a mais de R$ 10 milhões (R$ 10.156.028,41) somente em 2022. Resultado: caso não haja restabelecimento da verba cortada, despesas com energia, contratos com empresas de mão-de-obra terceirizada, compras de equipamentos dentre outros podem ser os mais afetados. Enfim, foi bloqueado todo o saldo que ainda havia no caixa do IFPB para tais despesas, o que torna impossível o funcionamento da instituição”, diz a nota do IFPB.

A reitora do instituto, Mary Roberta Meira Marinho, assim como os demais reitores dos institutos federais estão tentando negociar com o Governo Federal uma alternativa aos cortes, para evitar prejuízos ao funcionamento adequado dos campi da Instituição e de comprometimento da qualidade dos serviços ofertados.

Por meio do Conif (Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica), o IFPB e os outros institutos dialogam com o Governo por um corte linear em todas as unidades da rede federal. Caso tal proposta seja acatada, os prejuízos serão minimizados.

“Perante cenário adverso, o Instituto Federal da Paraíba manifesta sua objeção ao recente bloqueio de recursos, reitera a necessidade de recomposição orçamentária imediata e reafirma seu posicionamento em lutar pela manutenção integral dos recursos da instituição. O IFPB ratifica ainda seu compromisso com uma educação pública e de qualidade e lamenta que, mais uma vez, os Institutos não recebam o tratamento condizente com a importância da Rede Federal para a sociedade brasileira”, finaliza a nota.




IFPB volta a exigir uso de máscaras após aumento da Covid-19 na Paraíba

O Instituto Federal da Paraíba (IFPB) voltará a exigir o uso de máscaras a partir desta quarta-feira (15), nas salas de aula e ambientes administrativos distribuídos entre as 21 unidades no estado. A medida é válida para servidores, agentes terceirizados, discentes e visitantes a partir da entrada e durante toda a permanência nas dependências da instituição.

A decisão foi aprovada em reunião do Comitê do IFPB responsável pelo enfrentamento da disseminação e combate à Covid-19, na sexta-feira (10). Com isso, o Conselho Superior divulgou resolução tornando obrigatória a utilização do equipamento facial em todos os ambientes, exceto nas áreas abertas e de prática esportiva, onde não haja aglomeração.

Segundo o reitor Nicácio Lopes, a instituição está preocupada com o recente aumento do número de casos e de internações por Covid-19 na Paraíba. Foram considerados, entre outros pontos, os dados mais recentes sobre o aumento do número de casos e das internações na primeira semana de junho, crescimento que reflete aumento que já ocorre em outros estados, como São Paulo.

 




 Servidores do IFPB planejam paralisar atividades a partir de 7 de junho

Os servidores do Instituto Federal da Paraíba (IFPB) entrarão em greve no dia 7 de junho. A informação é do SINTEFPB (Sindicato dos Trabalhadores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica da Paraíba).

O SINTEFPB informou que, na assembleia estadual do sindicato no dia 24 de maio, foi aprovado o início de greve.

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“Cada campus deve realizar sua assembleia local para decidir a forma de participação neste movimento”, informou o SINTEFPB, no seu site oficial.

O IFPB ainda não se pronunciou sobre a greve dos servidores.




IFPB iniciará aulas não presenciais a partir de 8 de setembro

 

Desde o início da quarentena e suspensão das atividades presenciais, os gestores do IFPB têm se reunido na busca por alternativas para o retorno das ações e tarefas acadêmicas. A solução foi elaborar o plano das Atividades de Ensino Não Presenciais (AENPs), que é um conjunto de atividades pedagógicas, realizadas, com mediação tecnológica ou não, a fim de promover o atendimento escolar essencial aos estudantes no contexto da pandemia COVID-19. No Campus João Pessoa, a previsão é que o retorno das atividades de ensino não presenciais ocorra no dia 08 de setembro.

Mas o que são consideradas AENPs? São as atividades relativas: à execução dos componentes curriculares; à progressão parcial; a núcleos de aprendizagem; à orientação de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC); à orientação de Relatório de Estágio e outras atividades de apoio ao ensino que a Subcomissão Local de Acompanhamento das Atividades Não Presenciais (SLAANP) do curso ou área definir, desde que sejam realizadas de forma não presencial.

