Governadores cobram a Lula solução para queda de repasses

O Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (Consórcio Nordeste) encaminhou ao presidente da República, Luiz Inácio da Silva, ofício assinado pelo presidente da entidade, o governador da Paraíba, João Azevêdo, e pelos demais governadores e governadoras da região, em que manifesta a preocupação com a queda do Fundo de Participação dos Estados (FPE).

No documento, os gestores e gestoras apontam uma perda de receita na ordem de R$ 700 milhões em apenas dois meses com a queda do FPE e solicitam ao governo federal um auxílio financeiro equivalente às variações negativas entre os valores creditados de julho a dezembro de 2023 em relação ao mesmo período de 2022.

“Surpreendidos novamente com nova perda de receita, desta feita, com a agravada e repentina queda no FPE, e sem mais cortes ou sacrifícios para fazer, os Estados da Região Nordeste estão diante de grave risco para a execução de suas políticas públicas”, diz a nota.

Os governadores e governadoras também endossam o impacto já sofrido pelos estados com as perdas arrecadatórias decorrentes das Leis Complementares nº 192 e 194/2022 e a dificuldade de garantir o equilíbrio fiscal com as sucessivas quedas de FPE nos últimos meses.

“As citadas inovações legislativas promoveram reduções estruturais nos orçamentos estaduais e municipais, reduzindo em aproximadamente R$ 124 bilhões por exercício fiscal a arrecadação de ICMS”, explicam os gestores que reforçam o apelo ao presidente Lula para assegurar os recursos necessários para a manutenção de políticas públicas na região.

“O Consórcio Nordeste acredita na compreensão e pronta atuação do Governo Federal, não apenas em demonstração de seu respeito ao Pacto Federativo, mas também como forma de promoção da justiça social, possibilitando a garantia da continuidade e qualidade dos serviços públicos essenciais, como saúde e educação, prestados à população”, finaliza a nota.

 




Governadores do Nordeste criticam fala de Romeu Zema sobre ‘protagonismo’ do Sul e Sudeste: “leitura preocupante”

Ao longo do conteúdo divulgado hoje (06), os governadores dos estados nordestinos citam que ideais propostas por Zema em à imprensa nacional demonstra uma “leitura preocupante”.

 

Na nota, os chefes dos executivos estaduais enfatizam que a união entre as regiões Norte e Nordeste não significa uma guerra contra os demais estados. (Foto: Reprodução )

Os governadores dos nove estados do Nordeste emitiram na tarde deste domingo (06) uma nota sobre a entrevista do governador Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, em que o mesmo sugeriu que os estados do Sul e Sudeste do país necesssitavam de mais protagonismo, alfinetando as forças políticas de outras regiões do país, em especial do Norte e Nordeste.

Ao longo do conteúdo divulgado hoje (06), os governadores dos estados nordestinos citam que ideais propostas por Zema em à imprensa nacional demonstra uma “leitura preocupante”. “Ao defender o protagonismo do Sul e Sudeste, indica um movimento de tensionamento com o Norte e o Nordeste, sabidamente regiões que vem sendo penalizadas ao longo das ultimas décadas dos projetos nacionais e de desenvolvimento”, inicia a nota.

RELEMBRE: Governador de Minas, Zema ataca o Norte e Nordeste e taxa regiões de “vaquinhas que produzem pouco”

Também é citado que o ‘consórcio nordeste’ foi criado levando em cota também a “profunda indentidade regional, cultural e histórica”, assim como outro consórcio existente no país, o Amazônia Legal que une os esrados do Norte do Brasil. “Foram criados com objetivo de fortalecer essas regiões, unindo estados em torno da cooperação e compartilhamento de melhores práticas e soluções de problemas comuns”, cita.

Na nota, os chefes dos executivos estaduais enfatizam que a união entre as regiões Norte e Nordeste não significa uma guerra contra os demais estados, mas sim uma “maneira de compensar, pela organização regional, as desigualdades históricas de oportunidades de desenvolvimento”.

