Presidente da ALEPB quer transformar 2021 no “Ano Cultural Genival Lacerda”

2021 pode ser o “Ano Cultural Genival Lacerda”, em alusão ao ilustre cantor paraibano, que morreu aos 89 anos de idade, nesta quinta-feira (7), em decorrência de complicações da Covid-19. A iniciativa foi apresentada pelo presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Adriano Galdino, por meio de um Projeto de Lei, que deve ser aprovado pelos deputados da Casa.

Conforme o projeto, as atividades culturais e sócio-esportivas, no âmbito escolar, realizadas pela Administração Pública estadual, através da Secretaria de Estado da Educação, devem prestar homenagens e produção cultural acerca da vida e obra de Genival Lacerda. Segundo Galdino, o objetivo é possibilitar um maior conhecimento e expansão dos trabalhos e da vida de Genival Lacerda.

“É algo extremamente necessário, pois ele foi um grande nome para a Paraíba, o Brasil e o mundo. Um dos grandes artistas da música brasileira e que sem dúvida merece todas as homenagens e o reconhecimento do povo paraibano. Genival ficará para sempre na nossa memória”, ressaltou o presidente.

A proposta determina ainda que os eventos promovidos pelo Governo do Estado, como shows, concertos, seminários, festivais, salões de artesanato e exposições, sempre que conveniente, poderão oportunizar ao público a possibilidade de conhecer a obra de Genival.

Além disso, a divulgação dos órgãos do Executivo Estadual, as ações em anúncios de jornais, cartazes, folders, outdoors, panfletos e inserções veiculadas em emissoras de rádio e televisão e em novas mídias, como portais e sites, dentre outras, sempre que possível, poderão fazer referência ao “Ano Cultural Genival Lacerda”.

www.reporteriedoferreia.com.br com Agências




O corpo do cantor e compositor paraibano Genival Lacerda será enterrado em Campina Grande

O corpo do cantor e compositor paraibano Genival Lacerda será enterrado ainda hoje em Campina Grande, no Cemitério Nossa Senhora do Carmo. O horário, entretanto, ainda não foi divulgado. Genival morreu  nesta quinta-feira (7), após longo período de internação por complicações decorrentes da covid-19.

Ele estava internado na UTI de um Hospital na cidade de Recife (Pernambuco), desde o dia 30 de novembro e, segundo recentes comunicados da assessoria de imprensa dele, seu estado era grave e ele respirava com a ajuda de aparelhos.

Com mensagem breve em seu Instagram, o filho do cantor, Genival Lacerda Filho, revelou a informação no começo da manhã desta quinta-feira (7). “Painho faleceu”, disse em seus stories.

“O quadro de saúde de Genival Lacerda continua grave, com pneumonia severa, ainda sem apresentar melhoras. A pressão arterial está controlada e os rins funcionando bem.”, dizia o boletim divulgado no último domingo (20).

No dia 8 de dezembro Genival teve a pressão arterial e as taxas normalizadas, além de cessão da febre. De acordo com a assessoria de imprensa do artista, com a boa nova ele teve inclusive redução na sedação.

Internação
No último 30 de novembro, Genival Lacerda foi internado na UTI após testar positivo para a Covid-19. Em meados de maio, o cantor já tinha passado pelo hospital e sido internado após sofrer um AVC. Segundo o Jornal do Comércio, o cantor paraibano estava em casa quando passou mal.

Carreira
Nascido em Campina Grande, na Paraíba, no dia 5 de abril de 1931, Genival se mudou, ainda nos anos 1950, para Pernambuco, onde mora até hoje. Em 1956 lança seu primeiro disco e estourou também no Rio de Janeiro, onde também morou e trabalhou em casas de forró.

Em 1975, veio seu maior sucesso até hoje, Severina Xique-Xique e se consolidou como um dos maiores sanfoneiros e cantores da música nacional, com mais de 50 discos lançados em 64 anos de carreira.

No cinema, também fez participações especiais em filmes como Vamos Cantar Disco (1979), Made in Brazil (1985), Beijo 2348/72 (1990) e O Rei da Munganga (2009).

O paraibano, que ficou conhecido pelo estilo musical e pelo espírito cômico que tinha, deixa dois filhos: João Lacerda e Genival Lacerda Filho.