Nas atividades de ensino não presenciais, diversos recursos didático-pedagógicos podem ser utilizados, a exemplo de encontros em sala de aula virtual (Google Sala de Aula e ou Moodle); realização de webaula; desenvolvimento de videoaula; interação em chat e ou em grupos de redes sociais; estudos por apostilamento de textos, pesquisas, projetos, entrevistas, experiências, simulações; podcasts (arquivos de áudio); produção de textos, com base nas experiências em projetos de pesquisa, relatórios executivos e leitura de livros e vídeos; entre outros.

O retorno dessas atividades está acontecendo de forma gradual e organizada, desde a primeira fase que se iniciou dia 29 de julho, que foi a etapa de diagnóstico, planejamento e orientações. A segunda fase está em implantação e trata da ambientação de docentes e discentes. As quatro etapas seguintes, que consistem na oferta curricular de forma não presencial; implementação gradual de atividades acadêmicas presenciais; consolidação do ensino híbrido e retorno ao ensino presencial serão implementadas a partir do dia 08 de setembro.

A ambientação de docentes e discentes começou com a capacitação dos professores, no período entre 11 de maio a 07 de junho, quando foi realizado o curso para a utilização da plataforma de Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) do Moodle. Atualmente está sendo ofertada a capacitação para utilização da plataforma AVA do Google Sala de Aula (ou Google Classroom), que começou no dia 30 de julho e vai até o dia 28 de agosto.

“Ainda nesta fase, em relação à capacitação discente, será realizada a familiarização aos Ambiente Virtuais de Aprendizagem e demais mecanismos de Tecnologia da Informação e Comunicação (TICs) utilizados pelos docentes”, explica a diretora de Desenvolvimento do Ensino, Diana Nobre. Para isso, haverá dois momentos.

No primeiro, será realizada a capacitação nas plataformas AVAs do Google Sala de Aula e do Moodle, por meio da criação de salas, em que os alunos serão matriculados e professores irão fazer o acompanhamento. O segundo momento será a ambientação aos demais mecanismos de Tecnologia da Informação e Comunicação (TICs), que será realizada pelos próprios docentes no processo de introdução ao componente curricular.

Como mencionado, a previsão para o início da terceira fase é dia 08 de setembro, mas o desenvolvimento das atividades de ensino não presenciais (AENPs) está condicionado ao acesso dos estudantes à conectividade, etapa que está em andamento por meio do edital do Auxílio de Inclusão digital.

O planejamento do ensino está sendo realizado com a cooperação de toda a equipe gestora: diretorias, departamentos, coordenações de cursos e de áreas e docentes. Esse processo também conta com a participação de duas comissões, uma local (geral) e uma subcomissão por curso, que é composta por servidores e alunos.

O diretor geral do Campus João Pessoa, Neilor Cesar dos Santos, afirma que a participação de toda a comunidade (gestores, professores, técnicos administrativos, estudantes e pais e ou responsáveis legais) é fundamental para a condução deste processo. “O engajamento dos estudantes será primordial neste processo de adaptação a este novo contexto. Para que possamos garantir que nenhum estudante ficará para trás, por isso será importante o diálogo e o contato por meio dos canais de comunicação do Campus João Pessoa (redes sociais, e-mails, site)”, frisa o gestor.

Neilor reforça que a comunicação dos estudantes com os servidores que fazem a gestão dos cursos, áreas e ou campus é fundamental para garantir que as dificuldades que possam surgir diante deste novo contexto possam ser superadas. “Esse é um momento em que o diálogo e o envolvimento de todos representam aspectos de colaboração e solidariedade necessários ao enfrentamento deste desafio”.

O retorno às atividades presenciais dependerá da situação epidemiológica e das recomendações das autoridades de saúde, bem como governamentais nas esferas municipais, estaduais e federal. Todas as etapas e procedimentos estão sendo definidos  em conformidade com as resoluções 28/2020 e 29/2020 do Conselho Superior do IFPB – CONSUPER.

“No âmbito do IFPB o que temos planejado é um retorno gradual das atividades. Há um plano elaborado que envolve mudanças atitudinais, com aspectos importantes na instalação de medidas de higiene e segurança individual e ou coletiva na nossa comunidade”, explicou o gestor. O diretor lembra que à medida que as fases avançarem de acordo com a situação da pandemia, haverá a possibilidade do retorno de algumas atividades presenciais.

Enquanto este estado pandêmico perdurar, as atividades presenciais não serão retomadas até que a situação de segurança sanitária esteja superada. “Conduziremos nosso trabalho a partir de um olhar humanizado e não tenho dúvidas que materializaremos os melhores “planos” para que o nosso fazer pedagógico seja sempre definidor de um processo de ensino- aprendizagem onde os sujeitos, enquanto educador e educando, sejam o foco”, refletiu Neilor.