Veja íntegra:

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Caminhadas e reuniões estão nas agendas dos candidatos a governador

Os candidatos ao Governo do Estado participam nesta terça-feira (13) de reuniões, caravanas e comícios entre outras atividades. O destaque do dia está na agenda do candidato Pedro Cunha Lima (PSDB), que recebe à tarde, em Campina Grande, a presidenciável Simone Tebet (MDB).

Confira a agenda dos candidatos:

Adjany Simplício (PSOL)Adjany Simplício (PSOL)

6h – Gravação de guias eleitorais e demais materiais para campanha

14h – Reunião de coordenação de campanha

16h – Toalhasso Lula 13

19h – Reunião com coordenação política

Adriano Trajano (PCO)

A equipe do candidato ainda não enviou a agenda oficial ao ClickPB.

João Azevêdo (PSB)

A equipe do candidato ainda não enviou a agenda oficial ao ClickPB.

Major Fabio (PRTB)

Manhã: Visita apoiadores em Campina Grande.
Tarde: Realiza gravações para Televisão e rádio em João Pessoa.
Noite: Visita apoiadores em João Pessoa.

Nascimento (PSTU) 

– Sabatina na OAB 8:30h
– Reunião com apoiadores 14:00h
– Reunião com comitê de Campanha 18:00h

Nilvan Ferreira (PL)

Manhã
08h – Gravação para guia eleitoral
Tarde
17h – Carreata em Bayeux ( Concentração na rotatória do Caranguejo).

Pedro Cunha Lima (PSDB)

MANHÃ
• Sabatina TV Cabo Brancov

TARDE
• Recebe presidenciável Simone Tebet em Campina Grande
• Visita ao Núcleo de Tecnologia da Saúde da UEPB
• Caminhada em Campina Grande
• Sabatina Rede ITA

NOITE
• Encontro com lideranças religiosas

Veneziano (MDB)

MANHÃ

Participa de reunião com integrantes da Associação dos Procuradores do Estado da Paraíba – ASPAS, em João Pessoa, a partir das 9:30h

Em seguida, participa de Sabatina na sede da Ordem dos Advogados do Brasil – OAB na Paraíba, em João Pessoa

TARDE

Concede entrevista na Rádio Correio FM de João Pessoa, a partir das 13h

TARDE E NOITE

Participa de Caminhada no Centro de João Pessoa, com concentração na Lagoa, a partir das 15:15h




Queiroga defende consulta pública sobre vacinação infantil

 
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, considerou nesta quarta-feira (29) pacificada a polêmica em relação à consulta pública sobre a vacinação do público infantil. Após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ter recomendado a vacinação desta faixa etária com imunizante da Pfizer, o Ministério da Saúde decidiu abrir uma consulta pública sobre a necessidade de imunização de crianças de cinco a 11 anos contra a covid-19.

“Isso é um assunto já pacificado. A recomendação do Ministério [da Saúde] está aí para que todos os brasileiros tomem conhecimento, para que a sociedade civil possa se manifestar. A consulta pública é um instrumento da democracia, amplia a discussão sobre o tema e dá mais tranquilidade aos pais para que eles possam levar os seus filhos às salas de vacinação”, defendeu Queiroga em entrevista a jornalistas na manhã de hoje.

A consulta começou na última quinta-feira (23) e ficará disponível até 2 de janeiro. A expectativa é de que no dia 5 seja divulgado o resultado.

Ao ser questionado sobre estados que já anunciaram que não devem seguir a recomendação do Ministério para que crianças, a partir de 5 anos, sejam imunizadas mediante prescrição médica, Queiroga cobrou que os estados se manifestem na consulta pública. “Governadores falam em prescrição (médica), prefeitos falam em prescrição. Pelo que eu sei, a grande maioria deles não é médico, então eles estão interferindo nas suas secretarias estaduais e municipais”, criticou.

Campanha

Durante a entrevista, Queiroga avaliou que o Brasil avançou muito na campanha de vacinação contra a covid-19. “A população brasileira avançou bastante na nossa campanha de imunização: 80% da população vacinável, ou seja, aqueles acima de 12 anos, tomaram duas doses de vacina. Isso mostra o grande sucesso da nossa campanha de vacinação. E o principal ponto para essa campanha ter sucesso é a liberdade dos brasileiros em buscar as políticas públicas”, destacou.

