Novo padre dirigente do Hospital Padre Zé abençoou Bolsonaro em viagem para Israel em 2019

Lembrança do acontecimento foi feita nesta terça-feira (17) pelo jornalista Clilson Júnior, durante o programa Arapuan Verdade, da Arapuan FM.

Padre George e Bolsonaro estiveram em Israel em 2019 (Foto: Reprodução)

O novo diretor-presidente do Hospital Padre Zé, padre George Batista, esteve com o ex-presidente Jair Bolsonaro em 2019, Com o então presidente do Brasil em Israel. A lembrança do acontecimento foi feita nesta terça-feira (17) pelo jornalista Clilson Júnior, durante o programa Arapuan Verdade, da Arapuan FM.

Como publicado pelo ClickPB, Bolsonaro cumpria agenda oficial e foi às lágrimas ao receber as bençãos de um padre paraibano.

Durante a benção feita pelo padre George Batista, da comunidade Filhos da Misericórdia, Bolsonaro não aguentou a oração coletiva do grupo liderado pelo religioso, que se aglomeraram no salão onde ele se encontrava e, chegou a colocar as mãos no rosto para enxugar as lágrimas.

O religioso fazia uma oração para abençoar o presidente quando o grupo começou a entoar o canto cristão: “O presidente já foi abençoado porque o senhor já derramou o seu amor. Derrama senhor, derrama sobre ele o seu amor”, cantaram.

www.reporteriedoferreira.com.br/clickpb



Gaeco deflagra operação para investigar desvios de recursos públicos no Hospital Padre Zé e cumpre mandados em três cidades

Operação Indignus tem como alvo possíveis desvios de recursos públicos destinados a fins específicos, por meio da falsificação de documentos e pagamento de propinas.

A força-tarefa composta para investigar denúncias de corrupção no Hospital Padre Zé e na Ação Social Arquidiocesana (ASA) desencadenou na manhã desta quinta-feira (5) a “Operação Indignus”, com a finalidade de dar cumprimento a mandados de busca e apreensão expedidos pelo Juízo de Direito da 4ª Vara Criminal da Capital – Poder Judiciário da Paraíba. A equipe é coordenada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado da Paraíba e inclui ainda Polícia Civil da Paraíba da Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social, pela Secretaria de Estado da Fazenda da Paraíba e pela Controladoria-Geral do Estado da Paraíba.

A operação tem como objetivo apurar os fatos que indicam possíveis condutas criminosas ocorridas no âmbito do Instituto São José, do Hospital Padre Zé e da Ação Social Arquidiocesana/ASA. Segundo as investigações há indícios de possíves desvios de recursos públicos destinados a fins específicos, por meio da falsificação de documentos e pagamento de propinas a funcionários vinculados às referidas entidades.

A investigação aponta para uma absoluta e completa confusão patrimonial entre os bens e valores de propriedade das referidas pessoas jurídicas com um dos investigados, com uma considerável relação de imóveis atribuídos, aparentemente sem forma lícita de custeio, quase todos de elevado padrão, adornados e reformados com produtos de excelentes marcas de valores agregados altos.

De acordo com o Gaeco, a investigação aponta para uma absoluta e completa confusão patrimonial entre os bens e valores de propriedade das referidas pessoas jurídicas com um dos investigados, com uma considerável relação de imóveis atribuídos, aparentemente sem forma lícita de custeio, quase todos de elevado padrão, adornados e reformados com produtos de excelentes marcas de valores agregados altos.

As condutas, a princípio, indicam a prática de organização criminosa, lavagem de dinheiro, peculato e falsificação de documentos públicos e privados

A Indignus conta com a participação de 36 integrantes do GAECO-PB (incluindo membros e servidores), com 28 integrantes da Polícia Civil da Paraíba (delegados e policiais civis), com 8 componentes do GAECO-SP, além do apoio da SEFAZ e CGE, formando uma efetivo de aproximadamente 72 agentes públicos.

