Denúncia feita ao MPF-PB aponta coação de PMs para que promovam “guerra branca”

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O assistente social Tárcio Teixeira, pré-candidato a deputado federal pelo PSOL, protocolou na manhã dessa quarta-feira no Ministério Público Federal (MPF) da Paraíba uma denúncia grave envolvendo a politização do movimento que luta por melhores salários nas polícias do Estado. Segundo ele, um grupo de militares ligados ao deputado estadual Cabo Gilberto Silva (PSL) estaria patrulhando colegas de maneira a constrangê-los e evitar que eles aceitem os plantões extras oferecidos pelo Governo.

Na denúncia, Tárcio relata que o objetivo desses policiais seria estimular o confronto entre a PM e facções criminosas no Estado de maneira a desestabilizar as instituições.

“O fato é que alguns policiais no afã de concretizarem suas legítimas reivindicações junto ao Governo estão promovendo distúrbios e atos de absoluta deliquência, coagindo e pressionando colegas de farda a não trabalharem, ao tempo em que se somam pela periferia da região metropolitana uma verdadeira carnificina com a execução sumária de várias pessoas, gerando por via de consequência reação por parte de facções criminosas que por sua vez colocam toda a população em risco e em estado de vulnerabilidade”, diz um trecho do documento, endereçado ao chefe do MPF-PB, José Guilherme Ferraz da Costa.

Tárcio acrescenta que esses policiais apostam “no caos, na desordem, no clima de instabilidade e de descontrole, com pretensões de uma vez disseminado esse clima de terror, favorecer suas reivindicações”.

Na denúncia, é dito que os líderes do movimento estão coagindo colegas de farda para que eles não assumam os plantões extras. Os nomes dos policiais dispostos a atuar nesses casos são expostos nos grupos de WhatsApp, onde também são colocados a quantidade de viaturas, do efetivo e os territórios que têm o policiamento do dia, além do nome do policial que está fazendo plantão extra naquela escala de serviço, “em sinal inequívoco de coação e constrangimento aos policiais que querem livremente exercer seu ofício”.

Outro dado preocupante que consta na denúncia é a ameaça de que no próximo fim de semana, de 28 a 30 de janeiro, haja uma contraofensiva das facções criminosas em resposta a mortes de integrantes em confronto com policiais militares.

www.reporteriedoferreira.com.br / parlamentopb




Servidores anunciam paralisação em janeiro e greve em fevereiro por reajuste

Representantes da elite do funcionalismo decidiram nesta quarta-feira (29) que, para pressionar o governo federal a conceder reajuste salarial generalizado, poderão ocorrer paralisações de um ou dois dias em janeiro e até mesmo uma greve geral, sem prazo para terminar, a partir de fevereiro.

O movimento foi deflagrado após o lobby de policiais federais surtir efeito e as corporações garantirem recursos para aumentos salariais em 2022, com apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Foi realizada nesta quarta uma reunião do Fonacate (Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado).

A entidade reúne 37 associações e sindicatos de carreiras de estado, sendo que cerca de 30 são de categorias do serviço público federal, como CGU (Controladoria-Geral da União), diplomatas, analista de comércio exterior, Tesouro Nacional, Receita Federal, auditores do trabalho e peritos federais. Ao todo, são cerca de 200 mil servidores públicos associados.

A pressão do funcionalismo por aumento salarial preocupa a equipe econômica.

Em mensagens encaminhadas a ministros e membros do governo, o ministro Paulo Guedes (Economia) pediu apoio contra o reajuste amplo aos servidores, que, segundo ele, pode quebrar o país.

Nos cálculos do governo, cada aumento de 1% linear a todos os servidores tem um impacto de R$ 3 bilhões.

A estratégia traçada por integrantes do Fonacate é tentar uma negociação por reajuste nas duas primeiras semanas de janeiro. Nesse período, para elevar a pressão, cargos de chefia deverão ser entregues por servidores. Essa debandada já prejudica a prestação de serviços públicos.

Sem avanço nas tratativas, o Fórum prevê uma paralisação de um dia no dia 18 de janeiro. Se mesmo assim o governo não ceder, a paralisação deverá ser de dois dias entre 25 e 26 de janeiro.

Essas etapas são necessárias para que se possa aprovar uma greve geral a partir de fevereiro, segundo o presidente do Fonacate, Rudinei Marques.

“Somos obrigados a cumprir uma série de formalidades antes da deflagração da greve”, explicou Marques. Para a paralisação e para a greve são necessárias aprovações em assembleias de sindicatos.

Em nota, o Fórum ressaltou que a maioria dos servidores públicos federais está com o salário defasado em 27,2%, pois não há reajuste desde 2017.

Como mostrou a Folha, enquanto Bolsonaro acena com aumentos a 45 mil policiais, cerca de 1 milhão de servidores federais estão sem reajuste há cinco anos.