O gestor esclarece ainda que esse momento representa a necessidade de um esforço colaborativo para que os processos possam ocorrer da melhor forma possível para que a superação dos desafios impostos pela atual realidade. “A toda comunidade, digo que tenho a confiança de que superaremos os limites impostos pelo contexto atual, desbravando com determinação e ousadia essa fantástica possibilidade de transformação, chamada experiência”, finalizou.

www.reporteriedoferreira.com.br  / Assessoria




Pesquisadores do IFPB Campus Sousa desenvolvem perfil epidemiológico da Covid-19 na Paraíba

Uma pesquisa desenvolvida por professores e estudantes do curso de Medicina Veterinária do IFPB Campus Sousa vem levantando dados para construir o perfil epidemiológico da Covid-19 na Paraíba. O estudo é coordenado pelo professor Louis Hélvio Rolim de Britto e conta com a colaboração da docente Amélia Lizziane Leite Duarte e dos discentes Jivago Meira Gomes, Francisco Fredson de Sousa e Emily Hanna Vieira da Silva Araújo, todos de Medicina Veterinária. Completa o time de pesquisadores envolvidos no projeto o professor de Saúde Pública do curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal da Paraíba (UFPB Campus Areia), o médico veterinário Inácio José Clementino.

A pesquisa foi uma das onze propostas aprovadas na Chamada Prospectiva de Projetos de Extensão e Cultura para o Enfrentamento e Minimização dos Impactos da Covid-19, publicada pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (ProExc) com o objetivo de fornecer recursos para fomentar a realização dos projetos. O estudo vai desenvolver um levantamento dos dados epidemiológicos que aborda as relações de estudo no tempo, no espaço e de acordo com as variáveis socioeconômicas das pessoas acometidas pela Covid-19 na Paraíba.

No que se refere à questão tempo, a pesquisa irá investigar o período compreendido entre a confirmação do primeiro caso de Covid-19 na Paraíba, ocorrida em março deste ano, até o primeiro dia do mês de agosto, quando se encerra a vigência do estudo. O projeto terá duração de três meses: junho, julho e agosto.

Com relação à variável espaço, os pesquisadores vão analisar, nesses três meses, todas as cidades paraibanas que apresentaram casos confirmados desta doença, independentemente de ter havido óbitos ou não. Após a fase de levantamento das informações, irão constar todos os casos confirmados, os eventuais óbitos e as suas respectivas cidades. Na variável socioeconômica, a equipe vai observar o perfil das pessoas acometidas pela doença com base em critérios como sexo, idade e existência ou não de outro quadro de doença anterior à Covid-19 que poderia ter contribuído para o agravamento da enfermidade.

De acordo com o professor Louis Hélvio Rolim, coordenador do projeto, “esse perfil é importante porque teremos um mapeamento detalhado da distribuição da doença no nosso estado. Vamos mostrar o gráfico da curva epidemiológica e obtermos a situação real e numa situação hipotética em que não estivéssemos em distanciamento social. Essa informação mostra a relevância de estarmos adotando esse distanciamento porque, através dessa curva epidemiológica, poderíamos saber até que ponto os leitos de que dispomos poderiam atender às necessidades das pessoas acometidas”, explicou.

Em termos metodológicos, o estudo trabalhará com os dados secundários da epidemiologia descritiva. Os pesquisadores irão analisar informações obtidas por instituições como as Secretarias Municipais de Saúde, a Secretaria de Estado de Saúde, o Ministério da Saúde e a Fiocruz. Em seguida, a equipe irá processar esses dados para traçar um panorama mais amplo sobre a Covid-19 e a saúde coletiva na Paraíba. “Vai haver comparações entre os dados, o que produzirá dados estatísticos mais precisos por levar em consideração informações de várias fontes”, destacou Louis.

“A pesquisa vai mostrar o engajamento e o compromisso das Instituições de Ensino Superior com o enfrentamento da pandemia que assola o nosso estado. As informações obtidas pelo estudo poderão ser divulgadas em eventos, congressos, simpósios e publicações em revistas e periódicos, promovendo os nomes do IFPB e da UFPB, universidade parceira na realização do projeto, em âmbito estadual e federal, o que é muito positivo. São informações relevantes e exclusivas que mostram a preocupação do IFPB e a sua ação no combate à Covid-19”, finalizou Louis.

DGCOM do IFPB

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