VEJA IMAGENS DA OPERAÇÃO:




Força-tarefa vai investigar irregularidades na gestão do Hospital Padre Zé, em João Pessoa

 

Reprodução
Uma força-tarefa composta por órgãos públicos da Paraíba vai ser formada para investigar irregularidades no Hospital Padre Zé, em João Pessoa.

A investigação é motivada após a denúncia de furto de celulares da unidade, e a renúncia do então diretor.

No dia 18 de setembro, o padre Egídio de Carvalho Neto, então diretor do hospital, renunciou ao cargo, em meio a investigações da Polícia Civil da Paraíba sobre o furto de 100 aparelhos de telefone celular que foram furtados do hospital. Segundo a administração do hospital, toda a diretoria anterior do Hospital Padre Zé renunciou, e os novos dirigentes assumiram as funções imediatamente, para evitar que os serviços prestados pelo hospital fossem interrompidos ou descontinuados.

Os mais de 100 celulares que teriam sido furtados do Hospital Padre Zé foram doados pela Receita Federal, oriundos de apreensões, e seriam vendidos em um bazar solidário para comprar uma ambulância com UTI e um carro para distribuição de alimentos para pessoas em situação de vulnerabilidade.

De acordo com a nova a diretoria do Padre Zé, órgãos como Polícia Civil, Ministério Público da Paraíba (através do Gaeco), Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz ) e Controladoria-Geral do Estado devem integrar a força-tarefa. A Polícia Civil confirmou ao g1 a participação e a Sefaz negou estar envolvida.

O Hospital Padre Zé também afirmou que constatou inúmeras dívidas que comprometem sua funcionalidade após avaliar a situação operacional, funcional, contábil e financeira da instituição. A gestão disse que a primeira providência foi solicitar ao Ministério Público da Paraíba uma ampla auditoria em todas as contas, contratos, convênios e projetos do hospital.

Apesar das dificuldades, o hospital informou que o serviço não será suspenso e a instituição busca agora resgatar a “memória da iniciativa caritativa”. O Padre Zé também informou que será preciso um “choque de gestão” e um esforço conjunto com o Poder Público para que o Hospital continue operando.

A Arquidiocese da Paraíba afastou, em 27 de setembro, o padre Egídio de Carvalho Neto de qualquer ofício ou encargo eclesiástico enquanto durar as investigações sobre irregularidades identificadas no Hospital Padre Zé, de João Pessoa, no período em que ele foi diretor da unidade hospitalar. Na prática, ele fica proibido de ministrar missas ou qualquer outro sacramento da igreja.

Em 25 de setembro, em meio às investigações, o padre George Batista foi eleito novo diretor do Hospital Padre Zé, em João Pessoa, após a realização de uma assembleia.




MPPB apura ‘esquema’ de desvio de dinheiro público repassado ao Hospital Padre Zé

A investigação, em fase inicial, começou com a abertura de uma Notícia de Fato, após denúncia anônima, e fala de pagamentos de vantagens a secretários do governo do estado para aprovação de convênios.

O Ministério Público da Paraíba começou a apurar um suposto ‘esquema’ desvio de recursos públicos que foram repassados ao Hospital Padre Zé (Instituto São José), nos últimos anos. Entre os principais alvos do procedimento está o Padre Egídio, ex-diretor, que, recentemente, foi afastado das funções na Igreja pela Arquidiocese da Paraíba.

A unidade filantrópica presta um serviço importantíssimo aos mais pobres, em especial os idosos, mas pode ter sido usada como duto para desvio de milhões que são repassados, por meio de emendas parlamentares federais, estaduais e municipais, recursos de assistência social do estado (como do Fundo de Combate à Pobreza- Funcep), prefeituras e de doações privadas.

