Violência no Mercado Central; secretário diz estar tudo bem

Três pessoas foram assassinadas em dois dias no Mercado Central, em João Pessoa. Num dos crimes, uma mulher foi vítima de bala perdida, nessa segunda-feira (16). O secretário de Segurança de João Pessoa, João Almeida, alegou que não existe um problema de insegurança nos mercados, pois os crimes tratariam-se de acerto de contas. “Uma execução poderia acontecer em qualquer lugar, infelizmente foi no mercado e ainda havia uma senhora inocente que pagou com a própria vida. Crimes de execução tem que ser combatidos não no seu ato, mas na sua origem”, disse.

Almeida afirmou que a Guarda Metropolitana vem sendo reformulada desde o início da gestão e que vem cumprindo seu papel, porém não seria possível prevenir esse tipo de crime. “Tem um posto de policiamento 24 horas no parque Solon de Lucena. Coincidentemente minutos antes dessa tragédia a Guarda havia feito a ronda”, alegou.

O secretário também conclamou uma parceria com a Polícia Militar e Ministério Público para elaborar um plano de segurança para a cidade. “João Pessoa está sendo tomada pelo tráfico, dominada pelas milícias. Ontem (domingo) foi assassinado um dono de um quiosque na orla de João Pessoa. Será que isso é falta de segurança nos logradouros? Não”, acredita.

Os crimes

Um homem foi morto a tiros por volta das 21h30 dessa segunda-feira (16). De acordo com informações de testemunhas, um carro estaria rondando as imediações do estabelecimento quando os ocupantes avistaram o alvo, desceram do veículo e atiraram várias vezes. O homem não resistiu e morreu na hora.

No sábado (14), um jovem de 25 anos foi executado com mais de dez tiros. Uma mulher de 45 anos que estava no local foi atingida por uma ala perdida e morreu no hospital.

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POLÍCIA CIVIL em QUEIMADAS prende envolvidos em duplo homicídio e tráfico de drogas.

 

A Polícia Civil, por meio do Núcleo de núcleo de homicídios de Queimadas, deflagrou a operação Boca do Boi com a finalidade e dar cumprimento a mandados de prisão expedidos naquela Comarca.

A Operação Boca do Boi tem relação com um duplo homicídio ocorrido em 19 de outubro de 2020, quando um casal (Adalberto e Mônica) foi executado dentro de sua residência na cidade de Queimadas.

O executor chegou a gravar um vídeo mostrando os corpos das vitimas após a covarde execução e divulgou nas redes sociais. O executor do duplo homicídio foi preso meses depois.

As investigações continuaram e agora o Núcleo de Homicídios de Queimadas realizou a prisão de outros envolvidos no crime.

As buscas e prisões se deram em Queimadas e Campina Grande. Foram presos dois homens e uma mulher todos envolvidos também no tráfico de drogas. A mulher com 21 anos de idade. Os homens com 31 e 18 anos. A mulher é companheira do homem de 31 anos de idade.

Foram apreendidas 2 tabletes de maconha, 64 caixas de Dipirona, e apetrechos para comercialização de drogas; munições e uma espingarda.

Após a lavratura do auto de prisão em flagrante, os presos foram encaminhados a presídios em Campina Grande.

DELEGADO ILAMILTON SIMPLICIO

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Secretário Jean Francisco da Segurança Pública; “Ações policiais somam 30 dias sem homicídios em Catolé do Rocha”

O Secretário da Segurança Pública e Defesa Social do Estado da Paraíba, Jean Francisco Nunes, tem recebido relatórios de todas as áreas integradas de Segurança Pública do Estado, informando das atividades da polícia visando manter a ordem e a segurança publica. A força-tarefa passou a atuar em Catolé do Rocha e região polarizada em decorrência dos constantes assassinatos que vinham acontecendo naquela região e graças a ação da polícia esse quadro foi inibido. O Secretário Jean Francisco Nunes, tem reconhecido e enaltecido o trabalho de todos os policiais envolvidos nessas ações.
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A Segurança contabilizou, nessa terça-feira (21), um mês sem a ocorrência de homicídios na cidade de Catolé do Rocha, sertão do Estado. A data marca 30 dias da atuação de uma força-tarefa voltada ao combate de crimes contra a vida na região e do reforço de ações de prevenção qualificada à violência. No mesmo período, seis pessoas suspeitas de integrar grupos criminosos responsáveis pela prática de assassinatos no município foram presas.

De acordo com o delegado Sylvio Rabello, da 3ª Superintendência de Polícia Civil, a força-tarefa passou a atuar em Catolé do Rocha no dia 21 de junho, logo após a ocorrência de cinco homicídios no dia anterior. “Ela é composta por policiais civis das Delegacias de Roubos e Furtos de Patos, de Campina Grande, da superintendência de Campina Grande (2ª SRPC), da superintendência de João Pessoa (1ª SRPC), do Grupo de Operações Especiais (GOE), Grupos Táticos Especiais (GTEs) do sertão e outras unidades policiais da 3ª Área Integrada de Segurança Pública. As equipes estão distribuídas para investigações, levantamento dos crimes ocorridos nos últimos quatro meses, especialmente, representações por prisões, buscas e apreensões e conclusão de inquéritos”, explicou, acrescentando que as seis prisões de suspeitos foram realizadas em Catolé do Rocha, Pombal e também em São Paulo, em uma ação integrada com a Polícia Civil daquele estado.

O comandante do Policiamento Regional II, coronel Campos, disse que a Polícia Militar, além do reforço do efetivo, adotou uma estratégia que conta com operações diariamente. “Estamos atuando diariamente com operações ocupando os bairros, principalmente o Tancredo Neves e Santa Clara, que tiveram maiores incidências criminais. As operações Alvorada, Pôr do Sol, Cidade Segura e Saturação fazem parte dessa rotina, além da Impacto, que na última sexta-feira contou com 33 viaturas dentro de Catolé do Rocha. O reforço tem a atuação da Força Regional, Força Tática, Batalhão de Operações Especiais (Bope), Batalhão Especializado em Policiamento com Motocicletas (BEPMotos) e a Cavalaria. Cabe destacar também as operações repressivas, que realizamos de forma integrada e que resultaram em prisões importantes de envolvidos no tráfico e homicídios na região”, destacou.

Motivação dos crimes – Segundo as investigações, os grupos criminosos responsáveis pela prática de homicídios em Catolé do Rocha são ligados ao tráfico de drogas e disputas de territórios, e seus integrantes, em parte, oriundos do Sistema Penitenciário.  “A partir dessa disputa, eles começaram a agir também envolvendo família e amigos dos que fazem parte dos bandos. O trabalho integrado da Polícia Civil, Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar em ações desenvolvidas na cidade tem refletido de forma direta nos resultados, que apontam para uma diminuição da violência na região”, ressalta Rabello. Durante a ação das forças de segurança, além das prisões, também foram apreendidas armas de fogo utilizadas para as práticas dos homicídios.

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