Ainda sobre a imunização contra o coronavírus no país, o ministro da Saúde reconheceu que três estados brasileiros – Amapá, Roraima, Maranhão – ainda estão abaixo da média de cobertura vacinal do país e preocupam a pasta. Segundo o ministro, no Maranhão a situação só não é mais difícil por causa da capital, São Luís, onde o índice de vacinação é alto.

Bahia

Marcelo Queiroga voltou a dizer que a pasta está concentrada em socorrer o povo baiano castigado pelas fortes chuvas que atingem o estado. “Vamos trabalhar hoje na perspectiva de termos mais recursos para a saúde pública na Bahia. Vamos fortalecer a atenção primária com médicos e também a atenção especializada. Estou com uma equipe técnica discutindo esse assunto para ver como podemos fortalecer o estado com recursos financeiros”, ressaltou.

O ministro da Saúde acrescentou que já há médicos emergencistas da Força Nacional na região, e que médicos da atenção primária devem chegar à Bahia na primeira semana de janeiro para fortalecer as ações de saúde.

Bolsonaro

Após o contato do presidente Jair Bolsonaro com pessoas diagnosticadas com covid-19, Marcelo Queiroga disse que conversou hoje com o presidente por telefone e que “ele está ótimo”.

Ontem (28), o deputado federal Coronel Armando (PSL-SC) testou positivo para covid-19. O diagnóstico ocorreu um dia após o parlamentar se encontrar com o presidente em São Francisco do Sul (SC), onde Bolsonaro descansa com a família. “O presidente está ótimo. Aliás, contato com pessoas que têm covid todos nós temos e, muitas vezes, a gente nem sabe, porque boa parte é assintomática”, minimizou Queiroga em entrevista à imprensa na frente do Ministério da Saúde, em Brasília.

Agência Brasil



Liderados por Doria, governadores se reúnem para debater a crise nos poderes

Reunião está prevista para segunda-feira e deve contar com pelo menos 24 mandatários estaduais

 Doria e Wellington Dias lideraram o movimento
Reprodução/Bloomberg

Doria e Wellington Dias lideraram o movimento

Governadores de pelo menos 24 estados vão se reunir na manhã desta segunda-feira, 23, no maior encontro de chefes de executivos estaduais desde maio de 2019. A reunião tratará da crise entre os poderes Executivo e Judiciário, e da criação de um consórcio para buscar fundos para questões ambientais.

“Vamos tratar de democracia. É para os governadores que se sentirem à vontade se manifestarem. Vão defender a democracia, vão defender o Supremo, e vão defender que o país mantenha suas instituições, condenando qualquer flerte ou qualquer iniciativa autoritária no país”, afirmou Doria na tarde deste sábado, 21.

O encontro dos governadores foi combinado no grupo de whatsapp de que todos os governadores participam. A proposta do encontro partiu de João Doria (PSDB), de São Paulo, e de Wellington Dias (PT), do Piauí.

“Há sinais de que, pela proximidade do 7 de setembro, movimentos sejam promovidos por bolsonaristas, bolsominions e psicopatas que seguem o presidente Bolsonaro, para defender a ditadura e um regime autoritário no Brasil. Nós resistiremos”, disse o governador.contra o governo, dia 7 a favor do governo. Mas que elas sejam pacíficas, que elas sejam feitas dentro dos limites que cada Estado, que cada município estabeleceu, para garantir a vida e o direito à manifestação, mas sem rasgar a Constituição ou atentar contra ela ou contra a vida.”

www.reporteriedoferreira.com.br     Por  O Dia




João e demais governadores do NE fortalecem parcerias com embaixadora da França

O governador João Azevêdo e demais governadores do Nordeste participaram, nesta quinta-feira (29), no Palácio Campo das Princesas, em Recife, Capital de Pernambuco, do Encontro Comemorativo de Cooperação com a Embaixada da França no Brasil e a Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD). No evento, que contou com a presença da embaixadora francesa Brigitte Collet, foi apresentada uma declaração conjunta que prevê novas parcerias nas áreas de energia, meio ambiente, água, saneamento, gestão de resíduos e agricultura familiar. Também ficou definida a organização de um encontro empresarial com a participação dos estados do Nordeste e investidores franceses neste semestre.