O aumento aos policiais foi um pedido do próprio presidente Bolsonaro. Apenas PF, PRF (Polícia Rodoviária Federal) e Depen (Departamento Penitenciário Nacional), além de agentes comunitários de saúde, obtiveram previsão de reajuste dentro do funcionalismo. O orçamento prevê R$ 1,7 bilhão para o reajuste para essas corporações.

Folha Online




Greve dos caminhoneiros: frentistas são orientados a ajudar motoristas no dia 1º

Sindicato da categoria começa a organizar ações de apoio aos grevistas

A ideia é unir a petição da categoria de banir a proposta legislativa que substitui frentistas por bombas automáticas.
MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL

A ideia é unir a petição da categoria de banir a proposta legislativa que substitui frentistas por bombas automáticas.

A greve dos caminhoneiros , marcada para começar nesta segunda-feira (1º), deve contar com o apoio dos funcionários de postos de combustíveis. Frentistas, orientados pelo sindicato, já começam a organizar ações de acolhimento aos motoristas, informa a Folha de São Paulo.

Eusébio Neto, presidente da Fenepospetro (Federação Nacional dos Empregados em Postos de Combustíveis e Derivados de Petróleo), confirma e diz que planeja enviar as mesmas recomendações aos sindicatos filiados à entidade.

“Apoiamos a iniciativa porque ela é justa. A luta dos caminhoneiros vai de encontro a um anseio de toda a sociedade, incide sobre todo o consumo e encarece a vida de todo mundo. Vamos dar todo o apoio do ponto de vista de estrutura”, diz ele à Folha.

Um comunicado foi enviado nesta quinta-feira (28) aos motoristas autônomos, assinado por CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, CSB, CSP-Conlutas e outras entidades. O texto alega que a pauta dos caminhoneiros é de interesse de todos.

A ideia é unir a petição da categoria de banir a proposta legislativa que substitui frentistas por bombas automáticas.

www.repoteriedoferreira.com.br  Por Ig




Policias do Brasil todo entrarão em greve contra a Reforma Administrativa

Servidores públicos de todo o país, exceto da Saúde, devem paralisar atividades na próxima quarta-feira (23)

As manifestações vão envolver a polícia civil, militar e federal
Reprodução: ACidade ON

As manifestações vão envolver a polícia civil, militar e federal

Policias do Brasil inteiro estão organizando uma manifestação contra a reforma administrativa . Liderados pela União de Policiais do Brasil (UPB), mais de 20 entidades que representam carreiras da segurança pública apoiam o movimento.

A reforma era uma das principais promessas da equipe econômica de Paulo Guedes, mas recentemente tem gerado dissabor entre as bases governistas no Congresso. Dentre elas, a bancada da bala , composta majoritariamente de agentes policiais.

Serviços públicos em todo o país irão paralisar na próxima quarta-feira (23), exceto os da área da saúde, para chamar atenção para os prejuízos e riscos que a Reforma Administrativa poderá trazer.

Em maio, a Comissão de Constituição e Justiça aprovou o relatório da proposta. Agora a votação será levada para a Câmara e, depois, ao Senado.

www.repoteriedoferreira.com.br Por Brasil Econômico




Greve dos caminhoneiros: A PRF informou que está com equipes de fiscalização em pontos estratégicos das rodovias

Apesar do anúncio de paralisação e protesto dos caminhoneiros, nesta segunda-feira (1º), não há interdições em rodovias federais da Paraíba, segundo dados da Polícia Rodoviária Federal. Segundo a PRF, o trânsito está fluindo normalmente nas rodovias federais que cortam o estado.

A PRF informou que está com equipes de fiscalização em pontos estratégicos das rodovias federais.

Há relatos de protestos em algumas estradas, mas, segundo a PRF, os caminhoneiros estão em via paralela à rodovia.

A categoria reivindica melhores condições de trabalho, protesta contra o aumento do preço do combustível, o marco regulatório do transporte marítimo (BR do Mar) e cobra direito a aposentadoria especial, entre outras pautas.

A decisão de promover a greve foi tomada no dia 15 de dezembro do ano passado, em assembleia geral extraordinária do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC). O conselho reúne 40 mil caminhoneiros em São Paulo e tem afiliados em outros estados. Mas, como são várias as entidades que representam a categoria, ainda não se sabe que tamanho terá a mobilização.

Em 2018, no governo do ex-presidente Michel Temer, o grupo realizou uma paralisação que durou dez dias, afetando o sistema de distribuição em todo o país. Dessa vez, segundo Plínio Dias, presidente do CNTRC, a situação é “pior” do que a que levou à mobilização naquele ano eleitoral. A categoria apoiou em peso, na ocasião, a candidatura de Jair Bolsonaro.

Na semana passada Bolsonaro fez um apelo aos motoristas para que adiassem a greve. Segundo ele, o governo estuda alternativas para reduzir o PIS/Cofins e, por consequência, o preço do diesel. Bolsonaro ressaltou que a saída, no entanto, não será fácil.