A investigação está na fase inicial e começou com a abertura de uma Notícia de Fato, após um denúncia anônima, que relatou, em detalhes, com nomes, números exatos, documentos e valores de possíveis irregularidades. Um suposto esquema sem precedentes, em instituições filantrópicas de João Pessoa.

Os anexos e o grau de detalhamento da denúncia demonstram que a pessoa tinha acesso livre à parte financeira do hospital.

Entre as irregularidades estão a compra de equipamentos eletrônicos, veículos de luxo e alimentos que não chegaram ou não foram usados em benefício da unidade hospitalar; pagamento despesas pessoais de diretores, como seguro de carros, viagens, impostos, regalias; e, ainda, compra de 16 imóveis, alguns de luxo, em João Pessoa, em nome de ‘laranjas’, e pagamentos de propina, após serviços feitos com dinheiro de doação (confira lista aqui).

No caso dos imóveis, suspostamente comprado com dinheiro desviado, o denunciante específica nomes dos edifícios, algumas vezes, número do apartamento.

Secretários

A denúncia anônima que motivou a investigação do MP também fala de pagamentos de vantagens a secretários do governo do estado para aprovação de convênios.

São mencionados Tibério Limeira, ex-secretário de Desenvolvimento Humano (atual secretário de Administração), e a atual secretária da pasta Pollyana Dutra.

No caso de Pollyana, a denúncia é de que ela teria exigido a contratação da mãe na instituição, com salário de R$ 5.200 para manter a aprovação de recursos.

Ao Conversa Política, Tibério afirmou que não iria se pronunciar sobre a menção ao nome dele. Mas lembrou que é uma denúncia de alguém que se esconde no anonimato e lamenta que ele tenha sido citado, sem provas.

Por meio da assessoria, a secretária Pollyana Dutra negou “veementemente” todas as acusações e informou que a secretária se pronunciará no decorrer das investigações, colocando-se à inteira disposição das autoridades competentes para quaisquer esclarecimentos que se façam necessários.

Os dois estão sendo cotados, entre os militantes do PSB, para disputar a prefeitura de João Pessoa pela legenda socialista, caso a aliança com o prefeito Cícero Lucena não seja mantida.

Não conseguimos falar com a defesa do Padre Egídio para se pronunciar sobre as acusações na Notícia de Fato.

O episódio dos celulares 

O trabalho do MP acontece em meio a outra investigação envolvendo a instituição relativa ao furto de equipamentos eletroeletrônicos. Os equipamentos eram oriundos de apreensões e tinham sido doados pela Receita Federal.

A ideia era que eles fossem vendidos durante um bazar solidário e a renda usada para a compra de uma ambulância UTI e de um carro para ser usado na distribuição de alimentos para pessoas em situação de vulnerabilidade social, mas isso não aconteceu.A denúncia foi feita em agosto, imediatamente um inquérito policial foi aberto e a expectativa é que muito em breve ele seja concluído. A suspeita da Polícia Civil é que os equipamentos tenham sido furtados e vendidos em benefício dos responsáveis pelo roubo.Um ex-funcionário do hospital, identificado como Samuel Rodrigues Cunha Segundo, chegou a ser preso. O suspeito seria coordenador do setor de tecnologia da informação da instituição e foi desligado após a prisão.O padre Egídio de Carvalho Neto renunciou ao cargo de diretor do Hospital Padre Zé no dia 18 de setembro deste ano, em meio a investigações da Polícia Civil da Paraíba sobre o furto de 100 aparelhos de telefone celular que teriam sido subtraídos do hospital.

No último dia  27 de setembro, a Arquidiocese da Paraíba afastou o padre Egídio de Carvalho Neto de qualquer ofício ou encargo eclesiástico enquanto durar as investigações para “evitar escândalos, defender a liberdade das testemunhas e garantir o curso da justiça”, como preceitua o Código Canônico.

>> CONFIRA AQUI A DENÚNCIA CONTRA O HOSPITAL PADRE ZÉ