Na oportunidade, o chefe do executivo da Paraíba ressaltou a importância do encontro para atrair investimentos e fortalecer as relações entre o Nordeste e a França. “Essa é uma oportunidade que temos para buscar e ampliar parcerias voltadas para o desenvolvimento sustentável, viabilizar oportunidades para os nossos jovens no processo produtivo e apresentar nossas potencialidades em diversos setores, como a geração de energias limpas, com o objetivo de estimular nossa economia, promover políticas inclusivas e proteger o meio ambiente”, frisou.

A embaixadora da França no Brasil, Brigitte Collet, destacou a realização de vários projetos da AFD no Nordeste nas áreas científicas, de recursos hídricos e de saneamento e vislumbrou expectativas promissoras em parcerias no segmento do turismo sustentável. “Nós temos alcançado avanços importantes e queremos fortalecer a presença de empresas francesas no Nordeste. Eu fiquei feliz de participar dessa importante reunião de trabalho nessa data simbólica que marca os dois anos de assinatura da carta de intenções com o Ministro da Europa e Relações Exteriores que concretizou nossa vontade de trabalharmos juntos pelo meio ambiente e desenvolvimento sustentável e daqui para frente vamos proceder de maneira ainda mais determinada nessa cooperação”, comentou.

O governador do Piauí e presidente do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (Consórcio Nordeste), Wellington Dias, evidenciou a atuação dos estados para ampliar as relações com a França. “Nessa integração queremos que cada vez mais brasileiros dominem a língua francesa, assim como os franceses possam dominar a língua portuguesa, que o nosso comitê científico e universidades trabalhem em conjunto para termos um olhar especial para a área ambiental, bem como para o turismo, saneamento e resíduos sólidos”, disse.

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara, destacou os investimentos da França na região que somam mais de R$ 7 bilhões e a importância da unidade dos estados para atrair mais desenvolvimento e reduzir as desigualdades sociais com a construção de novas parcerias. “Nessa reunião tivemos desdobramentos importantes e uma série de protocolos lá atrás fez com que a cooperação entre os estados do Nordeste e o governo francês tivesse um planejamento mais adequado e sintonizado com um mundo cada vez melhor para se viver”, pontuou.

O evento comemorativo aconteceu dois anos após os estados do Nordeste e a França estabelecerem uma cooperação em 29 de julho de 2019, data na qual uma carta de intenções foi assinada pelo Ministério da Europa e dos Assuntos Exteriores da França e pelos governadores dos estados da Paraíba, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.

Após a assinatura da carta, uma delegação do Consórcio Nordeste, formada por governadores e representantes dos estados do Nordeste, realizou uma visita oficial a Paris entre os dias 17 e 19 de novembro de 2019. Nessa ocasião, uma carta de intenções para cooperação sobre temas relativos ao meio ambiente e às cidades sustentáveis foi assinada entre o Ministério da Transição Ecológica e Solidária da República Francesa e o Consórcio. Apesar do impacto da pandemia da Covid-19, diversas ações já foram realizadas no âmbito da cooperação estabelecida entre a França e o Nordeste.

Recentemente, o governador João Azevêdo recebeu, em João Pessoa, o cônsul geral da França no Recife, Hugues Fantou, ocasião em que discutiu possibilidades de cooperação entre a Paraíba e o país em áreas estratégicas, como cultura, agricultura familiar, energias renováveis e saneamento básico apresentou oportunidades de negócios e investimentos realizados pelo governo em diversos segmentos.

No evento de hoje, também estiveram presentes os governadores Rui Costa (Bahia); Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte); e Renan Filho (Alagoas); as vices-governadoras Luciano Santos (Pernambuco) e Eliane Aquino (Sergipe); o prefeito de Recife, João Campos;

Ainda participaram Hugues Fantou (cônsul geral da França em Recife); Philippe Orliange (Diretor Regional da AFD no Brasil e Cone Sul), Sébastien Andrieux (chefe do Serviço Econômico Regional da Embaixada da França); Maguelone Orliange (adida de Cooperação Educativa da Embaixada da França); e Carlos Gabas (secretário executivo do Consórcio Nordeste).

Os secretários Deusdete Queiroga (Infraestrutura, Recursos Hídricos e Meio Ambiente), Gilmar Martins (Planejamento, Orçamento e Gestão), Ronaldo Guerra (chefe de Gabinete) e Rômulo Polari Filho (diretor presidente da Companhia de Desenvolvimento da Paraíba – Cinep) prestigiaram o evento.

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Pazuello responsabilizará STF, TSE, Congresso e governadores em depoimento

General passou o fim de semana no Palácio do Planalto e recebeu um treinamento para depor aos senadores membros da CPI da Covid

Pazuello responsabilizará STF, TSE, Congresso e governadores em depoimento
Reprodução: iG Minas Gerais

Pazuello responsabilizará STF, TSE, Congresso e governadores em depoimento

O ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, continua seu treinamento – dentro do Palácio do Planalto – para prestar esclarecimentos aos senadores membros da  CPI da Covid na próxima quarta-feira (05), às 10h. A defesa do general irá se basear em quatro tópicos: responsabilizar o Supremo Tribunal Federal (STF), Tribunal Superior Eleioral (TSE), Congresso Nacional e governadores estaduais. As informações são da jornalista Thaís Oyama .

Principal preocupação de Bolsonaro, a prioridade de Pazuello será em proteger o governo federal. Antes mesmo de realizar a defesa da sua passagem à frente do Ministério da Saúde.

Prefeitos e governadores

A linha de defesa do general se iniciará tratando sobre a demora da Organização Mundial da Saúde na decretação do estado de pandemia, no início de 2020.

Com isso, a crítica será endereçada aos chefes de executivos municipais e estaduais por permitirem a realização de festas comemorativas naquele ano, como o Carnaval.

Superior Tribunal Federal

Argumento frequentemente utilizado pela base governista, Eduardo pontuará que o STF ‘retirou’ a autonomia do governo federal em conduzir um plano nacional de enfrentamento à pandemia de covid-19.

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Conclusão equivocada, diz João sobre ilação de subprocuradora que apontou aumento de mortes por decisões de governadores

João Azevêdo (Foto: Secom-PB)

O governador da Paraíba João Azevêdo, em entrevista ao Sistema Arapuan de Comunicação, afirmou que foi protocolado na Corregedoria do Conselho Nacional do Ministério Público, em Brasília, uma reclamação disciplinar contra a subprocuradora-Geral da República, Lindora Maria Araújo, no qual governadores do Nordeste pedem a abertura de um processo disciplinar contra ela e seu afastamento do Gabinete Integrado de Acompanhamento da Epidemia da Covid-19.

O pedido ocorre após Lindora encaminhar um ofício a todos os governadores do país requisitando dados sobre a aplicação de verbas federais no combate à pandemia, além de detalhes sobre a construção e desativação de hospitais de campanha. Segundo João Azevêdo, todas as informações foram prestadas em um primeiro oficio, porém, a subprocuradora enviou um outro oficio resposta fazendo pré-julgamentos ao colocar a responsabilidade no aumento no número de mortes da pandemia da Covid-19 na decisão tomada por governadores de fechar hospitais de campanha, além de ter apontado prejuízos ao erário público.

“Primeiro que nenhum governador tem essa compreensão, e pelo o que chegou a mim, nenhum deles afirmou ou entendeu isso. Segundo, você não pode associar e na própria pergunta que é feita por ela, diz que a ação de fechar os hospitais provocou prejuízos ao erário e aumentou o número de óbitos. Isso é uma conclusão absolutamente equivocada, você não pode, e nós entendemos isso claramente, que não é só fazer a pergunta e solicitar informações, pois estamos aqui para prestar esclarecimentos, mas é a forma que foi colocada, de maneira direta no documento, onde já se fez nele um pré-julgamento na pergunta de uma ação dos governadores como se todos tivessem fechado os hospitais imaginando que tinha acabado a pandemia, quando isso nunca ocorreu”, explicou João Azevêdo.

“Segundo que, essa afirmação que o fechamento casou prejuízos ao erário e causou mortes, isso não aconteceu. Você não pode associar jamais, no caso da Paraíba, mortes que aconteceu em abril com um hospital que foi fechado em julho do ano passado, até porque o número de leitos abertos hoje é muito maior do que nós tínhamos naquele mês. Então foi uma decisão de fechar uma decisão de fechar um hospital temporário que atendia somente a pacientes em enfermaria, por leitos em hospitais definitivos. Ou seja, foi exatamente em relação a isso que nós contestamos essa forma de antecipar um oficio para solicitar informações, e em outro já uma conclusão e uma quase que, diria que uma conceituação de uma situação que não é real”, concluiu o governador.

Questionado se essa ação de Lindora Maria poderia apontar indícios de uso da Procuradora-Geral da República à serviço do Palácio do Planalto, quando órgão em sua essência deve atuar de forma independente, João Azevêdo afirmou que foi já feito uma contestação sobre isso, medida que na prática, se comprovada falta de isonomia, pode afastar a subprocuradora-Geral de suas funções. “Estamos questionando isso para que a PGR funcione com autonomia que ela tem e o direito de requisitar informações. Os Estados têm a obrigação de prestar os esclarecimentos, mas sem pré-julgamento. Você não pode receber um oficio com um pré-julgamento e que já diz o que entendeu, já fez um pré-julgamento e praticamente acusou e responsabilizou os governadores por um número maior de mortes e por prejuízo ao erário em um pedido de informação, foi isso o que nós contestamos”, concluiu o chefe do Executivo paraibano ao apontar o documento que foi protocolado pelos governadores do Nordeste.

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 CPI da Pandemia pode convocar ministros, prefeitos e governadores; confira os nomes

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A CPI da Pandemia no Senado pode votar a partir da próxima semana a convocação de cinco ministros de Estado, quatro governadores, quatro prefeitos, 13 secretários estaduais e municipais de saúde e um integrante do Supremo Tribunal Federal (STF). Dos 209 requerimentos que ainda aguardam deliberação do colegiado, 134 são pedidos de convocação. Outros 73 são de convite e apenas dois de informações.

Os parlamentares sugerem a convocação dos ministros Paulo Guedes (Economia), Walter Braga Netto (Defesa e ex-Casa Civil), Luiz Eduardo Ramos (Casa Civil e ex-Secretaria de Governo), Marcos Pontes (Ciência, Tecnologia e Inovações) e Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos). O ministro Wagner Rosário, da Controladoria Geral da União (CGU), é chamado a depor em um pedido de convite. Há ainda requerimentos para a convocação do ex-ministro Ernesto Araújo (Relações Exteriores).

A CPI da Pandemia pode votar ainda a convocação dos governadores João Doria (São Paulo), Wilson Lima (Amazonas), Rui Costa (Bahia) e Hélder Barbalho (Pará). Wellington Dias (Piauí) é convidado como representante do Fórum de Governadores.

O prefeito de Manaus (AM), David Almeida, é alvo de três requerimentos. Além dele, há pedidos para a convocação dos gestores de Chapecó (SC), João Rodrigues; Ilha Bela (RJ), Toninho Colucci; e São Lourenço (MG), Walter Lessa. Outro requerimento pede a convocação do ex-prefeito de Fortaleza (CE), Roberto Cláudio.

A CPI da Pandemia pode votar ainda a convocação dos secretários estaduais de Saúde de Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Sergipe e Rio Grande do Norte. Além deles, podem ser convocadas a depor as gestoras municipais de Saúde de Manaus e de Porto Seguro (BA). Há ainda requerimentos para a convocação de ex-secretários do Amazonas, do Distrito Federal e de Fortaleza.

“Gabinete do ódio”
De todos os requerimentos que aguardam apreciação, apenas quatro têm data confirmada de votação. Eles se referem à convocação de Fabio Wajngarten, ex-secretário especial de Comunicação Social da Presidência da República. Em entrevista à revista Veja, Wajngarten afirmou que houve “incompetência” e “ineficiência” de gestores do Ministério da Saúde para negociar a compra de vacinas. Os quatro pedidos devem ser votados na próxima terça-feira (4).

Os senadores podem apreciar ainda a convocação do chamado “gabinete do ódio”: um grupo de servidores que atua nas redes sociais da Presidência da República e é suspeito de promover uma campanha de desinformação durante a pandemia. Podem ser chamados a depor os assessores Tércio Arnaud Tomaz, José Matheus Gomes e Mateus Matos Diniz, além do secretário de Comunicação da Presidência, Flávio Rocha.

Os parlamentares apresentaram ainda requerimentos para a convocação do ex-comandante do Exército, general Edson Pujol. Durante a gestão dele, o Laboratório do Exército intensificou a produção de cloroquina, um medicamento sem eficácia comprovada contra a covid-19.

Quem também aparece entre os requerimentos de convocação é o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF). Em março do ano passado, ele decidiu que governadores e prefeitos podem adotar medidas para o enfrentamento do coronavírus — assim como o presidente da República.

Os senadores sugerem ainda a convocação do diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Maiurino. Também podem ser chamados a depor o presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Marcelo Augusto Xavier, e o ex-secretário do Tesouro Nacional e atual secretário especial de Fazenda, Bruno Funchal.

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João Azevêdo e demais governadores solicitam à ONU ajuda humanitária para combate a Covid-19 no Brasil

O governador João Azevêdo participou, nesta sexta-feira (16), por meio de videoconferência, de reunião do Fórum de Governadores do Brasil com a secretária-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Amina Mohammed, ocasião em que foram apresentados pleitos emergenciais dos governos estaduais no enfrentamento da pandemia da Covid-19 e a solicitação de ajuda humanitária para o Brasil.

Em carta enviada à ONU e à Organização Mundial da Saúde (OMS), os gestores solicitaram ajuda para viabilização da compra de mais vacinas com o intuito de acelerar o processo de imunização e deter a disseminação do coronavírus; o apoio para a importação das doses oriundas do consórcio global Covax Facility; e a mediação de negociações entre o Brasil e a China com o propósito de que seja antecipada a entrega suplementar do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) ainda em abril.

Também foi pleiteada a intermediação dos órgãos junto aos Estados Unidos visando à aquisição ou empréstimo condicionado a posterior devolução do imunizante da AstraZeneca/EUA para o Brasil; bem como a assistência para a obtenção de insumos hospitalares, a exemplo de oxigênio e medicamentos que compõem o “kit intubação”.

Na ocasião, o chefe do Executivo estadual destacou a importância da união de esforços para a superação da pandemia e a necessidade de avançar na imunização. “Saímos da reunião esperançosos de que contaremos com mais esse apoio para vencermos a Covid-19 e os desafios que ela tem imposto a todos nós. Seguiremos com a nossa missão de salvar vidas, defendendo o distanciamento social, o uso de máscaras e a higiene correta das mãos e trabalhando incansavelmente para que as vacinas cheguem para todos o mais rápido possível”, comentou.

A secretária-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Amina Mohammed, enalteceu o engajamento dos governadores e a adoção das medidas corretas para evitar a transmissão da doença e se prontificou a ajudar o Brasil nos pleitos encaminhados pelo Fórum. “Nós entendemos a necessidade dos insumos para a produção das vacinas e asseguro o meu compromisso no sentido de reforçar os esforços para o recebimento de insumos e também para os equipamentos médicos. Nós vamos fazer de tudo para ajudar o Brasil no enfrentamento da pandemia”, garantiu.

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